Empresas registram surpreendente baixa na ocupação dos voos para Paris, e o que espantou os visitantes foi justamente aquilo que era para servir como atrativo: a Olimpíada
As companhias aéreas Air France-KLM e Delta estão relatando prejuízos por causa da grande quantidade de viajantes que está evitando Paris durante este verão em razão da Olimpíada. Segundo as empresas, a demanda de reservas para a capital francesa registrada no período entre os meses de junho a agosto foi sensivelmente menor do que no ano passado. O grupo Air France-KLM estima que isso gere um impacto financeiro de € 160 e € 180 milhões.
Essa constatação das companhias aéreas foi percebida também pelo Observatório Econômico do Turismo de Paris, que verificou uma queda de 14,8% no número de visitantes à cidade e na ocupação dos hotéis em junho/julho deste ano olímpico na comparação com 2023.
foto divulgação
As áreas turísticas interditadas e os altos preços na capital francesa têm afastado turistas norte-americanos de Paris, segundo Ed Bastian, CEO da Delta Air Lines. “A não ser quem vai para as Olimpíadas, ninguém está indo para Paris. Até o viajante de negócios está indo para outros lugares”, disse ele em entrevista ao canal de TV NBC News. Por causa dessa inesperada baixa na ocupação dos voos, a Delta, que opera 15 voos diários entre os EUA e França, avalia que os Jogos Olímpicos vão gerar uma perda de aproximadamente US$ 100 milhões para o caixa da empresa com sede em Atlanta.
“Ao contrário do que todos imaginavam, a Olimpíada está impactando negativamente as viagens para a França — algo surpreendente e nunca antes verificado”, avalia Neil Glynn, analista na consultoria Air Control Tower.
A Air France-KLM espera que o fluxo de passageiros para o país retorne ao normal após o término dos Jogos Olímpicos. Os números de reservas para o final de agosto e setembro sugerem uma retomada animadora e vigorosa.
Radar
Aeroporto/Rodoviária
O check-in dos voos saindo de Porto Alegre voltou a ser feito no Aeroporto Salgado Filho, em uma área menos afetada pela inundação. Feito o check-in, os passageiros passam pelo raio-X e embarcam em um ônibus que os leva até a aeronave, no pátio da Base Aérea de Canoas. No sentido contrário, os passageiros chegam em Canoas, embarcam nos ônibus e são levados até o Salgado Filho para realizar todo o processo de desembarque. O transfer demora cerca de 20 minutos.
Back to Casablanca
A partir de dezembro, a Royal Air Maroc volta a operar seus voos entre São Paulo (Guarulhos) e Casablanca, rota suspensa desde a pandemia. Inicialmente, serão três frequências semanais, com aviões Boeing 787 Dreamliner. As saídas de São Paulo são às terças, sextas e domingos, à 0h20, com chegada no Marrocos às 13h15 (horário local). No sentido inverso, as saídas de Casablanca são às segundas, quintas e sábados, às 16h40, com pouso em Guarulhos às 22h20.
Sem fila
Com o aumento do fluxo de passageiros no aeroporto do Galeão, o terminal acaba de ganhar um o Visa Infinite Fast Pass. Portadores de cartão Infinite têm um acesso exclusivo à verificação de segurança (raio-X). A entrada fica no Piso 1. O esquema funciona todos os dias da semana, das 6h às 22h. Para utilizar esse benefício, é preciso gerar um QR Code pelo app do Visa Airport Companion. Cada cartão dá direito a até cinco acompanhantes.
Modalidade em que o Brasil tem boas chances de conquistar uma medalha na Olimpíada de Paris, o tiro com arco ganha adeptos no país. Saiba onde aprender e praticar esse esporte de rara beleza, que combina força, precisão e equilíbrio mental
Pela primeira vez na história, o Brasil chega a uma Olimpíada com chances reais de conquistar uma medalha no tiro com arco. Nos Jogos Olímpicos de Paris, o time Brasil tem como uma de suas estrelas o carioca Marcus D’Almeida, que desde fevereiro de 2023 encabeça o ranking mundial na categoria recurvo, foi o grande vencedor em sua modalidade na Copa do Mundo disputada em setembro do ano passado em Hermosillo (México) e, agora em fevereiro, foi eleito o Melhor Arqueiro do Mundo pela World Archerty, a Federação Internacional de Tiro com Arco.
