Beth Goulart remonta espetáculo que cria um diálogo entre a escritora paranaense Clarice Lispector e quatro personagens de seus livros e contos
Originalmente concebido e encenado em 2009 sob supervisão do diretor Amir Haddad e visto por mais de 1 milhão de espectadores, o espetáculo “Simplesmente Eu, Clarice” volta aos palcos. Em cartaz até o dia 30 de março no Teatro Prio, a premiada peça celebra os 50 anos de carreira da atriz Beth Goulart, que assina a adaptação e a direção, além de interpretar no palco a escritora paranaense que nos últimos meses vem sendo “descoberta” em círculos literários na Europa e nos Estados Unidos.
A encenação cria um diálogo entre Clarice Lispector (1920-1977) e quatro de suas personagens, numa conversa sobre vida e morte, criação, religião, cotidiano, silêncio, solidão, entrega, inspiração, aceitação e entendimento. O texto foi montado a partir de depoimentos, entrevistas, correspondências de Clarice e trechos de obras como “Perto do Coração Selvagem”, “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres” e os contos “Amor” e “Perdoando Deus”.
Beth Goulart como Clarice Lispector – foto divulgação
Teatro Prio
Rua Bartolomeu Mitre, 1.110, Gávea.
Ingressos de R$ 60 a R$ 120.
Em seu novo livro, Lázaro Ramos dá sequência à conversa iniciada em 2017 com “Na Minha Pele” e reforça que, neste mundo repleto de negacionismo, ódio e desinformação, sonhar é muito importante – mas não adianta ficar apenas esperando as coisas acontecerem, é preciso imaginar novas fórmulas de resistência e combate a essas táticas desonestas
Aos 46 anos de idade,Lázaro Ramos é muito mais do que um dos maiores atores em atividade do Brasil na TV, no cinema e no teatro. A cada dia ele se consagra também como diretor, produtor e escritor. É por causa de seu trabalho com as letras que ele volta a ocupar a capa da 29HORAS. Chega às livrarias de todo país este mês “Na Nossa Pele”, continuação do best-seller “Na Minha Pele”, lançado em 2017 com reflexões sobre ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação. A obra teve mais de 300 mil exemplares vendidos em um país onde o livro que consegue ultrapassar os 30 mil já é considerado um grande sucesso editorial.
Na nova obra, ele dá continuidade à conversa iniciada há oito anos, com a introdução de novos temas e a recuperação de memórias inéditas, como o aprofundamento na história de sua mãe, Célia Maria do Sacramento.
Lázaro Ramos – foto Edgar Azevedo
No livro, o autor mostra que sua pele é coletiva, forjada em experiências e aprendizados comuns. O lançamento oficial é no dia 17 de março, mas antes disso a obra pode ser adquirida na pré-venda promovida por lojas digitais.
Na entrevista que concedeu à 29HORAS, Lázaro fala não só do livro, mas também do papel fundamental da arte em sua vida, de outros trabalhos que ele vai lançar ainda em 2025 e de sua parceria profissional e pessoal com a diva Taís Araújo. A propósito de “Na Nossa Pele”, ele volta a refletir sobre a importância de sonhar e sobre a necessidade urgente de imaginarmos e construirmos novas soluções e caminhos para encarar os desafios desse mundo distópico em que vivemos, cheio de ódio, retrocessos, guerras, mentiras e algoritmos perniciosos. Confira nas páginas a seguir os principais trechos dessa conversa.
O que despertou em você a vontade de escrever uma continuação de “Na Minha Pele”? Não foi nada planejado, da mesma forma que aconteceu com a primeira parte dessa “conversa”. Por volta de 2015, encontrei um assunto que me mobilizou, e eu saí escrevendo. Depois vieram outros temas, sem nenhum planejamento, de forma meio caótica, e de repente todos os textos juntos deram origem ao livro lançado em 2017. A partir de 2018, percebi que as questões sobre os quais eu escrevi em “Na Minha Pele” haviam evoluído, notei que havia novas temáticas a abordar e me toquei também que o primeiro livro tinha algumas ausências importantes…
A propósito disso, aliás, eu vi recentemente você dizer que no primeiro livro “sonegou algumas de suas dores” para o leitor. Por que resolveu trazer à luz essas questões agora? Eu falei muito pouco sobre minha mãe, ela era uma “presença ausente”. Foi citada várias vezes, mas eu não me aprofundei em contar a trajetória dessa mulher, em falar da nossa relação de mãe e filho. Ela morreu muito cedo e acredito que eu vivenciei um luto de vinte anos, guardando dentro de mim muitas memórias, mas sem pensar sobre ela e sem entendê-la como parte de um coletivo de mulheres com histórias semelhantes. Aí, no ano passado eu tive uma estafa muito severa, fui parar no hospital e – parece chavão, mas é real — comecei a rever e avaliar a minha vida. Foi então que eu comecei a escrever para e sobre a minha mãe. E comecei a enxergar que, por meio dessa mistura de memórias biográficas com reflexões sobre o momento em que vivemos, os meus textos poderiam indicar caminhos, possibilidades para quem está sem alternativas e sem perspectivas, nesses tempos de desesperança e de falta de conexão e de empatia.
