Mercado de Pinheiros ganha novo fôlego com restaurantes e cafés recém-inaugurados

Mercado de Pinheiros ganha novo fôlego com restaurantes e cafés recém-inaugurados

Mercado de Pinheiros recebe novidades e renova fluxo de frequentadores, com restaurantes estreantes e até mesmo agenda de encontros com produtores

É perceptível a maior movimentação do Mercado de Pinheiros, que passa por novo fôlego com restaurantes e cafés recém-inaugurados e persistência de antigos comércios. Presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado de Pinheiros, Ana Paula Sater é a figura por trás da retomada. Ela abriu outros dois negócios no local – o Manduque, de massas frescas, e o delicioso Azur do Mar, de peixes e frutos do mar. Por ali, a historiadora e gastrônoma também está à frente do café Feliciana Pães e Outras Histórias, sob os cuidados da chef Mari Adania.

 

Mercado de Pinheiros – foto Beatriz Borges

 

Para os visitantes e verdadeiros adeptos do Mercado, o grande destaque é mesmo o Azur do Mar, que chama a atenção com as paredes e a decoração em branco e azul, com conchas e peixes desenhados, que segue a mesma linguagem visual do vizinho da frente, a peixaria Nossa Senhora de Fátima – de onde saem diariamente todos os insumos fresquinhos que abastecem o cardápio da casa. Por falar nisso, no menu assinado pelo chef Fabio Sinbo, há ostras frescas, minissanduíches no pão brioche com polvo feito na parrilla e suculentos peixes do dia recheados com farofa de camarão.

 

Peixe recheado do Azur do Mar – foto Rodrigo Fonseca

 

Ana Paula é responsável ainda por organizar dois dos últimos eventos que levaram milhares de pessoas ao local recentemente: o Encontro de Queijos e Embutidos, que aconteceu no final do mês de maio, em que 50 produtores atenderam um público que ultrapassou 6 mil pessoas, e o Neko Fest – festival de comida asiática que no final de 2023 levou mais de 10 mil pessoas para lá. A agenda para este ano segue ativa e, no segundo semestre, a intenção é promover um encontro de produtores de cafés selecionados.

Já tradicionais no Mercado, a pizzaria Napoli Centrale e Mocotó Café seguem firmes, além do Ladega – um box dedicado a vinhos com curadoria, que evidencia produtores naturais, biodinâmicos e orgânicos. Inaugurado em 10 de agosto de 1910, o Mercado de Pinheiros é uma memória viva da alimentação paulistana. Hoje, seus 4 mil metros quadrados se distribuem por dois pavimentos, pelos quais se espalham 39 boxes.

 

Croissants do Feliciana – foto Elvis Fernandes

 

Mercado de Pinheiros
Rua Pedro Cristi, 89, Pinheiros.
Segunda a Sábado, das 8h às 18h.

Muito além de Tóquio: Quioto e Hokkaido são paradas obrigatórias para quem vai ao Japão

Muito além de Tóquio: Quioto e Hokkaido são paradas obrigatórias para quem vai ao Japão

Descanso em Niseko, agito dosado em Tóquio, espiritualidade em Quioto e Nara, e inovação em Osaka revelam uma viagem surpreendente e diversificada pelo Japão

Após longa ausência, a Famiglia Giramondo retorna para compartilhar dicas diversas sobre entretenimento, gastronomia e hospedagem, sempre em destinos cobiçados. Nesta edição, a nossa seleção foi o Japão. Programamos três semanas para esse destino encantador e diverso, que passa por mudanças perceptíveis nos últimos anos.

 

Vista do Monte Fuji – foto Daniel Hehn | Unsplash

 

Começamos a jornada pela majestosa Ilha de Hokkaido, ao norte do país. Pousamos no moderno aeroporto de New Chitose e rumamos para a vila de Niseko – a primeira parada. O período que selecionamos para a viagem foi a primavera, que talvez seja o mais agradável de todos. A paisagem evidencia a natureza, com montanhas e lagos que começam a degelar, e os rios ficam rodeados por árvores florescendo.

