Salvador abriga novos museus que propõem reflexões sobre a cidade e destacam artistas locais

Salvador abriga novos museus que propõem reflexões sobre a cidade e destacam artistas locais

Em uma visita a Salvador, é necessário ir além das praias e dos patrimônios conhecidos e contemplar, buscar e valorizar novos espaços, que preservam as diversas narrativas da cidade

Salvador foi a primeira capital do Brasil. História, cultura e arte se materializam em suas ruas e, muitas vezes, seguem ofuscadas no vai e vem de moradores e turistas. Para além das belas praias e dos patrimônios conhecidos, é necessário contemplar, buscar e valorizar novos espaços, que preservam as diversas narrativas da cidade. É o caso da Galeria Mercado e da Casa das Histórias de Salvador – que completam um ano de existência na capital baiana.

 

Vista para a Cidade Baixa de Salvador – foto Shutterstock

 

A Galeria Mercado une arte contemporânea e tradição no subsolo do Mercado Modelo, na região do Comércio. Para abrigar a Galeria, a prefeitura realizou a restauração de toda a estrutura das arcadas em pedra e recompôs o acesso ao subsolo, que ficou fechado por mais de 10 anos. Com curadoria de Thais Darzé, o local preserva a história do Mercado Modelo – que marcou a geografia da Cidade Baixa ao longo de muitas décadas –, ressaltando figuras de grande relevância para sua trajetória, como Camafeu de Oxóssi, Mãe Menininha do Gantois, Mãe Senhora e Mestre Caiçara.

O acervo permanente conta com obras de artistas como Mário Cravo Jr., com suas esculturas “Exú” e “Cabeça” – feitas com entulhos de incêndios que o Mercado sofreu – Rubem Valentim, com a série “Templo de Oxalá”, que também apresenta obras no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), e a instalação “Lágrimas”, de Vinícius S.A., composta por 15 mil lâmpadas recicladas e que se tornou um ponto verdadeiramente instagramável no espaço.

 

Instalação “Lágrimas”, na Galeria Mercado – foto Janaylsson Dias

 

Em um mesmo passeio e com um único ingresso (R$ 20 inteira), é possível ainda visitar a Casa das Histórias de Salvador – o primeiro centro de interpretação de patrimônio do país e que tem como objetivo revelar faces pouco visíveis da cidade. Os ambientes expositivos se dividem em três andares e temas, como “Território – Diálogos do Patrimônio”, que explora a interseção entre diversos patrimônios de Salvador por meio de uma maquete topográfica, projeções mapeadas e painéis que conectam diferentes territórios da capital baiana.

Passando de um andar a outro, chamam a atenção também os 600 azulejos que compõem as “Escadas do Patrimônio”, que retratam os tesouros materiais, imateriais e naturais da cidade, criando uma conexão afetiva com Salvador. Por ali, há ainda exposições temporárias, como a “Ecos Malês”, que homenageia os 190 anos da Revolta dos Malês, um dos levantes afro-brasileiros mais relevantes do século 19, que segue em cartaz até maio.

 

Fachada da Casa das Histórias de Salvador – foto Gabriel Martins

 

Garfadas típicas e de todo canto

Para repor as energias, opções gastronômicas nunca faltam na cidade. Há restaurantes que destacam os ingredientes e preparos baianos, como o badalado Casa de Tereza, da chef Tereza Paim, no Rio Vermelho. No cardápio, moquecas, peixes e frutos do mar se evidenciam, além das sobremesas tradicionais e que agradam a todos, como cocada e compotas de frutas.
Àqueles que procuram equilibrar e variar as calorias, uma alternativa é a Casaria Salvador, localizado no térreo do restaurado Palacete Tira Chapéu, nas proximidades do Pelourinho. O local serve opções de menu executivo durante a semana e variadas saladas são oferecidas a qualquer hora do dia. Outro destaque é o Gero, no Fasano Salvador, que assim como em outras cidades do país, prepara clássicos bem apresentados da cozinha italiana.

