Paulo Ricardo celebra 40 anos de carreira com show na Qualistage

Paulo Ricardo celebra 40 anos de carreira com show na Qualistage

Show na Qualistage celebra os 40 anos de carreira de Paulo Ricardo, roqueiro conhecido por seu jeitão de galã, seus megahits e sua inconfundível voz rouca

Dia 8 de agosto, a atração no Qualistage é o show da turnê Paulo Ricardo XL, que celebra os 40 anos de carreira desse ícone do pop rock nacional. O espetáculo é uma viagem sonora e afetiva por quatro décadas de música, arte e emoção, com um roteiro que atravessa gerações e estilos. Do estouro nos anos 1980 à frente do RPM, com hinos como “Louras Geladas” e “Olhar 43”, até sucessos de sua carreira solo, como “Vida Real”, o tema de abertura do reality show “Big Brother Brasil”.

Com sua voz inconfundível, sua presença de palco magnética e sua assinatura estética que mistura elegância, intensidade e arrojo, o carioca Paulo Ricardo Oliveira Nery de Medeiros, aos 62 anos, mostra que ainda está em plena forma e entrega um espetáculo grandioso, com recursos audiovisuais de ponta, figurinos icônicos e um repertório que toca, emociona e eletriza.

 

Paulo Ricardo – foto divulgação

 

Qualistage
Avenida Ayrton Senna, 3.000 (Via Parque Shopping), Barra da Tijuca.
Ingressos de R$ 60 a R$ 290.

Chapada Diamantina, na Bahia, surpreende pela cultura, gastronomia e qualidade de vida

Chapada Diamantina, na Bahia, surpreende pela cultura, gastronomia e qualidade de vida

Localizada na Bahia, a Chapada Diamantina vai muito além das belezas naturais e é recheada de histórias interessantes 

Esperava encontrar um lugar montanhoso e permeado de rios e cachoeiras, mas não fazia ideia das histórias que fazem da Chapada Diamantina tão interessante. Saí de carro de Salvador em direção a Mucugê e, após três horas de estrada atravessando terras bastante áridas, avista-se no horizonte uma cordilheira que faz você duvidar se está mesmo na Bahia. O visual começa a mudar e, aos poucos, surge uma terra completamente distinta com muita vegetação e visivelmente fértil.

Desviei um pouco do caminho de Mucugê para conhecer a cidade de Igatu – resquício da era do garimpo de diamante que agitou a região no século 19. Até o chão da estrada é de pedra e, após alguns quilômetros, o que se encontra é uma cidadezinha super charmosa encravada entre as montanhas e que, junto com Andaraí e Mucugê, forma um bom ponto de apoio para quem quer visitar atrações como o Poço Encantado, o Marimbus, a Gruta da Paixão e a Cachoeira das 3 Barras. 

 

A vinícola Uvva oferece degustação e está inserida na Chapada Diamantina, no interior da Bahia – foto divulgação

 

Segui para Mucugê, que parece irmã gêmea de Paraty – com ruas mais largas e a mesma beleza colonial. Fiquei encantado pela simpatia e cordialidade dos moradores e impressionado pela limpeza das ruas. As portas das residências sempre abertas deixam claro que não existem ocorrências de furto e assalto. Comi super bem tanto no restaurante da dona Nena e no da Claudia quanto no Beco da Bateia, onde servem boas massas e uma pizza deliciosa. E se quiser algo mais sofisticado, vá ao Paraguassú, no hotel boutique Refúgio na Serra, onde me hospedei.

A apenas 20 km dali se encontra a vinícola Uvva, que fez um enorme investimento e montou um complexo digno das melhores vinícolas de Mendoza. Aliás, vale muito fazer a visita com degustação e posso garantir que a extensão das vinhas com as montanhas da Chapada Diamantina ao fundo se assemelha ao visual mendocino. Por lá, produzem vários tipos de uva, mas o vinho que preferi foi o Sauvignon Blanc. 

Como se não bastasse, Mucugê abriga ainda outra surpresa de uma estética incrível: um cemitério Bizantino cravado aos pés de um enorme paredão de pedra. O cemitério Santa Izabel foi construído em 1855 após uma epidemia de cólera e tem seus túmulos em cor branca fazendo referência às cúpulas do mar Egeu na época do Império Bizantino. É lindo! 

E visitei a deslumbrante Cachoeira da Fumaça, a gruta da Lapa Doce e o Parque da Muritiba. Quando bater a fome nesses arredores, mais especialmente perto do Morro do Pai Inácio, não deixe de almoçar ou jantar no Lila Orquidário, que também oferece hospedagem exclusiva e experiências de retiro e meditação. Boa viagem!

