Páscoa em SP: restaurantes com pratos especiais e saborosos para celebrar o domingo festivo

Páscoa em SP: restaurantes com pratos especiais e saborosos para celebrar o domingo festivo

Para celebrar a Páscoa, restaurantes em São Paulo preparam cardápios especiais. Confira algumas sugestões!

Borgo Mooca
Com raízes na culinária italiana e comandado pelo chef Thiago Gonçalves, o Borgo Mooca prepara um menu com três opções de pratos principais: bucatini, polpette de alheiras e crema de couve manteiga (R$ 88); raviolo scapolose recheado com bacalhau confitado e defumado, molho pil-pil e brócolis chamuscado (R$ 112); e fregola sarda, magret e caldo de asa de pato (R$ 134). De sobremesa, colomba brulée, zabaione e amarena (R$ 46) ou panna cotta de colherada e redução de Fernet Coca by Renata Nascimento (R$ 44). Rua Barão de Tatuí, 302, Santa Cecília. Tel. 97574-3213.

 

Raviolo scapolose recheado com bacalhau confitado e defumado, molho pil-pil e brócolis chamuscado – foto Ricardo Dangelo

 

Capim Santo
Exclusivamente na unidade do Solar Fábio Prado, o restaurante Capim Santo, da chef Morena Leite, serve no domingo um lombo de bacalhau confitado sobre purê de grão-de-bico e espinafre refogado, acompanhado de tomatinhos e batatas coradas (R$ 152). Avenida Faria Lima, 2705 – Solar Fábio Prado (acesso pela Rua Gumercindo Saraiva, 350). Tel. 3032-2277.

 

Lombo de bacalhau confitado sobre purê de grão-de-bico e espinafre refogado, acompanhado de tomatinhos e batatas coradas, do Capim Santo – foto Mario Rodrigues

 

Osso
Filial brasileira do restaurante peruano de Renzo Garibaldi, o Osso oferece na Páscoa um menu especial criado pelo chef Victor Cabanas. De entrada, as sugestões são: crudo de namorado, água de tomate, óleo verde, molho picante e ovas (R$ 80) e croqueta de porco e polvo com aioli de gochujang (R$ 65). Nos principais, cordeiro, milho cremoso e kale crocante (R$ 130) ou robata de camarão rosa, arroz de abóbora com gengibre e caramelo de alho (R$ 125). Para finalizar, bolo chifon grelhado, calda de rum e abacaxi e gelatto de coco (R$ 60). Rua Bandeira Paulista 520, Itaim Bibi. Tel. 3167-3816.

 

Ceviche, do Osso – foto divulgação

 

Torero Valese
O cardápio de Páscoa do chef Juliano Valese pode ser apreciado in loco no Torero Valese ou no conforto da sua casa, por meio de encomendas até o dia 16/04. Como destaques, que servem de 4 a 6 pessoas, estão o tradicional Bacalhau Gadus Morhua à Espanhola (R$ 790); a Paella Mariñera (R$ 890), o Arroz de Polvo a la Mariñera (R$ 890) e a Paella da Horta (R$ 490), para os vegetarianos. Para quem for ao restaurante, as sugestões são o arroz de pato confitado (R$ 117) e o pescado do dia (R$ 139). Av. Horácio Lafer, 638, Itaim Bibi. Tel. 94046-5556.

 

Paella Mariñera, do Torero Valese – foto Mario Rodrigues

Os sabores da praia podem ser encontrados em ótimos restaurantes na capital paulista

Os sabores da praia podem ser encontrados em ótimos restaurantes na capital paulista

Os cheiros e os ingredientes do litoral se espalham cada vez mais por São Paulo, em restaurantes de qualidade especializados em peixes e frutos do mar

Para quem não pode estar no litoral nesse verão, sugiro que desfrute dos sabores que a gastronomia paulistana oferece em seus restaurantes focados em tudo que o mar tem de bom.  A verdade é que até poucos anos atrás, São Paulo tinha poucos restaurantes de peixe e frutos do mar, em comparação à enorme oferta gastronômica de qualidade na cidade. A boa notícia é que em meio à grande quantidade de inaugurações a qual a capital assistiu entre 2023 e 2024, surgiram ótimas casas lideradas por uma nova geração de chefs decididos a explorar e a valorizar os insumos vindos do litoral.

