Nos anos de 80 e 90 do século passado e na primeira década deste, a propaganda brasileira viveu seu período áureo, com peças esbanjando qualidade e criatividade. Foi nessa época que grandes publicitários despontaram aqui no país, bem como fantásticos diretores capazes de contar de forma primorosa uma história completa em apenas 30 segundos e fotógrafos com olhar apurado.
Elisabetsky em ação no início dos anos 90
Um dos expoentes desse último grupo foi Claudio Elisabetsky, paulistano que não gosta de ser chamado de “fotógrafo de publicidade” por causa de sua vasta produção, com foco principalmente em ensaios autorais e editoriais de moda. “Quem me convenceu a trabalhar com publicidade foi o [José] Zaragoza. Ele não vende produtos ou ideias, a mercadoria dele é o encantamento. Quando ele fala, todo mundo fica quieto para ouvir e se inspirar. De 1985 a 2010, período no qual eu trabalhei para agências de propaganda, o via como um dos últimos moicanos, uma figura rara, que passava verdade e credibilidade. Tive o orgulho de fotografá-lo”, relembra Elisabetsky, que fez também retratos de outros grandes pioneiros da Publicidade brasileira, como Geraldo Alonso (da agência Norton), Luiz Salles (da Salles Interamericana) e Alex Periscinoto (da Almap). O registro dessa trinca de ases foi produzido para uma edição especial da revista “Vogue”.
Fernando Lyon e José Zaragoza, da DPZ.
Trinca de pioneiros Geraldo Alonso, Alex Periscinoto e Luiz Salles;
Elisabetsky clicou também os sucessores desses “dinossauros”. Fez um close do então rechonchudo Nizan Guanaes logo que ele iniciou seu voo solo, nos primórdios da DM9, na Rua Hungria. Washington Olivetto foi pego de surpresa em uma das infindáveis madrugadas da W/Brasil, que era uma agência que praticamente trabalhava non-stop 24 horas por dia nos anos 90. “De surpresa, não!”, corrige Claudio. “Nada envolvendo o Washington é feito no improviso, sem um lay-out prévio!”, ri.
Nizan Guanaes
Washington Olivetto
Outro que ficou na mira de Elisabetsky foi Tomás Lorente (1962-2009), diretor de arte conhecido por suas criações simples e, ao mesmo tempo, elegantes e sofisticadas. Foi para Tomás, a propósito, que Elisabetsky produziu em 1998 essa imagem abaixo, para uma campanha da Telefónica que visava mostrar que a operadora estava sempre a postos para conectar pessoas de todas as idades, origens e profissões, desde os adolescentes das metrópoles às populações dos cafundós do Brasil. A ideia era retratar um ribeirinho da Amazônia, mas como o prazo e o orçamento estavam curtos, a solução foi ir até aqui pertinho, na Barra do Sahy, e fotografar um pescador. “Essa foto tem uma luz diferenciada e umas escolhas estéticas bem livres que eu fiz, porque o trabalho com o Tomás sempre permitia isso. Gosto quando tenho liberdade para criar. Me sinto estimulado quando compro a ideia e a mensagem que devem ser transmitidas”, conta o fotógrafo.
Tomás Lorente
Foi o que aconteceu nessas campanhas do Lar Escola São Francisco e do ‘Jornal da Tarde’. “A foto da pessoa com deficiência causa um incômodo e um desconforto, mas gera empatia e solidariedade. A foto do Papai Noel armado é parecida, porque já diz tudo quase sem palavras. A vida não é cor-de-rosa, ela é em preto-e-branco. Jornal lida com a realidade, não com a fantasia”, comenta Elisabetsky.
