Cielo é um pilar de apoio estratégico para impulsionar os resultados dos negócios

Cielo é um pilar de apoio estratégico para impulsionar os resultados dos negócios

Cielo reforça posicionamento como uma parceira indispensável para o varejo, apresentando inovações para quem tem um negócio

Muito mais do que uma maquininha que facilita os pagamentos, a Cielo é uma empresa de tecnologia e serviços para o varejo com quase 30 anos de experiência. Pioneira em diferentes tecnologias – como pagamento em Mobilidade Urbana e no WhatsApp – a marca tem o objetivo de simplificar e impulsionar os negócios dos empreendedores brasileiros.

Em sua nova campanha, intitulada “E aí, bora juntar forças?”, a Cielo se apresenta como parceira indispensável para apoiar as rotinas de vendas, gestão e finanças do pequeno empreendedor ao grande varejista. Todo conceito criativo é uma homenagem às pessoas que se desdobram em muitas atividades para administrar seus negócios, comparando a rotina de quem empreende com a de um verdadeiro atleta correndo uma maratona por dia, atendendo clientes, organizando produtos e repondo estoque.

 

FOTO divulgação

 

“Estamos presentes em 99% do território brasileiro e realizamos mais de 12 mil transações por segundo. Temos obsessão pela transformação digital que se converte em melhor experiência e mais valor para o varejo”, afirma Thalita Martorelli, Head de Marketing da Cielo. Para reforçar a conexão com o varejo, a campanha destaca a Cielo como uma marca que vem construindo suas fortalezas para entender as inquietudes, o espírito inovador e a esperança de quem faz um negócio acontecer no Brasil.

Os produtos e serviços da marca são um pilar de apoio estratégico para impulsionar os resultados dos negócios, na oferta de conhecimento técnico para resolução de problemas e na entrega de soluções inovadoras que permitam uma melhor experiência dos clientes. Incluem maquininhas com diversidade de aceitação de métodos de pagamento (débito e crédito em mais de 80 bandeiras diferentes, PIX, QR Code, aproximação e link de pagamento), além da antecipação do recebimento das vendas e soluções em gestão. O aplicativo Cielo Gestão, por exemplo, apresenta mais de 25 autosserviços e a maquininha LIO On conta com apps que facilitam a administração de diferentes tipos de empresas.

“Um dos nossos diferenciais é o valor que entregamos para clientes com propostas baseadas em dados. Oferecemos o Cielo Farol, uma ferramenta de inteligência de mercado que permite fazer um raio-X de desempenho do negócio, além de possibilitar a comparação com empreendimentos similares”, completa.

cielo.com.br

São Paulo e Florianópolis são as melhores cidades brasileiras para empreender

São Paulo e Florianópolis são as melhores cidades brasileiras para empreender

As cidades encabeçam o ranking com ambiente mais favorável para empreender; Cuiabá é outro centro urbano que concentra grandes oportunidades, por causa do boom da agropecuária

A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a rede Endeavor acabam de publicar a edição 2023 do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE). O índice cria um ranking baseado em sete quesitos que podem ser determinantes no sucesso de um negócio. São eles: ambiente regulatório; infraestrutura; mercado; acesso ao capital; inovação; capital humano e cultura empreendedora.

As oito mais bem colocadas neste ano foram, pela ordem: São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Joinville (SC), Brasília (DF), Niterói (RJ), Boa Vista (RR), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). São Paulo atingiu a primeira colocação geral por liderar nos quesitos acesso ao capital (é onde os empreendedores têm mais facilidade para financiar os seus negócios) e infraestrutura (como as condições urbanas, o custo da energia elétrica e o sistema logístico). Florianópolis, a capital catarinense, foi a campeã de inovação e onde se verificou o melhor capital humano (disponibilidade de mão de obra qualificada).