Prova disso é a Le Bulo, no Itaim, definida pelo próprio chef franco carioca Ricardo Lapeyre como uma “brasserie do mar”. Além de só trabalhar com produtos frescos, ele utiliza todo o seu conhecimento adquirido em cozinhas francesas icônicas – como as do Alain Ducasse e do Frédéric Doucet – para oferecer um cardápio próximo ao do Comptoir de la Mer, em Paris. O chef serve um plateau du chef (misto de frutos do mar frescos do dia), peixes grelhados e uma incrível pescada amarela crua com tucupi e shissô. É sucesso total, por isso não deixe de reservar. 

 

Peixe grelhado de Azur do Mar, no Mercado de Pinheiros – foto reprodução Instagram

 

Outra casa de destaque é o Cais, muito aclamado e vencedor de vários prêmios. O restaurante de aparência simples e descontraída muda seu menu em função dos peixes e frutos do mar frescos disponíveis. Nos pratos que entram no cardápio existem influências e origens variadas, reflexo da vivência do chef em boas cozinhas, como francesa, espanhola, portuguesa e até árabe (kafta de atum) ou asiática (guioza de camarão).

Com estilo mais descontraído e gostinho de praia, mas sem abrir mão de frescor e de qualidade, está o Azur do Mar, situado no Mercado de Pinheiros e em frente à peixaria Nossa Senhora de Fátima – onde você pode escolher o peixe ou fruto do mar que quiser para ser preparado na parrilla do restaurante. Você também pode pedir a parrillada do mar (com camarão, polvo, lula, mexilhões e peixe) ou até mesmo um simples choripolvo, que traz o polvo grelhado na brasa dentro de um pão brioche. É fantástico! 

Outra boa novidade é o Irina, nos Jardins, endereço também descontraído no estilo bistrô de praia, que evidencia uma culinária com forte sotaque portiguar – já que a chef é de Natal. Tem um cardápio reduzido e bem resolvido, como a pescada-cambucu no forno com manteiga e tapioca com coco ou o crudo de robalo com quiabo e azeite de pimenta de cheiro. Os molhos e os acompanhamentos são basicamente nordestinos, assim como o camarão no molho de manteiga da terra com maracujá.

Fico feliz em ver que o interesse por peixes e frutos do mar parece estar aumentando na cidade, porque é um capítulo da culinária que prestigia o maravilhoso mar que banha toda a costa brasileira. Bom apetite e até!

Centro de Tradições Nordestinas reúne o melhor da cultura regional em São Paulo

Centro de Tradições Nordestinas reúne o melhor da cultura regional em São Paulo

O Centro de Tradições Nordestinas é o maior ponto de concentração da cultura regional em São Paulo e é o programa ideal para comer bem e ouvir música

Os centros de tradições são espaços criados por pessoas de um determinado estado ou região para, além de matar a saudade da terra natal, divulgar os costumes, a cultura e a culinária de seu povo. E a população de cada um dos estados do Nordeste carrega costumes e simpatia que encantam cada vez mais os paulistanos e o resto do Brasil. Não é à toa que é o destino de férias mais desejado por unanimidade.

Acontece que nem todos podem realizar esse desejo de visitar a região, menos ainda durante o verão, visto os preços cobrados pelas companhias aéreas. Uma ida e volta para Salvador nesse período chega a custar mais caro que uma viagem internacional. Assim, o Centro de Tradições Nordestinas (CTN), no Limão, na zona norte da cidade, é uma alegria tanto no almoço como para uma noitada com direito a forró ou show ao vivo. O galpão reproduz uma vila tipicamente nordestina em volta de uma pista enorme, que vira plateia para as noites de apresentações de bandas e estrelas nordestinas.

 

Centro de Tradições Nordestinas (CTN) – foto reprodução Instagram

 

São doze restaurantes e onze quiosques servindo pratos e petiscos típicos de todos os estados. Muito deles são filiais ou representantes das casas originais, como o Chapéu de Couro, o Xique no Úrtimo, Sabor de Mainha e o Jeri. Por ali, rola baião de dois, escondidinho de carne seca, bobó de camarão, acarajé, carne seca com pirão, queijo coalho grelhado e por aí vai. Quando não há show, os restaurantes colocam mesas pela pista inteira.

Os preços são bem honestos e o ideal é estar em grupo para conseguir dar conta das porções. Os drinques também são genuínos e as batidas e caipirinhas mais pedidas são as de caju, cajá, seriguela e cupuaçu. No mezanino, os camarotes oferecem conforto para quem não está disposto a disputar lugar na pista.

