Igualdade e equidade no mundo da moda e da beleza

Igualdade e equidade no mundo da moda e da beleza

Com enormes índices de desigualdade social e racial no Brasil, é necessário ir além.

Enquanto igualdade é relativo ao mesmo tratamento para todos os membros de um determinado grupo de pessoas, equidade significa a promoção de oportunidades iguais, considerando a diferença entre as pessoas. Em um país onde a desigualdade social e racial é enorme, não basta aplicar a igualdade, é preciso levar em conta os privilégios. Ou melhor, a falta deles.
Em tempos de sustentabilidade e de “Environment, Social and Governance” (ESG), o fator social tem ganhado protagonismo e, com esse movimento de conscientização, as corporações começam a entender o seu papel na formação de oportunidades iguais para pessoas diferentes. Assim, a equidade, principalmente racial, social e de gênero, passa a fazer parte do vocabulário das empresas conectadas com os novos tempos.

Os setores de moda e beleza começam a se movimentar nesse sentido e entender sua vocação em espalhar as mensagens corretas sobre a sustentabilidade em seus quatro pilares: ambiental, social, cultural e econômico. Marcas de moda passam a valorizar diferentes corpos, e modelos negros ganham mais espaço em desfiles, catálogos, editoriais e capas de revistas. E na beleza, há mais cosméticos para os diversos tipos de pele e cabelo.

Além das características dos produtos, as empresas começam a se preocupar com a conscientização e letramento de seus colaboradores em sua cadeia de valor, e procuram fazer treinamentos no que diz respeito à equidade dentro de suas fábricas e escritórios.

O Conselho de Designers de Moda da América (CFDA) e o PVH Corp – grupo detentor de grandes marcas como Calvin Klein, Tommy Hilfiger, entre outras –recentemente lançou o relatório “State of Diversity, Equity & Inclusion in Fashion”. Trata-se de recomendações para que a indústria americana se torne mais representativa e equitativa em sua força de trabalho, capacitação de talentos e base de consumidores.

Ainda nos EUA, foi criado o Black Fashion Council – conselho que garante a representatividade de pessoas negras na indústria da moda e beleza, com forças de trabalho em todos os níveis. Sugerem planos de treinamento, em que colaboradores iniciantes negros trabalham lado a lado com altos executivos, que assumem um papel de mentores e aliados na conquista de espaço. Grandes marcas como GAP, Reformation, Saks Fifth Avenue e L’Oreal fazem parte do grupo.
No Brasil também vemos esforços nessa direção. O SPFW, maior evento de moda do país, instituiu em sua última edição a cota racial obrigatória de 50% para negros, afrodescendentes ou indígenas em todos os desfiles.

O Boticário, empresa signatária da Rede Brasil do Pacto Global, lançou no fim do ano passado uma agenda de compromissos antirracistas, para que todas as pessoas se sintam representadas. Criaram metas claras e específicas sobre capacitação de colaboradores negros para ocuparem cargos de liderança até 2023.

Na outra ponta, consumidores estão cada vez mais atentos aos produtos que compram e às práticas e aos posicionamento das empresas que os vendem. Ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas avançamos rumo a mercados de moda, beleza e design mais inclusivos, diversos e que priorizem a equidade.

Sigamos juntes.

 

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Resposta à crise: caminhos do empreendedorismo na pandemia

Resposta à crise: caminhos do empreendedorismo na pandemia

Em meio às incertezas causadas pela pandemia, o empreendedorismo cresce e já representa fatia significativa da economia do país.

O Brasil registrou, em 2020, um recorde histórico na abertura de novas empresas e encerrou o ano com quase 20 milhões de negócios ativos. Por causa da alta no desemprego, os grandes destaques foram os microempreendedores individuais (MEI). Segundo o Ministério da Economia, houve o registro de 2,6 milhões de MEI no ano passado, representando um aumento de 8,4% em relação a 2019. Nesse cenário, o empreendedorismo já equivale a 30% do PIB do país.

Setores como comércio varejista, cabeleireiros, manicure, obras de alvenaria e restaurantes foram as atividades econômicas mais exploradas pelas empresas abertas em 2020. “Essas pequenas empresas representam hoje 56,7% de todo setor empresarial do Brasil”, afirma César Rissete, Gerente de Competitividade do Sebrae Nacional.

