A atriz Isis Valverde ultrapassa as fronteiras do Brasil com o lançamento de seu primeiro filme hollywoodiano, ao lado de Sylvester Stallone. Já neste mês, ela estreia no Disney+ a série “Maria e o Cangaço” e ainda promete outras surpresas para 2025
Em 2006, um véu caía e apresentava ao Brasil Isis Valverde. Na pele da misteriosa personagem Ana do Véu, na novela “Sinhá Moça”, a atriz iniciante de apenas 19 anos fazia sua estreia na TV. O que era para ser uma trama secundária, acabou atiçando a curiosidade dos telespectadores ao longo dos capítulos, até finalmente o rosto de Ana – e de Isis – ser revelado.
Com uma beleza única e um ar inocente, a conexão com o público foi imediata e não demorou muito para que a mineira de Aiuruoca conquistasse papéis de maior destaque na TV Globo, como a divertida manicure Rakelli, em “Beleza Pura” (2008), que sonhava em ser dançarina do programa “Caldeirão do Huck” e arrancava gargalhadas com seus erros de português; a romântica Camila, em “Caminho das Índias”(2009), que largava tudo no Brasil para viver um amor quase impossível na Índia; a musa Suelen do bairro do Divino, na icônica “Avenida Brasil” (2012); a rainha do axé Sereia, protagonista da minissérie-thriller “O Canto da Sereia” (2013); e a sedutora e narcisista Ritinha, em “A Força do Querer” (2017).
“A Ana do Véu e a Rakelli são papéis especiais para mim, foram o pontapé em um universo artístico pelo qual sempre fui tão encantada. Aprendi muita coisa sobre atuação e ter a oportunidade de contracenar com tantos artistas que foram um espelho foi a realização de um sonho”, relembra Isis.
foto Ivan Erick
No cinema, ela também deu vida à protagonista Maria Lúcia em “Faroeste Caboclo” (2013), inspirado na canção homônima de Renato Russo, e encarnou Tereza, esposa do cantor e compositor Wilson Simonal, no filme “Simonal”, de 2019.
Hoje, com muito talento e carisma, Isis faz parte de um seleto grupo de atores que conseguiu ultrapassar os limites das telas brasileiras e fincar os pés em Hollywood. Com 38 anos de idade e 20 de carreira, a atriz estreia agora em abril seu primeiro filme internacional, “Código Alarum”, e lança a série “Maria e o Cangaço”, no Disney+, em que dá vida à icônica cangaceira Maria Bonita. Além disso, ela está envolvida nas gravações do longa “Corrida dos Bichos” e do telefilme “Quarto do Pânico”.
“Nos últimos anos, tivemos grandes mudanças no audiovisual atreladas às novas tecnologias e é muito importante expandirmos nosso trabalho e levarmos arte e cultura ao máximo de pessoas. Cada formato pode contribuir de uma forma diferente, seja para nós como artistas ou para o público”, analisa a atriz sobre estar afastada da TV desde 2021, quando interpretou Betina em “Amor de Mãe”, e estar focada nos streamings e no cinema.
Para completar, deve lançar ainda este ano seu segundo livro de poesias – o primeiro, intitulado “Camélias de Mim”, chegou às livrarias em 2019 e reúne 48 poemas escritos por ela. “Desde muito jovem sou encantada pelo universo literário, amava ler e escrever, mas nunca tive pretensão de ser poeta e me aprofundar nisso. O que eu quis foi dividir os meus sentimentos e me expressar na escrita, foi tudo muito orgânico”, reflete. O novo “Vermelho Rubro” trará uma coletânea de poesias que abordam reflexões sobre a vida e as nossas humanidades. O projeto conta com direção criativa de Giovanni Bianco, fotos de Hick Duarte e prefácio de Nelson Motta.
Isis na pele da histórica Maria Bonita, nas gravações da série “Maria e o Cangaço”, do Disney+ – foto divulgação
“Este ano tem sido muito especial para mim, pois tenho começado a traçar novas metas e objetivos e quero sair também da minha zona de conforto. Apesar de ser desafiador, sinto que é o momento ideal. Estou pronta e madura para encarar novos desafios e aprender cada dia mais”, afirma.
One, two, three… action!
Suspense, ação e muita adrenalina, em uma superprodução hollywoodiana e com elenco encabeçado por ninguém menos que Sylvester Stallone. É assim que Isis dá os primeiros passos na indústria cinematográfica mundial. “Eu costumo dizer que a minha carreira é ‘apenas uma’, em que naturalmente a nacional e internacional se complementam. Meu grande objetivo é levar meu trabalho para o maior número de pessoas possível, independentemente do local”, reflete.