 

Baião de dois do Xique no Úrtimo – foto reprodução Instagram

 

No almoço de quarta-feira a domingo, o CTN mantém seis ou sete restaurantes abertos até às 15h30 para quem quiser saborear a comida e o tempero nordestino. E uma boa noitada nesse lugar passa pelos sabores, pelas cores, pelo ambiente, pela música e pelo sotaque da região – e só perde mesmo para uma viagem ao Nordeste, porque aquele mar não dá para reconstituir. Até!

Campos do Jordão é o destino do ar puro e oferece muitos atrativos também no verão

Campos do Jordão é o destino do ar puro e oferece muitos atrativos também no verão

Fora da rota de turistas da alta temporada, Campos do Jordão dispõe de temperaturas mais amenas e muita tranquilidade em passeios durante o verão

Pode parecer estranho falar sobre Campos do Jordão na época mais quente do ano, sendo que o destino é o queridinho dos paulistas quando as temperaturas estão mais baixas. Porém, a cidade na Serra da Mantiqueira é acolhedora em todas as estações e, no verão, é possível desbravá-la sob uma perspectiva mais tranquila.

Campos abriga uma nova rota, denominada Caminho do Horto, que vale a descoberta, especialmente no calor. O percurso é feito em uma estrada que caminha ao lado de um rio, com milhares de araucárias e Mata Atlântica virgem, e compreende uma experiência completa da Vila Capivari ao Horto Florestal, com hotéis, restaurantes, parques, trilhas e esportes.

 

Paisagem bucólica do Parque da Lagoinha, rodeado de hortênsias – foto Vivian Monicci

 

O Horto conta com algumas novidades, como o Aventoriba Lodge – hospedagem administrada pelo Hotel Toriba e que funciona no estilo Airbnb –, o Hospedaria Café e o restaurante Bonanza Parrilla. Mas há ainda outros parques, como o Parque da Lagoinha. Com muita área verde e um lago tranquilo, o lugar é ideal para um piquenique ou uma caminhada ao ar livre. Pelo circuito, você encontra simpáticas famílias de patos circulando livremente e muitas hortênsias, que trazem um colorido especial ao verde nativo.

Além de quadras de beach tennis, pedalinho e passeios de pônei, há o Viveiro do Bacaninha, com grande variedade de plantas, flores, arbustos e árvores; e a Casa Araucária, projeto de conscientização sobre o perigo de extinção da araucária e que vende produtos de artistas, artesãos e pequenos produtores da região, cujo lucro é direcionado para projetos de reflorestamento.

Outro projeto social presente no Lagoinha é o Mãostiqueiras, dedicado à capacitação de mulheres da comunidade por meio da arte manual com lã natural de ovelhas e carneiros locais, proveniente das tosquias anuais. Todas as peças criadas são vendidas no espaço, que também conta com um museu da lã e demonstrações de seu processamento artesanal. Os visitantes podem, também, conhecer e alimentar uma família de ovelhas no local.

Seguindo o Caminho do Horto, é interessante parar para comer em algum restaurante por ali. Mais informal e descolada, a Danguá Cachaçaria é a primeira cachaçaria de Campos do Jordão e da Serra da Mantiqueira. Para harmonizar com sua gastronomia brasileira, oferece 15 tipos do destilado, que também podem ser degustados em um tour completo pelo local.

 

Mesa posta no restaurante Dois Rios, com bobó de palmito e cuscuz marroquino – foto divulgação

 

E em um terreno encantador, ladeado pelos rios Fojo e Sapucaí-Guaçu, o Dois Rios é fruto do mesmo casal por trás do restaurante português A Bela Sintra, em São Paulo, e oferece uma vista espetacular. Para provar a autêntica cozinha italiana, em um espaço charmoso e elegante, o Elio Cucina apresenta um cardápio que tem como base pratos italianos tradicionais, com um toque de contemporaneidade, e todas as massas e pães são feitos de forma artesanal na casa.

Em família ou a dois

Para dias de relax total e imersão na natureza preservada da Mata Atlântica, o Hotel Ort é uma excelente opção. Localizado em uma área de proteção ambiental, ocupa 40 mil metros quadrados e tem a proposta de ser um paraíso de descanso, lazer e gastronomia. Sua arquitetura inspirada no estilo bávaro alemão confere um charme especial aos jardins belíssimos que cercam a propriedade.

Por lá, além de 60 quartos muito confortáveis e sete chalés privativos de até 300 metros quadrados, você encontra dois restaurantes – o Küche, de inspiração alemã, austríaca e suíça, e a pizzaria Ôpa. Piscinas, quadras, fazendinha, espaço de fogueira, sala de cinema, spa completo, trilhas e horta orgânica completam o espaço.