 

Vista aérea de Florianópolis, cidade no ranking como uma das melhores para empreender - foto divulgação

Vista aérea de Florianópolis – foto divulgação

 

Boa Vista, em Roraima, surpreendeu ao figurar no Top 10 desse ranking por se destacar no quesito cultura empreendedora. A cidade é um caso muito interessante de engajamento do poder público municipal no fomento ao empreendedorismo. Além de ter instituído uma Agência Municipal de Empreendedorismo e Fomento, conta com um programa de apoio aos pequenos negócios da cidade, que agiliza a oferta de microcrédito. Brasília foi outro destaque em termos de cultura empreendedora.

O ICE é uma importante ferramenta para que os governos municipais, estaduais e federal identifiquem os gargalos existentes para o empreendedorismo e possam direcionar com maior precisão as suas políticas públicas em prol de novos negócios. O índice também funciona como bússola que orienta os empreendedores a encontrar boas oportunidades no país. Para visualizar o ranking completo, acesse www.enap.gov.br.

Mas este não é o único indicador a ser analisado na hora de definir onde investir. É preciso acompanhar também as perspectivas e a evolução de cada mercado. Cuiabá, por exemplo, aparece na 41ªcolocação no ranking do ICE, mas hoje é considerada uma das cidades mais desejadas no universo das franquias, segundo a Associação Brasileira do Franchising (ABF).

A capital do Mato Grosso foi a segunda metrópole com mais inaugurações em 2022. O desempenho é associado à expansão do agronegócio – muito forte na região.

Stages possibilita a criação de lojas online de vídeo por criadores de conteúdo

Stages possibilita a criação de lojas online de vídeo por criadores de conteúdo

Estimulando o empreendedorismo, a Stages proporciona a criação de lojas online por criadores de conteúdo que buscam independência e meios de gerar renda online

O Brasil é um dos maiores mercados de criadores de conteúdo do mundo. Há cerca de 20 milhões de criadores no país, conforme pesquisa recente da Factworks for Meta. Com o crescimento das redes sociais baseadas no compartilhamento de vídeos, o país viu surgir uma nova geração de produtores de conteúdo que vem conquistando cada vez mais espaço e audiências.

No entanto, muitos ainda enfrentam desafios para monetizar seu trabalho e transformá-lo em uma fonte de renda. “A aplicação de novas tecnologias e novos formatos pode ser uma importante aliada no desenvolvimento desse mercado, impulsionando ainda mais a produção de conteúdo de qualidade no país”, conta Leonardo Sampaio, CEO da Stages – empresa que escolheu o Brasil como o primeiro mercado no mundo para se estabelecer e lançar seu serviço para a Creator Economy.

 

Leonardo Sampaio, CEO da Stages - Foto divulgação

Leonardo Sampaio, CEO da Stages – Foto divulgação

 

A Stages possibilita a criação de lojas online de vídeo por criadores de conteúdo – seja em formato de site (com a possibilidade de domínio próprio) ou um aplicativo – que buscam independência e novos formatos, diretamente com suas audiências e sem o intermédio de uma rede social. “Não temos participação nenhuma no faturamento do produtor em sua loja. Nós criamos o espaço virtual para que ele colo que o preço que quiser e faça o conteúdo que desejar. Não vamos censurar nem colocar anúncio no meio”, explica.

O primeiro mês de assinatura é grátis e disponibiliza tudo o que é necessário para criar e lançar uma loja de vídeos, incluindo um painel de gestão integrada da ferramenta e cursos exclusivos sobre como monetizar conteúdo online, pela Stages Academy. Com isso, é possível começar a faturar com vídeos desde o primeiro dia da assinatura do plano que, ao final de 30 dias, passa a custar R$ 49,90.