Niseko é conhecida como reduto dos amantes de esqui. A escolha por essa cidade se deu basicamente por uma maravilhosa e confortável hospedagem e por ser o apoio central para visitarmos as cidades de Otaru e Sapporo – também em Hokkaido.
A última visita dos Giramondo ao Japão foi há treze anos e a busca por Hokkaido foi especial, uma vez que a localização foge das grandes cidades e de atrativos lotados. O serviço, a gastronomia e a hotelaria com direito a um onsen inacreditável (hospedagem com circuito de águas termais) no Park Hyatt Niseko, já valeriam toda a viagem.

 

Canal de Otaru, cidade portuária em Hokkaido – foto Shutterstock

 

Poder se locomover facilmente para o Porto de Otaru foi um grande diferencial. Depois de uma hora de trem, chegamos à estação principal onde se encontra o Mercado de Peixes. Pequeno e charmoso, esse local transcende qualquer expectativa. Apresentações de king crab, uni (ovas de ouriço-do-mar), vieiras e ikura (ovas de salmão) alucinarão seus pensamentos. O lugar deveria ser tombado como patrimônio mundial da cultura gastronômica!

Otaru é uma cidade portuária que merece um dia inteiro de visitação. Restaurantes como o Otaru Masazushi são imperdíveis, com seus incríveis 85 anos de existência. Por ali, os chefs servem não apenas nigiri de peixe sazonal, mas também grelhados, petiscos e outros pratos do dia de acordo com os gostos e preferências dos clientes.

 

Mercado de Peixes em Sapporo – foto Shutterstock

 

No dia seguinte, é recomendado um descanso no delicioso spa e onsen do hotel, regado a chás maravilhosos e, para quem curte, um espetacular cigar club, com uma curadoria especial de charutos cubanos.

Com as energias restabelecidas, pegamos um táxi e fomos direto para Sapporo, também a uma hora de distância de Niseko. É um destino sonhado dos amantes de cerveja, saquê e uísque japoneses – por causa da qualidade da água cristalina da região. O lugar pode ser ainda uma opção de estadia para quem quiser um pouco mais de agito na ilha.

Iniciamos a exploração de Sapporo, como sempre, pelo Mercado de Peixes de Nijo Fish Market. Além das exposições de peixes e acessórios gastronômicos, esse mercado oferece restaurantes onde é possível provar o melhor uni do mundo. Digno de comer três bowls seguidos!

 

Domburi de Ikura e Uni, típico de Hokkaido – foto Natale Giramondo

 

Sapporo merece também uma visita pelo centro, com avenidas largas, shoppings e belíssimos parques, que compõem suas ruas. Nos arredores, está a Torre do Relógio, que foi instalado em 1881 e comprado da E. Howard Watch & Clock Company de Boston, com um mecanismo impulsionado por peso. É o relógio de rua mais antigo do Japão.

A medida certa do agito

O próximo destino é Tóquio, a uma hora e meia de voo de Hokkaido. Na capital, optamos pelo tradicional bairro de Shinjuku – o hub de mobilidade para todas as localidades da cidade e do Japão.

Vale dizer que a capital japonesa está repleta de turistas. Basicamente 50% de chineses e 50% do restante do mundo. Outro dado alarmante sobre o destino é que o número de turistas internacionais já está 27% acima do período pré-pandemia.
Um ótimo exemplo dessa “loucura” é o Mercado de Tsukiji – o maior comércio de peixe do mundo, transferido para Toyosu em 2018. A cena de centenas de pessoas se acotovelando para comerem o que é possível comprar ficou bastante comum por ali. O mais bizarro é que você pode encontrar tudo em diversos locais da cidade, sem esse estresse.

 

Torre de Tóquio, na capital japonesa – foto JNTO

 

Mas Tóquio se supera mesmo nas opções de restaurantes. Viciados em sobas (massa japonesa), tonkatsu (costeleta de porco empanada), unagui (enguia) e sushi se deliciam nessa megalópole. As ruas de Roppongi, Ginza, Harajuku e uma visitação à Torre de Tóquio fazem parte também desse roteiro de quatro dias. Perca-se pelas estações centrais e pelos parques!

