Henry & Klauss, dupla de mágicos de Belo Horizonte, se apresenta este mês no Rio e faz sucesso no Brasil, nos EUA e na Europa

Henry & Klauss, dupla de mágicos de Belo Horizonte, se apresenta este mês no Rio e faz sucesso no Brasil, nos EUA e na Europa

Henry & Klauss encerra sua turnê dia 26 na Arena Farmasi, com incríveis números de ilusionismo e muita conexão com a plateia

Nascidos em Belo Horizonte há 32 anos, Henry Vargas e Klauss Durães começaram a fazer truques com cartas e moedas desde a infância e, quando tinham 14 anos, se conheceram em um clube de mágicos da cidade. Aos 17 anos, formaram a dupla Henry & Klauss, que há uma década faz sucesso não só no Brasil como também nos Estados Unidos, na Europa e até na Ásia.

Em 2021 e 2023, a dupla de ilusionistas teve quadros fixos em programas de grande audiência da TV brasileira – o “Fantástico” e o “Domingão com Huck” – e em julho de 2022 encantou o júri do programa “America’s Got Talent”, na rede NBC, da TV norte-americana. Para coroar todo esse trabalho, em novembro de 2023, os mineirinhos receberam na França o Mandrake d’Or, considerado o “Oscar da Mágica”.

 

Henry (à esquerda) e Klauss – foto Taylor Wong

 

O pequeno negócio, que começou timidamente com apresentações em eventos corporativos de Belo Horizonte, hoje se transformou em uma grande empresa, que tem dezenas de funcionários, já levou suas performances às principais capitais mundiais do entretenimento (como Las Vegas, Los Angeles, Paris, Roma e Xangai) e fatura mais de R$ 30 milhões por ano. No lugar dos manjados esquetes envolvendo pombos e coelhos, a dupla se notabilizou por encenar números grandiosos, envolvendo explosões, carros em alta velocidade, levitações, aparições surpreendentes e escapadas eletrizantes. Referências no chamado “Novo Ilusionismo”, Henry e Klauss desenvolvem apresentações em que o impossível é desafiado de forma inteligente e tecnológica.

Depois de rodar o país com a turnê do espetáculo “Illusion Show’’, os mágicos agora chegam ao Rio de Janeiro, onde fazem uma apoteótica apresentação no dia 26 deste mês de outubro, na Arena Farmasi. 

Em entrevista concedida à 29HORAS, Henry e Klauss falam um pouco de sua arte, dos riscos envolvidos nessa atividade tão peculiar, do fascínio que seus truques exercem na plateia, das possibilidades e das novas obrigações advindas da tecnologia e de seus projetos para 2025. Confira nas páginas a seguir os principais trechos dessa conversa:

Nos dias de hoje, com trapaceiros e golpistas por todo canto, vocês parecem ter um salvo-conduto: ninguém gosta de ser enganado, mas todo mundo tem um fascínio pelos feitos dos mágicos e ilusionistas. Como explicar isso?
Klauss: Somos diferentes desse pessoal, nós iludimos honestamente! (risos)
Henry: A verdade é que nós trabalhamos em um conceito que foi batizado de ‘Suspensão da Descrença’. Nosso trabalho tem uma licença poética. Nós fazemos como os atores fazem no teatro, no cinema e na TV: nem mesmo um Super-Homem é capaz de voar, o Scooby-Doo é um cachorro e cães não falam, o ET não veio à Terra. O nosso objetivo é o mesmo desses personagens: criar emoções, encantar. A cada show, é como se nós fizéssemos um filme ao vivo. Na TV dos Estados Unidos, os combates de luta-livre são todos combinados e coreografados. As pessoas sabem que nada daquilo é verdade, mas gostam de ver.

 

Henry levita em um dos números do final do espetáculo “Illusion Show”, que rodou o país e chega este mês à Arena Farmasi, no Rio – foto divulgação

 

Mas vocês já foram “xingados” na rua de bruxos, feiticeiros ou ocultistas?
Klauss: Na rua, nunca, mas nas redes sociais, sim, a todo momento. Outro dia mesmo recebi um e-mail enorme, nos acusando de sermos causadores do apocalipse. Mas, em geral, as pessoas nos tratam com carinho e admiração. 