Para publicar conteúdos, o criador precisa realizar uma recarga de minutos, por meio de um plano pré-pago, no valor de R$ 50 (já incluído nos 30 dias grátis), que fornece 90 minutos de upload de vídeos e lives, e possibilita que as audiências possam assistir até 9 mil minutos corridos de streaming de vídeos e lives. Caso o tempo disponível esgote – sinal de que a audiência comprou tudo o que estava disponível – basta efetuar uma nova recarga de minutos.

“Já temos mais de três mil lojas criadas com a Stages. É um serviço super inclusivo, que contempla criadores que têm de 10 mil a um milhão de seguidores”, afirma o CEO. O grande destaque do momento na Stages é o comentarista de futebol Paulo Vinícius Coelho, que produz conteúdos diários no Canal do PVC junto à Stages.

 

Foto Getty Images

Foto Getty Images

Branded content Stages by 29HORAS

A Kontrip oferece soluções para pequenas e médias empresas administrarem melhor a retomada de viagens corporativas

A Kontrip oferece soluções para pequenas e médias empresas administrarem melhor a retomada de viagens corporativas

Passagens aéreas com preços mais atrativos, controle de viagens, atendimento especializado, agilidade nas reservas de hotéis e no aluguel de carros não são benefícios apenas para grandes corporações. A Kontrip – traveltech online e gratuita para PME (Pequenas e Médias Empresas) – permite que o empreendedor faça uma melhor gestão de suas viagens corporativas e ainda tenha a redução de custos e tempo.

“Sabemos da necessidade do empreendedor brasileiro em otimizar o seu negócio e na hora de fazer uma viagem isso não é diferente. Poder contar com uma plataforma segura, ágil, e que torne possível a viagem é fundamental. Muitas vezes as viagens são um passo importante na vida dessas empresas, seja para fechar um novo negócio ou um investimento, e o Kontrip é a solução em viagens ideal para fazer um bom negócio acontecer”, explica Fernando Vasconcellos, co-CEO do Grupo.

 

Foto divulgação

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Em 2022, o mercado de viagens teve aumentos expressivos em relação ao ano de 2021. Dados da Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) apontam que o faturamento do segmento mais que triplicou nos primeiros meses deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2021. Para as PME, a necessidade de networking e presença física em eventos corporativos alavancou esse aumento.

No Kontrip, é possível ter acesso ao acompanhamento de todas as viagens realizadas pela empresa e criar um fluxo de aprovação próprio para o negócio, que ajudará no controle e gestão das viagens. A plataforma ainda conta com atendimento de chat e uma central de ajuda, em que todo o processo é conduzido usando muita tecnologia e rapidez. “O mais importante é que não existe nenhum custo para ter acesso ao Kontrip, o que fideliza o cliente aqui conosco é a experiência e a oportunidade de ter um atendimento de viagens corporativo, que até então não era possível para ele” conclui.

O mercado de viagens tem ocupado maior relevância e vivenciado constantes transformações com a introdução de tecnologia e serviços, cada vez mais soluções surgirão para melhorar a experiência dos clientes. Acesse www.kontrip.com.br/cadastro, cadastre de forma gratuita sua empresa e faça de cada viagem um bom negócio.

 

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CEO da Dengo, Estevan Sartoreli encabeça projeto de preservação de áreas remanescentes de Mata Atlântica

CEO da Dengo, Estevan Sartoreli encabeça projeto de preservação de áreas remanescentes de Mata Atlântica

Estevan Sartoreli é quem comanda os trabalhos na Dengo, cobiçada por seus deliciosos chocolates bean to bar e admirada por seu bonito trabalho na remuneração justa aos pequenos agricultores e na preservação das florestas originais do sul da Bahia

Desde 2017 atuando como CEO da Dengo, o ituano Estevan Sartoreli encabeça um projeto que une prazer e propósito, saberes e sabores, tradição e inovação, brasilidade e sustentabilidade, ética e estética. A marca de chocolates é uma das mais apreciadas e admiradas do país. Faz a felicidade de quem está envolvido na sua produção e a de quem consome. E, de bônus, ainda ajuda na preservação de um dos últimos trechos remanescentes de Mata Atlântica nativa do país, no Sul da Bahia.