Como sua mãe, eu li o começo do livro e depois, logo após ler o primeiro trecho em que você fala dela, fui direto para o final, para ver se tudo acabava bem. O capítulo final intitulado “Conto do Juízo Inicial” traz uma mensagem de esperança, mas deixa também um gostinho amargo de que “o otimismo é uma utopia”. Você acredita de verdade em novos modelos de liderança e poder ou esse epílogo é só um sonho mesmo? Eu acredito que eu preciso acreditar. Em tempos distópicos, temos que ser utópicos! No livro anterior, eu falo muito de sonhos e publiquei uma frase que depois me deixou incomodado, principalmente por ela ter virado tatuagens e posts motivacionais nas redes sociais: “O seu lugar é onde você sonha estar”. A verdade é que só sonhar não basta. Na grande maioria dos casos, é preciso sair da passividade, é necessário lutar pelo que a gente deseja, almeja. Muitas vezes, o caminho é longo e o aprendizado é doloroso, mas só assim as coisas acontecem. Por outro lado, ser utópico nos ajuda a fazer um exercício de pensar novos formatos de sociedade, novas formas de relacionamento. É saudável nos imaginarmos além do que somos.
Por falar em tempos distópicos, como você enxerga esse retrocesso nas políticas identitárias e o retorno do negacionismo em questões ambientais e científicas apregoado por Trumps, Mileis e outros répteis? É um retrato do nosso tempo, e devemos encarar isso de frente. É preciso fazer uma autocrítica para entender como chegamos a isso. Esse livro traz um pouco disso. Desde os meus 15 anos, me envolvi com o ativismo — no teatro popular e em questões como a habitação e a luta antirracista —, mas hoje acho que a cartilha que seguíamos naquela época ficou ultrapassada. Para enfrentar pessoas que ficam absolutamente à vontade para espalhar mentiras, ódio e desinformação, temos que buscar novas estratégias, novas formas de resistência e de combate a todas essas práticas desonestas. O único alento que temos é o retrospecto da história, que alterna movimentos de avanço e de retrocesso. Isso nos traz uma fé em dias melhores. Quem sabe depois desses passos todos para trás daremos em breve um salto para a frente, chegando a um lugar mais justo e igualitário?
Na contracapa do livro, Elisa Lucinda diz que o seu texto tem como fio condutor a filosofia Ubuntu, que valoriza as relações humanas, a solidariedade, o respeito e a interdependência das pessoas. Como você “aplicou” esses ensinamentos e preceitos ancestrais na organização das ideias apresentadas nessa sua nova obra literária? Eu achei muito bonito ela revelar isso para mim mesmo. Foi algo que eu, confesso, não havia me ligado. É que isso aparece no livro de uma forma intuitiva, não foi nada intencional ou calculado. E, inevitavelmente, a explicação para isso é a minha origem: a minha família seguia esses preceitos Ubuntu. Eu fui criado num ecossistema onde a interdependência, o respeito e a solidariedade eram “leis” inquestionáveis. Eu só fiquei mais individualista depois que saí desse ambiente seguro, desse ninho familiar…
Com seu primeiro livro autobiográfico em mãos, traduzido para o espanhol – foto Debora Milicio
Retomando um dos temas do livro, você consegue imaginar o que seria de você se não fosse a arte? Nossa, eu ia ser uma pessoa muito infeliz, porque os meus momentos de maior alegria e satisfação são quando eu estou fazendo arte ou consumindo arte. Quando eu tô no palco eu tô pleno, eu tô me conectando com as outras pessoas! E, refletindo sobre o meu piripaque do ano passado, eu posso te dizer que arte para mim é também saúde, é uma coisa terapêutica. A arte é um alimento e uma vacina para a minha saúde física e mental. Se não fosse a arte, eu certamente seria uma pessoa incompleta.