Sugerimos uma visita ao Omoide Yokocho – também conhecido como Yakitori Alley. O local é um amontoado de izakayas e restaurantes, todos minúsculos, em um aperto charmoso de becos e ruas bem próximos à estação de Shinjuku – a maior da metrópole e a mais movimentada do mundo. Há ainda as ruínas da 2ª Guerra, na saída oeste da estação.
Outra atração noturna com direito a prédios de karaokês e restaurantes com ótimos sushis é a região de Kabukicho, vizinha a Shinjuku. O lugar é conhecido como o distrito da luz vermelha no Japão, em razão de sua iluminação neon e do agito de seus bares com música. Dirija-se à grande avenida Yasukuni Dori e você verá a enorme loja Don Quixote, que marca a rua principal de Kabukicho.

 

Rua de Omoide Yokocho, em Tóquio – foto Natale Giramondo

 

Ancestralidade e conexão

Plenamente satisfeitos com o que a capital tinha a nos oferecer, seguimos à última etapa de nossa viagem. A bordo de um trem bala (Shinkansen), chegamos a Quioto, agora nossa base para visitarmos Nara e Osaka.

Essa cidade foi capital do Japão entre o século 13 e 17, onde a família imperial residia e guarda parte significativa da história desse país mágico. Com menos de 2 milhões de habitantes, Quioto encanta com seus templos, bairros escondidos, rios surpreendentes e gueixas pelo centro histórico, tornando-se a localidade que revela o Japão antigo. Histórias milenares se misturam com a cultura contemporânea.

Passear pela floresta de bambus de Arashiyama (Patrimônio Munidial da Unesco) é mágico. Na região, é recomendado ainda visitar o templo Tenryu-ji – construído em 1339, que já foi um enorme complexo de templos formado por mais de 100 subtemplos. Hoje, restam apenas algumas estruturas e a principal razão para fazer o passeio é o jardim, um dos melhores exemplos de design tradicional japonês. Por ali, admirar as inúmeras quantidades de árvores e flores também valeria o destino.

 

Templo Kinkaku-ji, em Quioto – foto Shutterstock

 

Outra parada obrigatória é o templo de Sanjusangen-do com suas 1001 estátuas de guerreiros que guardam a estátua de Buda. E o templo dourado Kinkaku-ji, que parece flutuar sobre o lago. É possível observar o reflexo espelhado do Pavilhão Dourado na serena Lagoa Kyoko-chi e visitar os seus jardins exuberantes, cobertos de musgo, e a casa de chá no local.

Indicamos passeios ao Mercado de Nishiki, que apresenta uma variedade de alimentos frescos e em conserva, além de doces japoneses. Pode-se encontrar ainda excelentes utensílios de cozinha e elegantes artigos em cerâmica, especiarias e condimentos e artigos de papel. Restaurantes exclusivos de wagyu, unagui, grelhados de king crab são os destaques desse mercado.

 

Kakinoha sushi, sushi embrulhado em folhas de caqui, típico de Nara – foto Shutterstock

 

E Quioto está a apenas 50 minutos de trem para Nara, cidade maravilhosa que surpreende pelos parques e templos. Saindo da estação, rume para o templo de Todai-ji. Nesse caminho, cervos cercam os visitantes o tempo todo. São centenas de animais livres, passeando ao seu lado, lhe acariciando por apenas algumas bolachinhas!

 

Templo Todai-ji, em Nara – foto Natale Giramondo

 

A visitação ao templo Todai-ji impacta pela imponência da estátua gigante de Buda – a maior no interior de um templo no Japão. O Grande Buda tem 14,98 m de altura e até suas orelhas têm 2,54 m de comprimento. Deve-se ainda subir as escadas até o Salão Nigatsu-do e apreciar as vistas fantásticas da bacia de Nara. A cidade merece um dia inteiro e, obrigatoriamente, prove seu sushi típico, embrulhado em folhas de caqui.

