Lenny Kravitz traz a Blue Electric Light Tour 2024 para o Brasil, segue afirmando seu amor pelo Brasil e multiplica suas expressões artísticas em diferentes áreas, como fotografia, moda e negócios
Considerado um dos músicos de rock mais proeminentes, estilosos e cheios de atitude da atualidade, Lenny Kravitz transcendeu gênero e estilo ao longo de uma carreira musical que já dura mais de três décadas e acumula incríveis 40 milhões de discos vendidos. Depois de passar pela Europa e pelos Estados Unidos, ele agora traz a Blue Electric Light Tour 2024 para o Brasil, sendo o único show em São Paulo, em 23 de novembro, no Allianz Parque.
Sem se apresentar na capital paulista desde 2019, quando subiu ao palco do Lollapalooza Brasil, Lenny apresentará ao público canções do recente álbum e clássicos que marcaram a sua trajetória. Liniker, Frejat e a cantora e compositora britânica Lianne La Havas farão os shows de abertura da noite. “Nós acabamos de finalizar o primeiro trecho da turnê, que aconteceu no verão europeu. Fizemos algumas alterações para os shows de Las Vegas [que aconteceu em 18 de outubro] e para a apresentação no Brasil. Estamos sempre evoluindo o formato e faremos pequenas mudanças no setlist”, antecipa.
foto Mia Ross
“Blue Electric Light” é o seu novo álbum – o décimo segundo da carreira – produzido durante a pandemia e lançado seis anos após “Raise Vibration”. O projeto é uma mistura potente de funk, rock e grooves sedutores, que materializam seu domínio do multi-instrumentalismo e da produção musical. “Vejo que a pandemia em si não influenciou a sonoridade do trabalho, mas me colocou em um único lugar por um longo período. Eu fiquei no meu estúdio nas Bahamas por dois anos e meio, rodeado por natureza e com um círculo de, no máximo, dez pessoas. Eu tinha natureza, paz e tempo. Então fiz três álbuns e ‘Blue Electric Light’ foi o que senti que tinha de lançar primeiro. Foi um tempo de muita criatividade, sem pessoas dizendo que eu tenho que estar em algum lugar específico ou marcando compromissos para mim.”
Mente aberta, corpo são
Lenny Kravitz nasceu em Nova York, em 26 de maio de 1964, e cresceu em um ambiente multicultural, sendo filho de uma atriz de ascendência bahamense e afro-americana, Roxie Roker, e de um produtor de televisão judeu, Sy Kravitz. “A minha maior influência e o que mais me impactou foi ter crescido em Nova York, nos anos 1970, com um pai e uma mãe que amavam arte. Eles me levavam para todos os lugares, como teatros, museus, locais de poesia, de música. Eu vi de tudo, de todos os lados e de todos os tipos. Foi uma verdadeira vantagem para mim!”, conta.
Lenny com seus pais em sua juventude – foto arquivo pessoal
Lenny celebra as influências de soul, rock e funk dos anos 1960 e 1970 em seus álbuns, além de tocar muitos instrumentos, como guitarra, baixo, bateria e piano – autenticidade e criatividade que o fizeram ganhar quatro prêmios Grammy. O músico ainda foi recentemente homenageado com o Prêmio Ícone da Música no People’s Choice Awards 2024 e foi indicado como integrante do Rock and Roll Hall of Fame 2024.
“Ser um multi-instrumentista me permite trabalhar sozinho ou com apenas mais uma pessoa. Craig Ross, por exemplo, é meu guitarrista, engenheiro de som e parceiro de estúdio. Na maioria das vezes, somos só nós dois no estúdio. Assim consigo fazer o meu som sem a necessidade de ter de explicar para os outros o que desejo comunicar”, afirma. “Eu me vejo como um pintor: tenho a tela e os sons dos instrumentos são como as cores. Tenho vários modelos de guitarras, baixos, baterias, teclados, aparelhos analógicos, eletrônicos, instrumentos clássicos e percussão. E todos eles ficam plugados na mesa de som, prontos para serem tocados. Então eu posso ir de um para o outro aleatoriamente. Eu tenho todas essas cores para pintar e expressar o que quero.”