 

Estevan Sartoreli | Foto Victor Affaro

Estevan Sartoreli | Foto Victor Affaro

 

Na entrevista a seguir, o executivo de 40 anos que estudou na Universidade Federal de São Carlos e na Harvard Business School fala um pouco de seu trabalho, da evolução da marca e das pontes que ela constrói entre a mentalidade empresarial da Faria Lima e o conhecimento ancestral das comunidades que, há mais de um século, tiram seu sustento da cultura cacaueira nessa paradisíaca região. Local que já foi palco dos romances de Jorge Amado e que, agora, é o cenário de uma revolução agroindustrial com impactos positivos nas esferas econômica, social e ambiental.

Veja os principais trechos da conversa que Estevan teve com a 29HORAS.

Como um engenheiro industrial nascido em Itu foi parar no Sul da Bahia, comandando o novo Ciclo do Cacau?
Logo depois que me formei, fui trabalhar na Natura. Entrei lá como trainee em 2005 e fiquei praticamente dez anos. Foi um aprendizado muito grande, mas em 2014 resolvi sair, tirar um período sabático, para repensar o que queria para o meu próximo ciclo profissional. Queria um trabalho com propósito, estava encantado com as possibilidades das indústrias 2.5, que operam adotando várias práticas que em outros tempos eram exclusivas do Terceiro Setor. Abri então uma empresa de consultoria especializada em desenvolver projetos dessa área. E um dos meus primeiros trabalhos foi para o Instituto Arapyaú, que havia sido criado anos antes pelo Guilherme Leal, meu ex-chefe na Natura. Ele tinha uma casa de veraneio em Itacaré e criou esse instituto para melhorar a saúde, a educação e a qualidade de vida das pessoas que viviam ali entre Itacaré e Ilhéus. Fui lá para revigorar e reestruturar a economia cacaueira, arruinada em 1989 por causa de um fungo que infestou e matou boa parte das árvores em produção.

Cacaus de Ilhéus - Foto Henrique Miyashiro

Cacaus de Ilhéus – Foto Henrique Miyashiro

 

E foi desse projeto que nasceu a Dengo?
Sim. Inicialmente, nossa intenção era apenas criar uma fonte de renda para a população local, revitalizando o ciclo produtivo do cacau, com a introdução de técnicas de manejo para mitigar os efeitos do tal fungo conhecido como Vassoura de Bruxa e ensinando os agricultores a cultivar cacaus de qualidade superior. Fizemos tudo isso, mas a situação da população não mudou. Quem comprava os frutos ali ainda pagava um valor muito baixo, insuficiente para efetivamente melhorar a vida da comunidade. Foi então que decidimos nós mesmos nos tornarmos os compradores do cacau, criando uma cadeia mais justa, solidária e sustentável. Assim que surgiu a ideia de montar a Dengo. E eu fui o executivo encarregado de estruturar essa empresa, já que eu conhecia todas as potencialidades, os problemas e os desafios do negócio.

Como o modelo da Dengo beneficia os agricultores?
Quando começamos os trabalhos de revitalização do cacau na Bahia, em 2015-16, menos de dez pequenos produtores aderiram ao nosso projeto. Hoje temos mais de 200 agricultores. Damos capacitação para que eles produzam cacaus de qualidade superior e remuneramos de maneira transparente e justa essa qualidade. Pagamos um preço bem maior do que o pago por quem negocia cacau como commodity, na cotação internacional. Cada lote é avaliado individualmente, para seu real valor ser determinado a partir de critérios técnicos. Alguns produtores recebem 70% a mais, outros 160%. Em 2021, pagamos em média 91% a mais do que os preços estipulados nas bolsas de mercadorias! Nosso objetivo é gerar valor compartilhado.