Em “Código Alarum” – em cartaz a partir do dia 3 de abril –, Joe (Scott Eastwood) e Lara (Willa Fitzgerald) são agentes secretos que vivem fora do radar, mas quando saem de férias com amigos, se tornam alvos de uma caçada brutal por um agente da CIA (Sylvester Stallone). Suspeitos de estarem ligados à Alarum, uma rede secreta de espiões, são forçados a fugir, sem saber em quem confiar. No longa, Isis Valverde interpreta Bridgette, amiga de Joe e Lara. “A Bridgette é uma francesa que se torna amiga do casal principal da história, mas acaba sendo confundida com uma grande espiã e pagando um preço alto no fim. Amei fazer e espero que o público curta também!”
Bastidores do filme “Código Alarum” – foto arquivo pessoal
Para ela, um dos maiores desafios foi atuar em outras línguas com naturalidade e se expressar com agilidade. “Apesar de já falar inglês, sair da nossa língua nativa é muito diferente e contracenamos também em francês. Mas foi muito bacana e, claro, trabalhar com tanta gente talentosa foi um imenso prazer, uma troca única”, diz.
Além dessa estreia, 2025 está recheado de novos trabalhos importantes em fase de produção aqui no Brasil. É o caso de “Quarto do Pânico”, uma adaptação de “Panic Room” (2002), do cineasta norte-americano David Fincher, com Jodie Foster no papel principal. Com produção da Floresta – uma empresa Sony Pictures Television no Brasil –, o telefilme terá no elenco Marco Pigossi, André Ramiro e Caco Ciocler.
Na trama, uma mulher e sua filha pré-adolescente se mudam para uma casa com um quarto blindado. Quando supostos ladrões invadem a casa, elas se refugiam no quarto, até descobrir que é justamente lá que está escondido o que eles desejam. “É um filme de prestígio e que fez muito sucesso. Então, quando surgiu a oportunidade, eu não pensei duas vezes em me aventurar no projeto”, lembra a atriz, que adianta que a história será adaptada para os tempos atuais e com um toque das produções brasileiras. “As filmagens foram muito impactantes, algo que nunca tinha vivido em outras produções. Vocês vão se surpreender!”
A atriz em momento descontraído nas gravações de “Quarto do Pânico” – foto Kelly Fuzaro
Brasil do passado e do futuro
Completando o ano de sucesso, a atriz chega ao Disney+ neste mês com “Maria e o Cangaço”, série de seis episódios inspirada no livro “Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço”, de Adriana Negreiros, que apresenta a história de Maria Bonita sob uma nova perspectiva, com foco em sua jornada como mulher e mãe durante o movimento cangaceiro no Brasil, entre o final do século 19 e início do século 20.
Com direção geral de Sérgio Machado e direção de Thalita Rubio e Adrian Teijido – que também é o diretor de fotografia da série e do indicado ao Oscar “Ainda Estou Aqui” (2023) –, a produção da Cinefilm conta ainda com nomes como Júlio Andrade (no papel de Lampião, líder cangaceiro e companheiro de Maria Bonita), Rômulo Braga, Mohana Uchôa, Clebia Sousa, Thainá Duarte e Geyson Luiz.
Intérprete da protagonista, Isis afirma que o projeto já está entre os seus favoritos da carreira e que exigiu muito trabalho de todos os profissionais envolvidos, especialmente por causa da caracterização dos personagens, que foi feita com todos os detalhes minuciosos. “É uma personagem que mexeu muito comigo, como mulher e como mãe. É assim com muitas mulheres que hoje representam e mostram sua força, mesmo com tantas adversidades numa sociedade que ainda está longe de ser igualitária entre homens e mulheres”, reforça.
Na série “Maria e o Cangaço” – foto divulgação
Por fim, outro longa que está em desenvolvimento é o ambicioso “Corrida dos Bichos” – dirigido por Fernando Meirelles, Ernesto Solis (autor da história) e Rodrigo Pesavento –, que apresentará o Rio de Janeiro em um futuro distópico após uma catástrofe climática. Para sobreviver às condições precárias de vida, os habitantes participam de uma versão mortal do jogo do bicho, que garante um prêmio milionário.