Além dos destaques no meio musical, o cantor recebeu neste ano uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e foi reconhecido pelo CFDA (Council of Fashion Designers of America) com o prêmio Ícone da Moda por seu papel não apenas como um dos músicos mais respeitados do rock, mas também como uma grande influência no universo fashion. E ele está à frente da empresa criativa Kravitz Design Inc., que possui um portfólio interessante e diversificado, incluindo propriedades hoteleiras, projetos de condomínios, residências privadas e trabalhos para marcas lendárias de luxo como Rolex, Leica e Dom Pérignon. “Se em algum momento não estou fazendo música ou quero dar uma pausa, eu posso usar outros meios e ainda assim me expressar”, define.
Lenny Kravitz com sua estrela na Calçada da Fama, em Hollywood – foto Mathieu Bitton
Em 2022, ele lançou sua própria marca de bebidas ultra-premium, Nocheluna Sotol, um destilado feito em Chihuahua, no México, derivado da planta sotol. O artista ainda é autor do livro “Flash”, que reúne fotografias de sua autoria, que capturam a essência do que é ser uma estrela do rock que está constantemente sob os holofotes. Sua recente autobiografia, “Let Love Rule”, lançada em 2020, também o colocou na lista de best-sellers do jornal “The New York Times”. “Minha vida é toda sobre opostos”, ele escreve. “Preto e branco. Judeu e cristão. Jackson 5 e Led Zeppelin. Eu aceitei minha alma de Gêmeos. Eu a abracei. Eu a adorei. Yins e yangs se misturaram em várias partes do meu coração e da minha mente, me dando equilíbrio e alimentando minha curiosidade e conforto.”
O músico é o rosto global da colônia da grife Yves Saint Laurent Beauty e é embaixador global dos relógios de luxo Jaeger-LeCoultre. E ele se aventurou ainda no cinema em sucessos de bilheteria como “Jogos Vorazes” e em filmes aclamados pela crítica como “Preciosa” e “O Mordomo”.
Aos 60 anos e com uma alma tão versátil, Lenny Kravitz surpreende pela excelente disposição e forma física. Em publicações nas redes sociais, ele é elogiado por fãs em fotos e vídeos que mostram sua rotina de treinos na academia. Questionado constantemente sobre o assunto em entrevistas, Lenny reforça que a idade não importa, celebra por estar vivo e faz escolhas essenciais para manter sua energia em alta, como uma dieta vegetariana.
Lenny segurando seu prêmio no VMA 2024, em que ganhou na categoria “Melhor Canção de Rock”, com a faixa “Human” – foto divulgação
Brasilidades no coração
Os brasileiros são fãs de Lenny Kravitz e ele é fã do Brasil. “O amor pelo país veio das pessoas, da cultura, da música, da arquitetura, da Bossa Nova, do Tropicalismo… Eu tive a oportunidade de conhecer esses movimentos. Cresci amando a obra do Oscar Niemeyer, por exemplo”, conta. Esse sentimento criou raízes e o cantor adquiriu uma fazenda avaliada em R$ 12 milhões em Duas Barras, município no interior do Rio de Janeiro e terra natal do mestre do samba Martinho da Vila.
O astro da música produz alimentos vegetarianos de alta qualidade no local e tem uma suntuosa casa, com academia, piscina, piano de acrílico e até uma poltrona que pertenceu a Andy Warhol. Sem visitar a propriedade desde a pandemia, ele a disponibiliza em plataformas de aluguel de casas de luxo, com diárias na faixa dos R$ 18 mil.
O cantor em sua propriedade no Brasil – foto divulgação
“O Brasil é uma mistura de tudo o que eu amo, como a natureza e a sofisticação. Eu moro nas Bahamas, onde tem toda aquela natureza; e eu moro também em Paris, que é uma cidade super sofisticada e conhecida por sua arquitetura. O Brasil, da sua maneira, junta tudo isso em um só lugar. É um país colorido, além de ter uma diversidade enorme de paisagens, sabores e culturas. Então a Bahia não é igual a São Paulo; e São Paulo é diferente do Rio de Janeiro; enquanto o Rio não é como o Recife. Não importa aonde você vá, terá sabores diferentes. Eu amo as pessoas, o espírito e a terra brasileira!”, declara.
