Gabriel Leone encarna o eterno Ayrton Senna em série da Netflix e constrói sua carreira internacional

Gabriel Leone encarna o eterno Ayrton Senna em série da Netflix e constrói sua carreira internacional

Astro da série “Senna”, que acaba de estrear na Netflix, Gabriel Leone constrói, aos poucos, sua carreira internacional. Este ano ele brilhou nos cinemas ao lado de Adam Driver e Penélope Cruz em “Ferrari” e, em 2025, poderá ser visto atuando na série de espionagem “Citadel”, da Amazon Prime Video

Gabriel Leone começou sua carreira atuando em musicais no teatro, depois fez sucesso em novelas e minisséries na TV Globo e agora desponta como artista de fama planetário, com suas atuações no filme “Ferrari” (dirigido por Michael Mann, estrelado por Adam Driver e lançado em fevereiro deste ano nos cinemas do mundo todo) e, principalmente, como protagonista de “Senna”, série em seis episódios recém-lançada na Netflix. Interpretar o mais venerado piloto de Fórmula 1 de todos os tempos exigiu bastante do ator, mas sem trabalho não há recompensa. “Foi o maior desafio da minha carreira, uma honra enorme, uma baita responsabilidade e uma alegria imensa. Estou muito feliz com o resultado”, afirma.

Como parte das ações de divulgação do lançamento da série, em novembro Gabriel foi ao autódromo de Interlagos e viu de perto como a presença de Ayrton ainda é forte no circo da Fórmula 1, mesmo 30 anos depois do terrível acidente em Ímola, na Itália, em maio de 1994, que pôs fim à sua vida e à sua gloriosa trajetória no automobilismo.

 

Gabriel Leone – foto Fabio Audi

 

Atualmente na Inglaterra, para finalizar as filmagens de sua participação na série de espionagem “Citadel”, da Amazon, Gabriel realiza mais um movimento importante para fazer sua carreira internacional decolar. Aos 31 anos de idade e casado com a atriz Carla Salle, ele segue acelerando, mas já descobriu também o quanto é importante reservar um tempo para cuidar de si, colher os frutos de sua trajetória profissional e aproveitar a vida — que não se resume a trabalho.

Na entrevista que concedeu à 29HORAS, Gabriel fala um pouco dessa dura missão de interpretar um dos maiores ídolos do esporte brasileiro, declara sua paixão pela música, antecipa alguns pequenos detalhes sobre as produções que vai estrear em 2025 no cinema e no streaming e especula sobre um eventual retorno à TV aberta e às novelas. Confira nas páginas a seguir os principais trechos dessa conversa.

Quando o Senna morreu você tinha apenas um ano de idade. Como você fez para “descobrir” a dimensão da idolatria dos fãs e do talento dele, anos depois do fatídico acidente no Autódromo de Ímola?
É impressionante como, 30 anos depois do acidente, a presença dele ainda é viva e o legado dele é potente. O Senna foi o mais humano dos heróis, e isso fez a sua fama transcender o automobilismo. Ele é uma referência não só para pilotos, mas também para muita gente, no mundo todo. Agora, por exemplo, estou filmando na Inglaterra, e lá o nome dele permanece muito forte. Todo dia eu percebo como ele é admirado, e continuará sendo por um longo tempo!

 

O ator no papel de Ayrton Senna, na nova série da Netflix – foto divulgação

 

Nem deve ter sido difícil para você fazer essa viagem ao passado, considerando que você é fã do “Clube da Esquina” (álbum lançado em 1972 por Milton Nascimento), de Renato Russo (morto em 1996) e do filme “Hair” (dirigido em 1979 por Milos Forman)… Você gostaria de ter vivido em outra época?
A verdade é que sou um saudosista. Tenho saudade até de coisas que eu não vivenciei. Sou muito feliz nos dias de hoje, nessa época em que vivo, mas confesso que tenho uma certa inveja de quem viveu nesse passado. Sou fascinado pela cultura e pela arte dos anos 60, 70 e 80!