Apesar de não poder dar muitos spoilers, Isis garante que o filme de ficção científica será um verdadeiro acontecimento, fechando metaforicamente o ano de muito trabalho. “Fernando é um profissional ímpar com quem sempre tive vontade de trabalhar. Trazer esse universo distópico num filme brasileiro vai causar muita curiosidade no público. E a abordagem é muito interessante, é uma oportunidade para refletirmos sobre os caminhos que a humanidade vem seguindo e os rumos que certos comportamentos podem nos levar”, antecipa. Ao lado de Isis nesse projeto estão Rodrigo Santoro, Grazi Massafera, Bruno Gagliasso, Matheus Abreu, Thainá Duarte e até a popstar Anitta.
Sheron Menezzes desfila mais uma vez como musa da Portela e estreia série e filme cheios de reflexões como empoderamento, privacidade, envelhecimento e amizade
Gaúcha de nascença, mas carioca de coração, a atriz Sheron Menezzes vive momento solar de sua carreira, que é marcada principalmente por personagens em novelas da TV Globo. Sucesso de audiência – ainda mais para um formato que agora compete com tantos outros –, “Vai na Fé” conquistou o público na faixa das 19h em 2023, mesmo ano em que a atriz completou 20 anos nas telas. Como a protagonista Sol, ela mergulhou em uma narrativa cheia de determinação, coragem e fé. “Foi uma virada de chave na minha vida, eu estava madura e pronta para receber essa personagem”, conta.
Sheron iniciou sua carreira aos 19 anos, na novela “Esperança”. Em mais de duas décadas, fez 16 personagens nas telinhas, além de filmes e séries. Aos 41 anos, agora ela é mãe e uma mulher madura, em suas palavras. A atriz também acumula o posto de musa de bateria da Portela, que neste ano cruza a Sapucaí com o samba enredo “Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – Uma homenagem a Milton Nascimento”. Em entrevista à 29HORAS, Sheron Menezzes compartilha um pouco da preparação e do entusiasmo para o Carnaval, elenca personagens marcantes em sua trajetória e antecipa projetos que estreiam em breve no streaming e nos cinemas.
foto Giselle Dias
Você é musa da Portela, uma escola de samba muito tradicional do Rio de Janeiro. Como começou a sua relação com a agremiação?
Sempre tive um carinho e afinidade com a Portela, amo a tradição que a escola tem e, em 2011, quando recebi o convite para ser rainha de bateria fiquei extremamente feliz e honrada. É uma emoção que não sai de dentro da gente e vai me acompanhar por toda minha vida, seja em qual posto eu estiver! Posso dizer que minha aproximação com a Portela foi mágica, é um encontro de almas eterno!
Para você, quais foram os melhores enredos e desfiles?
Nossa, foram tantos tão incríveis! Eu particularmente adorei o samba-enredo do ano passado, “Um Defeito de Cor”, que levantou a Sapucaí e ainda está bem fresquinho na memória dos portelenses, mas confesso que é difícil escolher um só… (risos)
Como você se prepara para o desfile e para viver o Carnaval? Como é a rotina de uma musa de escola de samba?
Posso dizer que me preparo durante o ano com muita atividade física, o que já faz parte da minha rotina. Mas quando chega perto dessa época, gosto de dar um gás! Para desfilar é bom estar com o cardio em dia, principalmente porque saio no chão e não em um carro alegórico, tenho que sambar, dançar e andar bastante. Também começo a frequentar mais a escola, os ensaios e os desfiles técnicos, então há uma preparação física e técnica coletiva. O meu foco é estar mais presente na Portela, com a comunidade, onde me sinto em casa – e juntos nos prepararmos para a chegada do grande dia, que é entrar oficialmente na Avenida.
Sheron Menezzes como musa da Portela – foto arquivo pessoal
Você completou mais de 20 anos de carreira como atriz. O que mudou na profissão e nas suas escolhas profissionais nesse tempo?
Quando comecei, aceitava as oportunidades e ficava muito feliz quando passava em um teste! Eu sempre me esforcei e trabalhei para a construção e o crescimento das personagens, para conquistar o espaço dentro dos trabalhos que apareciam. Hoje, posso fazer minhas escolhas artísticas e levo em consideração aquilo que estou com vontade de fazer, posso conversar com colegas e diretores sobre os meus desejos profissionais. No início, a gente não pensa muito dessa maneira, você precisa e vai no fluxo! Fiz 16 novelas, além de séries e filmes, e nenhuma personagem se repetiu, acredito que isso é o mais extraordinário na nossa profissão!