As novas tecnologias vêm facilitando ou complicando o trabalho de vocês?
Klauss: A tecnologia é uma das marcas e um diferencial do nosso trabalho. Ela nos abre novas possibilidades, nos permite usar novos efeitos e nos coloca em uma conexão ainda mais forte com o público jovem. Mas, por outro lado, sua disseminação nos força a fechar mais e mais ‘portas’ por onde o público pode eventualmente decifrar e entender como fazemos os nossos números. A tecnologia deu mais poder ao público e nos impôs mais algumas obrigações e preocupações. 

É por isso que a melhor forma de apreciar o trabalho de vocês é ao vivo?
Henry: Sim. Hoje, com tanta gente produzindo deep fakes e usando programas de inteligência artificial sem ao menos avisar o espectador, tem também mais gente desconfiada de que tudo o que fazemos em vídeo é manipulado digitalmente. É por isso que muitas postagens de mágicos vêm com aqueles disclaimers de que “tudo que vocês vão ver é filmado sem retoques de computação gráfica” ou algo semelhante. E é também por isso que fazemos questão de reproduzir nos nossos shows os números mais vistos em vídeo na internet ou na TV. Tem muita gente que só acredita quando vê de perto a coisa acontecer.

 

Henry e Klauss participando do “Fantástico” – foto Divulgação / TVGlobo

 

Por falar em apresentações ao vivo, quais são os destaques desse espetáculo com o qual vocês rodaram o país em 2024 e agora trazem para a Farmasi Arena, no Rio?
Henry: Fazemos aquele número do barril em chamas (que ficou famoso no “Fantástico”), eu e o Klauss voamos e depois fazemos uma criança da plateia levitar também. Mas o que mais impressiona é um número que executamos junto com o público. Todo mundo recebe quatro cartas de baralho na entrada do espetáculo e nós envolvemos o público num ato de ilusionismo. Ninguém acredita quando percebe que a mágica acontece em suas próprias mãos!

Quanto tempo e quanto dinheiro é consumido na concepção de um número novo para os seus shows?
Henry: Os números mais complexos — que envolvem explosivos ou grandes voos e levitações — podem demorar até 6 meses de testes para ficarem prontos. E um número desses com tantos ensaios pode consumir até meio milhão de reais.
Klauss: Temos um galpão em São Paulo que funciona como laboratório e palco para os nossos ensaios. Nossa equipe tem um total de 50 pessoas, entre engenheiros e técnicos de todo tipo. E todo mundo assina um termo de confidencialidade para não poder revelar os nossos segredos.

Por falar em dindim, é verdade que vocês faturaram R$ 30 milhões no ano passado?
Klauss: Em 2023 faturamos R$ 30 milhões e este ano devemos fechar com um pouco mais do que isso. São R$ 10 milhões arrecadados só com bilheteria e mais R$ 20 milhões de outras fontes de receita, como shows corporativos, publicidade e a venda do nosso kit de mágicas.

Quanto custa esse kit? Qual a mágica mais bacana que ele ensina?
Henry: Custa R$ 199, tem instruções online acessíveis por meio de QR codes e revela como são feitas mais de 60 mágicas. A que mais fascina as pessoas é uma que faz uma carta de baralho flutuar no ar.

 

Henry e Klauss no “Domingão com Huck” – foto divulgação

 

Quer dizer que, por menos de R$ 200 eu vou impressionar os meus coleguinhas fazendo uma carta voar?
Klauss: Isso mesmo. E não é apenas uma parte das pessoas que compram o kit que saem encantando as pessoas por aí. Todo mundo aprende a fazer as mágicas da caixa! 