É impressionante a semelhança do seu gestual e o do Ayrton em algumas cenas da série. No que você mudou fisicamente para incorporar o personagem?
Essa é uma observação interessante, porque a nossa ideia não era fazer uma imitação. É preciso que se entenda que a série é uma obra de ficção, não é um documentário. Eu sou o canal para contar a história dele. Fiz uma construção baseada em um extenso trabalho de pesquisa e de observação. Trouxemos algumas características dele, o cabelo, o sotaque paulista, seu jeito peculiar de falar inglês. Mas a proposta nunca foi ser igual a ele. Foi um mergulho para trazer a essência dele. Imitar atrapalha a interpretação, tira a naturalidade.

E o que a sua personalidade tem em comum com a do Ayrton?
A característica mais marcante do Ayrton é a sua determinação. Ele sempre batia na tecla do “confie em você”, “não desista”, “tenha foco para atingir seus objetivos”. Nesses aspectos, eu me vi nele. Corro atrás dos meus sonhos e me entrego de corpo e alma àquilo que me proponho a fazer.

 

Gabriel Leone em cena da série “Senna”, no histórico pódio de Interlagos em 1993 – foto divulgação

 

Há alguns meses, te vimos interpretando o piloto espanhol Alfonso De Portago no filme “Ferrari”, e agora você aparece no papel de Ayrton Senna. Não tem medo de ficar estigmatizado como “eterno piloto”?
Isso, na verdade, foi uma grande coincidência. Coisas que o destino apresenta para a gente. Antes de fazer “Ferrari”, eu já estava escalado para “Senna”. Aliás, foi ótimo para já ir me familiarizando com o universo do automobilismo. A verdade é que “Ferrari” e “Senna” são duas produções muito distintas. Para mim, um trabalho não teve quase nada a ver com o outro, a não ser esse pano de fundo das corridas. Mas o De Portago e o Senna têm uma trágica coincidência que os une: os dois morreram em acidentes nas pistas!

E se no ano que vem algum produtor de elenco te chamar para interpretar o jovem Emerson Fittipaldi, você aceitaria?
Eu provavelmente não aceitaria, porque, se topasse, eu estaria me repetindo: mais uma vez seria uma biografia, a história de um piloto brasileiro… Aí deixaria de ser coincidência para ser uma reincidência.

Em “Piedade”, você atuou ao lado de Fernanda Montenegro; em “Um Lugar ao Sol”, fez par romântico com Andrea Beltrão; em “Duetto”, contracenou com Giancarlo Giannini e, em “Ferrari”, trabalhou com Adam Driver e Penélope Cruz. Essas trocas te fazem um ator melhor?
Todos esses foram muito generosos comigo. Tive muita sorte de cruzar com pessoas que me transformaram. Ao lado desses gigantes, fico muito atento e muito aberto para aprender e absorver tudo o que eles me oferecem. Você citou alguns, mas eu também tive trocas incríveis com o Antônio Fagundes e com o Domingos Montagner em “Velho Chico”. Eu não me fixo apenas na técnica deles, também admiro e tento espelhar a postura profissional deles.

 

Gabriel com Alice Braga em “Eduardo & Mônica” – foto divulgação

 

Você não é um heavy user de redes sociais e tem uma presença até que discreta na internet. A maioria das suas postagens são — ótimas — dicas de filmes e discos. O que você acha dessas escolhas de elenco que levam em conta o número de seguidores do artista cotado para um papel. Sua amiga Alice Wegmann e atores como Vladimir Brichta, Armando Babaioff e Fernanda Torres já se manifestaram a respeito. Qual a sua posição?
Eu acho isso um grande de um absurdo. Isso não é critério. Nada contra escolher uma pessoa que não tenha grande experiência como ator, contanto que ela vá bem nos testes — atores naturais são usados por muitos diretores. Mas o número de seguidores não pode ser parâmetro para embasar uma escolha. Imagine um grande ator com poucos seguidores sendo preterido por um ator fraco, mas com alta audiência nas redes sociais. Como assim? Considero isso um desrespeito com a nossa profissão!