O que faz você escolher uma novela, uma série ou filme para atuar? Você tem preferido projetos nos streamings, como muitos colegas que também atuaram por muitos anos em novelas da TV Globo?
Não tenho uma preferência, adoro o audiovisual e cresci nele. Eu amo fazer novelas, é o que eu sei fazer e o que aprendi intensamente a fazer. Mas também amo séries e filmes! Gosto de estar em movimento, transitando, atuando…o que levo em conta para escolher esses projetos, realmente, é o conceito artístico, seleciono aquele em que vou conseguir colocar melhor as minhas vontades, os meus desejos, o que quero mostrar e falar. Eu não faço uma personagem só por fazer, eu acho que é sempre bom ter algo a dizer com uma história, um roteiro.
Quais trabalhos foram os mais marcantes nessas duas décadas?
A minha melhor personagem é aquela que eu estou fazendo, minha energia está toda ali. Mas não posso deixar de falar da Sol, foi uma virada de chave na minha carreira e na minha vida, eu estava madura e pronta para receber essa personagem. Teve ainda a Gisele, de “Bom Sucesso”, e Berenice, de “Lado a Lado”, que eram vilãs, e eu gosto muito de fazer vilãs. E Diara, de “Novo Mundo”, que foi incrível, porque eu estava grávida durante as gravações, e na trama a minha personagem também ficou grávida!
Adorei “Carga Máxima”, da Netflix, um filme em que minha personagem é uma pilota de Fórmula Truck, lançado em 2023. Foi muito interessante, porque consegui colocar para fora um outro lado meu, o da aventura. Agora estou apegada à minha nova personagem Laura, que é de uma série e produção original Globoplay – “Juntas & Separadas”, ela é uma mulher extremamente engraçada e, ao mesmo tempo, profunda. Por isso, te digo que não consigo escolher uma personagem, todas que fiz foram importantes, cada uma no seu momento. Com certeza a próxima personagem que eu fizer, vou usar um pouquinho de outra que já interpretei. Cada uma contribuiu de um jeito para os novos trabalhos.
A atriz no papel de Sol, em “Vai na Fé” – foto Globo / João Miguel Júnior
“Vai na Fé”, em que você interpretou a Sol, teve boa audiência e recepção do público na faixa das 19h. A novela também se destacou por ter um elenco com grande número de atores negros. A que você atribui o interesse do público pela novela? E qual foi o impacto dessa importante diversidade promovida pela produção?
A novela teve uma aceitação maravilhosa e eu acredito que foi por causa dos temas abordados, que eram cotidianos. A gente gosta de assistir a alguma coisa e se identificar com aquilo, principalmente em uma novela, que é de longa duração. Quando você vê na tela questões e problemas do seu dia a dia, rapidamente você se conecta, quer acompanhar. Quando o público se identifica visualmente, com atores parecidos com ele, a conexão é ainda maior! “Vai na Fé” foi uma novela de pessoas reais, abordando temas reais, como religiosidade, de todas as maneiras, além de lutas e batalhas da vida, como a mãe que trabalha fora e abre mão do seu sonho para manter a família unida e colocar uma filha na faculdade, o abuso, um cantor que está tentando a carreira…
Como você falou, a novela também trazia a temática religiosa para a TV aberta. Você trouxe um pouco da sua própria fé para a construção dessa história?
Acho que a gente abordou a questão da religião de uma forma muito leve, respeitosa, desmistificando alguns pontos, sabe? Falo isso porque a sociedade em geral tem muitos preconceitos e paradigmas que precisam ser quebrados e a novela trouxe esses pontos sem rótulos. Abordamos com muito respeito tanto a religião evangélica, que esteve muito presente na nossa novela, como o candomblé. Mas esses temas não viraram a questão central da narrativa, eram uma parte dela, e isso fez com que os telespectadores se identificassem com cada história. Eu mesma aprendi a gostar de uma religião que não conhecia, que não é a minha, e acho isso muito bonito! Como atriz, é maravilhoso se entregar para alguma coisa que você não conhece.
No filme “Carga Máxima” – foto divulgação / Netflix
Você está no longa “Perfeitos Desconhecidos”, versão brasileira da comédia italiana de Paolo Genovese, que deve estrear no segundo semestre. Como é a sua personagem?