Quando trabalha em estúdio, o fotógrafo em geral tem tudo totalmente sob controle: a luz, o clima, o figurino, a maquiagem, o(a) modelo etc. Mas toda regra tem a sua exceção, e quando o trabalho inclui crianças e animais, por mais simples que seja, ganha uma boa dose de imprevisibilidade. “Trabalhar com criança é um jogo de paciência. Em geral contratávamos três modelos. Se não desse certo com o primeiro, tentávamos com o segundo e ainda tínhamos a opção de atingir o resultado desejado com o terceiro. Foi assim nessas campanhas da Q-Suco, que eu fiz em 1989 para a Standard, e da Hipoglós, de 2000, para a agência Grey.”
Campanha Ki-Suco – 1989
Mas pior ainda era trabalhar com bicho. Em 2002, Elisabetsky foi convocado para fazer o pôster do filme ‘Cidade de Deus’ e tentou fazer o que havia sido pedido com uma galinha “genérica”, providenciada por alguém da produção. Com todo cuidado e delicadeza para não estressar a ave, a equipe ficou horas e horas tentando fazê-la abrir as asas, mas ela não dava a menor bola para os pedidos. Aí contrataram uma galinha “profissional”, que chegou acompanhada de um tratador e um maquiador. Em cinco minutos, ela deu conta do recado e fez a pose que estava sendo pedida. Mas, ao contrário da outra, que foi dirigida tendo como prioridade o bem-estar animal, essa galinha profissa teve um tratamento mais heterodoxo – não é fácil a vida das bailarinas e atrizes. Para abrir suas asas, foi aterrorizada por seu tratador.
Já a galinha da Polenghi não exigiu tanto trabalho. A campanha de 2001 trazia porquinhos, cachorros e outros bichos se disfarçando de ratos para terem direito de comer o saboroso queijinho. A seção de fotos, em estúdio, transcorreu sem grandes incidentes. Nem toda galinha é temperamental…
Por falar em modelos, em sua passagem pelo universo da Publicidade, Claudio Elisabetsky trabalhou com alguns grandes nomes. Em uma campanha de 1993 do Guaraná Antárctica que era cheia de frases de duplo sentido, clicou Rodrigo Santoro em início de carreira (abaixo). Em outra peça dessa mesma campanha, da agência W/Brasil, Taís Araújo com 17 aninhos aparecia sob o slogan “Chocolate com Guaraná”.
Campanha da W/Brasil para o Guaraná Antárctica de 1993
Na campanha também da agência W/Brasil para a grife Triton, em 1994, quem aparece no canto inferior direito da foto é ninguém menos que a supermodel Gisele Bündchen, ainda com 14 anos!
No exterior, Elisabetsky teve a oportunidade de clicar Cindy Crawford para uma campanha da Azaléa em 1996, em Los Angeles. A supermodel foi muito profissional e muito educada, entregando tudo o que era pedido em apenas alguns poucos minutos de trabalho. O mesmo não pode ser dito de Bruce Willis, que foi contratado pela agência Lowe Loducca em 1998, depois que Arnold Schwarzenegger recusou o trabalho para essa campanha da Ajinomoto. O ator estava rodando um longa-metragem no estado de Idaho e a equipe brasileira foi até lá fazer um filme publicitário (dirigido por Fernando Meirelles) e as fotos – a cargo de Elisabetsky. Na noite antes do trabalho, o elenco e os produtores do longa fizeram uma festinha e Willis comandou as pick-ups. Elisabetsky aproximou-se dele e disse: “Como DJ, você é um ótimo ator”. Na hora, Willis nem ligou para a brincadeira. Mas, no dia seguinte, compareceu à sessão de fotos acompanhado de um assistente e era só com essa pessoa que a equipe poderia falar. Ninguém estava autorizado a dirigir a palavra diretamente ao ator. A situação ficou mais spicy do que uma tonelada de Ajinomoto!
Essas são apenas algumas histórias do fotógrafo. Para contar tudo o que ele viveu, precisaríamos de uma edição especial sobre seus “causos”.
Veja abaixo a seleção de fotos de Claudio Elisabetsky.
Reconhecido mundo afora, o designer segue com intensa produção e olhar atento às tendências do setor.