Com acomodações que se integram ao cenário local, o Pedras do Patacho ajuda a colocar Alagoas na rota de quem ama uma boa praia, mas sem abrir mão do conforto
Porto de Pedras, no litoral norte de Alagoas, é o endereço de um novo e elegante hotel, situado em um município preservado. É lá que foi erguido o Pedras do Patacho Hotel Boutique Experience, empreendimento com 23 confortáveis acomodações, cercadas por um exuberante coqueiral e de frente a areias quase desertas. Nesse refúgio, caminhando pelo mar raso, chega-se a uma barreira de corais, que formam as Piscinas Naturais da Praia do Patacho.
Fachada do hotel Pedras do Patacho – foto divulgação
O design arquitetônico com pedras, madeira e aço corten, dispostos de forma estratégica compõem a estrutura do lugar, trazendo uma identidade singular em harmonia com a localização privilegiada. Integrante da BLTA – Brazilian Luxury Travel Association, o hotel tem um estilo que evoca leveza e conforto. As acomodações se dividem em bangalôs de frente ou com vista para o mar com piscina privativa, e suítes com diferenciais, como a banheira de pedra vulcânica. O Pedras do Patacho conta ainda com um dos seletos spas da Sisley-Paris no Brasil.
A gastronomia do hotel leva a assinatura do chef Pedro Godoy, de Pernambuco, que ganhou destaque com seu restaurante Arvo, em Recife. Batizado de Corten, nome do material de aço que o reveste externamente, o restaurante, erguido sob pilotis, dá a impressão de estar flutuando em cima da piscina, de onde se observa a vista panorâmica da praia – a única em Alagoas a obter o selo Bandeira Azul na temporada passada, que atesta, entre outros critérios, a qualidade da água.
Piscina externa do hotel – foto divulgação
Nas redondezas, a bucólica vila de Tatuamunha abriga restaurantes, bares, cafés e lojas de artesanato e outros itens feitos pelos moradores locais. Ali fica também a Associação Peixe-Boi, que preserva a espécie na região. Um passeio guiado de barco até as proximidades do criadouro de peixes-boi e onde eles se readaptam para voltarem à natureza é mais do que recomendável.
Pedras do Patacho Hotel Boutique Experience
Praia do Patacho s/ nº, Porto de Pedras, AL.
Tel. 82 99329-1590.
Diárias a partir de R$ 2.390.
A turnê de Gilberto Gil se inicia em março do ano que vem, em Salvador, e em seguida percorrerá outras cidades brasileiras. Os shows exaltarão o vasto repertório que compõe sua carreira de mais de 60 anos como cantor, compositor e instrumentista, sempre referenciado pelo público ao longo de gerações
“Não me iludo, tudo permanecerá do jeito que tem sido, transcorrendo, transformando, tempo e espaço navegando todos os sentidos”, canta Gilberto Gil na música “Tempo Rei”, de 1984. A canção agora nomeia a sua turnê de despedida dos palcos, que se inicia em março do ano que vem, em Salvador, e em seguida percorrerá outras cidades brasileiras. Os ingressos estão à venda na plataforma Eventim.
Gil quer desocupar o seu tempo, pretende levar seus dias mais tranquilos em casa, ditando os próximos passos sem pressa e anseios grandiosos. Aos 82 anos, ele afirma já não ser fácil realizar grandes turnês, apesar do gosto por estar perto do público. É hora de frear a correria. “Ficando mais em casa, vou achar naturalmente outras maneiras de ocupar (ou desocupar) os meus dias”, compartilha.
foto Giovanni Bianco
O tempo foi generoso com Gilberto Gil e, certamente, com seu público que pode apreciar suas poesias musicadas. “Como um dos maiores artistas do mundo, ele não poderia se despedir dos palcos sem antes fazer uma grande celebração. A obra de Gil é muito rica, então o conceito da turnê surgiu de forma muito natural, com o nome de ‘Tempo Rei’, uma música que consegue abraçar a sua importância”, reforça Pepeu Correa, CEO da produtora 30e que, em parceria com a Gege Produções, realizará a turnê.
O repertório será escolhido por Gilberto Gil, junto aos filhos Bem Gil e José Gil, responsáveis pela direção musical dos shows. Em entrevista à 29HORAS, o também imortal da Academia Brasileira de Letras discorre sobre o tempo, compartilha algumas memórias e outras filosofias, e antecipa mais detalhes da turnê. Confira!
