Está em busca de passeios diferentes em SP? Saiba que a cidade reúne interessantes opções de cafés e restaurantes abrigados dentro de museus, galerias, teatros e casas de cultura.
Para além dos restaurantes conhecidos – como o Pipo, localizado no Museu da Imagem e do Som (MIS), sob o comando do chef Felipe Bronze – outros endereços revelam verdadeiras descobertas em locais menos visitados. Confira!
Restaurante Shakshuka – Centro da Terra
Primeiro e (por enquanto) único restaurante líbio da cidade, o Shakshuka mantém viva a tradição dos judeus de Trípoli que foram forçados a emigrar após a 2ª Guerra. A cozinha agrega elementos líbios, israelenses e brasileiros, e o carro-chefe, como o nome já entrega, é a shakshuka – uma receita de ovos em molho de tomate, originária do Norte da África, feita para compartilhar e comer com pão. O lugar – que está no térreo do espaço cultural Centro da Terra, em Perdizes – oferece ainda alguns clássicos da comida de rua do Oriente Médio, como falafel, hommus e sanduíches na pita. Antes ou após o jantar, é possível acompanhar no subsolo do simpático predinho o espetáculo “mãeparida” de Clarissa Braga, além de sessões de filmes nacionais. Rua Pìracuama, 19, Perdizes. Tel. 3675-1595. Segunda a sexta-feira, das 12h às 22h30.
foto Dalton Filho
Caffé Ristoro – Casa das Rosas
Próximo ao Itaú Cultural, Japan House, Masp e Sesc Avenida Paulista, a Casa das Rosas é mais um refúgio cultural da região. No jardim do casarão, o Caffé Ristoro é perfeito para um momento de contemplação e uma boa refeição antes de retomar os passeios. O local é comandado pelos mesmos donos do Il Pastaio Pasta Fresca, rotisserie italiana de 1970, e apresenta diversas opções da culinária italiana, tanto para um café ou almoço mais elaborado, com menu rotativo. Entre as sugestões do cardápio fixo estão as focaccias, tortas, salgados, doces e cafés especiais. Em agosto, a programação da Casa das Rosas contempla oficina de grafismo corporal, bate papo sobre poesia e diferentes saraus. Av. Paulista, 37, Paraíso. Tel. 3289-8897. Terça a domingo, das 10h30 às 18h.
foto divulgação
Aizomê – Japan House
O restaurante Aizomê expande suas atividades dentro da Japan House São Paulo com o Aizomê Café. Localizado no andar térreo, o novo café é comandado pela chef Telma Shiraishi e por seu sócio Marcelo Shiraishi. A inspiração vem dos cafés japoneses, puxados pelo fenômeno dos kissaten – nome dado às clássicas cafeterias japonesas. No cardápio, os grãos de café são levados a sério e protagonizam diferentes receitas. Outra novidade é o koke latte, bebida quente e cremosa que une leite (normal ou vegetal) com café, cacau e matchá. A confeitaria segue o conceito de yogashi – uma versão japonesa de doces, bolos e sobremesas ocidentais, oferecendo delícias delicadas como o choux cream de matchá. Avenida Paulista, 52, Bela Vista. Tel. 2222-1176. Terça a sexta, das 10h às 18h. Sábados, Domingos e feriados, das 10h às 19h.
foto Rafael Salvador
Fino da Bossa – New Gallery
Em um salão anexo à New Gallery, o espaço intimista Fino da Bossa – Canção de Autor é inspirado nos antigos clubes de MPB e busca incentivar a profunda relação que existe entre o músico, a poesia, o instrumento e a plateia. A casa abre para o público somente às quartas e quintas-feiras e apresenta, além de boa música, uma excelente carta de drinques clássicos, com dry martini, negroni e rabo de galo feitos com bebidas premium. Os itens que saem da cozinha levam a assinatura do chef Dorival Ribas do restaurante Loup. Antes dos shows, é recomendável visitar a galeria, que destaca nomes contemporâneos das artes plásticas. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 473, Pinheiros. Tel. 3530-3343. Quarta e quinta das 19h às 23h.
Alessandra Montagne supera as adversidades de uma infância difícil entre Rio e Minas e hoje brilha na cena gastronômica de Paris, com as delícias franco-brasileiras servidas nos dois restaurantes que comanda — e tem um terceiro a caminho!
Alessandra Montagne nasceu no morro do Vidigal, foi abandonada pela mãe com dois dias de vida, cresceu no interior de Minas vendo sua avó cozinhar, sofreu nas mãos de um marido violento antes mesmo de atingir a maioridade, mudou-se para a França, trabalhou como babá para pagar seus estudos em uma conceituada escola de gastronomia e hoje, aos 46 anos, comanda dois restaurantes de sucesso em Paris: o Nosso e o Tempero. Já preparou banquetes para celebridades e até para o presidente Emmanuel Macron.
Seu talento com as caçarolas lhe rendeu inúmeros prêmios, condecorações e convites. O mais recente veio de Alain Ducasse — chef cujos restaurantes pelo mundo somam mais de 20 estrelas Michelin. Ele a chamou para comandar um dos restaurantes que sua empresa vai inaugurar nos próximos meses dentro do Museu do Louvre!
Alessandra Montagne – foto Maki Manoukian
Mesmo radicada na França há 25 anos, ela preservou sua brasilidade. O morro segue em seu DNA, está até no nome (Montagne) que herdou de seu segundo marido, um francês com ascendência vietnamita. Suas criações misturam de maneira harmoniosa e criativa referências brasileiras e francesas. Ela reformulou a frase famosa de Antonietta: “Se os franceses estão fartos de brioches, que comam pães de queijo!”
Na entrevista que concedeu à 29HORAS, Alessandra Montagne fala de seus pratos com sotaque franco-brasileiro, de sua passagem pelo Brasil neste mês, de seus projetos para o futuro e de seu trabalho social com refugiados, presidiárias e imigrantes. Confira a seguir os principais trechos dessa conversa.
Como foi o convite do Alain Ducasse? Você já o conhecia?
Já havia feito uns trabalhos para ele, em eventos. E ele já comeu no Nosso. É uma pessoa muito educada, muito afável e muito direta. Quando me ligou para fazer o convite, eu estava na rua, caminhando. Atendi e fui pega totalmente de surpresa. Ele me disse que eu teria tempo para analisar melhor a proposta, mas eu aceitei na hora! Ele é um querido e disse que a França tem muita sorte por eu ter escolhido este país para viver. Dá para imaginar um elogio melhor do que este para uma profissional da gastronomia?
Alessandra com o premiado chef Alain Ducasse – foto Reprodução Instagram
O que você pode adiantar para a gente sobre esse restaurante que você vai comandar no Louvre?
Eu não posso revelar muita coisa, nem o nome. Tudo ainda está sendo mantido em sigilo. Apenas posso dizer que será grande, com algo entre 200 e 300 lugares, acessíveis apenas a quem já pagou ingresso e está dentro do museu. A inauguração estava prevista para o final deste ano, mas como o Louvre proibiu obras durante o período dos Jogos Olímpicos, eu imagino que a abertura só deva acontecer no primeiro trimestre de 2025.
E sobre o cardápio, não dá para revelar nada? Vai ter toques brasileiros?
Bem, eu fui escolhida para ser a chef, então dá para deduzir bastante coisa, né? O que posso dizer é que a minha personalidade, o meu coração e a minha história estarão na comida que será servida ali.
E você ainda tem outro projeto em andamento aqui na Europa, não é?
Sim, a partir de meados de 2025 vou comandar um restaurante em Valência, na costa mediterrânea da Espanha. O espaço vai funcionar dentro de um hotel que ainda está em obras. Não vai ser uma “filial” do Nosso. Vai ser algo diferente, vamos brincar com as receitas e ingredientes locais, criando uma mistura ibero-brasileira, com a potência espanhola, um ou outro toque francês aqui e ali e o tempero que somente o Brasil tem.
França, Espanha… E quando você vai ter um restaurante no Brasil?
Ainda não sei. Em agosto cozinho para o time de equitação da França, que vai ter o Palácio de Versalhes como sede, e depois, lá pelo dia 10, vamos fechar o Nosso para as férias da minha equipe, como fazemos em todo verão francês. Nos dias 14 e 15, faço jantares em São Paulo, no restaurante Vista Ibirapuera, e depois vou para Itacaré, no litoral da Bahia, para comandar um jantar no Barracuda Hotel, no dia 24. Eu adoraria abrir um restaurante no Rio — a cidade onde eu nasci — ou em São Paulo, que me acolheu em momento muito difícil e onde tenho muitos amigos. Só posso te dizer que não vai ser este ano ou em 2025, pois a minha cabeça está focada em colocar em pé esses novos empreendimentos no Louvre e em Valência. Mas estou aberta a propostas e convites para ter um endereço no meu país. Seria uma glória para mim!
A propósito, alguma editora brasileira já te procurou para lançar uma versão em português do seu livro?
Infelizmente, não. Ainda não. Mas, assim como falei sobre a possibilidade de abrir um restaurante no Brasil, vou ouvir com muita atenção a eventual proposta de alguma editora brasileira que se interessar em lançar o meu livro. Foi doloroso relembrar tantas coisas do meu passado, mas foi um processo de certa forma “terapêutico”. O resultado foi elogiado por quem teve a oportunidade de ler e a obra até ganhou um prêmio aqui na França. Modéstia à parte, a história é tão boa que virará filme. O diretor Daniel Lieff está pilotando esse projeto, e o roteiro está sendo escrito pela Patrícia Andrade, a autora do script de filmes como “Os 2 Filhos de Francisco” e “Gonzaga – De Pai para Filho”.
Capa de seu livro – foto reprodução Instagram
Voltando a falar de comida, qual é a fórmula do sucesso do Nosso e do Tempero?
O Nosso é um restaurante contemporâneo onde apresento as minhas criações mais autorais. O menu-degustação (€ 98 por pessoa) inclui clássicos franceses com um toque tropical e receitas tradicionais do Brasil com um charme francês. Exemplos disso são o pão de queijo com caviar, o robalo com molho de moqueca e a lagosta da Bretanha com chuchu e mucilagem de cacau — uma releitura do camarão ensopadinho com chuchu cantado por Carmen Miranda. Entre as sobremesas, temos um baba au rum que, no lugar do rum, leva cachaça. Já o Tempero, que funciona praticamente ao lado do Nosso, é um bistrô com receitas descomplicadas, como as que eu fazia quando ele abriu e foi o meu primeiro restaurante aqui em Paris, em 2012. O cardápio também muda constantemente, mas já tem seus “clássicos”, como o porco confitado com purê de cenouras, o mole de frango com creme de ervilhas e, eventualmente, até feijoada. O Tempero também é uma épicerie (mercearia de produtos como massas, molhos e condimentos) e uma loja de vinhos.
Além de conhecida por seu livro e por seu trabalho como chef, você também comanda uma atração na TV francesa. Como é esse programa?
O “Le Goût des Rencontres” é uma atração exibida semanalmente pelo canal France 3. A cada programa, eu visito um pequeno produtor rural francês e apresento suas joias gastronômicas ao espectador. Já estive em criações de patos e gansos em Périgord, em queijarias da Normandia, em vinícolas de Bordeaux, em fazendas de azeite na Provence… Esses produtores são verdadeiros artistas e merecem ser valorizados. Alguns já conhecia antes, outros são descobertas para mim também, não apenas para quem assiste.
Alessandra em seu programa de TV – foto reprodução Instagram
Com o sucesso do seu restaurante, do seu livro e do seu programa de TV, você se considera uma referência para outras mulheres?
Todo mês, eu dedico um dia inteiro só para trabalhos sociais. Cozinho para as detentas de um presídio feminino, para moradores de rua e para refugiados acolhidos por uma ONG. Outro dia, a mãe de uma ex-presidiária veio aqui no Nosso e me disse que sua filha tem a minha trajetória como referência e que agora ela vai estudar para ser cozinheira. Disse que ninguém se importava com ela e que eu fui a única pessoa que lhe ofereceu algum carinho e atenção nos meses em que ela ficou na prisão. Saber que consegui tocar o coração de garotas como essa é algo que me enche de realização e orgulho. Nunca quis ser exemplo para ninguém, durante muito tempo o meu único objetivo era sobreviver. Sei bem como é viver com privações, senti na pele como é mudar para um outro país sem ter uma rede de apoio. Fico feliz ao ver que a minha história inspira outras pessoas.
As delícias franco-brasileiras do restaurante Nosso
Pão de Queijo com Caviar – foto reprodução Instagram
Lagosta com Chuchu e Mucilagem de Cacau – foto reprodução Instagram
Robalo com Molho de Moqueca – foto reprodução Instagram
Mercado de Pinheiros recebe novidades e renova fluxo de frequentadores, com restaurantes estreantes e até mesmo agenda de encontros com produtores
É perceptível a maior movimentação do Mercado de Pinheiros, que passa por novo fôlego com restaurantes e cafés recém-inaugurados e persistência de antigos comércios. Presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado de Pinheiros, Ana Paula Sater é a figura por trás da retomada. Ela abriu outros dois negócios no local – o Manduque, de massas frescas, e o delicioso Azur do Mar, de peixes e frutos do mar. Por ali, a historiadora e gastrônoma também está à frente do café Feliciana Pães e Outras Histórias, sob os cuidados da chef Mari Adania.
Mercado de Pinheiros – foto Beatriz Borges
Para os visitantes e verdadeiros adeptos do Mercado, o grande destaque é mesmo o Azur do Mar, que chama a atenção com as paredes e a decoração em branco e azul, com conchas e peixes desenhados, que segue a mesma linguagem visual do vizinho da frente, a peixaria Nossa Senhora de Fátima – de onde saem diariamente todos os insumos fresquinhos que abastecem o cardápio da casa. Por falar nisso, no menu assinado pelo chef Fabio Sinbo, há ostras frescas, minissanduíches no pão brioche com polvo feito na parrilla e suculentos peixes do dia recheados com farofa de camarão.
Peixe recheado do Azur do Mar – foto Rodrigo Fonseca
Ana Paula é responsável ainda por organizar dois dos últimos eventos que levaram milhares de pessoas ao local recentemente: o Encontro de Queijos e Embutidos, que aconteceu no final do mês de maio, em que 50 produtores atenderam um público que ultrapassou 6 mil pessoas, e o Neko Fest – festival de comida asiática que no final de 2023 levou mais de 10 mil pessoas para lá. A agenda para este ano segue ativa e, no segundo semestre, a intenção é promover um encontro de produtores de cafés selecionados.
Já tradicionais no Mercado, a pizzaria Napoli Centrale e Mocotó Café seguem firmes, além do Ladega – um box dedicado a vinhos com curadoria, que evidencia produtores naturais, biodinâmicos e orgânicos. Inaugurado em 10 de agosto de 1910, o Mercado de Pinheiros é uma memória viva da alimentação paulistana. Hoje, seus 4 mil metros quadrados se distribuem por dois pavimentos, pelos quais se espalham 39 boxes.
Croissants do Feliciana – foto Elvis Fernandes
Mercado de Pinheiros
Rua Pedro Cristi, 89, Pinheiros.
Segunda a Sábado, das 8h às 18h.
Restaurantes e bares costumam lotar no Dia dos Namorados, assim é preciso inovar para impressionar o seu amor sem estresse
Inúmeras sugestões de bares, restaurantes e destinos românticos surgem para celebrar o amor neste Dia dos Namorados. Sempre tive restrições para indicar um lugar para comemorar a data pelo simples fato de que todos os estabelecimentos, e ainda mais os charmosos, ficam lotados, barulhentos e provavelmente com serviço sofrido. É preciso inovar para impressionar o seu amor sem estresse.
Se eu tivesse que escolher um restaurante para jantar nesse dia seria o velho e bom La Casserole, de frente para a banca de flores do Largo do Arouche. Sugiro ainda o primeiro serviço das 19h para fugir do pico do movimento. E, acredite, essa dica vale para qualquer restaurante. Mas para surpreender, proponho um programa que venho planejando faz um tempo! Alugar duas bikes e aproveitar a ciclovia que beira a Marginal Pinheiros para passar o dia na represa. Um passeio diurno e saudável a dois, sem pressa aproveitando algo que São Paulo nos oferece e nunca temos tempo para vivenciar.
Ciclovia do Rio Pinheiros – foto divulgação
É possível acessar a ciclovia do rio Pinheiros pelas pontes Cidade Universitária ou pelo Parque do Povo, dali cruze para o Parque Linear Bruno Covas, mais conhecido como Ciclovia Bruno Covas, pela passarela flutuante após a Usina da Traição. Uma vez no Parque Mário Covas, siga até o fim e cruze a passarela Friedrich Bayer, e pedale até a ponte do Socorro. Siga a ciclovia até chegar ao destino, o Parque da Barragem. O lugar é ideal para descansar, curtir o visual das águas da Guarapiranga e homenagear seu parceiro e por que não esticar uma toalha com o piquenique ou então atravessar o parque em sentido Avenida Atlântica.
Por ali, em uma viela super charmosa, fica o Kleine Gasse, um delicioso e autêntico restaurante alemão frequentado por toda a colônia alemã que ainda mora nessa região da cidade. O ambiente é simples e bucólico e a comida é deliciosa. Caso você exagere no chope, no vinho ou mesmo na feijoada e a preguiça bater, vá até a Estação Socorro, que fica a 2,5 km do restaurante, e pegue a linha 9 da CPTM. É tranquilo e, aos finais de semana, o transporte de bicicletas é livre em alguns vagões dos trens e metrôs.