 

Estátua do Grande Buda no interior do Templo Todai-ji, em Nara – foto Shutterstock

 

Para encerrarmos essa temporada no Japão, ainda com base em Quioto, fomos para Osaka, a um pouco menos de uma hora de trem. A segunda maior cidade do Japão sediará em novembro do ano que vem a Expo25. Ao longo de sua história, as Exposições Mundiais têm sido o evento global em que novas tecnologias e produtos são apresentados e popularizados, levando a avanços importantes. O tema desta edição é “Projetando a sociedade do futuro para nossas vidas”. O arquiteto Sou Fujimoto é o responsável pelo projeto, coordenando as diretrizes para os países participantes.

Osaka abriga uma série de arranha-ceús espetaculares e uma culinária especial. Não deixe de provar os típicos okonomiyaki (panquecas de repolho, carne e frutos-do-mar) e os takoyakis (bolinho assado de polvo), que são os melhores do Japão e representam muito bem a deliciosa gastronomia do país.

 

O Pavilhão do Brasil para a Expo Osaka 2025, autoria do Studio MK2 e Magnetoscópio, cujo projeto é liderado pelo arquiteto Marcio Kogan – foto divulgação

 

Pena que tudo que é bom sempre acaba cedo. Como em uma deliciosa mordida, a viagem termina, inspirando as próximas!

Recomendações essenciais

Dinheiro
Os cartões são utilizados em todos os estabelecimentos no país, mas é possível trocar dinheiro físico em qualquer aeroporto ou nas grandes estações. E o momento é vantajoso para a viagem, uma vez que o Iene desvalorizou cerca de 40% nos últimos anos.

Mobilidade
Vale muito a pena optar por voos internos para grandes distâncias (acima de 800km), pois ganha-se tempo. Também é importante garantir o passe de trem e metrô, que pode ser adquirido nas principais estações. Basta entrar em qualquer box de informações para turistas. Já os serviços de táxi são relativamente baratos e servem para distâncias curtas.

Comunicação
Para uma viagem 100% sem estresse, esteja com seu celular conectado no Google Tradutor e nas IAs. O japonês é seguramente o povo mais solícito do mundo, mas muitos não falam inglês.

Tips
No Japão, não se aceita gorjeta, é um hábito cultural enraizado em todos os serviços. Eles trabalham com muito orgulho e prazer e recusam as famosas “tips”.

Cinemas de rua em São Paulo que permitem emendar o passeio em um bom restaurante

Cinemas de rua em São Paulo que permitem emendar o passeio em um bom restaurante

Com filmes fora da rota comercial e ambientes aconchegantes, os cinemas de rua proporcionam um passeio maravilhoso 

Os números não mentem e, felizmente, voltamos aos cinemas após o longo trauma imposto pela pandemia. Mesmo com toda a evolução dos streamings, que serviu de consolo para os apaixonados pela sétima arte, e dos aplicativos de entrega que fizeram explodir o delivery, quem aprecia uma telona ou um bom restaurante sabe bem diferenciar uma experiência da outra.

Destaco o delicioso programa que é assistir a um filme em um dos maravilhosos cinemas de rua de São Paulo. E sempre há um restaurante de que gostamos ou que desperta o nosso interesse perto dessas salas. Curtir essa dobradinha sem ficar exposto ao bombardeio de consumo e ao barulho que uma ida ao shopping impõe faz uma grande diferença.

 

Cinesala – foto Sérgio Israel e Ligia Skowronski

 

Um dos mais antigos da cidade, de 1940, o Cine Marabá tinha originalmente mais de 1.600 lugares e, hoje, repaginado, oferece cinco salas de 160 até 450 lugares cada – ao lado da famosa esquina das avenidas Ipiranga e São João. É uma volta no tempo, ainda mais se dali formos jantar no charmoso francês La Casserole. Já para quem mora na Vila Mariana ou curte algum dos muitos restaurantes sediados no bairro, como o Mapu (taiwanês), o AE Cozinha, o Bawarchi (indiano) ou o Amazônia Soul (amazônico) – ou até mesmo um boteco de qualidade como o Veloso – a dica é escolher um filme que esteja em cartaz no Centro Cultural São Paulo ou na Cinemateca.