Em 2025, você estará na 2ª temporada da série “Citadel”, superprodução da Amazon Prime Video. O que você pode adiantar sobre esse trabalho?
Estamos finalizando as filmagens em Londres este mês, mas não posso falar nada sobre o meu personagem, meu contrato tem uma cláusula de confidencialidade. Só posso te dizer que eu aceitei o papel porque o meu personagem me conquistou, me instigou. Não topei apenas porque trata-se de uma grande produção que vai ser exibida no mundo todo. “Citadel” é uma série de ação e espionagem muito bacana. Ela é produzida pelos geniais irmãos Anthony e Joe Russo [responsáveis por blockbusters como “Capitão América” e “Os Vingadores”], tem um elenco incrível e vem sendo uma experiência fantástica para mim.

Também no ano que vem, veremos você atuando ao lado de Wagner Moura no filme “O Agente Secreto”. Fala para a gente do seu personagem e de como foi ser dirigido pelo cineasta pernambucano Kléber Mendonça.
Acho mais legal as pessoas chegarem ao cinema sem saber. Causa mais impacto, surpresa. Mas posso dizer que trabalhar com o Kléber me deixou muito feliz. O roteiro que ele escreveu é sensacional, com uma história inteligente. Eu já fiz vários trabalhos em Recife (como “Piedade” e “Onde Nascem os Fortes”) e essa é uma cidade onde tenho muitos amigos e ótimas recordações.

Sendo requisitado para tantos trabalhos no cinema, no streaming, no Brasil e no exterior, ainda existe alguma chance de você voltar a fazer uma novela da TV aberta, bloqueando a sua agenda e a sua vida por mais de seis meses por causa de um único trabalho?
Novela consome quase um ano inteiro! Adorei ter feito “Um Lugar Ao Sol” e “Velho Chico”. Novela no Brasil tem um alcance extraordinário, tem uma importância social, traz temas interessantes à discussão. Em algum momento eu devo voltar, mas certamente não no curto prazo.

 

Gabriel tocando violão no “Programa do Jô” – foto Ramon Vasconcelos / TVGlobo / Divulgação

 

Você gosta de cantar e já atuou em musicais como “Os Miseráveis” e “Wicked”. Você tem planos de lançar um álbum?
Eu adoro cantar, estudei canto e toco violão. O canto e o domínio de um instrumento são ferramentas importantes no meu trabalho, e eu não vivo sem música. Não sei se um dia vou conseguir lançar um álbum, mas gostaria de fazer um show. Isso é bem mais possível, mas eu precisaria dar uma pausa em meus trabalhos como ator para me dedicar exclusivamente a isso. Nesse momento, está difícil…

Para concluir, você ainda está com o pé do acelerador no fundo ou prefere andar mais devagar nesse momento para “curtir a viagem”?
Sempre que estou envolvido em algum trabalho, piso com força no acelerador, me esforço para aproveitar ao máximo as oportunidades que aparecem na minha vida. Mas nesses últimos anos eu tenho tentado selecionar os projetos nos quais vou me jogar. Sinto que é igualmente importante desacelerar, relaxar, colher os frutos, ir mais devagar e não ficar simplesmente emendando um trabalho no outro. Preciso ter tempo para cuidar de mim, para curtir a minha família. O jeito ideal de manejar isso é usando o pé do acelerador como o Ayrton faria, com sabedoria!

Foto da capa: Fabio Audi

Sofisticados clubes de membros são a nova tendência no Brasil

Sofisticados clubes de membros são a nova tendência no Brasil

Clubes com conexão internacional chegam ao Brasil e prometem experiências excepcionais, diversificando a oferta desse tipo de empreendimento ao público premium

Em 2022, foi anunciada a construção de um luxuoso clube exclusivo para membros em São Paulo, com praia com piscina de ondas artificiais para surfar sem sair da capital. Hoje, o projeto do Beyond The Club já saiu do papel e o lugar deve abrir as portas no primeiro semestre de 2025. 

