Fazenda do cantor e músico Lenny Kravitz na Serra Fluminense está disponível para aluguel

Fazenda do cantor e músico Lenny Kravitz na Serra Fluminense está disponível para aluguel

Viva seus dias de popstar na fazenda de Lenny Kravitz, na Serra Fluminense, com luxos e comodidades que fazem qualquer um se sentir rico e famoso

Que o premiado cantor e músico Lenny Kravitz tem uma fazenda no interior fluminense, todo mundo já ouviu falar. Mas o que nem todo mundo sabe é que dá para alugar a propriedade e viver ali uns dias de popstar.

A fazenda fica no município de Duas Barras, a cerca de 40 km de Nova Friburgo, tem 400 hectares de área e é avaliada em R$ 12 milhões. Está disponível para aluguel na plataforma de imóveis de luxo www.matuetevillas.com e tem diárias na faixa dos R$ 18 mil.

 

foto Matueté Villas

 

O preço é salgado, mas o local, que no século 18 abrigava uma plantação de café, hoje tem piscina, campo de futebol, academia completa, sala de massagem, sauna, jacuzzi e até estúdio de música. Juntos, o casarão principal em estilo colonial português e as duas casas de hóspedes são capazes de acomodar até 26 convidados.

Os ambientes são decorados com uma poltrona de Andy Warhol, móveis assinados por estrelas do design brasileiro como Sergio Rodrigues e Oscar Niemeyer, uma tapeçaria vintage de Paco Rabanne e um piano de cauda transparente de acrílico que pertenceu ao cineasta sueco Ingmar Bergman.

 

foto Matueté Villas

Jazz in SP: quatro lugares ideais para apreciar música e gastronomia de qualidade

Jazz in SP: quatro lugares ideais para apreciar música e gastronomia de qualidade

Cantinhos na cidade oferecem apurada seleção de jazz acompanhada de bons drinques e pratos descomplicados

JazzB
Dedicado ao jazz e à música instrumental brasileira, o JazzB fica no centro da cidade e tem ambiente aconchegante e descontraído, que evidencia um piano americano Steinway & Sons de mais de 100 anos. A agenda musical vai de quinta a domingo e pode ser apreciada junto com um cardápio contemporâneo com entradinhas para compartilhar, sanduíches, pratos de carne, drinques, cervejas e chopps artesanais. Rua General Jardim, 43, Vila Buarque. Tel. 94980-3554. Quintas, das 17h à 0h; sextas, das 18h à 1h; sábados, das 12h à 1h; domingos, das 12h às 17h.

 

foto divulgação

 

Madeleine Jazz Bar
O Madeleine se esconde em uma casa coberta por plantas, que quase passa batida pelos olhares menos atentos – mas é exatamente nisso que está seu charme! Na Vila Madalena, o ambiente com luz baixa abriga lounge, mezanino, varanda e adega, e recebe jazz ao vivo todos os dias, em estilos como bebop, acid jazz, blues, cool jazz e soul. Para acompanhar, o cardápio disponibiliza gastronomia com inspiração boêmia que pode ser degustada em petiscos, massas e pizzas, além de diversos rótulos de vinhos. Rua Aspicuelta, 201, Vila Madalena. Tel. 2936-0616. Terça a sábado, das 19h à 1h. Música ao vivo a partir das 20h.

 

foto divulgação

 

Gattofiga Pizza Bar
Existe combinação melhor do que pizza e música boa? Essa é a proposta do Gattofiga Pizza Bar, que une entretenimento, gastronomia, coquetelaria e vinhos. Às quartas e aos domingos, das 19h às 22h, as redondas napolitanas são muito bem acompanhadas de apresentações de jazz de trios ou duos. Às terças, é a vez de sons alternativos e MPB clássico. Entre as referências musicais que já passaram por lá, estão Osmar Barutti, Douglas Las Casas, Hector Costita e Andrea Fernandes. Rua Luís Góis, 1625, Mirandópolis. Tel. 5587-1360. Terça a quinta e aos domingos, das 18h às 23h; sextas e sábados, das 18h à meia-noite.

 

foto divulgação

 

Bourbon Street Music Club
Com mais de 30 anos de história, o Bourbon Street é um dos endereços mais icônicos de jazz, blues e soul music em São Paulo e já recebeu nomes como B.B. King, Ray Charles e Nina Simone. A casa traz a atmosfera dos bares de Nova Orleans e oferece shows entre terça e domingo – e outros gêneros como funk e MPB. A culinária destaca pratos típicos da Louisiana. Rua dos Chanés, 127, Moema. Tel. 5095-6100. Terças e quartas, das 19h30 à 1h; quintas, das 19h30 às 2h; sextas, das 19h30 às 2h30; sábados, das 12h30 às 2h30; domingos, das 12h30 às 23h30.

 

foto divulgação

A 2ª edição do PRIO Festival de Inverno enche de música o palco na Marina da Glória

A 2ª edição do PRIO Festival de Inverno enche de música o palco na Marina da Glória

Com 18 grandes atrações se apresentando entre os dias 5 e 14 de julho, a 2ª edição do PRIO Festival de Inverno promete 60 horas de shows

Mais um festival enche de música a Marina da Glória neste mês. Entre os dias 5 e 14 de julho, a 2ª edição do PRIO Festival de Inverno promete 60 horas de shows, apresentadas por 18 atrações.