As conquistas do jovem Marcus, de apenas 26 anos, vêm inspirando muitas crianças – e adultos –, que lotam as academias e escolas de tiro com arco. A garotada quer entender mais do esporte e fazer como Marcus e o Gavião Arqueiro, super-herói das HQs e dos filmes da Marvel: usar flechas para derrotar seus adversários!
O atleta de tiro com arco Marcus D’Almeida – foto divulgação
A modalidade também é destaque em novelas (como “Deus Salve o Rei” e “Belaventura”) e até no “Big Brother”, onde a participante Isabelle vivia repetindo o gestual de uma arqueira, em referência às festas e tradições de sua terra, Parintins (AM).
Outra evidência de que o tiro com arco está com sua popularidade em alta é o gigantesco número de seguidores do arqueiro Luccas Abreu, detentor de nada menos que 11 milhões de followers no Instagram e no TikTok. Principal nome do Brasil no tiro com arco composto – modalidade disputada nos Jogos Pan-Americanos, mas que não faz parte do programa olímpico –, ele também comanda a L.A. Archery, escola situada na zona sul com cursos de formação para competição ou lazer. A academia possui campo de treinamento ao ar livre com distâncias até 70 m para quem tem equipamento próprio, mas não tem onde treinar.
A escola da modalidade L.A Archery, em São Paulo – foto divulgação
Esse é apenas um dos vários locais indicados pela Federação Paulista de Arco e Flecha (FPAF) para a prática e o aprendizado do esporte. O site da entidade lista quatro clubes e escolas na capital (confira a relação abaixo), além de outras academias que operam em Campinas, Mogi das Cruzes e Sorocaba, no interior do estado.
Arco e Flecha Bandeirantes
Avenida Nova Cantareira, 743, Tucuruvi,
tel. 99974-6951.
Em sua quinta e provavelmente última Olimpíada, o levantador Bruninho vai a Paris disposto a fechar com medalha de ouro sua vitoriosa trajetória como levantador da seleção brasileira de vôlei
O vôlei é um dos esportes que mais despertam o interesse da torcida brasileira nas Olimpíadas. Seja nas quadras ou nas areias de praia, seja os rapazes ou as garotas – as equipes que representam o país são sempre um sucesso de público e crítica.
No time masculino que disputa nas quadras seu quarto ouro olímpico este mês em Paris, um jogador se destaca por seu papel de líder, suas performances de alto nível técnico e sua identificação com a galera das arquibancadas: o levantador Bruninho, que acaba de completar 38 anos e, hoje, é um dos mais veteranos da equipe.
foto Guilherme Leporace / Buena Onda
Filho do treinador da seleção, Bernardinho, o craque já conquistou todos os títulos mais importantes do vôlei: seu currículo tem um ouro olímpico (conquistado na Rio 2016), um campeonato Mundial (em 2010, com o Brasil), uma Champions na Europa, vários campeonatos italianos, uma Copa do Brasil, sete Superligas aqui no país e um campeonato Sul-Americano – entre outros.
De volta ao Brasil após anos na Itália, prepara-se para encerrar sua trajetória como jogador. Ídolo da seleção, ele concedeu uma entrevista à 29HORAS, na qual discorreu sobre suas expectativas para esta que deve ser sua última Olimpíada, falou sobre a importância dos cuidados com a saúde mental para o seu jogo e a sua vida fora das quadras e revelou quem são os maiores levantadores que viu jogar. Confira a seguir tudo o que ele contou para a gente.
Como está a preparação para a Olimpíada de Paris? Você vê nesse grupo um potencial comparável ao do time que conquistou o ouro na Rio-2016?
A preparação está sendo muito boa! O empenho, a dedicação e os primeiros jogos mostram que a equipe está na direção certa. O time de 2016 e o de hoje são bem diferentes, mas vejo uma equipe se doando diariamente como aquela e com potencial de brigar de igual para igual contra qualquer adversário do mundo.
Na sua opinião, quem serão os nossos adversários mais duros na jornada até mais uma medalha olímpica?
O voleibol masculino está realmente muito equilibrado. Acredito que temos três seleções com grandes chances de medalha: Polônia, Itália e EUA. Um pouco atrás vêm França, Japão, Argentina e Canadá.