A crise causada pela pandemia da Covid-19 exige dos potenciais empreendedores ou daqueles que já possuem um pequeno negócio uma atenção redobrada sobre pontos importantes na gestão, principalmente no que diz respeito ao planejamento financeiro. “Outro cuidado primordial nesse momento em que muitas cidades voltaram a enfrentar a situação de lockdown é o processo de transformação digital. As vendas online dispararam em 2020, nesse aspecto, quem já estava investindo na presença digital sentiu menos os impactos da crise.”

De acordo com César Rissete, uma das principais recomendações do Sebrae é que os donos de pequenos negócios busquem a inovação como forma de driblar a queda na receita. “Desde o início da pandemia, temos visto empresas que incorporaram o modelo de entregas, ampliaram sua presença nas redes sociais ou até mesmo mudaram completamente o seu modelo de negócio para aproveitar oportunidades e melhorar o nível de competitividade”, finaliza.

 

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Dinossauros são as novas atrações de Itatiba

Dinossauros são as novas atrações de Itatiba

Além de abrigar e expor mais de 1.200 animais, de 180 espécies, o Zooparque agora tem também um museu de História Natural, com réplicas em tamanho natural de criaturas pré-históricas.

Em meio a 500 mil metros quadrados de área verde, o Zooparque Itatiba é o maior zoológico particular do Brasil. Localizado a 89 km da capital e a 40 km do centro de Campinas, a instituição foi criada há pouco mais de 20 anos, quando dois empresários europeus decidiram montar um criadouro conservacionista. O espaço abriga mais de 1.200 animais de 180 espécies, incluindo pássaros, mamíferos e répteis, sendo que algumas delas estão ameaçadas de extinção – como o mico-leão de cara dourada, a arara azul grande, as girafas de Rothschild e os rinocerontes brancos africanos.

O Zooparque recebe muitos animais do Ibama, que infelizmente não podem mais voltar aos seus habitats naturais. Lá eles são acolhidos e muito bem cuidados – alguns até conseguem se reproduzir, como as girafas. Seu viveiro de aves possui mais de 1.400 m2, e nele é possível caminhar entre 500 pássaros – incluindo águias e tucanos.

No final de 2020, o Zooparque ganhou uma nova atração que tornou ainda mais interessantes as visitas às suas dependências: foi inaugurado ali o maior museu de História Natural da América Latina, com uma mostra intitulada “Viagem Pela Evolução e Biodiversidade do Mundo”. Contando a história da adaptação dos animais e dos humanos no planeta Terra, a exposição ocupa uma estrutura de 2.400 m2 e reúne réplicas em tamanho natural de mamutes, preguiças-gigantes e enormes répteis da Pré-História, incluindo espécies de dinossauros que só existiram aqui no Brasil.

O museu foi concebido em parceria com o Evolutions Museum Schmiding, da cidade austríaca de Krenglbach. Todos os fósseis e réplicas de animais em exibição são devidamente catalogadas e possuem placas informativas. Para quem for passar o dia no local, o Zooparque disponibiliza aos visitantes um restaurante com refeições em sistema self-service e mais duas lanchonetes – uma delas estrategicamente posicionada em frente ao recinto dedicado aos elefantes, aos hipopótamos e aos búfalos. Lá, dá para saborear um sorvete, uma minipizza, um pastel ou sanduíches recheados com as tradicionais linguiças de Bragança. Mas contenha-se: é proibido alimentar os animais!

Além de divertir, um tour pelo zoológico e ao museu colabora na educação da garotada e na conscientização sobre a preservação da natureza e sobre a importância das questões ambientais na sobrevivência da espécie humana.

 

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Obras de Tarsila do Amaral aparecem em rótulos de vinhos

Obras de Tarsila do Amaral aparecem em rótulos de vinhos

Em parceria com a família de Tarsila do Amaral, marca apresenta rótulos com obras da artista.

Desde o início da pandemia o vinho tem forte presença na casa dos brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Sommeliers do Rio Grande do Sul (ABS-RS) identificou um aumento de 86% no consumo da bebida entre meses de 2020, com foco nas produções nacionais, que ficaram em evidência por causa da alta do dólar. Nesse contexto, a marca Vinho 22 lançou a linha 22 Tarsila – rótulos com obras de Tarsila do Amaral – em parceria com a sobrinha-neta da artista.