A famosa rua Augusta oferece também duas opções de telona. Do lado Jardins, o Cine Sesc é um dos mais tradicionais da cidade e é conhecido por não exibir blockbusters, além de ter um bar agradável. É demais! E ainda está cravado no meio da gastronomia dos Jardins, com todos os restaurantes à sua volta, dos mais chiques até o nosso querido Frevo. E do lado da Bela Vista, está o Espaço Itaú de Cinema, reconhecido por sua programação de filmes de qualidade artística e cultural. Para matar a fome ali perto, a oferta está mais para hamburguerias, mas não esqueça que duas quadras para baixo se encontra a lendária Rotisserie Bologna.

 

Saguão da Cinesala – foto Sérgio Israel e Ligia Skowronski

 

A Paulista é endereço de duas pérolas para os amantes da telona. O Cine Marquise fica no Conjunto Nacional e após o filme basta atravessar a Alameda Santos para jantar no lindíssimo Casimiro (do grupo Tatini). Projetado por Isay Weinfeld, esse restaurante também é dos mais bonitos da cidade. E ainda na avenida está o cultuado Reserva Cultural, que reúne quatro salas com programação de qualidade e dispõe de um café (Pain de France) e o ótimo Bistrô Reserva.

O Cine Reag Belas Artes, na esquina com a Consolação, com suas seis salas de tamanho médio impulsionou a vida cultural da região e fica a um quarteirão de clássicos da gastronomia paulistana, como o Mestiço e o La Tartine.

Finalmente vale dizer que Pinheiros abriga o cinema Cinesala, que conta com opções de sofás super confortáveis nas duas primeiras fileiras. É desnecessário ressaltar que o bairro oferece todo tipo de gastronomia e com qualidade. Aproveite e até!

 

Sala de exibição da Cinesala, em Pinheiros – foto Sérgio Israel e Ligia Skowronski

Bate e volta refrescante em cachoeiras próximas a São Paulo para quem gosta de imersão na natureza

Bate e volta refrescante em cachoeiras próximas a São Paulo para quem gosta de imersão na natureza

Cachoeiras próximas a São Paulo oferecem a dose de natureza e frescor necessária para enfrentar o calor de janeiro

Ótimas alternativas para quem gosta de imersão na natureza e de água corrente para se refrescar nesse começo de ano são as várias cachoeiras que temos a menos de uma hora de carro do calorão da selva de pedra. É o programa ideal para fazer um bate-e-volta e ainda chegar em casa com as energias renovadas.

Todos nós sabemos o poder que a água corrente tem sobre o corpo, principalmente perto de sua fonte. São mais de cem cachoeiras consideradas altas (com queda de mais de 30 metros) apenas no estado de São Paulo. 

Indico, a seguir, algumas cascatas que valem muito a pena por ordem crescente de distância do centro da capital paulista.

 

Cachoeira Véu da Noiva, no Parque Ecológico Perequê, em Cubatão – foto divulgação

 

Cachoeira do Engordador, no Parque da Cantareira, a 25 km do centro de São Paulo, tem uma trilha de nível tranquilo de 3 km. Quem procura um percurso mais intenso, pode optar pelo núcleo do Cabuçu, no mesmo parque, mas no município de Guarulhos.

Cachoeira Poço das Virgens, em Parelheiros, a 35 km da capital. Trilha tranquila, com queda pequena e poço perfeito para a família.

Cachoeira do Jamil, a 50 km de São Paulo, na confluência dos rios Monos e Capivari, está imersa em plena Mata Atlântica e conta com várias lagoas. A trilha é considerada intensa.

Cachoeira do Sagui, na estrada Engenho Marsilac, dentro da fazenda Maravilha, a 50 km da capital. O percurso é tranquilo (1,2 km), ideal para a família, tem estrutura boa e até um restaurante, que precisa de reserva antecipada.