“Existe cada vez mais a valorização de serviços voltados ao bem-estar, à saúde e à família e o Beyond The Club veio para atender a essa demanda. Nosso grande diferencial será a comunidade de sócios que está nascendo para o mundo, já que é um projeto global que terá unidades em cidades como Miami, Madri e Dubai”, explica Oscar Segall, CEO da KSM Realty, gestora independente de ativos imobiliários e uma das criadoras do empreendimento. 

 

Praia com areia e ondas artificiais no Beyond The Club – foto divulgação

 

Com investimento de mais de um bilhão de reais, são cerca de 100 mil metros quadrados construídos em um terreno localizado no bairro Santo Amaro, ao lado da Ponte Transamérica. Entre os destaques, além da praia, estão restaurantes, lojas, adega, coworking, espaço para e-sports e simuladores, PetClub, skate indoor, teatro e 74 suítes disponíveis para os sócios que quiserem se hospedar. Os títulos familiares custam R$ 778 mil e incluem um titular e três dependentes. 

Também com o objetivo de proporcionar vivências de alto padrão, o Resid Club & Hotels se desdobra em duas frentes: Resid Experiences, que oferece eventos, workshops e experiências culturais e gastronômicas; e o Resid Destinations, com hotéis próprios em construção em destinos adorados do Brasil, como Búzios, Fernando de Noronha, Trancoso, Paraty e Amazônia. Os dois pilares estão inclusos no título, que custa R$ 360 mil, mais taxas anuais de R$ 15 mil.

 

O Nas Rocas, primeiro hotel do grupo Resid a ser inaugurado – foto divulgação

 

“O Resid nasce da oportunidade de criar algo inédito no Brasil e no mundo, combinando toda a exuberância da nossa costa com a potência da brasilidade. Oferecemos algo singular em termos de hotelaria e experiências e nosso público são pessoas que já viveram quase tudo e buscam por algo a mais”, conta Paulo Henrique Barbosa, CEO e fundador do Resid Club & Hotels.

Um de seus grandes diferenciais é a parceria com o chef Alex Atala, um dos sócios e responsável pela gastronomia dos estabelecimentos. “Ao combinar minha paixão pela gastronomia com o compromisso de proporcionar experiências excepcionais, estamos construindo não apenas um clube privado, mas um legado na hospitalidade de luxo”, afirma o chef. O primeiro hotel a ser inaugurado é o Nas Rocas, situado na Ilha Rasa, em Búzios, com 120 mil metros quadrados, praias privativas e oito bares e restaurantes. 

Casa Siará, hotel boutique na Praia do Preá, combina luxo e infraestrutura para os kitesurfistas

Casa Siará, hotel boutique na Praia do Preá, combina luxo e infraestrutura para os kitesurfistas

Casa Siará acomoda adeptos do kitesurf com toda comodidade, mas sem ostentação. O refúgio oferece ainda experiências pela região, como os tours pelas dunas dos “Lençóis Cearenses”

Vila do Preá, pertinho de Jericoacoara, é a Meca do kitesurf. Riders do mundo todo vêm a esse trecho do litoral cearense, onde os ventos sopram regularmente entre os meses de maio e dezembro, sempre na mesma direção e com boa intensidade. Nenhum outro lugar tem esse privilégio.

E, com tantos gringos e tantos praticantes brasileiros frequentando o pico, novos hotéis vêm pipocando na área. O mais bacanudo é a Casa Siará, que nasceu como residência de Julio Capua, sócio-fundador da XP Investimentos, mas em meados do ano passado foi convertida em um hotel boutique onde o quiet luxury grita baixinho em cada detalhe: são apenas oito suítes com 60 ou 80 metros quadrados, todas com vista para o mar, móveis em madeira clara, camas amplas forradas com lençóis do mais puro algodão, decoração que faz um uso inteligente do artesanato regional, chuveiros que são verdadeiras cachoeiras indoor e agradáveis varandas debruçadas sobre a piscina comunal.