Mudando um pouco de assunto, você sabe quando estreia “Velhos Bandidos” nos cinemas? Como foi atuar com a Fernanda Montenegro? A estreia está prevista para o segundo semestre deste ano. Eu chamo Fernanda de “mamãe”. Ela sempre manda áudios lindos no meu Zap, com mensagens muito carinhosas. Criamos uma relação de amizade desde “Pastores da Noite”, minha estreia na TV, em 2002. Eu participei de “Amor de Mãe”, ela participou de “Mister Brau” — com certeza é uma das minhas mães! Quando o Claudio Torres [filho de Fernanda e diretor do filme] me convidou e disse que a produção teria a participação dela, eu automaticamente aceitei, antes mesmo dele me dizer do que se tratava a história. Foi muito gostoso voltar a atuar ao lado dessa atriz gigante e dos meus queridos Vladimir Brichta e Ary Fontoura — sem falar da Bruna Marquezine.
Junto ao elenco do filme “Velhos Bandidos”, que estreia no segundo semestre – foto divulgação
E para “Feito Pipa”, qual a previsão? Nesse filme, você interpreta um pai intolerante que rejeita seu filho afeminado. Como se sentiu estando na pele de uma pessoa tão diferente de tudo o que você prega? Também deve estrear no segundo semestre. Olha, eu não construí o meu personagem pela diferença, mas sim pela semelhança, pela aproximação. Afinal, o que acontece com ele pode acontecer com a gente também. Ele não é cruel e mau porque gosta. É uma falta de informação, é ignorância. Na verdade, esse homem é uma pessoa presa, travada e que, no fundo, tem inveja de seu filho tão livre, que sabe que pode rir quando e como quiser, que sente ter direito ao afeto e a não ser maltratado. O “problema” não é o filho, é o pai! Esse é um filme cheio de significados, que tem muito a dizer. O público gosta de ser surpreendido e esse filme traz isso. Ele é quente, não é morno como tanta coisa que vem sendo feita por aí, que parece ter sido criada por um algoritmo, só para agradar ao público médio.
Você vai atuar este ano na 3ª temporada da série “Os Outros”, da Globoplay. O que você pode nos adiantar sobre o seu personagem? Você sabe que na televisão eu nunca fiz drama? Vai ser a primeira vez em 20 anos! Só fiz heróis românticos e cômicos. Estou com uma expectativa muito grande para esse trabalho. “Os Outros” é uma série que tem muita qualidade técnica e estética, além de um texto excelente. Mas, infelizmente, não posso te adiantar nada sobre o meu personagem…
E sobre “O Topo da Montanha”, a peça vai voltar aos teatros? Eu e a Taís estamos pensando em retomar as apresentações da peça, ainda que seja simultaneamente às gravações de “Vale Tudo”. Vai ser uma maluquice, mas estamos trabalhando para viabilizar isso. Sinto muita saudade desse espetáculo. Ainda não temos nada fechado, mas em breve espero que tenhamos tudo certinho.
O ator com Taís Araújo, sua parceira de vida e na peça “O Topo da Montanha” – foto divulgação
Ao seu lado em “O Topo da Montanha”, “Medida Provisória”, “Mister Brau” e tantos outros trabalhos, a Taís é a sua grande parceira nas artes? O que há de melhor e de pior nesse “casamento artístico”? O que tem de melhor são as qualidades que ela possui com atriz. Mesmo se eu não fosse casado com a Taís, eu ia querer muito trabalhar com ela. O que tem de mais desafiante — eu não diria “pior” de maneira alguma — é que o processo criativo dela é radicalmente oposto ao meu. Eu sou mais racional, ela é muito intuitiva. Eu tenho um pensamento que faz curvas, eu penso em várias coisas até chegar a uma conclusão, e ela é mais direta e objetiva. Somos diferentes, mas nós nos encontramos nisso, num lugar de muito respeito. Nossa parceria é muito boa, nós nos complementamos.
Os atores Osmar Prado e Maurício Machado encenam no palco do Teatro Prio o thriller psicológico “O Veneno do Teatro”, com texto escrito por um consagrado dramaturgo espanhol
Até 9 de fevereiro, o espetáculo “O Veneno do Teatro” fica em cartaz no Teatro Prio, encrustado no Jockey Club Brasileiro. O texto contundente e já encenado em mais de 60 países é do espanhol Rodolf Sirera, um dos dramaturgos contemporâneos de maior renome na Europa. No palco, o veterano Osmar Prado divide a cena com Maurício Machado, com direção de Eduardo Figueiredo.