A edição de 2021 do prêmio internacional Red Dot Design foi marcada pelo número recorde de inscrições vindas de 60 países. A premiação destacou pela quinta vez, na categoria produto, o catarinense Jader Almeida. Não é à toa tamanho ênfase ao trabalho do designer, já que ele acumula mais de 500 produtos em seu port- fólio atemporal e consolida o estilo que une tecnologia, elegância e simplicidade há 16 anos.
Jader Almeida – Foto: Renata Larroyd
A assinatura de Jader para a cadeira premiada Olive contempla a geometria sofisticada e elegante criada a partir de um inusitado jogo de apoios feitos de metal fundido, em uma composição harmônica de materiais. O assento estofado e o encosto da peça trazem aconchego. O produto dialoga com as tendências que o designer já percebe com a chegada da pandemia. “A busca pelo conforto está em alta e as pessoas dão mais valor à qualidade e à durabilidade de seus móveis, da iluminação, e de seus ambientes como um todo. Com um olhar mais apurado, reconhecem a importância de um bom designer.”
É justamente sobre filtrar e materializar as necessidades das pessoas que seu trabalho se firma. As conhecidas linhas finas dos produtos – sejam poltronas, cadeiras, luminárias e estantes – buscam a convivência elegante entre os objetos de um espaço. “Uma peça não agride, não impõe e, sim, coexiste”, define.
Diretor criativo da marca Sollos, Jader Almeida também conquistou o iF Design Award 2020, o mais conceituado prêmio de design do mundo. “Busco criar produtos com valores duráveis. Valorizo os mestres, mas com o olhar para a frente para o consumidor ser o portador da peça que produzo.”
Recém-inaugurada no distrito de Correias, a Casa Marambaia é uma pousada boutique com sete exclusivas acomodações, gastronomia da melhor qualidade e muito ar puro.
Enquanto o coronavírus insiste em nos forçar a praticar o distanciamento social e a vacina não chega, fuja para as montanhas! Mas faça esse movimento migratório em grande estilo: hospede-se em uma propriedade com 2,5 milhões de metros quadrados em meio à Mata Atlântica de Altitude, serviços de hotelaria de luxo e gastronomia caprichada, baseada em ingredientes frescos e produzidos na região. Resumindo, programe agora mesmo sua estadia na Casa Marambaia, hotel boutique com apenas sete amplos quartos instalados em um elegante casarão erguido em 1947 no distrito de Correias, no município de Petrópolis.
Casa Marambaia – Foto: Divulgação
Com diárias na faixa dos R$ 2.000, o empreendimento tem quadras de tênis, piscina, salão de jogos, dois bares, Fitness Center e trilhas para bicicleta, cavalgadas e caminhadas, com lagos e cachoeiras. O menu de experiências inclui ainda aulas de ioga ao ar livre, piquenique à beira do lago, massagens relaxantes num pequeno spa, observação de pássaros e de constelações ou ainda uma degustação de vinhos na cave.
Suíte – Foto: Divulgação
Por falar em degustações, prepare-se para vivenciar momentos memoráveis no restaurante da Casa Marambaia. Com cozinha comandada pelos chefs franceses Roland Villard e David Mansaud e pelo brasileiro Bruno Hamad, ele tem um cardápio que propõe uma sofisticada gastronomia afetiva e de alma campestre. Legumes e verduras fresquíssimos brilham como protagonistas em receitas de sotaque franco-brasileiro. As proteínas aparecem como coadjuvantes.
Para quem não está ligando os nomes às pessoas, vale lembrar que Villard comandou durante anos o Pré-Catelan, no hotel Sofitel Copacabana. Mansaud, por sua vez, foi o braço-direito de grandes chefs como Alain Ducasse e Yannick Alleno e atuou em renomados hotéis, como o Plaza Athenée, o Le Meurice e Belmond Copacabana Palace.