 

Paisagem da Praia do Preá – foto divulgação

 

As áreas comuns incluem uma bem-equipada academia, quadra de beach tennis, um mini-spa com sala de massagem, ofurô e banheira de gelo, brinqueoteca, restaurante comandado pelo tímido chef Lucas Figueiredo (ex-Ponta dos Ganchos), bar com drinques clássicos e autorais e mocktails, adega com a curadoria da Cellar Vinhos e um home theatre perfeito para os gamemaníacos, cinéfilos e noveleiros. Por último, tem ainda uma guarderia que é a Disneylândia dos kitesurfers: tem pipas, boards, trapézios, coletes e os últimos lançamentos da marca alemã Duotone – maior fabricante de equipamentos de kite do mundo, além de prancha de stand up paddle e de wingfoil.

Ao contrário do que parece, nem tudo gira em torno do kite na Casa Siará. Para quem não gosta, não consegue ou não quer passar o dia deslizando ao sabor do vento sobre as ondas do mar, o discreto serviço de concierge do hotel pode agendar experiências como aulas de yoga, passeios de quadriciclo motorizado até o vilarejo de Barrinha ou tours de UTV pelas majestosas dunas de Guriú – os chamados “Lençóis Cearenses”.

 

Piscina do Casa Siará – foto divulgação

 

Para famílias ou grupos de amigos, a Casa Siará tem ainda charmosas sete vilas com duas ou três suítes e cerca de 190 metros quadrados de área. Com arquitetura assinada por Miguel Pinto Guimarães (autor também do projeto da casa principal), todas têm piscina e jardim privativos, work station para quem precisar trabalhar à distância, telhado de palha de carnaúba, churrasqueira elétrica, forno para pizza, uma cozinha totalmente equipada e uma camareira que pode cuidar da arrumação da casa e eventualmente cozinhar. Se for do interesse dos hóspedes, a geladeira e a despensa podem ser abastecidas pelo hotel, basta encaminhar a lista de compras.

Mas tudo isso tem um preço: as diárias nas suítes da Casa Siará custam de R$ 2,9 mil a R$ 4,9 mil, dependendo da época do ano. Nas vilas, os valores variam de R$ 4 mil a R$ 5 mil. O uso dos equipamentos de kitesurf está incluído nas diárias, assim como o rico café da manhã, que pode ter tapiocas, cuscuz nordestino ou ovos benedict.

Os hóspedes da Casa Siará podem usar as instalações da Carnaúba Windhouse, beach club que funciona no trecho mais badalado da Praia do Preá, com restaurante, bar, lagoa de água doce, quadras esportivas e lojinhas.

 

Suíte do hotel boutique – foto divulgação

 

A Windhouse faz parte de um mega-empreendimento capitaneado por Julio Capua na região, que deve somar nada singelos R$ 4 bilhões de investimentos nos próximos dez anos. A joia desse projeto é o condomínio de luxo Vila Carnaúba, com nove lagoas artificiais de água doce, 230 lotes residenciais (mais de 60% já comercializados), e um hotel da rede tailandesa Anantara.

Totalizando 12 milhões de metros quadrados de terrenos em toda região, é um projeto faraônico que, assim como esses monarcas egípcios realizaram no norte da África, vai fazer brotar majestosas construções nas dunas, mas agora no Ceará. Para chegar ao Preá, é preciso pegar um dos voos diretos que saem diariamente de Guarulhos ou de Confins (em Belo Horizonte) para o aeroporto de Jericoacoara.

Casa Siará
Avenida Beira Mar, s/ n°, Vila do Preá, Cruz (CE).
Whatsapp 21 97735-7944.
www.casasiara.com.br

NeoQuímica Arena recebe jogo da NFL entre os Philadelphia Eagles e os Green Bay Packers

NeoQuímica Arena recebe jogo da NFL entre os Philadelphia Eagles e os Green Bay Packers

Jogo da NFL leva tarde de gala para Itaquera, na NeoQuímica Arena, para a alegria dos milhares de fãs brasileiros desse esporte que pouco tem a ver com o ‘nosso’ futebol

São Paulo foi escolhida para receber o primeiro jogo da NFL fora da Europa e América do Norte. A partida, que é disputada entre os times do Philadelphia Eagles e do Green Bay Packers (sediado no estado de Wisconsin), acontece no dia 6 de setembro, às 21h, na NeoQímica Arena, o estádio do Corinthians em Itaquera.