Esse filme já foi rodado em muitos países, mas a versão brasileira foi um pouco atualizada para a nossa sociedade. Eu assisti ao trailer e fiquei encantada, acho que a gente vai se divertir, são temas reais colocados de uma maneira divertida. Gravamos tudo em um mês, em uma mesa de churrasco. No filme, a cena se passa em um dia, mas passamos um mês fazendo a mesma coisa! Quem não tem algo para falar? Quem não está, às vezes, sentado em uma mesa e manda mensagem para o amigo que está do seu lado para falar algo sobre aquelas pessoas? (risos). Ou seja, os conflitos já estão ali. As pessoas vão se surpreender!
E tem ainda a série “Juntas & Separadas”, do Globoplay, que será dedicada às mulheres com mais de 40 anos. Quais temas podemos esperar? E quais assuntos são os mais caros para você?
Eu estou super empolgada com essa série, porque a gente fala de mulheres maduras e assuntos de mulheres maduras. Eu nunca parei para discutir esses temas, tirando a maternidade, que é aquele que mais me coloco. Aprendi muita coisa, porque eu já me tornei uma mulher 40+. Quando fui estudar o roteiro, eu vi que se fala muito sobre a maturidade e o envelhecimento feminino em vários lugares, mas no Brasil parecemos mais fechados, porque não queremos envelhecer. Eu acho que a série vai dar o que falar, as pessoas vão querer saber os desdobramentos de tudo aquilo.
Penso que um dos assuntos que tratamos na série e que vejo como o mais interessante, é a escolha de você querer ou não ter filhos, porque ainda é um tabu, sendo que deveria ser uma escolha livre, sem preconceitos! A série traz ainda outros temas, como menopausa, namoro depois dos 40, ficar solteira, terminar casamentos, recomeçar a sua vida e mudar de carreira, que precisam ser muito mais falados!
Com o elenco de “Juntas & Separadas” – foto Acervo Pessoal
Série nacional está disponível no Globoplay e no Canal Bis e fomenta o interesse pelo rock entre os brasileiros
Por vezes é preciso um esforço ativo para descobrir e ouvir bandas de rock nacionais e contemporâneas. O trabalho e o talento de artistas brasileiros podem passar despercebidos por muitos ouvintes em rádios e nas plataformas de streamings – porém, para a sorte da boa música, existem aqueles que mantêm os ouvidos atentos. É o caso do empresário e músico Orlando Custódio e do produtor musical Paulo Baron. Ambos apresentam a série documental “Garimpeiros do Rock”, disponível no Globoplay e no Canal Bis.
Orlando Custódio e Paulo Baron – foto divulgação
A produção retrata uma jornada de mais de 10 mil km pelo Brasil, com o objetivo de descobrir e promover talentos da cena underground do rock brasileiro. A série explora a diversidade e a riqueza do rock nacional, apresentando bandas independentes e revelando o potencial do gênero em diferentes regiões. “A maior descoberta foi a quantidade de novas bandas e o desejo de todos pela boa música. Quando converso com os músicos, consigo sentir que o sonho de viver pelo rock ainda existe e é muito forte”, conta Orlando.
Em cada cidade, eles mergulham na cena local, conhecendo bandas que representam estilos e subgêneros do rock, desde o rock experimental até o punk. Além das visitas no Brasil, a dupla leva algumas bandas para serem apresentadas em Los Angeles e Las Vegas, onde têm a oportunidade de ter seu trabalho avaliado por grandes nomes do rock mundial. “O Brasil está cheio de novas bandas de rock. Brasília chama bastante a atenção por fazer parte da história do rock brasileiro e, sem dúvida, Curitiba e São Paulo mostram que são grandes potências do gênero!”
Paulo Baron e Roy Z – foto divulgação
Orlando Custódio também é fundador da Red Records – um selo musical independente dedicado ao rock underground desde 2016 – e esteve envolvido em projetos como o Viva Rock Latino, realizado pelo Hard Rock Café, em Curitiba. “Garimpeiros do Rock” está na primeira temporada e conta com direção de Raphael Moraes e com participações especiais de grandes nomes do rock nacional e internacional, como Rudolf Schenker, da banda Scorpions; Kiko Loureiro, que foi guitarrista do Megadeth e do o chef e músico Henrique Fogaça. “A repercussão tem sido incrível, o que nos deixa ainda mais felizes para o lançamento da segunda temporada!”