Estevan com o primeiro grupo de agricultores que aderiram ao projeto da Dengo, no sul da Bahia | Foto Divulgação

Estevan com o primeiro grupo de agricultores que aderiram ao projeto da Dengo, no sul da Bahia | Foto Divulgação

 

Se a proposta é criar renda para as comunidades no Sul da Bahia, por que a fábrica é em São Paulo?
Produzimos chocolates bean to bar, cujo transporte requer refrigeração. É muito mais barato trazer toneladas de cacau em amêndoas da Bahia até São Paulo do que levar chocolates em contêineres refrigerados de São Paulo até o Rio, por exemplo. Pelo nosso planejamento inicial, a fábrica seria em São Paulo para ficar mais próxima dos mercados consumidores.

Somos uma empresa agroindustrial, apesar de não termos um centímetro de terras na Bahia. Toda a parte de produção de cacau fica a cargo dos nossos fornecedores, mais ou menos como em uma cooperativa. Se nós fossemos cultivar o nosso próprio cacau, não estaríamos gerando renda para os agricultores envolvidos no projeto. Essa é a nossa meta primordial. Existe um ditado na língua inglesa que prega: “Businessmen don’t make good beans, farmers do” (Executivos não produzem bons grãos. Quem faz isso são os fazendeiros). Queremos que cada um faça a sua parte da melhor maneira possível. Os agricultores cultivam o cacau, nós fazemos o chocolate!

Amêndoas após a fermentação - Foto Thatiana Nogueira

Amêndoas após a fermentação – Foto Thatiana Nogueira

 

E quem mais é beneficiado com essa marca de chocolates “do bem”?
Ele é bom para o planeta e para quem o consome. O cacau cultivado pelo método cabruca, típico do Sul da Bahia, é um sistema agroflorestal, que preserva a vegetação original da região. É a mata que fornece a sombra que o cacaueiro “gosta”. E os nossos chocolates bean to bar são feitos sem o uso de aditivos químicos e de gordura hidrogenada, presentes nos chocolates industrializados. Nosso chocolate, além de ser delicioso, é saudável, faz bem para quem o consome! Nenhum chocolate é verdadeiramente “do bem” se não for um bom chocolate e não for fabricado seguindo os princípios da sustentabilidade.

A Dengo dá lucro?
As lojas já operam no positivo, mas, no geral, a empresa ainda não atingiu o break even. Pelo nosso planejamento inicial, essa meta seria atingida no nosso 5º ano de vida, ou seja, agora, pois começamos em 2017. Mas, como tivemos a pandemia, adiamos isso para 2023 e, pelo andar das coisas, acredito que não teremos problemas. Hoje estamos com 30 lojas, e devemos fechar o ano com 33 o que já é um número superior ao que imaginávamos no início. Está tudo indo muito bem. Um negócio de impacto social precisa ser autossustentável. Não é à toa que a palavra ‘negócio’ vem antes das outras! É o lucro que oxigena e garante a continuidade da iniciativa. Como diz um amigo meu, “não dá para ser verde estando no vermelho”. É verdade, mas aqui o lucro não é o nosso único objetivo.

A megaloja da Faria Lima, conhecida como Fábrica de Dengo, é um sucesso estrondoso. Ela já virou uma atração turística da cidade, não?
A cada fim de semana, recebemos em média 4 mil visitantes! Desde a sua abertura, em novembro de 2020, ela funciona como um parque de diversões para crianças, adultos, chocólatras e pessoas que quiserem conhecer mais sobre a cultura cacaueira. Temos uma área de pâtisserie com delícias à base de chocolate, um balcão de customização de barras e um agradável restaurante de comida brasileira. É um espaço onde nossos clientes vivem experiências. Com quatro pavimentos, tem 1.500 m² dedicados ao universo chocolateiro.