O nome da turnê que você inicia em 2025 é “Tempo Rei”. Para você, o tempo é um agente que transforma as velhas formas do viver e ajuda a melhorar a sua obra (como faz com os vinhos) ou é um inimigo da permanência?
O tempo ajuda a melhorar a minha obra, a exemplo dos vinhos, como você colocou, mas também a faz envelhecer e, eventualmente, desaparecer depois de um transcorrer dele mesmo, ao mesmo tempo. O tempo é a palavra que criamos para falar desse mistério, desse deus por trás de tudo, o tempo passa e transforma.
Como você pretende passear por seu vasto repertório de mais de 60 anos de carreira? Quais serão os recortes e os enfoques na turnê?
Penso que a primeira coisa óbvia a considerar são as marcas lacradas de algumas das canções. Há uma memória que precisa ser respeitada e atendida. Muita gente vai querer ouvir suas canções preferidas. Haverá, certamente, um desfile de sucessos. Mas também outras surpresas. Eu espero que essa turnê seja no padrão histórico da minha relação com o palco, com a obsessão que tenho com a preparação, gosto muito de ensaiar! A lenda que corre é que cada ensaio meu é um show, mas a verdade é que há sempre nervosismos em estreias, em estar diante do público.
O tempo me ensinou os deleites do palco, o prazer e o gosto bom do encontro, com a minha própria música, depois com os músicos, em suas várias dimensões – e o tempo foi generoso e bondoso comigo, não me estressou, não me causou acidentes, e eu fui cantando por aí. Essa condição benigna de fazer o trabalho musical.
Gilberto Gil em turnê com sua família – foto Geovane Peixoto
Como você lida hoje em dia com o frisson de se apresentar para grandes audiências, em estádios e arenas?
Fui me acostumando a me apresentar para grandes públicos, grandes praças, estádios e tudo mais. Para mim, é mesmo mais difícil, mas dá-se um jeito. E vou trazer para o palco comigo homenagens a grandes artistas que me influenciaram. Desta vez, penso em cantar um Caymmi, um Luiz Gonzaga. Alguém mais, quem sabe… Veremos!
Na recente coletiva de imprensa que fez para anunciar a turnê, você disse que deseja “desocupar” o seu tempo despedindo-se dos palcos. Em seu grande sucesso “Palco”, você exalta a alegria de cantar evocando o “Fogo eterno pra afugentar / o inferno pra outro lugar”. O que mudou, essa chama esmoreceu? Com o que pretende “reocupar” o seu tempo daqui para frente?
As chamas sempre esmorecem, é claro. Eu mantive o gosto de subir ao palco e creio que será sempre assim. Mas fazer turnês extensas e intensas já não é tão simples. Eu não tenho boa memória, a minha tendência é esquecer os detalhes, mas me lembro de algumas viagens, lugares que visitei para fazer shows e lembro de descer de um trem na França, perto de Nice, para um show… esse acontecimento nunca me saiu da memória. Era uma correria para desembarcar com os instrumentos! São memórias assim, pouco relacionadas com o lado charmoso, eu fui carregador de piano. Nesse sentido, aos 82 anos fica mais difícil carregar pianos.
Há muito tempo venho pensando em desocupar o meu tempo, porque tocar, gravar, fazer música, encontrar pessoas, viajar em aviões, trens, ônibus, carros, navios… tudo isso ocupa um tempo danado. Chega de correria! Já são mais de 60 anos assim, é um bocado de tempo. Ficando mais em casa vou achar naturalmente outras maneiras de ocupar (ou desocupar) os meus dias.
No “Livro das Citações”, de Roberto Duailibi, há uma frase sua muito interessante: “Com a velhice, o corpo vai ficando solidário com a mentalidade”. O que você quis dizer com isso, exatamente? Ainda concorda com esse pensamento?
Essa é uma afirmação muito pessoal e particular. Não creio que haja um “exatamente” em tal frase. Concordo, no entanto, com a atualidade da ideia de que há uma “conformidade conforme a idade” entre todas as partes constituintes do eu.
Se adquirimos um certo equilíbrio em tudo o que somos, penso que é natural que essa solidariedade corpo-mente vá se dando melhor cada vez mais.