O local foi escolhido por causa da capacidade do estádio e do tamanho de seus vestiários. É que, diferentemente das equipes de futebol, cada time de futebol americano da NFL costuma viajar com uma comitiva de 100 pessoas, entre atletas e comissão técnica. Os ingressos normais se esgotaram em apenas duas horas, mas ainda é possível encontrar lugares em camarotes como o Fielzone, com preços que variam de R$ 15 mil a R$ 30 mil.

 

foto divulgação

 

Os Eagles têm torcedores tão fanáticos que a American Airlines vai operar um voo direto da Filadélfia para São Paulo (Guarulhos) no dia 6, com retorno no dia 8. O metrô e a CPTM funcionarão 24 horas no dia da partida para facilitar o deslocamento dos torcedores. O acordo para o funcionamento contínuo das linhas foi alinhado com o governo estadual. Segundo a Prefeitura, a expectativa é que o evento gere cerca de R$ 340 milhões aos cofres da cidade. O Corinthians vai embolsar R$ 3,6 milhões por ceder sua “casa”.

E a festa não fica restrita à arena de Itaquera, tem também uma espécie de fan fest no Parque Villa-Lobos. Nos dias 6, 7 e 8 deste mês, a NFL Experience reúne desafios interativos, exposições e clínicas de Flag Football (espécie de futebol americano sem contato, que será esporte olímpico nos Jogos de Los Angeles, em 2028), em um espaço que conta ainda com lojinha de roupas, gadgets e artigos esportivos com a marca da liga norte-americana. Na galeria “Born to Play” os visitantes podem embarcar em uma viagem pelo futebol americano jogado no Brasil, mostrando rostos e lugares que vivem o esporte em diversas regiões do país. No dia 6, a partida será transmitida ao vivo, em um enorme telão. No domingo, dia 8, os outros jogos da NFL também serão exibidos no telão, direto dos Estados Unidos. A entrada é gratuita, mediante cadastro no aplicativo NFL OnePass.

NFL Experience no Parque Villa-Lobos
Avenida Prof. Fonseca Rodrigues, 2.001, Alto de Pinheiros.

Sucesso na Olimpíada de Paris, o tiro com arco ganha adeptos no Brasil – saiba onde praticar!

Sucesso na Olimpíada de Paris, o tiro com arco ganha adeptos no Brasil – saiba onde praticar!

Modalidade em que o Brasil tem boas chances de conquistar uma medalha na Olimpíada de Paris, o tiro com arco ganha adeptos no país. Saiba onde aprender e praticar esse esporte de rara beleza, que combina força, precisão e equilíbrio mental

Pela primeira vez na história, o Brasil chega a uma Olimpíada com chances reais de conquistar uma medalha no tiro com arco. Nos Jogos Olímpicos de Paris, o time Brasil tem como uma de suas estrelas o carioca Marcus D’Almeida, que desde fevereiro de 2023 encabeça o ranking mundial na categoria recurvo, foi o grande vencedor em sua modalidade na Copa do Mundo disputada em setembro do ano passado em Hermosillo (México) e, agora em fevereiro, foi eleito o Melhor Arqueiro do Mundo pela World Archerty, a Federação Internacional de Tiro com Arco.

As conquistas do jovem Marcus, de apenas 26 anos, vêm inspirando muitas crianças – e adultos –, que lotam as academias e escolas de tiro com arco. A garotada quer entender mais do esporte e fazer como Marcus e o Gavião Arqueiro, super-herói das HQs e dos filmes da Marvel: usar flechas para derrotar seus adversários!