OK, então esse é simples. Mas como é atuar naqueles números com fogo, água, velocidade? Vocês anulam todos os riscos? Sua atividade é 100% segura ou vocês já viram a morte de perto?
Henry: Não existe número 100% seguro, mas minimizamos a probabilidade, passamos a maior parte do tempo desenvolvendo mecanismos de segurança.
Klauss: Eu já vi a morte de perto em dois dos momentos mais importantes da nossa carreira. Durante uma gravação para o “Fantástico”, tivemos que repetir várias vezes um número em que eu escapo de um tanque d’água até ele obter o “take” perfeito. Na sétima vez, eu desmaiei, estava exausto…
E, no ano passado, na Itália, na apresentação do número que nos rendeu um dos nossos recordes mundiais, eu escorreguei ao sair da rota do carro que o Henry dirigia em alta velocidade. Os ensaios foram feitos em um tipo de piso, e lá era bem diferente. Ao sair, escorreguei e quase morri.
Henry: Trabalhamos muito com o imprevisível também quando interagimos com o público. Nesses momentos, é difícil antecipar o que vai acontecer.

Se pudessem ter um superpoder, quais seriam as suas escolhas?
Henry: Teletransporte, sem dúvida.
Klauss: Teletransporte, também. Ia ser maravilhoso terminar o show e ir para a minha cama em um estalar de dedos. Ou então sumir quando alguém me fizesse uma pergunta complicada! (risos)

Já pensaram em adotar uma palavra mágica, tipo “Abrakadabra” ou “Rosan-Kobá”?
Klauss: Não usamos esse tipo de bordão porque não gostamos dessas coisas típicas dos mágicos da Velha Guarda, como cartolas, coelhos, pombinhas brancas e mulheres serradas ao meio. Mas temos um slogan, que usamos em algumas ocasiões: “O impossível é uma ilusão’’.

No que cada um de vocês é melhor? Como é definida a divisão de trabalho nessa dupla?
Henry: O Klauss tem um lado técnico que faz com que ele seja melhor na hora da concepção da engenhosidade que viabiliza o número. E ele é também muito bom na manipulação de cartas, chamas, moedas e fichas.
Klauss: Já o Henry é excelente para criar a narrativa dos números, é ele quem desenvolve o contexto e a história que envolve os espectadores. Nossas principais habilidades são muito complementares.

 

A dupla no “America’s Got Talent” – foto divulgação

 

Qual sentimento vocês nutrem pelo Mister M?
Henry: Não dá para tirar dele o mérito de ter colocado a mágica no centro de todas as conversas nos anos 1990. Isso foi muito positivo. Mas ele era um fanfarrão, e acabou disseminado a ideia de que mágicos eram impostores que só queriam enganar o público. Essa parte não foi nada positiva…
Klauss: É difícil definir se ele era um mágico ou um anti-mágico.

Participar de programas de grande audiência como o “Fantástico” e o “Domingão” foi importante para vocês e para a mágica no Brasil?
Klauss: Fazia 20 anos que a Globo não tinha números de mágica em suas principais atrações. Depois dessas apresentações, ficamos muito mais conhecidos e até recebemos convites para participar de programas no exterior, como o “America’s Got Talent” (da rede norte-americana NBC) e o “Penn & Teller: Fool Us” (lançado pela rede britânica ITV).
Henry: Atuar na TV foi uma etapa importante na construção da nossa imagem, sem dúvida.

E o que vocês estão preparando para este final de ano e para 2025?
Klauss: Ainda neste fim de ano, vamos gravar um especial para o Disney+, que deve ser disponibilizado para o público nas vésperas do Natal.
Henry: Para o ano que vem temos muitos planos, mas uma coisa certa é que faremos uma temporada de várias semanas no Teatro Albéniz, em Madri, na Espanha.