Netflix aposta em adaptação do premiadíssimo livro “Cem Anos de Solidão”; Disney+ lança série derivada de “Divertida Mente”, o desenho animado com maior faturamento na história do cinema; e Max coloca no ar sua primeira novela produzida no Brasil, recheada de ex-estrelas da Globo
“BELEZA FATAL” Max Primeira novela com produção original da Max no Brasil, “Beleza Fatal” estreia dia 27 de janeiro e traz em seu elenco atores bem conhecidos, como Caio Blat, Giovanna Antonelli, Marcelo Serrado e Murilo Rosa. Com 40 capítulos, o folhetim conta a história de Sofia (Camila Queiroz), que presencia a prisão injusta de sua mãe, Cleo (Vanessa Giácomo), vítima de uma armação perpetrada por Lola (Camila Pitanga). Com o passar dos anos, Sofia se torna obcecada por vingança contra quem destruiu sua família.
foto divulgação
“PRODUÇÃO DOS SONHOS” Disney Esta é uma série animada que estreia no dia 11 de dezembro e é derivada da franquia “Divertida Mente”, sucesso absoluto de público e crítica. A ação é ambientada entre os acontecimentos dos longas 1 e 2. Com quatro episódios, a série busca aprofundar o entendimento das emoções e dos sonhos, mantendo a qualidade narrativa e visual dos filmes. A trama revela como funciona o estúdio dentro da mente da garotinha Riley, onde seus sonhos são produzidos — toda noite, totalmente no prazo e dentro do orçamento.
foto divulgação
“THE STICKY” Amazon Prime Video Esta comédia de humor ácido com seis episódios estreia dia 6 de dezembro e conta uma história (su)real de 2012, quando uma produtora de maple syrup, inconformada com as arbitrariedades perpetradas pelos oficiais que regulam o mercado desse xarope muito usado no Canadá, se associa a dois marginais para roubar US$ 18 milhões desse produto. A veterana atriz Margo Martindale é quem interpreta a velhinha Ruth Laundry. A premiada Jamie Lee Curtis é produtora-executiva da série e faz uma hilária participação.
foto divulgação
“CEM ANOS DE SOLIDÃO” Netflix Adaptação do premiado livro de Gabriel García Márquez, esta série tem seus primeiros oito episódios lançados no dia 11 de dezembro. Ela é dividida em duas partes, e a segunda metade ainda não tem previsão de estreia. Rodada na Colômbia, em espanhol e com o apoio da família do autor, narra a saga da família Buendía, que vive na cidade mítica de Macondo, lugar atormentado por guerra, loucura, amores impossíveis e uma maldição. A trama foca na ideia de que, esquecendo o passado, estamos fadados a repeti-lo.
Astro da série “Senna”, que acaba de estrear na Netflix, Gabriel Leone constrói, aos poucos, sua carreira internacional. Este ano ele brilhou nos cinemas ao lado de Adam Driver e Penélope Cruz em “Ferrari” e, em 2025, poderá ser visto atuando na série de espionagem “Citadel”, da Amazon Prime Video
Gabriel Leone começou sua carreira atuando em musicais no teatro, depois fez sucesso em novelas e minisséries na TV Globo e agora desponta como artista de fama planetário, com suas atuações no filme “Ferrari” (dirigido por Michael Mann, estrelado por Adam Driver e lançado em fevereiro deste ano nos cinemas do mundo todo) e, principalmente, como protagonista de “Senna”, série em seis episódios recém-lançada na Netflix. Interpretar o mais venerado piloto de Fórmula 1 de todos os tempos exigiu bastante do ator, mas sem trabalho não há recompensa. “Foi o maior desafio da minha carreira, uma honra enorme, uma baita responsabilidade e uma alegria imensa. Estou muito feliz com o resultado”, afirma.
Como parte das ações de divulgação do lançamento da série, em novembro Gabriel foi ao autódromo de Interlagos e viu de perto como a presença de Ayrton ainda é forte no circo da Fórmula 1, mesmo 30 anos depois do terrível acidente em Ímola, na Itália, em maio de 1994, que pôs fim à sua vida e à sua gloriosa trajetória no automobilismo.
Gabriel Leone – foto Fabio Audi
Atualmente na Inglaterra, para finalizar as filmagens de sua participação na série de espionagem “Citadel”, da Amazon, Gabriel realiza mais um movimento importante para fazer sua carreira internacional decolar. Aos 31 anos de idade e casado com a atriz Carla Salle, ele segue acelerando, mas já descobriu também o quanto é importante reservar um tempo para cuidar de si, colher os frutos de sua trajetória profissional e aproveitar a vida — que não se resume a trabalho.
Na entrevista que concedeu à 29HORAS, Gabriel fala um pouco dessa dura missão de interpretar um dos maiores ídolos do esporte brasileiro, declara sua paixão pela música, antecipa alguns pequenos detalhes sobre as produções que vai estrear em 2025 no cinema e no streaming e especula sobre um eventual retorno à TV aberta e às novelas. Confira nas páginas a seguir os principais trechos dessa conversa.