Cachoeira do Marsilac, a mais fácil de se alcançar, já que você pode chegar de carro e a queda se encontra na área de proteção ambiental Capivari- Monos, a 55 km de São Paulo. No poço de águas calmas, é possível fazer canoagem e stand up paddle.

Cachoeira Véu da Noiva, a mais estruturada, tanto em relação à trilha de 8 km – considerada de nível leve, com vários pit stops para banho – quanto ao transporte a partir da capital. A cachoeira é o principal atrativo do Parque Ecológico do Perequê, na cidade de Cubatão. A região faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar e está a cerca de 65 km de São Paulo.  A Véu da Noiva tem impressionantes 80 metros de altura e conta ainda com outras cachoeiras menores pelo caminho.

Não se esqueça de levar uma mochila com água e comidas leves, como frutas e barrinhas de cereal, para comer caso a trilha seja um pouco mais longa.

Bom banho e um 2024 mais leve. Até!

Pé na estrada para almoçar: deliciosos restaurantes próximos a São Paulo

Pé na estrada para almoçar: deliciosos restaurantes próximos a São Paulo

Restaurantes em cidades próximas a São Paulo que são ideais para aproveitar o dia em um passeio no estilo bate e volta

Casarão 54 – Araçariguama
Cercado por um lindo jardim, o Casarão 54 é perfeito para quem ama comida do campo, no estilo “ítalo-mineiro”. No cardápio, estão opções simples e saborosas como as carnes assadas por 12 horas no forno a lenha: leitão à pururuca, costela de boi no bafo e o icônico Frango Festival – frango desossado, recheado com farofa de milho e coberto com molho de tomate, milho e pimentão. Rodovia Castello Branco, km 54, Araçariguama (no acesso à estrada para São Roque). Tel. 11 4136-1417. Sábados e domingos, das 11h às 16h.

 

foto divulgação

 

Restaurante Stefano – São Roque
Com 50 anos de história, o restaurante Stefano familiar oferece a típica culinária da região italiana do Piemonte e tem horta própria de verduras e legumes orgânicos. O destaque do menu é o canelone de carne ao sugo, que também faz parte do tradicional Almoço Completo servido à vontade aos domingos, junto com salada, antepastos variados (como a surpreendente língua com molho de ervas), massas, carnes – menção honrosa para o frango assado com alecrim – e sobremesas. Av. Antônio Pannellini, 2.635, Taboão, São Roque. Tel. 11 4714-1464. De terça a quinta, das 12h às 15h; às sextas e sábados, das 12h às 22h; aos domingos, das 12h às 16h.

 

foto divulgação

 

Steiner Bar do Alemão – Itu
Fundado em 1902 pelo imigrante alemão Adolf Steiner, o Steiner Bar do Alemão destaca as especialidades do país europeu, como joelho de porco com chucrute, carré suíno, salsichão grelhado e apfelstrudel (torta de maçã), mas tem como carro-chefe o famoso filé à parmegiana, considerado por muitos o mais gostoso do Brasil. De acompanhamento, arroz branco e batatas chips super crocantes. Rua Paula Souza, 575, Centro, Itu. Tel. 11 4022-4284. De terça a sábado, das 11h30 às 22h; aos domingos, das 11h30 às 19h.

 

foto divulgação

 

Terraço Chopp – Ilha Porchat
Como o próprio nome já diz, o Terraço Chopp local dispõe de um terraço ideal para apreciar uma vista encantadora de toda a orla de Santos e São Vicente. O espaço funciona desde 1969 e serve gastronomia caiçara, com peixes e frutos do mar em diversos preparos. Além do restaurante, há o espaço descontraído do bar e choperia – também com vista para o mar –, ideal para jogar conversa fora enquanto saboreia petiscos e, claro, um chopinho gelado no melhor estilo praiano. Alameda Ari Barroso, 274, Ilha Porchat, São Vicente. Tel. 13 3468-7527. De segunda a domingo, das 11h à 0h.

 

foto divulgação