Foto da capa: José de Holanda

Antonio Fagundes volta aos palcos na comédia “Dois de Nós”, no Teatro Tuca

Antonio Fagundes volta aos palcos na comédia “Dois de Nós”, no Teatro Tuca

Depois do sucesso retumbante de “Baixa Terapia”, Antonio Fagundes volta aos palcos no Teatro Tuca para, ao lado de Christiane Torloni, Thiago Fragoso e Alexandra Martins, encenar o embate entre dois casais que se encontram num quarto de hotel na comédia “Dois de Nós”

A partir do dia 5 de setembro, Antonio Fagundes sobe ao palco do Teatro Tuca como um dos protagonistas da comédia “Dois de Nós”. Ao seu lado, em cena, brilham Christiane Torloni (sua parceira em filmes como “Besame Mucho” e novelas como “Louco Amor”, “A Viagem” e “Velho Chico”), Thiago Fragoso e Alexandra Martins, que também é produtora executiva do espetáculo e esposa de Fagundes na “vida real”.

Na peça, dirigida por José Possi Neto, dois casais de gerações diferentes se encontram num quarto de hotel. Segredos e mentiras vão sendo revelados e trazem à tona um turbilhão de sentimentos. “A peça propõe um jogo prazeroso e divertido para os atores e mais ainda para a plateia”, opina Fagundes, há 22 anos sem encenar um texto de autor brasileiro — o último foi “Sete Minutos”, de sua própria lavra.

 

foto Renata Casagrande

 

Os dois casais falam de tudo: de rotina, filhos, dinheiro, tempo, realização profissional, desejo sexual, frustrações e mágoas, tudo à luz das mudanças velozes de comportamento. Da interação dos personagens, emergem as picuinhas da intimidade, as questões mal resolvidas, as implicâncias, mas também as cumplicidades. “A minha geração e da Chris Torloni tem várias diferenças em relação à do Thiago e da Alexandra. Há 30 anos encarávamos com normalidade problemas estruturais como o racismo, o machismo, o patriarcalismo, a homofobia. Hoje, essas questões são enfrentadas e combatidas com mais clareza, inteligência e racionalidade. É importante mostrar isso, para mexer nessa situação e forjar um mundo melhor, mais justo”, avalia Fagundes.

A expectativa do quarteto é fazer uma boa temporada em São Paulo, depois rodar o Brasil e ir até Portugal, como aconteceu com “Baixa Terapia”, que teve 600 apresentações com casa cheia entre 2017 e 2023. “Teatro é resistência. Com ‘Baixa Terapia’, provamos isso: arrebatamos mais de 400 mil espectadores em plena pandemia e durante um período em que o governo tratava a Cultura como algo desimportante e prescindível. Agora, com ‘Dois de Nós’, vamos repetir esse feito, divertindo as pessoas, fazendo-as refletir e mexendo nas estruturas”, avisa o ator que, em abril, completou 75 anos.

Tuca
Rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes.
Tel. 3670-8455.
Ingressos de R$ 80 a R$ 160.

Tony Ramos e Denise Fraga interagem com a plateia em espetáculo no Teatro Casa Grande

Tony Ramos e Denise Fraga interagem com a plateia em espetáculo no Teatro Casa Grande

Para enriquecer o roteiro do espetáculo “O Que Só Sabemos Juntos”, em cartaz no Teatro Casa Grande, Tony Ramos e Denise Fraga interagem com a plateia 

Denise Fraga e Tony Ramos encenam no Teatro Casa Grande a peça “O Que Só Sabemos Juntos”. A trama é sobre o encontro de um ator e uma atriz com uma multidão de pessoas na plateia. Há algo a celebrar, juntos? Sim: o fato de que cada encontro desses é único. Na plateia, não são cem “coisas”, mas cem indivíduos, cada um trazendo memórias e experiências diferentes. O espetáculo é uma convocação para que cada espectador saia de sua bolha de isolamento e seja capaz de, genuinamente, se colocar no lugar do outro, sentir suas dores e compreender suas angústias, mas também suas alegrias, transformações e conquistas.

“O Que Só Sabemos Juntos” é uma celebração: do primeiro encontro de dois grandes atores no palco e da volta de Tony, depois de 20 anos se dedicando ao audiovisual e de seu recente piripaque. E, claro, uma celebração da força do teatro para, permanentemente, iluminar e socorrer a vida e os viventes, para seguir embalando a vida com arte.

 

foto divulgação

 

Teatro Casa Grande
Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 (Shopping Leblon).
Tel. 21 2511-0800.
Ingressos a partir de R$ 20.
Até 9 de setembro.