 

Vatapá com camarão do restaurante Casa de Tereza – foto reprodução Instagram

 

Galeria Mercado
Praça Maria Felipa, s/ n°, Comércio.
Terça a sábado, das 10h às 18h. Domingo e feriados, 10h às 17h.

Casa das Histórias de Salvador
Rua da Bélgica, 2, Comércio.
Terça a sábado, das 10h às 18h. Domingos e feriados, 10h às 14h.

*A jornalista viajou a convite da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI).

Em Santa Catarina, Joinville é um destino que desperta cada vez mais para o turismo

Em Santa Catarina, Joinville é um destino que desperta cada vez mais para o turismo

Joinville vive momento especial com atrativos que misturam natureza, música e gastronomia, e oferece mais que uma viagem de negócios

Conhecida por seu polo industrial, Joinville é a maior cidade de Santa Catarina. O município está entre os 25 brasileiros – e o único do estado – com maior participação no Produto Interno Bruto Nacional (PIB). A realidade econômica se reflete na segurança pública e no bem-estar de sua população, que agora vê crescer também o interesse turístico do país pela cidade.

Por ali, a diversidade de indústrias abrange áreas como metalmecânica, plástico e software, e há ainda a presença de cerca de 30 multinacionais, como a BMW, que escolheu o município vizinho de Araquari para a construção de uma fábrica dedicada à produção de automóveis da marca no Brasil. Um programa interessante é realizar uma visita por dentro da planta fabril, que sai por R$190 por pessoa, em que se vê de perto os processos como solda, montagem e pintura. É necessário reservar o passeio no site
www.visitabmwgroupbrasil.com.br

 

Museu Nacional de Imigração e Colonização – foto Fernando Zequinão

 

Há também programação para todos os gostos e idades em Joinville. Um dos mais impressionantes é conhecer a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil – a única extensão do Teatro Bolshoi no mundo, com sede na Rússia. O local garante o acesso de crianças ao universo da dança e da música, que possuem ainda benefícios como alimentação, transporte, uniformes, figurinos e orientação pedagógica.

Neste ano, a escola completa 25 anos no país e, para comemorar o aniversário, será apresentado na cidade um dos balés mais populares, “O Lago dos Cisnes”. A versão da Escola Bolshoi é assinada por Vladimir Vasiliev – história viva do balé mundial, considerado pela Unesco o bailarino do século 20. Os espetáculos acontecerão no Centreventos Cau Hansen nos dias 15 e 16 de março.

 

Bailarinos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil – foto divulgação

 

Nas últimas décadas, a tradição da indústria tem mesmo dividido espaço com a música na cidade. Além da escola de balé, o município abriga o Musicarium, um centro de formação de jovens em orquestra. São mais de 180 alunos bolsistas, a maioria vinda da rede pública de ensino, que recebem a melhor formação para se tornarem músicos de alta performance. A iniciativa agora planeja a construção de uma sede em Joinville, com um novíssimo Concert Hall – com capacidade para uma plateia de 700 pessoas.

Terra das flores

Por falar em tradições, o município apresenta anualmente a Festa das Flores, que chegou a sua 84ª edição em 2024, com concurso de orquídeas, mercado de plantas, feira multissetorial, oficinas de cultivo, concurso de jardins e atrações musicais. O evento atrai turistas de muitos lugares, principalmente de outras cidades de Santa Catarina e do sul do país.

 

Jardins do Parque Hemero – foto Paula Calçade

 

Para uma experiência fora dos estandes e ainda mais autêntica em Joinville, o Parque Hemero possui jardins de diferentes espécies de flores, com cuidado paisagístico e interatividade para toda a família. Um dos destaques é o Campo de Cultivo, que conta com um mirante, construído com uma rampa de acesso, proporcionando a pessoas com deficiência a oportunidade de estar no mesmo nível das deslumbrantes flores e desfrutar de uma visão privilegiada de cima, contemplando toda a sua beleza em detalhes. Há também o Jardim das Tropicais, que possui uma variedade de mais de 300 espécies distintas de helicônias e outras plantas tropicais, atraindo uma diversidade de pequenos animais, como os encantadores beija-flores. Os ingressos começam em R$ 45 (adultos) no site www.visitehemero.com.br

Ainda seguindo a inspiração das cores e formas das flores, o café e empório Flores e Frutos, localizado no Otto Boulevard, é uma opção agradável para café da manhã ou da tarde e ainda almoço em Joinville. O lugar vende flores, frutas, vegetais orgânicos, vinhos, queijos, frios, bolos com ingredientes não industrializados, geleias e oferece um cardápio elaborado com comidinhas saborosas com mesas ao ar livre.