A festa começa na sexta, dia 5, com Ney Matogrosso, Criolo e Marcelo D2. No sábado, dia 6, é a vez de Frejat, Nando Reis e Arnaldo Antunes. Para fechar o primeiro fim de semana, no domingo, dia 7, Alcione, Maria Rita e Péricles trazem o samba para o palco, numa linda homenagem à Estação Primeira de Mangueira.

Na semana seguinte, Vanessa da Mata, Marina Sena e Liniker comandam a noite da sexta, dia 12. Na sequência, o sábado (13), quando se celebra o Dia Mundial do Rock, as atrações são Ana Carolina cantando hits de Cássia Eller, Pitty e Pato Fu. No domingo, dia 14, o samba pede passagem mais uma vez e encerra a programação com Thiaguinho, Ferrugem e Xande de Pilares.

 

foto divulgação

 

Marina da Glória
Avenida Infante Dom Henrique, s/ n°, Aterro do Flamengo.
Ingressos de R$ 80 a R$ 280 à venda no site www.ingresse.com.

Chico Buarque completa oito décadas de vida com extensa discografia e obras que refletem o país

Chico Buarque completa oito décadas de vida com extensa discografia e obras que refletem o país

A obra de Chico Buarque conta a história deste país. Ele consegue falar de amor nos versos mais doídos e retratar a sociedade brasileira ao mesmo tempo

Chico Buarque completou 80 anos no dia 19 de junho. Participei do lançamento da biografia escrita por André Simões pela editora 34, falei sobre seus olhos azuis para o “Metrópolis” da TV Cultura, fizemos especiais de rádio, shows, tudo que ele merece. E nesta edição da 29HORAS dedico a ele minha coluna.

Tive a sorte de assistir a alguns shows de Chico. Sempre lindos. Uma banda de craques que bate esse bolão com ele há anos e, no mais recente, teve ainda a participação de Mônica Salmaso. É sempre emocionante, mas dessa vez, com a mudança de um governo de extrema direita para o democrático, estávamos especialmente sensíveis e vimos a vida passar na nossa frente com um enredo muito especial.

A obra de Chico Buarque conta a história deste país. Ele consegue falar de amor nos versos mais doídos e retratar a sociedade brasileira ao mesmo tempo. “Que Tal um Samba” foi uma lufada de vento bom na nossa cara: “Que tal um samba? Puxar um samba, que tal? Para espantar o tempo feio, para remediar o estrago, que tal um trago? Um desafogo, um devaneio…” – lançada em junho de 2022, a música trazia a contraposição da beleza ao mal-estar que nos governava.

 

foto Francisco Proner | divulgação

 

Tempos brutos pedem poesia e o cantor e compositor tem nos entregado esse alento desde sua estreia. Enfrentou a ditadura como Julinho da Adelaide, pseudônimo para burlar a censura, e com esse nome assinou “Jorge Maravilha”, em 1974, que tem os famosos versos: “Você não gosta de mim, mas sua filha gosta”. Cantou em italiano no exílio. Gravou um disco lindo com Bethânia, outro mais lindo ainda com Caetano. Cantou travestis, putas, mulheres de Atenas, mulheres em casa. Fez aquela maravilha que é “Futuros Amantes”, fazendo do Rio uma cidade submersa com escafandristas buscando o amor no seu quarto, na sua alma… fez com Tom Jobim a tristíssima e bela “Retrato em Branco e Preto” e mais uma dúzia de maravilhas, entre elas “Eu Te Amo”, o clássico absoluto de uma separação: “Te dei meus olhos pra tomares conta…” E uma das maiores declarações de amor ao Brasil, “Sabiá”, cuja letra me emociona sempre que sinto qualquer saudade.

É parceiro de Francis Hime, de Edu Lobo, de Ruy Guerra, Dori Caymmi, Cristovão Bastos e muitos outros. Para entender a música brasileira, é preciso passar por Chico Buarque. Para entender o Brasil, é preciso ouvir a nossa música. Nem que seja só para sentir saudade.

Viva Chico Buarque de Holanda!

Festival Doce Maravilha leva música brasileira da melhor qualidade ao Jockey Club Brasileiro em maio

Festival Doce Maravilha leva música brasileira da melhor qualidade ao Jockey Club Brasileiro em maio

Festival Doce Maravilha tem artistas celebrando marcos importantes de suas carreiras ou se apresentando em parcerias incomuns e surpreendentes

A 2ª edição do festival Doce Maravilha leva música brasileira da melhor qualidade ao Jockey Club Brasileiro nos dias 25 e 26 de maio. São mais de 40 artistas se apresentando nos dois palcos. A curadoria do evento é assinada pelo produtor musical e compositor Nelson Motta, e a expectativa é receber até 20 mil pessoas por dia. No sábado, dia 25, as principais atrações são Jorge Ben Jor, Negra Li, Ana Carolina, Djonga & Xamã, Criolo, Mano Brown & Rael, Luedji Luna, Larissa Luz & Xênia França, Letrux, É o Tchan e Jorge Aragão com BK. No domingo, dia 26, é a vez de Maria Bethânia com Xande de Pilares, Capital Inicial com Zélia Duncan e Kiko Zambianchi, Os Paralamas do Sucesso comemorando os 40 anos do lançamento de “O Passo do Lui” (seu primeiro LP), Nação Zumbi & Lia de Itamaracá, Falamansa com Lucy Alves, Ana Frango Elétrico e um coletivo de funkeiros encabeçado por Buchecha, Deize Tigrona e Gabriel do Borel.

 

Os Paralamas do Sucesso – foto divulgação

 

Jockey Club Brasileiro
Praça Santos Dumont, 31, Gávea.
Ingressos a partir de R$ 190.