Em ação, Bruninho levanta a bola enquanto seus companheiros de equipe se posicionam para a cortada – foto divulgação / FIVB
Após um ciclo com a seleção treinada pelo Renan Dal Zotto, agora você voltou a trabalhar sob o comando do Bernardinho, seu pai. Quais são as diferenças entre os estilos de comandar dos dois e, a seu ver, o que muda no jogo da equipe com a saída de um e a chegada do outro?
Acredito que o legado deixado lá atrás pela comissão técnica de 2016 (que foi praticamente a mesma durante 16 anos), de trabalho e de dedicação, seguem no mesmo patamar. Isso é algo que não muda. Se tornou uma base da seleção brasileira. Existem diferenças de personalidade entre o Renan e o Bernardinho, e isso acaba alterando um pouco o cotidiano, mas nenhum problema. Acredito que essa temporada estamos buscando uma intensidade de jogo maior, mais volume, com mais defesa –evoluindo o trabalho que vínhamos fazendo com o Renan até o ano passado.
Em Pequim-2008 você era o novato do time. Agora, aos 38 anos e em sua 5ª Olimpíada, você é uma referência para os jogadores mais jovens da seleção, como o Lukas Bergmann e o Arthur Bento. É um peso ter a responsabilidade de ser o “capita”?
Acho que é um processo natural. As responsabilidades ao longo dos anos vão crescendo. Sinto que, hoje, além de ter um papel dentro de quadra, também tenho o de conversar, de entender como cada um está se sentindo e ser alguém que possa ajudar os mais jovens. Dentro do grupo, essa é uma missão fundamental que agora cabe a mim e a alguns outros “veteranos”.
Por falar na sua idade, sente que a aposentadoria está próxima? Considera que essa será a sua última Olimpíada? Já tem projetos para a sua vida depois do final da sua trajetória como jogador?
Não sei até quando jogarei, mas acredito que essa é minha última Olimpíada, sim. Sinto que estou no momento final da carreira. Sobre o meu futuro, posso dizer que atualmente eu não penso em ser treinador. A única certeza que tenho é a de que pretendo continuar dentro do esporte.
foto Maurício Val / CBV
E sobre o seu retorno ao Brasil, o que te trouxe de volta? Do que vai sentir mais falta de sua vida na Itália?
Foram muitos anos na Itália, tendo o voleibol como prioridade número 1 na minha vida. O voltar se deve à vontade de equilibrar mais a minha vida profissional com minha vida pessoal. Quero estar mais próximo das pessoas que amo. Sobre o que deixei na Itália, sem dúvida o que vai fazer mais falta são os amigos que fiz ao longo desses anos todos por lá.
Você considera o nível dos torneios nacionais (Superliga, Copa Brasil…) equivalente ao dos campeonatos que disputou na Itália?
O nível dos torneios no Brasil, infelizmente, ainda está abaixo do nível italiano. O fator principal é o número de estrangeiros que jogam no Campeonato Italiano. Lá, os times têm os melhores jogadores de vários países, e isso eleva o nível de competitividade do torneio. O fato de o euro ser uma moeda mais forte também contribui para isso.
Quais as suas expectativas para próxima temporada, agora atuando pelo Vôlei Renata? E o que espera nessa volta a Campinas, cidade da família de sua mãe (a ex-ponta Vera Mossa), local onde você passou boa parte da sua adolescência e onde fica o seu 1° time, o Clube Fonte São Paulo?
Estou muito feliz e motivado para que seja uma grande temporada. Temos uma equipe competitiva que, sem dúvida, vai brigar para chegar às finais e disputar títulos. Cheguei na cidade pré-adolescente e fiquei até meus 19 anos. Tenho muitos amigos até hoje por lá, e o Ginásio do Taquaral é praticamente minha segunda casa. Não vejo a hora de entrar lá de novo, depois de tantos anos.
foto Guilherme Leporace / Buena Onda
Em seu livro lançado em 2023, “Da Escuridão ao Ouro”, você fala de vitórias, mas também das derrotas, de suas fraquezas, das decepções e dos fantasmas que teve de enfrentar para superar os momentos de dificuldade. E você revela que, há mais de uma década, dedica um cuidado especial à sua saúde mental. Como é esse trabalho e como ele tem te ajudado a ser um atleta melhor e uma pessoa melhor?