Com a proposta de democratizar o acesso a itens que costumam ser mais elitizados, como vinhos e obras de arte, cada garrafa vem com um quadro da pintora modernista. “O casamento foi perfeito, unimos um produto que tem tudo a ver com arte, com uma artista que era também uma grande apreciadora de vinho, e a ideia vai ao encontro do principal esforço da Tarsilinha: introduzir o trabalho de sua tia-avó às gerações mais jovens”, conta Rodrigo França, co-fundador da Ohca (holding da qual a Vinho 22 faz parte).

Obras como “Abaporu”, “A Lua” e “Antropofagia” estampam vinhos de uvas também populares como Merlot, Pinot Noir e Chardonnay, à venda no site da marca. “As garrafas vêm com um QR Code para as pessoas saberem mais sobre os quadros. É uma maneira mais leve de conhecerem as obras e interagirem com elas”, diz Tarsilinha do Amaral.

 

Vinhos da linha 22 Tarsila - Foto: Divulgação

Vinhos da linha 22 Tarsila – Foto: Divulgação

 

Em 2022 fará 100 anos da Semana de Arte Moderna. O modernismo foi um movimento cultural que promoveu uma quebra de padrões anteriores, para valorizar a liberdade de estilo e a aproximação com a realidade. “Acreditamos que a Tarsila, um dos grandes nomes do movimento, conseguiu fazer com a arte exatamente aquilo que buscamos provocar no universo dos vinhos”, destaca Rodrigo.

Além da parceria com a Vinho 22, a sobrinha-neta da artista perpetua a obra de Tarsila do Amaral por meio de trabalhos sociais. Tarsilinha tem uma parceria com a ONG Pipa Social, no Rio de Janeiro, que auxilia pessoas que moram em comunidades a entrarem no mercado de trabalho por meio do artesanato – rendeiras reproduzem as obras da artista em bordados.

Em escolas, ela palestra há 20 anos para o público infantil. “Em seus quadros, Tarsila traz cores, visuais muito agradáveis e fáceis de serem entendidos. É até uma porta de entrada para que crianças estudem outros artistas. Eu acredito que acontecerá mais situações como essa com jovens adultos por causa dos vinhos”, finaliza Tarsilinha.

 

Tarsilinha, sobrinha-neta da artista, entrega livros de arte em escolas - Foto: Divulgação

Tarsilinha, sobrinha-neta da artista, entrega livros de arte em escolas – Foto: Divulgação

Quais são as novas máscaras permitidas nos aeroportos?

Quais são as novas máscaras permitidas nos aeroportos?

O Brasil ainda enfrenta a pandemia e a melhor forma de ajudar no combate ao coronavírus é não afrouxar os cuidados para a prevenção

A Anvisa aprovou novas medidas a serem adotadas nos aeroportos e no interior das aeronaves para conter a disseminação da Covid-19, dando maior atenção ao uso de máscaras pelos passageiros.

As proteções faciais devem estar bem ajustadas ao rosto, cobrindo nariz e boca, sem aberturas que permitam a entrada ou saída de ar e gotículas respiratórias. Em vigor desde março, os modelos que não garantem essa proteção são barrados. Entre os itens proibidos estão: bandanas, lenços e protetores faciais do tipo “face shield” usados sem máscaras por baixo, máscaras de acrílico ou de plástico transparente e as que possuem válvula de expiração, mesmo que sejam profissionais.

 

Foto - Getty Images

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As máscaras de tecido confeccionadas artesanal ou industrialmente com material como algodão e tricoline continuam permitidas, mas devem possuir mais de uma camada de proteção e ajuste adequado ao rosto, assim como as máscaras N95 ou PFF2 sem válvula seguem recomendadas.

Em voos domésticos, apenas é permitido retirar a máscara dentro da aeronave para hidratação ou para a alimentação de crianças com idade inferior a doze anos, idosos e portadores de doenças que requeiram dieta especial. Já nos terminais aeroportuários, a remoção da máscara é permitida, exclusivamente, nas praças de alimentação ou áreas destinadas à realização de refeições. Ainda assim, os passageiros devem observar o distanciamento mínimo de um metro e meio em relação aos demais viajantes. O uso, o armazenamento, o descarte e a limpeza adequada das máscaras são essenciais para torná-las mais eficazes, e sua utilização correta salva vidas.

Máscaras permitidas

Abaixo, opções de proteção facial indicadas para os passageiros nos aeroportos e dentro das aeronaves: