Rio do século 19 no olhar de Debret é o foco de exposição no Centro Cultural Banco do Brasil

Rio do século 19 no olhar de Debret é o foco de exposição no Centro Cultural Banco do Brasil

Exposição em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil reúne obras do pintor francês que revelam como eram as roupas, o trabalho, a comida e as paisagens na capital do Império

O pintor Jean-Baptiste Debret é um dos artistas que integraram a missão artística francesa, que visitou o Brasil em 1817. Como vários outros artistas estrangeiros que aportaram por aqui, Debret contribuiu para o desenvolvimento das belas-artes no Brasil e também soube construir uma interpretação fantástica de sua vida nos trópicos.

Em cartaz até o final de setembro no Centro Cultural Banco do Brasil, a exposição “Paisagens e Pessoas: O Rio Pelos Olhos de Debret” apresenta ao público uma seleção de obras que fazem parte da publicação “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil: Aquarelas e Desenhos que Não Foram Reproduzidos na Edição de Firmin Didot – 1934”.

 

foto divulgação

 

Para a exposição foram escolhidas reproduções que retratam a chegada de Debret ao Rio de Janeiro, paisagens brasileiras, representações da indumentária, da comida, do trabalho e da vida social da capital do Império no século 19.

Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março, 66, Centro.
Tel. 21 3808-2020.
Entrada gratuita.

Movimento “Nossa Língua” posiciona a língua portuguesa como um eixo vivo da economia criativa global

Movimento “Nossa Língua” posiciona a língua portuguesa como um eixo vivo da economia criativa global

Projetos culturais que envolvem a língua portuguesa e suas histórias celebram a potência criativa na literatura, no cinema e na oralidade

Percebi nas redes sociais que imagens publicadas por fotógrafos e artistas dos países falantes da língua portuguesa revelavam pontos de contato profundos entre culturas separadas por oceanos. Os contextos eram diversos, mas havia ritmos visuais, afetos, estéticas e histórias que se entrelaçavam. A pergunta veio em seguida: como transformar essa sintonia em algo concreto? 

Assim nasceu o “Nossa Língua” – um movimento de intercâmbio social, cultural e econômico capaz de estimular alianças reais entre países que compartilham um idioma — e desafios, soluções e desejos de futuro. Unindo Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial, além de comunidades como Macau (China), Goa (Índia) e Galícia (Espanha), ativamos redes de criação, circulação e colaboração em todas essas regiões.

 

Exposição “Nossa Língua” – foto divulgação

 

O propósito é posicionar a língua portuguesa como um eixo vivo da economia criativa global, que pode, e deve, ser vetor de desenvolvimento e protagonismo entre as culturas. Estamos presentes nos quatro continentes e somos a quarta língua mais falada na internet – 250 milhões de falantes espalhados pelo mundo!

O projeto conecta pessoas, territórios e oportunidades. Já se desdobrou em livro de arte, galeria virtual, exposição coletiva e documentário feito por iPhones – selecionado para o Festival de Cannes em 2016. E em plena pandemia, tivemos a primeira edição do Nossa Língua Festival, no formato online, reunindo artistas e pensadores como Kalaf Epalanga, Ondjaki, Valter Hugo Mãe e Jards Macalé.

Este ano, em que o Rio de Janeiro é reconhecido como Capital Mundial do Livro pela Unesco, acontecerá a 2ª edição do festival, dessa vez presencial, em novembro, no Museu de Arte do Rio (MAR) – celebrando a potência da língua portuguesa nas artes, na literatura, no cinema e na oralidade, mostrando que a diversidade cultural se apresenta como uma força de conexão, não de separação.

Essa vocação para a escuta, a imagem e a palavra também norteia o trabalho da Núcleo da Ideia, agência da qual sou sócia-diretora. Nossos projetos são pensados sob a ótica da cultura como ferramenta de transformação e do entretenimento como linguagem acessível e mobilizadora. Olhar para o outro com interesse genuíno é o que move nossas ideias criativas. “Nossa Língua” não é só nosso: é de quem quiser construir esse futuro com a gente.

*Luciane Araújo é idealizadora do projeto Nossa Língua e sócia-diretora da Núcleo da Ideia.

Exposição “Cazuza Exagerado”, no Shopping Leblon, homenageia este grande nome da música brasileira

Exposição “Cazuza Exagerado”, no Shopping Leblon, homenageia este grande nome da música brasileira

“Cazuza Exagerado” é uma exposição que apresenta figurinos, manuscritos e outros itens que ajudam a “explicar” a genialidade deste que foi um dos principais nomes da música brasileira nos anos 80

Em cartaz no topo do Shopping Leblon a partir do dia 12 de junho, “Cazuza Exagerado” é uma exposição que homenageia a trajetória e a contribuição para a música e cultura brasileiras de Agenor de Miranda Araújo Neto. A mostra contempla todas as fases da trajetória do cantor, compositor, poeta e cronista da geração 80, cuja vida foi interrompida precocemente, aos 32 anos, em julho de 1990, em decorrência da Aids.