E dependendo do interesse de cada um, pode-se ainda ir ao Museu do Ipiranga e ao Parque da Independência. Recém reformado em 2022, o museu conta com acervo impecável e, bem em frente, está o parque, com seu lindo jardim, a Casa do Grito, o bosque e o Monumento da Independência.
Vista da Represa de Guarapiranga – foto divulgação
Para terminar esse rolê delicioso, passe no Sebo Pura Poesia, que fica a 600 metros do museu, tome um café, um sorvete, veja os livros e aproveite. Se a fome após o pedal bater, a minha sugestão é parar no La Galetta Ipiranga, que fica a 500 metros de distância. Quem gosta de frango com polenta vai adorar! Essa delícia de programa ainda deve ser beneficiado com as temperaturas amenas do mês de junho, propícias para o amor. Sem contar que esse tipo de romance ainda traz saúde e todos nós sabemos que quem gosta cuida.
De olho na curva crescente de pessoas que preferem evitar bebidas alcoólicas, bares e restaurantes de São Paulo apostam nos drinques sem álcool e ampliam suas cartas
Quem fez a escolha de não ingerir álcool sabe muito bem a dificuldade que é encontrar lugares que servem bons mocktails (termo em inglês para drinques sem álcool). Porém, é possível observar uma oferta crescente nos bares da capital paulista, que têm apostado na combinação ousada de ingredientes. “É uma tendência dos mais jovens e de pessoas que passaram pela pandemia e querem mais saudabilidade. Esse interesse também veio atrelado ao amadurecimento da coquetelaria, que hoje pode oferecer mais do que um suco ou refrigerante”, analisa o bartender Alê D’Agostino, que comanda a mixologia do Guilhotina, em Pinheiros.
Verjus, do Guilhotina – foto divulgação
Além do serviço sob demanda, em que o cliente pode solicitar uma criação exclusiva, o Guilhotina disponibiliza três opções não alcoólicas no menu: 1910, com coldbrew, hortelã, xarope de açúcar e gaseificado com CO2; Skeleton, que leva limão, xarope a base de frutas e ginger ale; e Verjus, composto por suco de maçã verde, uva verde, ácido cítrico, suco de limão siciliano e redução de puxuri (semente amazônica). Novos drinques já estão em fase de testes e devem ser adicionados à carta em breve. “Essas opções exigem um estudo maior, pois a mistura dos ingredientes precisa trazer a mesma complexidade de um drinque alcoólico ao paladar”, completa D’Agostino.
Alguns lugares já disponibilizam, inclusive, menus degustação 100% harmonizados com coquetéis sem álcool, como A Casa do Porco, na República, dos premiados chefs Jefferson Rueda e Janaína Torres Rueda. Até março, os clientes podem saborear a experiência gastronômica de oito tempos “Somos Todos de Carne e Osso” harmonizada também com infusões, xaropes, chás e sucos, além de vinhos e cervejas zero álcool. A versão abstêmia do Bota Mel na Boca, por exemplo, leva redução de cerveja sem álcool, xarope de mel e maracujá e água com gás no lugar do espumante. “Tem dias que buscamos uma conexão maior com a comida, sem a necessidade de alterar o paladar através do álcool. Um drinque sem álcool deve ter acidez, fluidez, sabor, dulçor e amargor, além de pitadas de especiarias”, explica Janaína.
Bota Mel na Boca, de A Casa do Porco – foto Mauro Holanda
Ainda no centro da cidade, o Bar dos Arcos, no subsolo do Theatro Municipal, homenageia mulheres extraordinárias em sua carta, como Margareth Menezes no drinque A Dandalunda (bebida gaseificada com xarope cítrico com capim santo, limão e abacaxi) e Carmen Miranda no A Pequena Notável (cordial de hibisco com maracujá, limão e refrigerante de gengibre). Já no SubAstor Bar do Cofre, no subsolo do Farol Santander, o clima misterioso pode ser embalado por mocktails como Rose Gloire (cordial de morango, limão siciliano e água Perrier) e Sicilia Tropicale (uva verde, maracujá, xarope de elderflower e Perrier).
A Pequena Notável, do Bar dos Arcos – foto Mateus Del Col Lopes
Na Vila Madalena, o Pé de Manga também está investindo na carta de coquetéis autorais sem álcool e apresenta criações inspiradas na riqueza dos sabores das frutas tropicais, como o Cool Breeze (uvas verdes, tangerina, xarope de cranberry, água e tônica de gengibre artesanal) e o Fresh Air (purê de abacaxi, água de coco, folhas de hortelã, e tônica de gengibre artesanal).
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