Quando o Senna morreu você tinha apenas um ano de idade. Como você fez para “descobrir” a dimensão da idolatria dos fãs e do talento dele, anos depois do fatídico acidente no Autódromo de Ímola?
É impressionante como, 30 anos depois do acidente, a presença dele ainda é viva e o legado dele é potente. O Senna foi o mais humano dos heróis, e isso fez a sua fama transcender o automobilismo. Ele é uma referência não só para pilotos, mas também para muita gente, no mundo todo. Agora, por exemplo, estou filmando na Inglaterra, e lá o nome dele permanece muito forte. Todo dia eu percebo como ele é admirado, e continuará sendo por um longo tempo!
O ator no papel de Ayrton Senna, na nova série da Netflix – foto divulgação
Nem deve ter sido difícil para você fazer essa viagem ao passado, considerando que você é fã do “Clube da Esquina” (álbum lançado em 1972 por Milton Nascimento), de Renato Russo (morto em 1996) e do filme “Hair” (dirigido em 1979 por Milos Forman)… Você gostaria de ter vivido em outra época?
A verdade é que sou um saudosista. Tenho saudade até de coisas que eu não vivenciei. Sou muito feliz nos dias de hoje, nessa época em que vivo, mas confesso que tenho uma certa inveja de quem viveu nesse passado. Sou fascinado pela cultura e pela arte dos anos 60, 70 e 80!
É impressionante a semelhança do seu gestual e o do Ayrton em algumas cenas da série. No que você mudou fisicamente para incorporar o personagem?
Essa é uma observação interessante, porque a nossa ideia não era fazer uma imitação. É preciso que se entenda que a série é uma obra de ficção, não é um documentário. Eu sou o canal para contar a história dele. Fiz uma construção baseada em um extenso trabalho de pesquisa e de observação. Trouxemos algumas características dele, o cabelo, o sotaque paulista, seu jeito peculiar de falar inglês. Mas a proposta nunca foi ser igual a ele. Foi um mergulho para trazer a essência dele. Imitar atrapalha a interpretação, tira a naturalidade.
E o que a sua personalidade tem em comum com a do Ayrton?
A característica mais marcante do Ayrton é a sua determinação. Ele sempre batia na tecla do “confie em você”, “não desista”, “tenha foco para atingir seus objetivos”. Nesses aspectos, eu me vi nele. Corro atrás dos meus sonhos e me entrego de corpo e alma àquilo que me proponho a fazer.
Gabriel Leone em cena da série “Senna”, no histórico pódio de Interlagos em 1993 – foto divulgação
Há alguns meses, te vimos interpretando o piloto espanhol Alfonso De Portago no filme “Ferrari”, e agora você aparece no papel de Ayrton Senna. Não tem medo de ficar estigmatizado como “eterno piloto”?
Isso, na verdade, foi uma grande coincidência. Coisas que o destino apresenta para a gente. Antes de fazer “Ferrari”, eu já estava escalado para “Senna”. Aliás, foi ótimo para já ir me familiarizando com o universo do automobilismo. A verdade é que “Ferrari” e “Senna” são duas produções muito distintas. Para mim, um trabalho não teve quase nada a ver com o outro, a não ser esse pano de fundo das corridas. Mas o De Portago e o Senna têm uma trágica coincidência que os une: os dois morreram em acidentes nas pistas!
E se no ano que vem algum produtor de elenco te chamar para interpretar o jovem Emerson Fittipaldi, você aceitaria?
Eu provavelmente não aceitaria, porque, se topasse, eu estaria me repetindo: mais uma vez seria uma biografia, a história de um piloto brasileiro… Aí deixaria de ser coincidência para ser uma reincidência.
Em “Piedade”, você atuou ao lado de Fernanda Montenegro; em “Um Lugar ao Sol”, fez par romântico com Andrea Beltrão; em “Duetto”, contracenou com Giancarlo Giannini e, em “Ferrari”, trabalhou com Adam Driver e Penélope Cruz. Essas trocas te fazem um ator melhor?
Todos esses foram muito generosos comigo. Tive muita sorte de cruzar com pessoas que me transformaram. Ao lado desses gigantes, fico muito atento e muito aberto para aprender e absorver tudo o que eles me oferecem. Você citou alguns, mas eu também tive trocas incríveis com o Antônio Fagundes e com o Domingos Montagner em “Velho Chico”. Eu não me fixo apenas na técnica deles, também admiro e tento espelhar a postura profissional deles.
