Orla Rio apresenta ativações que unem saúde, esporte, cultura e boa gastronomia à beira-mar

Orla Rio apresenta ativações que unem saúde, esporte, cultura e boa gastronomia à beira-mar

Orla Rio transforma quiosques em ativações de marcas de bem-estar, esporte, alimentação e lifestyle e completa experiência do público nas famosas praias da zona sul

Maior rede de academias da América Latina, a Smart Fit personalizou o quiosque Força e Saúde na orla de Copacabana, aliando lazer com práticas esportivas, música e alimentação saudável. O local, em frente ao número 2.441 da Avenida Atlântica, já se tornou um ambiente de descompressão para moradores e turistas.

 

Quiosque da Smart Fit – foto divulgação

 

Por lá, as opções fitness são apresentadas de forma divertida no cardápio, que destaca lanches, saladas, açaí e snacks vegetarianos, como falafel, abobrinha e chips de batata doce e mandioca. Também há música ao vivo e eventos, sempre anunciados nas redes sociais. O quiosque fica aberto 24 horas.

Consolidando marcas nas praias, a concessionária Orla Rio, que administra o quiosque, trouxe nos últimos anos outras ativações que unem saúde, esporte, cultura e boa gastronomia à beira-mar. O carrinho da Bacio di Latte, inaugurado em Ipanema em julho de 2023, agora conta com uma nova operação na Barra da Tijuca; e o Clássico Beach Club inaugura o seu quinto quiosque assinado pela Orla Rio, desta vez no Leblon.

 

Carrinho da Australian Gold – foto divulgação

 

Outro destaque da atuação da Orla Rio na zona sul é a recente instalação de três caixas eletrônicos ATM em Copacabana e no Leme. As Automated Teller Machines (ATMs) são máquinas com funções de saque, depósito e consulta de saldo, que atendem não somente ao público local, mas também estão disponíveis para os turistas. No Leme, o terminal está localizado no quiosque Estrela de Luz, e em Copacabana, no quiosque Enchendo Linguiça e no Posto 5.

 

Quiosque da Espaço Laser – foto divulgação

Mostra “Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade” encerra ‘ocupação’ no Museu de Arte do Rio

Mostra “Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade” encerra ‘ocupação’ no Museu de Arte do Rio

Mostra “Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade” fica em cartaz no MAR somente até o final do mês, exibindo a trajetória e os desdobramentos estéticos e sociais desse movimento cultural periférico

Em cartaz desde setembro de 2023 no MAR (Museu de Arte do Rio), a mostra “Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade” chega ao fim no dia 30 de março. A exposição perpassa os contextos do funk carioca através da história, extrapolando a música e evidenciando a sua matriz cultural urbana e periférica, a sua dimensão coreográfica, o seu imaginário, as suas comunidades e os seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos.

A exposição exibe mais de 900 itens, de mais de 100 artistas brasileiros e estrangeiros. Entre eles, destaque para Vincent Rosenblatt, Blecaute, Gê Viana, Manuela Navas, Maxwell Alexandre, Hebert Amorim, Emerson Rocha e Panmela Castro, entre outros. O público poderá interagir com algumas instalações, ouvir músicas, dançar e ler textos que contam a história do ritmo musical, ou melhor, do movimento cultural.

 

Obra “Radiola de Promessa Finalizada”, da Gê Viana – foto divulgação

 

M.A.R. (Museu de Arte do Rio)
Praça Mauá, 5, Saúde.
Tel. 21 3031-2741.
Ingressos a R$ 20.

Salvador abriga novos museus que propõem reflexões sobre a cidade e destacam artistas locais

Salvador abriga novos museus que propõem reflexões sobre a cidade e destacam artistas locais

Em uma visita a Salvador, é necessário ir além das praias e dos patrimônios conhecidos e contemplar, buscar e valorizar novos espaços, que preservam as diversas narrativas da cidade

Salvador foi a primeira capital do Brasil. História, cultura e arte se materializam em suas ruas e, muitas vezes, seguem ofuscadas no vai e vem de moradores e turistas. Para além das belas praias e dos patrimônios conhecidos, é necessário contemplar, buscar e valorizar novos espaços, que preservam as diversas narrativas da cidade. É o caso da Galeria Mercado e da Casa das Histórias de Salvador – que completam um ano de existência na capital baiana.