 

À esquerda, a loja modelo Fábrica de Dengo, inaugurada em 2020 no bairro paulistano de Pinheiros. Abaixo, o adorado quebra-quebra, um dos principais hits da marca | Foto Fabio Nunes 360

À esquerda, a loja modelo Fábrica de Dengo, inaugurada em 2020 no bairro paulistano de Pinheiros | Foto Fabio Nunes 360

 

 

Os chocolates da Dengo já foram premiados no exterior?
Nunca nos inscrevemos em nenhum concurso internacional. Não temos uma visão award-oriented. Mas já fomos muito bem avaliados em degustações às cegas promovidas por publicações respeitadas como a revista “Prazeres da Mesa” e o caderno “Paladar”.

Abaixo, o adorado quebra-quebra, um dos principais hits da marca| Foto Estúdio Gastronômico

Abaixo, o adorado quebra-quebra, um dos principais hits da marca| Foto Estúdio Gastronômico

A marca tem planos de internacionalização?
Neste momento, não temos. Mas aqui nada está fora de cogitação. Se aparecer uma boa oportunidade, ela será estudada com carinho. Ia ser bacana termos uma marca mostrando nos Estados Unidos ou na Europa que o Brasil não é apenas um grande produtor de cacau algo que nem todo mundo sabe lá fora mas é também um produtor de ótimos chocolates. Neste momento, a marca não pensa em internacionalização, mas está ampliando sua atuação nacionalmente.

Fale um pouco sobre a recém-lançada linha de chocolates amazônicos.
A Floresta Amazônica é um dos berços do cacau. Há cerca de 5,5 mil anos o fruto já se desenvolvia na Amazônia Equatoriana. Só depois ele foi levado ao México, onde os astecas criaram o chocolate. Nossa ideia, ao incorporar o cacau amazônico em nosso portfólio, é proporcionar aos nossos clientes a possibilidade de conhecer variedades de cacaus, de terroirs distintos e com notas sensoriais peculiares. Fomos convidados por um grupo de pequenos produtores do Pará, que queriam aderir ao nosso modelo de produção. Se tudo der certo, no futuro a Dengo terá também chocolates feitos com bons cacaus da Rondônia e do Espírito Santo. Nosso sonho é, um dia, estarmos presentes em todas as regiões produtoras do país.

Dengo Amazônia | Foto Divulgação

Dengo Amazônia | Foto Divulgação

 

Esse modelo da Dengo pode ser replicado para outras culturas?
Acredito que esse nosso modelo não é exclusivo para o cacau, não. No universo dos cafés especiais, várias empresas operam de forma semelhante há anos. Já fomos procurados por um grupo de produtores de macadâmia interessados em conhecer melhor o nosso sistema. Outro dia vieram também uns pequenos produtores de polpa de frutas e frutas secas querendo transformar esses produtos em algo com mais charme e maior valor agregado. Nós estamos sempre abertos para compartilhar as nossas experiências até para outras marcas de chocolate! Não temos a menor ilusão de que vamos mudar o mundo sozinhos. Queremos ver esse modelo replicado em todos os segmentos, no país todo. Quanto mais gente, melhor!

 

Estevan Sartoreli | Foto Victor Affaro

Estevan Sartoreli | Foto Victor Affaro

 

Por fim, como é trabalhar assim, com um pé na riqueza da Faria Lima e outro na pobreza do Sul da Bahia?
Isso é o que move uma pessoa que se envolve em um negócio de impacto social. Meus pés estão na Faria Lima, mas meu coração é cabruca. Somos uma ponte entre esses dois mundos tão distantes. Nosso objetivo é reduzir a desigualdade entre eles. Os produtores rurais do Sul da Bahia precisam ouvir algumas dicas importantes do pessoal do dinheiro, para que seus negócios se tornem mais eficientes. E os ‘farialimers’ também têm muito a aprender com a sabedoria ancestral dos agricultores, principalmente no que diz respeito a qualidade de vida e preservação ambiental.