 

O atleta de tiro com arco Marcus D’Almeida – foto divulgação

 

A modalidade também é destaque em novelas (como “Deus Salve o Rei” e “Belaventura”) e até no “Big Brother”, onde a participante Isabelle vivia repetindo o gestual de uma arqueira, em referência às festas e tradições de sua terra, Parintins (AM).

Outra evidência de que o tiro com arco está com sua popularidade em alta é o gigantesco número de seguidores do arqueiro Luccas Abreu, detentor de nada menos que 11 milhões de followers no Instagram e no TikTok. Principal nome do Brasil no tiro com arco composto – modalidade disputada nos Jogos Pan-Americanos, mas que não faz parte do programa olímpico –, ele também comanda a L.A. Archery, escola situada na zona sul com cursos de formação para competição ou lazer. A academia possui campo de treinamento ao ar livre com distâncias até 70 m para quem tem equipamento próprio, mas não tem onde treinar.

 

A escola da modalidade L.A Archery, em São Paulo – foto divulgação

 

Esse é apenas um dos vários locais indicados pela Federação Paulista de Arco e Flecha (FPAF) para a prática e o aprendizado do esporte. O site da entidade lista quatro clubes e escolas na capital (confira a relação abaixo), além de outras academias que operam em Campinas, Mogi das Cruzes e Sorocaba, no interior do estado.

Arco e Flecha Bandeirantes
Avenida Nova Cantareira, 743, Tucuruvi,
tel. 99974-6951.

Arqueiria Ibirapuera
Rua Embaixador Raul Garcia, 56, Saúde,
tel. 4301-1318.

Clube Ibirapuera de Arco e Flecha
Avenida Lins de Vasconcelos, 804, Cambuci,
tel. 97327-2390.

L.A. Archery
Rodovia dos Imigrantes, 143, Cursino,
tel. 97422-4286.

Saiba o que a TV e as plataformas de streaming estão preparando para a transmissão dessa Olimpíada

Saiba o que a TV e as plataformas de streaming estão preparando para a transmissão dessa Olimpíada

Globo e YouTube prometem mix de informação e diversão na transmissão da Olimpíada. Se você prefere vibrar em meio à galera, conheça os destaques da fan fest armada no Parque Villa-Lobos

Para quem não for à França entre o final de julho e meados de agosto, Globo e YouTube são as melhores alternativas para acompanhar a Olimpíada de Paris. A cobertura multiplataforma da Globo promete abranger “apenas” tudo que estiver acontecendo no evento. Mais de 400 profissionais estarão envolvidos nessa megaoperação, sendo 16 equipes de reportagem em Paris e uma no Tahiti, onde acontecem as provas do surfe.

Na TV por assinatura, o Sportv terá quatro canais – sendo um deles, o Sportv2, com sinal em 4K – totalizando mais de mil horas de transmissão olímpica. Já na TV aberta, a Globo anuncia que acompanhará bem de perto a trajetória dos atletas brasileiros, com mais de 200 horas de transmissões.

No streaming, o Globoplay reunirá, em um ambiente único, a cobertura realizada pela TV Globo e pelos canais Sportv e os mais de 40 sinais extras oficiais ao vivo dos Jogos de Paris, trazendo todas as competições em tempo real.

Um dos principais destaques da programação da TV Globo será a “Central Olímpica”, um programa diário, exibido no horário mais nobre da emissora, de segunda a sábado, sempre na sequência da novela “Renascer”. O programa fará um resumo do dia olímpico e será apresentado por Tadeu Schmidt e pela ex-jogadora de vôlei Fernanda Garay. Uma das missões da gaúcha, que foi medalhista de ouro em Londres 2012, será a de “humanizar” os atletas, tirando a “casca” de super-herói que muitas vezes os reveste e mostrando que eles também têm frustrações como qualquer ser humano. Já Tadeu, que durante anos conversou com cavalinhos no “Fantástico”, agora vai interagir com outros bichinhos ao apresentar o quadro de medalhas.