Batata confitada na manteiga com bife ancho grelhado – Foto: Divulgação
Contenha os gemidos ao provar maravilhas como a batata confitada e servida com bife ancho grelhado em crosta de ervas, o gazpacho de ervilhas e hortelã com lagostins, a couve-flor em três texturas com filé de truta defumada ou os ovos nevados com amêndoas caramelizadas. No café da manhã, não deixe de provar o über-amanteigado brioche da casa, os pães de queijo com requeijão artesanal e as deliciosas panquequinhas com creme batido.
O histórico casarão que abriga o hotel pertenceu ao casal Júlio e Odete Monteiro. A construção foi projetada por Wladimir Alves de Souza, arquiteto responsável também pela Chácara do Céu (em Santa Teresa, no Rio de Janeiro) e pelo Museu da Casa Brasileira (no Jardim Europa, em São Paulo). O magnífico jardim que se descortina entre a sede da propriedade e a imponente Pedra do Cone (com 1.430 metros de altitude) foi desenhado pelo paisagista Roberto Burle Marx.
No interior paulista, três negócios distintos e de sucesso possuem uma similaridade: foram criados e são chefiados por mulheres.
Bolos, acessórios e biquínis, três produtos que pouco se parecem, mas que são a receita de sucesso de três empresárias de Campinas e Jundiaí, no interior de São Paulo. O empreendedorismo e o espírito criativo levaram essas mulheres a caminhos por vezes diferentes de suas formações, porém as preparou para momentos de grandes mudanças, como a pandemia – que impulsionou seus negócios.
Bolo da Madre Itatiba – Foto: Divulgação
Daniela Pelipas e a simplicidade afetiva
Em um momento de revisão de suas escolhas profissionais, Daniela Pelipas criou seu próprio negócio, muito diferente de sua formação em Direito. “Percebi uma brecha no mercado com a venda de bolos simples e, em 2013, abri a matriz do Bolos da Madre”, conta a empresária mineira sobre a primeira loja inaugurada em Jundiaí. Desde a festa de inauguração da loja, em que também vendeu sua primeira franquia, Daniela e a sócia, Fernanda Castanheda, hoje contam com mais de 47 pontos de venda (e 10 contratos já fechados). Por serem duas mulheres à frente da marca, Daniela acredita que é por isso que 80% dos franqueados também são. “Ter mulheres em cargos de liderança cria mais pontes e dá mais representatividade para nós”, pontua. Presente em quatro estados e em 19 cidades, a pandemia acelerou as vendas do Bolos da Madre em 23% no ano passado. “Acredito que as pessoas voltaram a valorizar os momentos em família, com um café da tarde com um bolo fresquinho na mesa”, finaliza.
Daniela Pelipas – Foto: Divulgação
Samara Favoretto e a herança ourives
Neta de um ourives e uma comerciante de roupas, os negócios sempre estiveram na vida de Samara Favoretto, que passava as férias nas lojas de roupas das tias e da avó. Em 2008, sua mãe decidiu iniciar um negócio no universo das semi joias, a Favoretto Acessórios, e Samara e suas irmãs embarcaram junto na empreitada. O tempo passou e a dedicação aumentou, em 2010 surgiu a loja física e, em 2014, a expansão para o centro de Campinas. Para ajudar na visão de negócios, Samara se formou em Propaganda e Marketing. No ano passado, a marca contava com mais de 40 revendedoras por Campinas e região. Com a pandemia, veio o fim das revendas e o início da empreitada online, que trouxe um crescimento de 10% para a marca em 2020. “A pandemia foi um baque, mas focamos no investimento do e-commerce”, conta Samara que dá sua dica para quem deseja empreender: “Sempre busque aprendizado, seja em cursos ou até mesmo no YouTube, se tiver dúvidas, apenas faça, pois são nos erros e acertos que se aprende”.