 

Almoço no Empório Flores e Frutos – foto @ale.slvno

 

Caminhos de Dona Francisca

Na área rural de Joinville, no distrito de Pirabeiraba, a rota Caminhos de Dona Francisca inclui opções de lazer, além de restaurantes especializados em pratos típicos da culinária alemã, cafés coloniais e hospedagens. Por ali, o Apiário Pfau possibilita aos visitantes conhecer a atividade de apicultura – a criação de abelhas – e degustar variados tipos de méis.

Descobertas culturais e gastronômicas na Pompeia, bairro na zona oeste de São Paulo

Descobertas culturais e gastronômicas na Pompeia, bairro na zona oeste de São Paulo

O bairro da Pompeia tem como cartão-postal o prédio do Sesc projetado por Lina Bo Bardi e oferece também deliciosas opções gastronômicas para harmonizar com a programação cultural

Sesc Pompeia
Instalado no instigante prédio projetado por Lina Bo Bardi, o Sesc Pompeia é um centro de cultura e lazer que reúne espaços de exposições, teatros, quadras poliesportivas, piscinas, lanchonetes e restaurantes. Este mês, a programação tem entre os destaques as peças “Padre Pinto: a narrativa (re)inventada” (até 23/02) e “Nora e a Porta” (de 25/02 a 21/03), a oficina infantil “Do pequeno ao grande ao pequeno” (de 09/02 a 23/02) e a exposição “A Natureza das Coisas – Carlito Carvalhosa” (até 09/02). Rua Clélia, 93, Pompeia. Tel. 3871-7700.

 

Sesc Pompeia, projetado por Lina Bo Bardi – foto divulgação

 

Petiskin do Bob
Com três unidades na região, o Petiskin do Bob é especializado em peixes e frutos do mar e tem em seu cardápio petiscos, moquecas, caldeiradas, paellas, massas e carnes, além de uma seção dedicada aos vegetarianos e um menu kids. Para quem curte a vibe de boteco com mesas na calçada, as casas da Tavares Bastos e da Miranda de Azevedo são as mais indicadas. Caso deseje mais conforto, opte pelo espaço da Desembargador do Vale, na vizinhança de Perdizes. Rua Tavares Bastos, 981, Pompeia. Tel. 3672-7126.

 

Prato do Petiskin do Bob – foto divulgação

 

Ecully
Classificado no Guia Michelin na categoria Bib Gourmand – restaurantes de boa qualidade e preço acessível –, o Ecully existe desde 2013 e é uma opção mais sofisticada e romântica no bairro. Localizado em um lindo casarão de mais de 100 anos, serve gastronomia de raiz francesa, mas com influências brasileiras, italianas e de outras cozinhas do mundo. A casa abriga ainda a primeira franquia da rede Grand Cru associada a um restaurante e disponibiliza mais de 400 rótulos de vinhos vendidos a preço de importadora. Rua Cotoxó, 493, Pompeia. Tel. 3853-3933.

 

Prato do Ecully – foto divulgação

 

Casa da Bel
Em uma casinha cor-de-rosa, a simpática doceria artesanal Casa da Bel tem como carros-chefes os bem-casados, cannolis e bolos, que podem acompanhar um cafezinho, cappuccino ou chocolate quente. Para quem quer degustar as delícias em casa ou fazer bonito em uma comemoração, a loja aceita encomendas de seus bolos, pavês, pudim, tiramisù e tortas. Rua Coronel Melo de Oliveira, 606, Pompeia. Tel. 98134-9068.