Ainda no “Central Olímpica”, a apresentadora Karine Alves terá um quadro, direto de Paris, trazendo os bastidores dos Jogos nas ruas da capital francesa e Marcelo Adnet trará doses de humor à atração, com suas sátiras afiadas e imitações. Por fim, como ele não consegue se aposentar, Galvão Bueno fará um comentário sobre o assunto do dia na Olimpíada.

 

A campeã de vôlei Fernanda Garay, agora co-apresentadora do “Central Olímpica” – foto Leo Rosário / TVGlobo

 

Outra maneira de acompanhar os Jogos de Paris é sintonizar na CazéTV, abrigada no YouTube e capitaneada pelo streamer Casimiro Miguel, que fechou um acordo com o Comitê Olímpico do Brasil e terá suas transmissões não somente na plataforma de vídeos do grupo Google, como também disponíveis na Amazon Prime Video e no canal 2283 da Samsung TV – acessível apenas a quem possui smart TVs da marca coreana.

Na CazéTV, o espectador contará com o recurso multiview, que permite assistir simultaneamente a diferentes esportes, de diferentes ângulos. Além das transmissões ao vivo, a cobertura terá ainda uma surra de conteúdo produzido em parceria com a Play9 intitulada “Paris é Brasa”. Um esquadrão de influencers e produtores de conteúdo composto por Podpah, Matheus Costa, Ellen Valias, Alê Xavier, Luana Maluf e a mais nova youtuber do pedaço – Fátima Bernardes – vão estrelar bem-humorados vídeos esportivos com um olhar focado na brasilidade. Os jornalistas Tino Marcos e Clayton Conservani também integrarão o time da Play9 em Paris.

A Casa Brasil, “embaixada” do COB instalada na zona norte da Cidade Luz, será o QG desses creators que, somados, têm mais de 100 milhões de seguidores nas várias redes sociais. A expectativa é gerar uma inédita explosão de audiência e reverberação na internet, com mais de 1 bilhão de views.

 

A youtuber Fátima Bernardes – foto reprodução Instagram

 

Esse será o primeiro projeto 100% digital da ex-global, musa da Copa do Mundo de 2002 e um dos destaques da cobertura da Olimpíada de Atlanta de 1996. “Estarei novamente em uma cidade olímpica, ouvindo aquelas histórias incríveis, de conquistas, de vitória, de superação, de persistência. Isso me anima muito. A possibilidade de cobrir novamente uma Olimpíada foi o que me motivou a entrar no YouTube. É fascinante!”, disse Fátima recentemente, em um painel da Rio2C.

Parque Olímpico

Por fim, para os que acreditam que assistir aos Jogos no sofá de casa é uma alternativa muito sem emoção, o Comitê Olímpico do Brasil e a DC Set prepararam o Parque Time Brasil, que transformará o Parque Villa-Lobos, no bairro paulistano de Alto de Pinheiros, em um centro de celebração do esporte e da cultura olímpica. Durante 23 dias, entre 20 de julho e 11 de agosto, o local terá uma programação diversificada para toda a família. Neste período, o parque deve receber cerca de 1,5 milhão de visitantes.

As principais competições serão exibidas ao vivo em telões de alta definição; atletas consagrados como Janeth (do basquete), Flavio Canto (do judô), Serginho (do vôlei), Sandro Dias (do skate) e Falcão (do futsal) vão ministrar clínicas esportivas; e grandes artistas farão shows musicais – dia 21 de julho, por exemplo, a atração já confirmada é o sambista Diogo Nogueira. Para completar, uma área gastronômica terá deliciosas comidinhas com sotaque francês.

 

Perspectiva de como será a estrutura do Parque Time Brasil, em São Paulo – foto divulgação

 

E, à medida que os atletas forem retornando ao país, serão recebidos na Arena Time Brasil para celebrar com a galera suas conquistas. O Parque Time Brasil ocupa uma área de mais de 30 mil m² e vai funcionar de terça a domingo, com entrada gratuita. Os ingressos para os shows, até a conclusão desta edição da 29HORAS, ainda não tinham seus preços divulgados.