Samara Favoretto – Foto: Divulgação
Eloisa Fummero e os negócios de praia
Ainda que Jundiaí não tenha praia, Eloisa Fummero sempre se interessou por beach wear. Crescendo em meio aos negócios de confecção do pai, a paulista foi em busca de sua própria marca aos 21 anos, enquanto cursava Negócios da Moda. Criando biquínis para as amigas, sua marca começou a vingar. “Meu maior desafio era ser nova e as pessoas acharem uma loucura eu querer empreender”, conta a empresária que hoje conta com 20 funcionários e vendas para todo o país, além de Portugal e Miami. Com e-commerce desde o início, Fummero enfatiza alguns segredos para quem deseja empreender. “Ter seu próprio negócio é um mix de sentimentos e emoções. Acredito que é fundamental seguir seu propósito, acumular conhecimentos, estar comprometido e valorizar as pessoas e funcionários. Tenho dois filhos, e a empresa é o meu terceiro”, brinca a empresária.
O estrelado chef e sushiman Jun Sakamoto planeja abrir pelo menos dez restaurantes em shoppings de algumas das principais capitais do país nos próximos cinco anos.
O chef Jun Sakamoto, cujo restaurante é de longe o melhor japonês de São Paulo e detentor de uma estrela Michelin, agora divide seu tempo entre a matriz paulistana e um novo empreendimento, que acaba de ser inaugurado em João Pessoa. “Neste primeiro ano, a cada mês estarei dois fins de semana na Paraíba e, nos outros dois fins de semana, em São Paulo. Não vendo comida, meu negócio é vender uma experiência completa”, explica o chef, conhecido por seus sushis preparados com arroz temperado no ponto e peixes frescos meticulosamente cortados.
Instalada no 2º piso do Manaíra Shopping, a “filial” paraibana tem cozinheiros, maitres e garçons recrutados na região e treinados pelo próprio Jun e por algumas feras da afinada brigada de seu restaurante paulistano, onde a cozinha e o salão funcionam como a precisão de um trem-bala nipônico.
Unidade do restaurante em João Pessoa – Foto: Divulgação
E porque João Pessoa foi a cidade escolhida para abrigar o primeiro endereço de Jun fora de São Paulo? O chef aposta no potencial gastronômico da cidade, que a seu ver está se tornando uma pérola do Nordeste. Além disso, o restaurante terá acesso a excelentes matérias-primas – os atuns da região estão entre os melhores do mundo. E muitos dos peixes consumidos em cidades como Rio, São Paulo e Brasília vem de lá, mas chegam à mesa não tão frescos por causa da viagem que têm de encarar antes de serem transformados em sashimis e sushis.
A unidade paraibana é a primeira de uma série de novas operações que o chef nipo-paulistano pretende abrir nos próximos anos, em São Paulo mesmo e em cidades como Rio de Janeiro, Recife, Goiânia e Curitiba. A formatação das unidades desse negócio concebido especialmente para shopping centers começou em 2014, com a inauguração do Junji, no Shopping Iguatemi SP. Depois foi aprimorada com a abertura do J1, em 2019, no Shopping Villa-Lobos. “Esses restaurantes, assim como o de João Pessoa, são versões mais descontraídas da nossa matriz em São Paulo, mas com o mesmo cuidado na escolha dos ingredientes e preparo das receitas. Para os próximos cinco anos, nosso plano de expansão prevê a abertura de pelo menos uma nova unidade a cada semestre”, resume Jun, que passou os últimos anos estudando as tendências do varejo.
Pelo planejamento inicial, vários restaurantes com as marcas Junji e J1 já deveriam estar em funcionamento pelo país neste momento, mas o chef e empreendedor foi surpreendido pela pandemia e pelo forte impacto que ela causou no setor de gastronomia.
A rede de restaurantes de shoppings é seu projeto para o curto prazo. Para o longo prazo, ele tem como meta transformar seu antigo sonho em realidade: reduzir sua participação nesses negócios aqui no Brasil e se mandar para Nova York, onde abrirá um micro-restaurante com um pequeno balcão para poucos e exclusivos clientes. “É assim que eu quero encerrar a minha carreira: servindo sequências de sushis para oito comensais no almoço e mais oito no jantar. Só isso”, finaliza o minimalista Sakamoto.
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