Gilberto Gil em posse na Academia Brasileira de Letras – foto Danielle Paiva / ABL
Além de um dos maiores compositores e cantores da música brasileira, você sempre foi muito admirado também por seu talento e sua habilidade como instrumentista. Você já teve problemas na voz e até perdeu uma das suas cordas vocais, algo que o forçou a fazer uma cirurgia na laringe. Mas como você diria que está a sua performance como violonista/guitarrista agora aos 82 anos de idade? E sobre a sua voz? Como você avalia a condição dela neste momento?
Inventei uma maneira muito pessoal de tocar violão, que foi se ajustando aos meus propósitos como instrumentista que acompanha seu próprio canto. Pertenço a essa vasta comunidade contemporânea dos “canto-autores” que se desenvolveram desde a última metade do século passado. Continuo adaptando meu violão e minha guitarra ao meu jeito de me acompanhar; e o meu canto ao que ainda pode a minha voz.
Nos seus retiros espirituais, você fala com Deus sempre que folga os nós dos sapatos, da gravata, dos desejos e dos receios? Qual o Deus que te guia?
O deus que me guia é o deus desconhecido. Ou aquele que emana das múltiplas maneiras de captar o seu significado, desconhecido, a rigor. Vai-se buscando um nome aqui, uma forma ali, um sentimento acolá, e deus vai se manifestando, é “um vago deus por trás do mundo, por detrás do detrás”, como nos versos da canção “Quanta”.
Você tem filhos e netos que seguiram os seus passos e se tornaram músicos. O que você enxerga de seu nas canções da Preta e dos Gilsons? Na sua visão, onde o seu DNA se manifesta nos trabalhos dos seus “sucessores”?
Os meninos e as meninas da minha prole, os meus “sucessores”, são frutos do meio ambiente saturado de arte e criatividade que tem caracterizado a minha vida, a “nossa” vida. Natureza (DNA) e Cultura. Quem sabe, herança genética e meio cultural. Talento e formação.
Ao lado do filho caçula, José Gil, carregando as netas gêmeas Pina e Roma – foto acervo Flora Gil
A rica poesia presente em suas canções o levou à Academia Brasileira de Letras. Como é a vida de um imortal? Você tem poemas que não foram musicados? Já pensou em lançar um livro com essas criações inéditas? Ou um livro de memórias?
Há vários poemas que não foram musicados, outros cujas músicas foram esquecidas, outros que já foram “remusicados” por colegas jovens e muitos que, provavelmente, permanecerão canções inacabadas. Não tenho pensado em ter uma reedição especial desse material. Nem, tampouco, um livro de memórias.
Metade dos estudiosos da história da música popular brasileira diz que você foi o grande idealizador da Tropicália, enquanto a outra metade atribui esse epíteto a Caetano. Você vive afirmando que foi ele e ele rebate falando que tudo só aconteceu por causa de uma epifania sua. Afinal, quem é o “pai” da coisa? Ou o movimento é um filho com guarda compartilhada?
“Guarda compartilhada” é a última conclusão a que chegamos. Talvez não houvesse “Tropicália” sem a minha intuição ou sem a inteligência dele. Mas também, sem dúvida, sem a contribuição de toda a turma que se deu ao trabalho.
Gil ao lado de Caetano Veloso – foto Flora Gil / Instagram
Nesse mundo com tantas guerras e tanto ódio sendo destilado a todo momento, você ainda tem uma visão otimista, como cantou em “A Paz”, ao lembrar que foi “uma bomba sobre o Japão que fez nascer o Japão da paz”?
O lado perverso da criação humana continuará sempre oscilando entre a paz e a guerra, até que ocorra uma migração definitiva para um estado puro de existência ou de inexistência, algo que considero improvável.
O mercado de joalherias de luxo cresceu 18% em 2022, atingindo o patamar de R$ 74 bilhões
Não é de hoje que as joalherias são parte percursora e motriz do segmento de luxo. Com a ascensão das redes sociais e a rápida digitalização das informações pós-pandemia, a comunicação de moda também despertou o interesse de diversos públicos sobre a joalheria, que enxergam as peças-desejo além de itens de moda, mas, principalmente, como um investimento a longo prazo.
Joia da marca brasileira Diamond Design – foto Luis Morais
De acordo com uma pesquisa realizada pela Bain & Company, o mercado da joalheria de luxo cresceu 18% em 2022, atingindo o patamar de R$ 74 bilhões. O público feminino com maior poder aquisitivo ainda é predominante no interesse e no consumo de peças clássicas e valiosas. Porém, é notável a propensão de mais homens investindo em joias neutras e com design sofisticado nos últimos anos.