 

Bolo Red Velvet, da Casa da Bel – foto divulgação

Monte Verde oferece serenidade nas montanhas e pode ser apreciada em todas as estações

Monte Verde oferece serenidade nas montanhas e pode ser apreciada em todas as estações

Na Serra da Mantiqueira, Monte Verde é o destino ideal para quem busca tranquilidade, romance e uma pitada de aventura em qualquer estação do ano

O Sul de Minas Gerais fica bem próximo a São Paulo. Em apenas 3 horas de viagem, está Monte Verde, instalada no alto da Serra da Mantiqueira, com paisagem composta por araucárias. A cidade vive sua alta temporada no inverno, quando as temperaturas podem chegar abaixo de zero, criando a atmosfera perfeita para se aquecer nas lareiras, comer fondue e tomar chocolate quente. Entretanto, o local oferece um leque de atrativos em todas as estações, especialmente para quem curte imersão na natureza.

 

O sofisticado Chalé Mirante com banheira de hidromassagem e vista panorâmica, do Mirante da Colyna – foto Marcelo Isola

 

Na estada não pode faltar um tour a pé pelo charmoso centrinho da cidade. Explore suas lojinhas, restaurantes e coma um chocolate artesanal ou uma Prímula (misto de alfajor e pão de mel) na Gressoney, primeira fábrica de chocolates da cidade, fundada em 1978.

Os mais aventureiros podem desbravar a topografia da região e a rica diversidade de fauna e flora em passeios de quadriciclos, jipes e carros 4X4, disponibilizados por várias agências de turismo locais. Há também uma variedade de trilhas imperdíveis, como a da Pedra Redonda e a do Platô, ambas de nível intermediário – e é necessário comprar ingresso para acessar.

Puro aconchego

Monte Verde tem hotelaria variada. Para uma viagem romântica, vale a pena investir em uma experiência mais exclusiva, com muito conforto, privacidade e gastronomia de qualidade. É o caso do Mirante da Colyna Hotel & Spa, localizado em um dos pontos mais altos da cidade, a 1.650 metros de altitude, com panorama privilegiado das montanhas. Como o nome diz, é um verdadeiro mirante em uma colina rodeada por bosques de araucárias, que permite avistar alguns dos principais pontos turísticos como Pedra Redonda, Chapéu do Bispo e Pico do Selado.

 

Restaurante giratório Sierra 360°, no Mirante da Colyna – foto divulgação

 

Ideal para casais, as 42 acomodações estão distribuídas entre chalés e os sofisticados lofts de 65 m2 recém-inaugurados, que incluem hidromassagem, lareira e varanda. Nas áreas comuns, a infraestrutura é completa, com spa holístico, piscina aquecida de borda infinita com sauna, cinema, salão de jogos, quadra de tênis e academia, além de trilha ecológica.

A grande joia do Mirante da Colyna é o novo Sierra 360º, primeiro e único restaurante giratório e panorâmico de Monte Verde. Seu giro completo – em velocidade quase imperceptível – dura 70 minutos e é muito bem acompanhado de pratos contemporâneos com toques da culinária mineira. Funciona de terça a domingo e é aberto para não hóspedes.

Para quem gosta de doses extras de romantismo, o Kuriuwa Hotel é perfeito. A 1.750 metros de altitude, em meio a um bosque nativo, o refúgio exclusivo para casais tem apenas 17 moradas independentes e privativas, todas com varanda, sala de estar, banheira de hidromassagem e lareira. As acomodações mais novas, inauguradas em junho, têm também varanda com lareira externa, piscina privativa e chaise longue dupla.

 

Área externa do Kuriuwa Hotel – foto divulgação

 

A casa sede dispõe de sala de estar, adega e um pequeno restaurante acolhedor, que serve pratos bem elaborados, além de bolos e pães artesanais derivados do pinhão. Há, ainda, uma piscina externa e um spa com salas de massagens, sauna seca e ofurô.

E a cerca de 30 minutos do centro de Monte Verde, o Corredor Ecológico da Serra da Mantiqueira abriga o Domo da Montanha, hospedagem no estilo glamping, totalmente imersa na natureza preservada da Mata Atlântica e ideal para observação de aves endêmicas, como tucanos, jacus, pica-paus, jacutingas e saracuras. Tem um lago com uma pista de caminhada e uma trilha que dá acesso à cachoeira da propriedade.