Movimento “Nossa Língua” posiciona a língua portuguesa como um eixo vivo da economia criativa global

Movimento “Nossa Língua” posiciona a língua portuguesa como um eixo vivo da economia criativa global

Projetos culturais que envolvem a língua portuguesa e suas histórias celebram a potência criativa na literatura, no cinema e na oralidade

Percebi nas redes sociais que imagens publicadas por fotógrafos e artistas dos países falantes da língua portuguesa revelavam pontos de contato profundos entre culturas separadas por oceanos. Os contextos eram diversos, mas havia ritmos visuais, afetos, estéticas e histórias que se entrelaçavam. A pergunta veio em seguida: como transformar essa sintonia em algo concreto? 

Assim nasceu o “Nossa Língua” – um movimento de intercâmbio social, cultural e econômico capaz de estimular alianças reais entre países que compartilham um idioma — e desafios, soluções e desejos de futuro. Unindo Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial, além de comunidades como Macau (China), Goa (Índia) e Galícia (Espanha), ativamos redes de criação, circulação e colaboração em todas essas regiões.

 

Exposição “Nossa Língua” – foto divulgação

 

O propósito é posicionar a língua portuguesa como um eixo vivo da economia criativa global, que pode, e deve, ser vetor de desenvolvimento e protagonismo entre as culturas. Estamos presentes nos quatro continentes e somos a quarta língua mais falada na internet – 250 milhões de falantes espalhados pelo mundo!

O projeto conecta pessoas, territórios e oportunidades. Já se desdobrou em livro de arte, galeria virtual, exposição coletiva e documentário feito por iPhones – selecionado para o Festival de Cannes em 2016. E em plena pandemia, tivemos a primeira edição do Nossa Língua Festival, no formato online, reunindo artistas e pensadores como Kalaf Epalanga, Ondjaki, Valter Hugo Mãe e Jards Macalé.

Este ano, em que o Rio de Janeiro é reconhecido como Capital Mundial do Livro pela Unesco, acontecerá a 2ª edição do festival, dessa vez presencial, em novembro, no Museu de Arte do Rio (MAR) – celebrando a potência da língua portuguesa nas artes, na literatura, no cinema e na oralidade, mostrando que a diversidade cultural se apresenta como uma força de conexão, não de separação.

Essa vocação para a escuta, a imagem e a palavra também norteia o trabalho da Núcleo da Ideia, agência da qual sou sócia-diretora. Nossos projetos são pensados sob a ótica da cultura como ferramenta de transformação e do entretenimento como linguagem acessível e mobilizadora. Olhar para o outro com interesse genuíno é o que move nossas ideias criativas. “Nossa Língua” não é só nosso: é de quem quiser construir esse futuro com a gente.

*Luciane Araújo é idealizadora do projeto Nossa Língua e sócia-diretora da Núcleo da Ideia.

Festival de Inverno acontece em julho e agosto na Marina da Glória

Festival de Inverno acontece em julho e agosto na Marina da Glória

Festival de Inverno reúne artistas de variados estilos em encontros que prometem ser memoráveis. Line-up passeia de Liniker a Caetano Veloso, passando por Paulinho da Viola e Marina Sena

Nos dias 11, 12 e 13 de julho, e 1, 2 e 3 de agosto, acontece na Marina da Glória a 8ª edição do Enel Festival de Inverno Rio, que promove encontros notáveis que prometem aquecer as noites da estação mais fria do ano. A programação começa quente, com um line-up que inclui Gloria Groove, Duda Beat e Marina Sena na sexta-feira, dia 11 de julho. Na sequência, no sábado (12), sobem ao palco João Gomes, Alceu Valença e Zé Ramalho, numa noite de identidade bem nordestina. No domingo, dia 13, o rock de Biquini, CPM22 e Charlie Brown fecha o primeiro fim de semana do festival.

No segundo tempo, que começa na sexta-feira, dia 1º de agosto, acontece um mix escalafobético de Liniker com Ferrugem e Pedro Sampaio. O luxuoso sábado (2 de agosto) reúne Paulinho da Viola, Teresa Cristina e Vanessa da Mata, e o domingo, dia 3, encerra a festa, com apresentações dos gigantes Caetano Veloso, Alcione e Frejat.

 

Liniker – foto divulgação

 

Marina da Glória
Avenida Infante Dom Henrique, s/ nº, Glória.
Ingressos de R$ 160 a R$ 640.