Na trama, um ator é convidado pelo excêntrico Marquês para interpretar uma peça teatral de sua autoria. No encontro, o nobre e egocêntrico aristocrata passa a controlar através de um jogo psicológico o ator. E, depois de muitas surpresas, o Marquês revela-se um psicopata capaz de qualquer coisa para atingir seu objetivo. A peça é uma espécie de thriller, que propõe reflexões sobre a ética, a estética, as máscaras das convenções sociais e os jogos do poder.
foto divulgação
Teatro Prio
Avenida Bartolomeu Mitre, 1.110, Gávea.
Ingressos de R$ 50 a R$ 100.
No espetáculo cômico “Avesso do Avesso”, em cartaz no Teatro dos Quatro, Marcelo Serrado e Heloisa Perissé encenam situações vivenciadas por todo casal, mas nunca de maneira tão ridícula e hilariante
Parceiros de longa data, Heloisa Perissé e Marcelo Serrado são as estrelas do espetáculo “Avesso do Avesso”, que apresenta histórias cômicas típicas dos casais, desde o primeiro encontro até a disputa pela guarda dos filhos, amigos e cachorro — passando também pela fase da terapia, pela suruba e por uma noitada cheia de exageros num karaokê.
Feras do humor, Lolô e Marcelo encenam essas situações com leveza, diálogos afiados e muito sarcasmo, além de algumas pitadas de paixão. A direção do espetáculo é de Marcelo Saback e Lucio Mauro Filho assina a direção musical. Os textos são de autoria de Aloisio de Abreu, Tati Bernardo, Claudia Tajes, Regianna Antonini e Gustavo Pinheiro. A peça fica em cartaz no Teatro dos Quatro até o dia 2 de fevereiro.
foto Jaime Hortiz / divulgação
Teatro dos Quatro
Rua Marquês de São Vicente, 52 (Shopping da Gávea).
Tel. 21 2239-1095.
Ingressos de R$ 70 a R$ 140.
Após turnê em Portugal, última peça dirigida por José Celso Martinez, ‘Esperando Godot’, clássico de Samuel Beckett, chega ao Teatro Oficina
Obra-prima do autor irlandês Samuel Beckett, ganhador do Nobel de Literatura em 1969, “Esperando Godot” chega dia 13 de dezembro ao Teatro Oficina, no Bixiga. A peça traz forte simbologia para a Companhia de Teatro Oficina Uzyna Uzona – foi o último espetáculo de Cacilda Becker (montado em 1969) e a última montagem dirigida por José Celso Martinez, falecido em julho de 2023.
Os atores Alexandre Borges e Marcelo Drummond na peça “Esperando Godot” – foto Jennifer Glass
“Esperando Godot” marca ainda o retorno de Alexandre Borges a um espetáculo da companhia depois de 30 anos. O ator viveu o Rei Cláudio na montagem de “Hamlet”, de William Shakespeare, em 1993 – peça que reinaugurou o Teatro Oficina, com o atual projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi e Edson Elito.
Escrito em 1949, pós-Segunda Guerra Mundial, o espetáculo em cartaz é uma grande parábola da sociedade moderna. É o testemunho do fim de uma época e do declínio de uma sociedade. No teatro se encarnam as entidades do mundo que atravessam as épocas, os corpos, as guerras e a peste, criando mundos, imaginando, experimentando e interpretando a vida a partir do fogo dos que vieram antes e dos que nos esperam adiante.
Teatro Oficina – foto divulgação
No texto, Estragão (Marcelo Drummond) e Vladimir (Alexandre Borges) são dois palhaços vagabundos que se encontram no fim do mundo, na encruzilhada entre a paralisia e a tomada da ação. Enquanto esperam Godot, embora não saibam quem ou o que é, a dupla se encontra com as personagens que passam pela estrada: Pozzo – O Domador (Ricardo Bittencourt), Felizardo – A Fera (Roderick Himeros) e O Mensageiro (Tony Reis), que traz notícias inquietantes que podem determinar a perpetuação da inércia ou a libertação total da paralisia em uma reviravolta.
Teatro Oficina Até 23 de dezembro.
Rua Jaceguai, 520, Bixiga. Ingressos R$ 80 (inteira) no Sympla.
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