Gabriel com Alice Braga em “Eduardo & Mônica” – foto divulgação
Você não é um heavy user de redes sociais e tem uma presença até que discreta na internet. A maioria das suas postagens são — ótimas — dicas de filmes e discos. O que você acha dessas escolhas de elenco que levam em conta o número de seguidores do artista cotado para um papel. Sua amiga Alice Wegmann e atores como Vladimir Brichta, Armando Babaioff e Fernanda Torres já se manifestaram a respeito. Qual a sua posição?
Eu acho isso um grande de um absurdo. Isso não é critério. Nada contra escolher uma pessoa que não tenha grande experiência como ator, contanto que ela vá bem nos testes — atores naturais são usados por muitos diretores. Mas o número de seguidores não pode ser parâmetro para embasar uma escolha. Imagine um grande ator com poucos seguidores sendo preterido por um ator fraco, mas com alta audiência nas redes sociais. Como assim? Considero isso um desrespeito com a nossa profissão!
Em 2025, você estará na 2ª temporada da série “Citadel”, superprodução da Amazon Prime Video. O que você pode adiantar sobre esse trabalho?
Estamos finalizando as filmagens em Londres este mês, mas não posso falar nada sobre o meu personagem, meu contrato tem uma cláusula de confidencialidade. Só posso te dizer que eu aceitei o papel porque o meu personagem me conquistou, me instigou. Não topei apenas porque trata-se de uma grande produção que vai ser exibida no mundo todo. “Citadel” é uma série de ação e espionagem muito bacana. Ela é produzida pelos geniais irmãos Anthony e Joe Russo [responsáveis por blockbusters como “Capitão América” e “Os Vingadores”], tem um elenco incrível e vem sendo uma experiência fantástica para mim.
Também no ano que vem, veremos você atuando ao lado de Wagner Moura no filme “O Agente Secreto”. Fala para a gente do seu personagem e de como foi ser dirigido pelo cineasta pernambucano Kléber Mendonça.
Acho mais legal as pessoas chegarem ao cinema sem saber. Causa mais impacto, surpresa. Mas posso dizer que trabalhar com o Kléber me deixou muito feliz. O roteiro que ele escreveu é sensacional, com uma história inteligente. Eu já fiz vários trabalhos em Recife (como “Piedade” e “Onde Nascem os Fortes”) e essa é uma cidade onde tenho muitos amigos e ótimas recordações.
Sendo requisitado para tantos trabalhos no cinema, no streaming, no Brasil e no exterior, ainda existe alguma chance de você voltar a fazer uma novela da TV aberta, bloqueando a sua agenda e a sua vida por mais de seis meses por causa de um único trabalho?
Novela consome quase um ano inteiro! Adorei ter feito “Um Lugar Ao Sol” e “Velho Chico”. Novela no Brasil tem um alcance extraordinário, tem uma importância social, traz temas interessantes à discussão. Em algum momento eu devo voltar, mas certamente não no curto prazo.
Gabriel tocando violão no “Programa do Jô” – foto Ramon Vasconcelos / TVGlobo / Divulgação
Você gosta de cantar e já atuou em musicais como “Os Miseráveis” e “Wicked”. Você tem planos de lançar um álbum?
Eu adoro cantar, estudei canto e toco violão. O canto e o domínio de um instrumento são ferramentas importantes no meu trabalho, e eu não vivo sem música. Não sei se um dia vou conseguir lançar um álbum, mas gostaria de fazer um show. Isso é bem mais possível, mas eu precisaria dar uma pausa em meus trabalhos como ator para me dedicar exclusivamente a isso. Nesse momento, está difícil…
Para concluir, você ainda está com o pé do acelerador no fundo ou prefere andar mais devagar nesse momento para “curtir a viagem”?
Sempre que estou envolvido em algum trabalho, piso com força no acelerador, me esforço para aproveitar ao máximo as oportunidades que aparecem na minha vida. Mas nesses últimos anos eu tenho tentado selecionar os projetos nos quais vou me jogar. Sinto que é igualmente importante desacelerar, relaxar, colher os frutos, ir mais devagar e não ficar simplesmente emendando um trabalho no outro. Preciso ter tempo para cuidar de mim, para curtir a minha família. O jeito ideal de manejar isso é usando o pé do acelerador como o Ayrton faria, com sabedoria!
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