Os cinco domos geodésicos estão distantes entre si para total privacidade e podem receber até três pessoas cada, além de pets. Por dentro, cozinha completa, banheiro com ducha de aquecimento a gás, cama king size, ar-condicionado quente e frio, smart TV e wi-fi. Cada um possui seu deck privativo com hidromassagem coberta, espreguiçadeiras e espaço para fogueira. O Domo não tem restaurante, mas oferece como opcional o café da manhã, entregue na habitação em uma cesta com suco, pães artesanais, bolo do dia e produtos locais.

 

Domo geodésico do Domo da Montanha – foto divulgação

 

Mirante da Colyna Hotel & Spa
Rua do Selado, 187, Monte Verde.
Tel. (35) 3438-2613.
Diárias a partir de R$ 650.

Kuriuwa Hotel
Rua do Bosque, 309, Jardim das Montanhas, Monte Verde.
Tel. (35) 3438-1593.
Diárias a partir de R$ 868.

Domo da Montanha
Estrada de Servidão do Sitio Jaculândia KM 2, Bairro da Mata, Monte Verde.
Tel. (11) 95311-8080.
Diárias a partir de R$ 499.

Ciclovia do Rio Pinheiros ganha cafés, lojas e lanchonetes para tornar o passeio ainda mais agradável

Ciclovia do Rio Pinheiros ganha cafés, lojas e lanchonetes para tornar o passeio ainda mais agradável

Ciclovia do Rio Pinheiros se consolida como uma das áreas de convivência e lazer mais procuradas pelos paulistanos nesses dias ensolarados de verão

São Paulo é uma cidade onde é cada vez mais difícil encontrar áreas livres. A “nova fronteira”, cada vez mais intensivamente ocupada pela população e pelos empreendedores, são as margens do Rio Pinheiros. Com a despoluição da água — já é possível até ver tilápias voltando a viver por ali —, vários pequenos negócios vêm se instalando nos últimos meses na beira do rio para levar à área mais comodidade e segurança. A lista de estabelecimentos inclui locadora e oficina de bicicletas, cafés, lojinhas de açaí, lanchonetes especializadas em snacks saudáveis, sorveteria e locais para quem não abre mão de um pão de queijo ou mesmo de uma gostosa pizza.

Ao longo de 2024, empresas e marcas como Asics, Heineken, Sabesp, Caloi e o clube Beyond criaram ativações que estimularam o lazer e a convivência na região, com festas, a criação de um bar flutuante e a montagem de quadras de pickleball. Durante a Virada Sustentável, foi instalada nas proximidades da estação Jaguaré uma prainha provisória com areia, espreguiçadeiras e guarda-sóis!

 

Bar instalado em trecho da ciclovia do rio Pinheiros – foto divulgação

 

Alguns points às margens do rio já estão entre os locais mais “instagramados” da cidade, como a passarela flutuante próxima à estação Berrini da CPTM, o trecho que passa perto da Roda Rico e o Centro de Apoio e Proteção Animal, onde fica o Projeto Capa, que auxilia a sobrevivência das dezenas de simpáticas capivaras que habitam as margens do rio.

E, enquanto a Usina São Paulo não fica pronta, a ocupação ao seu redor corre solta: no final de 2024, a Casa Fasano estreou a sua nova sede com uma série de eventos, e em breve um hub de escritórios será inaugurado, com a Editora Abril entre seus inquilinos.

O novo espaço da Casa Fasano tem um salão com 850 metros quadrados e capacidade para receber 800 convidados, projeto arquitetônico minimalista e contemporâneo, paisagismo assinado por Maria João D’Orey, teto retrátil e um deck externo debruçado sobre o rio. Acredite: não tem nenhum odor desagradável! Toda a estrutura da casa é feita em vidro, inclusive o teto, criando uma integração do novo equipamento com a paisagem da cidade.

 

Terraço da nova sede da Casa Fasano – foto divulgação