Em uma era de tendências virais de moda que vão e vêm a todo tempo na internet, a geração Z, por exemplo, é influenciada a buscar por joias permanentes e personalizadas, sendo em maioria colares e pulseiras criadas de acordo com cada preferência. Singulares e práticas, essas pedras podem ser coringas para dar match com todos os estilos e momentos, transitando entre as tendências que já foram e as que estão por vir.
foto divulgação
E o Brasil é um dos maiores fornecedores de pedras naturais do mundo. A grande quantidade de gemas preciosas e semipreciosas em território brasileiro se deve à geografia e geologia vasta e privilegiada. Toda essa diversidade e extensão territorial atrai olhares do mundo para a nossa riqueza nacional. Por aqui, as pedras mais trabalhadas são as de diamantes ou esmeraldas, que lideram o ranking de vendas e preferência nessa categoria premium. Dentre as joias com um design mais exclusivo e maximalista, turmalina, topázio e quartzo estão entre as principais escolhas.
Com essa realidade à vista, o mercado de luxo vive o seu melhor momento e prevê um futuro ainda mais próspero, graças à internet. Apesar do efeito fluído das tendências de moda, fica evidente que as joias exclusivas e com design único permanecerão como um acessório que atravessa gerações e são o melhor investimento para os próximos anos.
*Ana Carolina Fontenele é designer e diretora criativa da Diamond Design
Destino tradicional de bem-estar, Grande Hotel Termas de Araxá renova spa e agora recebe voos diretos de São Paulo em uma viagem de apenas uma hora
Natureza preservada e tempo para cuidar de si são verdadeiros pilares do luxo na atualidade. Diante disso, o turismo de bem-estar é um dos mais promissores no setor, com a expectativa de faturamento de U$ 1,4 trilhão até 2027, segundo o levantamento do Global Wellness Institute. No Brasil, hotéis se atualizam com novas ofertas de tratamentos em spas cada vez mais completos.
Vista aérea do Grande Hotel Termas Araxá – foto Gabriel Boleras
Reconhecido há décadas pelas propriedades medicinais de suas águas termais, o Grande Hotel Termas de Araxá, em Minas Gerais, recebeu mais de R$ 10 milhões em investimentos no último ano, com foco em reformas na área do spa. Reaberto em dezembro de 2022, passou a atender hóspedes que enxergam o luxo como consumo de bem-estar.
O hotel foi construído na década de 1940 e era frequentado por celebridades da época, até mesmo pelo presidente Getúlio Vargas. A imponente construção de 33 mil metros quadrados de construção, localizada no centro de um grandioso parque, tem jardins projetados por Roberto Burle Marx. São 150 quartos, divididos em oito categorias, que evidenciam o mobiliário histórico. Por lá, a hospedagem pode incluir pensão completa, com café da manhã, almoço e jantar.
Recepção histórica do hotel – foto Arnaud Delecolle
Entre as terapias ofertadas no spa, há massagem de som com taças tibetanas, que utiliza vibrações de gongos, promovendo relaxamento profundo e regenerador; oficina de aromaterapia e de florais; reiki, que atua no equilíbrio da energia vital; aulas de meditação guiada e yoga; e jornada no circuito das águas, que inclui caminhadas para a ingestão e explicação sobre as propriedades medicinais das águas sulfurosas e radioativas. Todos os serviços e experiências sensoriais e terapêuticas devem ser agendados previamente.
Para facilitar a conexão de paulistas com o destino, a Azul passou a operar um voo direto do Aeroporto de Guarulhos para a cidade de Araxá. São voos de ida e volta às segundas e às sextas-feiras, em uma aeronave Embraer de 108 lugares. Os hóspedes podem adquirir o pacote completo (passagem + hospedagem) pelo site do Grande Hotel (www.grandehotelaraxa.com) ou em agências de viagens e operadoras de turismo.
Piscina de água termal – foto Leo Feltran
Grande Hotel Termas Araxá
Rua Águas do Araxá, Barreiro, Araxá (MG).
Tel. 0800 0031 910.
Diárias a partir de R$ 1.420,80.
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