 

Jardim e fogueira do Hotel Ort – foto divulgação

 

Quem busca algo romântico vai adorar o encantador Chateau La Villette. Inspirado em um verdadeiro chateau europeu de estilo normando e localizado no bairro Vila Everest, a 1,5 km do centro turístico, o hotel boutique faz parte da Associação de Hotéis e Pousadas Roteiros de Charme.

Com vista privilegiada para as montanhas, tem apenas 15 suítes, cada uma com decoração única, além do Chalé Winter – que fica em uma área privativa, acomoda até oito pessoas em três suítes e conta com piscina aquecida, sauna, cozinha equipada e churrasqueira gourmet. O La Villette dispõe também do restaurante Le Foyer, que serve pratos da culinária franco-suíça, em um ambiente gracioso.

 

A romântica Suíte Premium Sonhos do Chateau La Villette – foto divulgação

 

Berg Hotel Ort
Rua Eng. Gustavo Kaiser, 165, Vila Natal, Campos do Jordão.
Tel. (12) 2824-2000.
Diárias a partir de R$ 1.100.

Chateau La Villette
Rua Cantidio Pereira de Castro, 100, Vila Everest, Campos do Jordão.
Tel. (12) 99788-3246.
Diárias a partir de R$ 819.

Ambientes agradáveis e frescos em São Paulo para curtir o fim da primavera

Ambientes agradáveis e frescos em São Paulo para curtir o fim da primavera

As últimas semanas da primavera nos convidam a curtir São Paulo em jardins e terraços antes da chegada das temperaturas ainda mais elevadas e das chuvas repentinas

Com o clima quente do mês de novembro, só fica trancado em ambientes cheios e barulhentos quem não conhece as muitas opções de bares e restaurantes ao ar livre e com jardins agradáveis que São Paulo oferece. Existem opções para todos os gostos e momentos, seja para brunch, almoço, happy hour ou jantar.

Para o almoço, por exemplo, gosto muito do terraço do Nonno Rugero, no primeiro andar do hotel Fasano – lugar super discreto e bem fresquinho que apresenta um excelente buffet frio composto de saladas, peixes defumados e charcuterias de qualidade. É elegante e silencioso, perfeito para um almoço de negócios.

Também curto um lugar com mais vida e movimento como o Mercado de Pinheiros, aonde você pode ir com a sua garrafa de vinho e se sentar em uma das mesas de madeira da área externa coberta e ali decidir qual será o seu almoço. Pode começar com queijos e petiscos escolhidos no Entreposto das Feijoadas, onde há todos os temperos e ingredientes que uma cozinha pode precisar, ou com ostras abertas na hora da ótima peixaria Nossa Senhora de Fátima. Depois você pode escolher um peixe grelhado ou um ceviche fresco no restaurante Azur do Mar, uma massa fresca no excelente Manduque e até mesmo uma pizza no premiado Napoli Centrale.

 

Cervejaria Hoegaarden Greenhouse, em Pinheiros – foto Maíra Acayaba/ Metamoorfose Studio

 

Mais sofisticado e para comer uma carne sentado em um belo jardim em pleno Jardim Europa, experimente o Urus Steakhouse, na praça do Vaticano, que fica aberto direto até o happy hour e é uma boa pedida ainda para o jantar. Se estiver procurando um lugar com ainda mais verde, então vá conhecer o Selvagem, que pertence ao mesmo grupo do Vista, no rooftop do MAC. O Selvagem é totalmente cercado pelo verde do Parque Ibirapuera.

Não poderia deixar de citar um outro delicioso jardim considerado por muitos o oásis dos amantes da cerveja. Situado em Pinheiros, perto do Largo da Batata, está o Hoegaarden Greenhouse, que é a única cervejaria fora da Bélgica da mundialmente conhecida cerveja belga Hoegaarden. Greenhouse significa estufa em inglês e ali convivem, entre clientes e cervejas, nada menos do que 260 plantas. O chope à base de trigo chega à mesa em copo com uma fatia de laranja para destacar o frescor da bebida. O lugar é super animado e bem fresquinho, mesmo nas tardes já quentes de novembro.

Se você estiver com tempo para fazer um passeio a 15 km da Faria Lima, pegue a Raposo Tavares e vá conhecer a Estação do Sino, na entrada da Granja Viana. Ali você está em um jardim com fonte, rodeado de muitas árvores e com quatro restaurantes de ótima qualidade. Você pode escolher se prefere comer japonês (Koi Zan), italiano (Emilia Romagna) francês (Chez Maria) ou árabe (Repita). Aproveite. Até!