 

Vista para a Cidade Baixa de Salvador – foto Shutterstock

 

A Galeria Mercado une arte contemporânea e tradição no subsolo do Mercado Modelo, na região do Comércio. Para abrigar a Galeria, a prefeitura realizou a restauração de toda a estrutura das arcadas em pedra e recompôs o acesso ao subsolo, que ficou fechado por mais de 10 anos. Com curadoria de Thais Darzé, o local preserva a história do Mercado Modelo – que marcou a geografia da Cidade Baixa ao longo de muitas décadas –, ressaltando figuras de grande relevância para sua trajetória, como Camafeu de Oxóssi, Mãe Menininha do Gantois, Mãe Senhora e Mestre Caiçara.

O acervo permanente conta com obras de artistas como Mário Cravo Jr., com suas esculturas “Exú” e “Cabeça” – feitas com entulhos de incêndios que o Mercado sofreu – Rubem Valentim, com a série “Templo de Oxalá”, que também apresenta obras no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), e a instalação “Lágrimas”, de Vinícius S.A., composta por 15 mil lâmpadas recicladas e que se tornou um ponto verdadeiramente instagramável no espaço.

 

Instalação “Lágrimas”, na Galeria Mercado – foto Janaylsson Dias

 

Em um mesmo passeio e com um único ingresso (R$ 20 inteira), é possível ainda visitar a Casa das Histórias de Salvador – o primeiro centro de interpretação de patrimônio do país e que tem como objetivo revelar faces pouco visíveis da cidade. Os ambientes expositivos se dividem em três andares e temas, como “Território – Diálogos do Patrimônio”, que explora a interseção entre diversos patrimônios de Salvador por meio de uma maquete topográfica, projeções mapeadas e painéis que conectam diferentes territórios da capital baiana.

Passando de um andar a outro, chamam a atenção também os 600 azulejos que compõem as “Escadas do Patrimônio”, que retratam os tesouros materiais, imateriais e naturais da cidade, criando uma conexão afetiva com Salvador. Por ali, há ainda exposições temporárias, como a “Ecos Malês”, que homenageia os 190 anos da Revolta dos Malês, um dos levantes afro-brasileiros mais relevantes do século 19, que segue em cartaz até maio.

 

Fachada da Casa das Histórias de Salvador – foto Gabriel Martins

 

Garfadas típicas e de todo canto

Para repor as energias, opções gastronômicas nunca faltam na cidade. Há restaurantes que destacam os ingredientes e preparos baianos, como o badalado Casa de Tereza, da chef Tereza Paim, no Rio Vermelho. No cardápio, moquecas, peixes e frutos do mar se evidenciam, além das sobremesas tradicionais e que agradam a todos, como cocada e compotas de frutas.
Àqueles que procuram equilibrar e variar as calorias, uma alternativa é a Casaria Salvador, localizado no térreo do restaurado Palacete Tira Chapéu, nas proximidades do Pelourinho. O local serve opções de menu executivo durante a semana e variadas saladas são oferecidas a qualquer hora do dia. Outro destaque é o Gero, no Fasano Salvador, que assim como em outras cidades do país, prepara clássicos bem apresentados da cozinha italiana.

 

Vatapá com camarão do restaurante Casa de Tereza – foto reprodução Instagram

 

Galeria Mercado
Praça Maria Felipa, s/ n°, Comércio.
Terça a sábado, das 10h às 18h. Domingo e feriados, 10h às 17h.

Casa das Histórias de Salvador
Rua da Bélgica, 2, Comércio.
Terça a sábado, das 10h às 18h. Domingos e feriados, 10h às 14h.

*A jornalista viajou a convite da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI).

Beth Goulart volta aos palcos como Clarice Lispector, no Teatro Prio, na Gávea

Beth Goulart volta aos palcos como Clarice Lispector, no Teatro Prio, na Gávea

Beth Goulart remonta espetáculo que cria um diálogo entre a escritora paranaense Clarice Lispector e quatro personagens de seus livros e contos

Originalmente concebido e encenado em 2009 sob supervisão do diretor Amir Haddad e visto por mais de 1 milhão de espectadores, o espetáculo “Simplesmente Eu, Clarice” volta aos palcos. Em cartaz até o dia 30 de março no Teatro Prio, a premiada peça celebra os 50 anos de carreira da atriz Beth Goulart, que assina a adaptação e a direção, além de interpretar no palco a escritora paranaense que nos últimos meses vem sendo “descoberta” em círculos literários na Europa e nos Estados Unidos.