A exposição ocupa uma área de 1.200 m2 e marca os 40 anos de “Exagerado”, seu primeiro álbum solo. Serão exibidos nesse espaço figurinos, objetos pessoais, cartas, manuscritos originais de letras e poemas, desenhos, documentos e um extenso material em áudio e vídeo. Nove salas ilustram a trajetória do artista, antes e depois da fama. Toda a memorabília foi reunida por Lucinha Araújo no Centro Cultural Cazuza.

A curadoria da exposição é de Ramon Nunes Mello, organizador dos livros “Cazuza – Meu Lance é Poesia” e “Cazuza – Eu Protegi teu Nome por Amor”.

 

foto divulgação

 

Shopping Leblon
Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon.
Ingressos a partir de R$ 80.

Atriz Nany People celebra seis décadas de vida com novo livro e exposição inédita em SP

Atriz Nany People celebra seis décadas de vida com novo livro e exposição inédita em SP

Nany People comemora 60 anos de idade, 50 de carreira e três décadas de televisão, e lança sua nova biografia “Ser Mulher Não É Para Qualquer Um – A Saga Continua”

Referência do humor no Brasil, Nany People vivencia um ano de marcos. Ela comemora 60 anos de idade, 50 de carreira e três décadas de televisão. A principal celebração vem com o lançamento de uma nova biografia, “Ser Mulher Não É Para Qualquer Um – A Saga Continua”, em que relata os acontecimentos dos seus últimos dez anos, incluindo a pandemia, sua ida para a Rede Globo e sua intensa rotina de mais de 20 shows por mês. “Percebi que nessa idade muitos amigos meus foram jogando a toalha, deixando-se levar pela corrente. Eu não! A gente para de viver, quando para de sonhar.”

A atriz e humorista, que está atualmente no “Caldeirão com Mion” e no “Vai que Cola”, é resposta viva e feliz ao etarismo. Ela apenas estreou em novelas aos 50 anos, em “O Sétimo Guardião”, após uma extensa carreira no teatro e na noite paulistana – e segue realizando novos feitos. “Ninguém tem o direito de dizer qual é o nosso limite, qual é o nosso nível, se é ou não é a hora”, enfatiza.

 

A atriz Nany People – foto Moisés Pazianotto

 

Neste mês, ela também abre uma exposição inédita de fotos, looks icônicos, leques, vídeos e objetos pessoais no Teatro Gazeta – uma possibilidade para as novas gerações conhecerem essa figura central para a representatividade no país. “O curioso é que essa mostra remete a uma Nany que muita gente mal sabe que existiu. Eu fui drag queen durante mais de 20 anos da minha vida. E tive uma trajetória muito plural em televisão.”

Nany People roda o país com os seus cinco solos de humor e música, incluindo o monólogo “Como Salvar Um Casamento”, em cartaz desde o ano passado e que já foi visto por 50 mil pessoas. “Eu viajo o Brasil com os espetáculos, às vezes de terça a domingo. E eu não faço só teatro, faço eventos, convenções, então meu trabalho é meu grande casamento. Eu sou casada com o palco!”, celebra.

“Ser Mulher Não É Para Qualquer Um – A Saga Continua”
Umanos Editora – R$ 55

Exposição “Stranger Things: The Experience” chega ao BarraShopping e fica em cartaz até julho

Exposição “Stranger Things: The Experience” chega ao BarraShopping e fica em cartaz até julho

Armada no estacionamento do BarraShopping, “Stranger Things: The Experience” embarca os visitantes em uma viagem aos anos 80 com uma instigante mistura de mistério e ação

A nova atração armada na área externa do estacionamento do BarraShopping é inspirada no seriado de suspense “Stranger Things”, exibido pela Netflix, e já passou por Nova York, Los Angeles, Paris, Londres e São Paulo. Misturando mistério, ação e interatividade, a exposição “Stranger Things: The Experience” é uma aventura em que o público não é apenas um espectador, mas é também convidado a participar do desenrolar da trama.

Em cartaz até o dia 27 de julho, transporta os visitantes para a pequena cidade americana de Hawkins, promovendo uma viagem no tempo até os anos 80. Com uma estrutura de 2.500m2, a exposição conta com 500 toneladas de materiais, distribuídos entre cenários hiper-realistas e tecnologia de última geração, como a tela 3D de 150 m2, as paredes virtuais, os cenários fiéis aos originais e objetos icônicos da série.

 

foto divulgação

 

BarraShopping
Avenida das Américas, 4.666, Barra da Tijuca.
Ingressos a partir de R$ 40.