Parsons Dance faz homenagem ao Brasil com músicas de Milton Nascimento

Parsons Dance faz homenagem ao Brasil com músicas de Milton Nascimento

Companhia norte-americana de dança contemporânea faz homenagem ao Brasil com coreografia criada a partir de músicas do genial cantor e compositor mineiro Milton Nascimento

Fundada em 1985 pelo aclamado dançarino David Parsons e pelo premiado iluminador Howell Binkley em Nova York, a Parsons Dance é considerada uma das principais companhias de dança contemporânea de todo o mundo. Depois se apresentar em 445 cidades de 30 países, a trupe retorna este ano ao Brasil, dançando no Rio de Janeiro nos dias 24 e 25 de agosto. O repertório do espetáculo encenado no palco da Cidade das Artes mistura o clássico e o moderno, com pitadas pop.

 

foto divulgação

 

O público terá a oportunidade de ver coreografias como “Wolfgang” (tributo a Mozart), “Caught” (considerada uma das mais emblemáticas peças da companhia), “Balance of Power” (coreografia percussiva lançada em 2020) e , reconhecida como um dos solos mais intrigantes da Parsons Dance; “Juke” (concebida por Jamar Roberts, veterano do Alvin Ailey American Dance Theater, a partir de músicas de Miles Davis) e “Nascimento” – o grande destaque dessa apresentação, que faz uma homenagem ao Brasil, a partir de músicas de Milton Nascimento.

Cidade das Artes
Avenida das Américas, 5.300, Barra da Tijuca.
Tel. 21 3328-5300.
Ingressos de R$ 40 a R$ 300.

Vanessa da Mata encarna Clara Nunes em musical repleto de espiritualidade

Vanessa da Mata encarna Clara Nunes em musical repleto de espiritualidade

Em curta temporada, Vanessa da Mata homenageia a eterna Clara Nunes, no espetáculo “Clara Nunes – A Tal Guerreira”, no Teatro Bravos

Duas mulheres escrevem suas histórias por meio da música. Vozes verdadeiramente divinas que cantam o Brasil, seja no amor, seja na dor. Vanessa da Mata – com mais de 20 anos de carreira e recentemente indicada ao Grammy Latino com o álbum “Vem Doce” – empresta não apenas seu belo timbre, mas seu corpo e sua alma para homenagear a eterna Clara Nunes, no espetáculo “Clara Nunes – A Tal Guerreira”, que estreia em 2 de agosto no Teatro Bravos, no Instituto Tomie Ohtake.

Vanessa também é idealizadora do musical, que tem direção de Jorge Farjalla e texto de Jorge Farjalla e André Magalhães. “É uma honra estrear nos palcos, dando vida a uma personagem tão emblemática e importantíssima para a música brasileira, de tamanha qualidade e extensão vocal! É um dos desafios mais intensos e bonitos da minha carreira”, antecipa a cantora. “Clara Nunes, A Tal Guerreira” é uma grande celebração que glorifica e perpetua aquela que foi a primeira profissional feminina a ter status célebre de venda de discos no país.

 

foto divulgação

 

No enredo, Clara é guiada pela amiga e diretora Bibi Ferreira e por seus Orixás. Ela ainda está arraigada no plano físico e precisa entender a transição entre os dois mundos, vida após a vida, em uma mistura temporal e espiritual instigante e curiosa. “Espero que o público sinta a emoção de entrar na vida de uma cantora poderosa, nesse repertório de profunda brasilidade, em uma época em que reinava, na mídia e no rádio, a fartura em todos os sentidos: de nobreza de letras, melodias e arranjos.”

Além de Vanessa da Mata, o elenco principal é formado pela atriz, poetisa e produtora Badu Morais, que interpreta Clara Nunes quando Vanessa não está em cena, e a atriz, cantora e bailarina Carol Costa – que teve destaque nos espetáculos “Tarsila, a Brasileira”, “Anastasia” e “Chicago” – e vive Bibi Ferreira no palco.