A encenação cria um diálogo entre Clarice Lispector (1920-1977) e quatro de suas personagens, numa conversa sobre vida e morte, criação, religião, cotidiano, silêncio, solidão, entrega, inspiração, aceitação e entendimento. O texto foi montado a partir de depoimentos, entrevistas, correspondências de Clarice e trechos de obras como “Perto do Coração Selvagem”, “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres” e os contos “Amor” e “Perdoando Deus”.

 

Beth Goulart como Clarice Lispector – foto divulgação

 

Teatro Prio
Rua Bartolomeu Mitre, 1.110, Gávea.
Ingressos de R$ 60 a R$ 120.

Documentário sobre Milton Nascimento estreia em março nos cinemas

Documentário sobre Milton Nascimento estreia em março nos cinemas

Documentário “Milton Bituca Nascimento”, sobre Milton Nascimento, chega aos cinemas do Brasil neste mês homenageando um dos maiores artistas do Brasil e da música de todo o mundo

Uma viagem pelo mundo. De Três Pontas a Nova York, dos tambores de Minas ao jazz mais inventivo dos anos 1970. O documentário “Milton Bituca Nascimento” chega aos cinemas do Brasil neste mês com a história de um ícone da nossa canção, que é reverenciado em toda parte e por diferentes gerações.

A diretora Flavia Moraes passou dois anos acompanhando a turnê de despedida dos palcos e fez muito mais do que registrar esse momento. Com imagens belíssimas e um elenco inacreditável de depoimentos que emocionam profundamente, o documentário dá conta da imensidão que é Milton Nascimento. Wagner Tiso, com lágrimas nos olhos, lembra do menino que equilibrava a gaitinha, a sanfona e o violão na varanda de casa e que depois foi seu parceiro nos bailes da vida e em gravações históricas. Chico Buarque, parceiro em “O Que Será”, assiste a uma gravação de Milton no palco nos anos 1970 e se derrete dizendo “Bituca manda em mim”. E o filme mostra um novo e raro encontro entre duas lendas: Wayne Shorter e Milton, que gravaram o genial “Native Dancer”, em 1975.

É uma profusão de depoimentos estelares: Djavan, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Simone, Sergio Mendes, Quincy Jones, Spike Lee, Pat Metheny… Isso mostra o alcance da música feita por Bituca. Tanto na diversidade como na assinatura particular do compositor e do intérprete. Um cantor de muitos timbres, de alcance raro, melódico, improvisador, incomparável. Elis Regina, que conheceu Milton e sua música por intermédio de Gilberto Gil, dizia que “se Deus cantasse, teria a voz de Milton Nascimento”.

 

foto divulgação

 

Há também os parceiros importantes: Zé Renato (“Alma”), Ronaldo Bastos (“Cais”, entre outras maravilhas), Marcio Borges, todo o Clube da Esquina, Fernando Brant e os artistas mais jovens para quem ele é mais do que referência: Maria Gadú, Zé Ibarra, Tim Bernardes, Dora Morelenbaum… (me perdoe as reticências, o documentário é tão rico que não daria conta de enumerar).

É bonito como os depoimentos se misturam com as canções. Um compositor conta sua história através delas e, quando elas quebram as barreiras do tempo, a mágica acontece. Ainda que seja um recorte que destaca a passagem dos anos, que mostra nosso Bituca agora, são os “mil tons geniais” que se apresentam.

O filme é corajoso e sensível como as canções escolhidas para contar essa história. Músicas que o Brasil canta há décadas. Frases, ou versos, que ilustram e traduzem também as nossas vidas, pois “sonhos não envelhecem”. Tudo muito amoroso como só poderia ser ao se falar de um homem como Milton Nascimento. As presenças fortes dessa família de escolha, o filho Augusto (que idealizou a turnê) e a tão querida Lilia (a mãe adotiva), com a narração luxuosa de Fernanda Montenegro.

Documentar a música feita no Brasil é documentar o país. É de fundamental importância. Vá ao cinema e mergulhe nessa beleza profunda! Eu fiquei encantada, mais uma vez. Salve Bituca e sua longa e bela história!