Quando comecei a trabalhar esse lado mental, logo após as Olimpíadas de 2012, não era usual se falar sobre saúde mental. Hoje isso se tornou muito importante. Acredito que é um trabalho constante e, junto com o Giuliano Milan [consultor de profissionais de alta performance], me faz ter equilíbrio e serenidade melhores para encarar os altos e baixos da vida de um atleta.
Para finalizar, mostre que você é realmente um ótimo levantador e por favor “levante a bola” dos outros: quem são os maiores levantadores que você já viu em ação?
Maurício e Ricardinho. Dois monstros.
O evento deve levar a Paris 10 milhões de visitantes, que já estão numa feroz disputa pelos melhores lugares nas arenas, hotéis e restaurantes. Veja as informações básicas e as dicas espertas que separamos para você curtir a capital francesa!
No dia 26 de julho, a 23ª Olimpíada da era moderna vai ter uma cerimônia de abertura diferente do que tudo que já foi visto nas edições anteriores do evento. 160 barcos desfilarão pelas águas do Rio Sena, no trecho de aproximadamente 6 quilômetros entre as pontes de Austerlitz e Iená, transportando os 10.500 atletas de 206 países que participarão da maior festa do esporte mundial. Será a primeira vez que esse rito inaugural acontecerá fora de um estádio ou ginásio. E tudo isso será acompanhado de perto por 600 mil espectadores – muitos que nem precisaram comprar ingresso, pois a ideia é fazer uma festa inclusiva e que conte com a participação dos parisienses.
Nos 16 dias que se seguirão a essa impactante cerimônia, as competições vão ocupar locais históricos e icônicos da Cidade Luz. As partidas de vôlei de praia, por exemplo, acontecerão em um estádio a céu aberto armado aos pés da Torre Eiffel; os duelos da esgrima serão realizados no Grand Palais; as disputas de tiro com arco vão se desenrolar na Esplanada de Invalides; as provas de equitação terão como cenário os jardins do Palácio de Versalhes; as tradicionais quadras de Roland Garros serão o “ringue” das feras do tênis e a sisuda Place de la Concorde vai abrigar algumas das modalidades mais “pop” desses Jogos Olímpicos, como bicicleta freestyle, basquete 3×3, breaking e skate. Todas as premiações e entregas de medalhas serão no chamado Clube dos Campeões, equipado com uma grande arquibancada para torcedores montada na área do Trocadero.
foto divulgação
Como essa Olimpíada tem como uma de suas metas ser a mais sustentável de todos os tempos, a organização preferiu utilizar instalações já existentes e estruturas temporárias para a realização dos jogos em vez de construir novos estádios e arenas. E, dessa forma, a mobilidade também fica mais racional e menos poluente – a ideia é que todos os espectadores possam acessar os locais das provas utilizando a eficiente rede de transporte público da metrópole. Também para reduzir emissões, a frota de veículos elétricos foi turbinada – incluindo ônibus para a locomoção dos atletas como para os espectadores e automóveis para quem preferir circular pela cidade a bordo de carros de aplicativo.
E esta Olimpíada também tem como objetivo ser a mais igualitária da história. Dos 10.500 atletas que participarão, as mulheres serão 5.250 – exatamente a metade do total. Esta edição dos Jogos Olímpicos será a primeira com paridade absoluta de gênero no número de atletas! A propósito, a maratona – com largada às 21h no Hôtel de Ville, seguindo até o Palácio de Versalhes e voltando até a linha de chegada na Esplanada de Invalides por volta da meia-noite – vai ter um percurso que reproduz em parte um momento marcante da Revolução Francesa: em 5 de outubro de 1789, na Marcha das Mulheres, milhares de moradoras de Paris caminharam até Versalhes para trazer o rei Luís XVI de volta à capital, onde boa parte da população passava fome. Ele voltou e assinou a Declaração dos Direitos dos Cidadãos – documento que anteriormente ele havia se recusado a endossar.
Hipismo em Versalhes – foto divulgação
E este ano vai ser a primeira vez em que a maratona feminina será disputada depois da masculina, ao contrário do que sempre acontece. Definitivamente, as mulheres estarão mais empoderadas do que nunca nestes Jogos Olímpicos! Situação bem diferente da olimpíada sediada há exatos 100 anos, em 1924, também em Paris. Naquela edição, as mulheres representaram apenas 5% do total de atletas participantes.
Prepare-se
Como uma noiva antes do casamento, Paris já está enfeitada para a festa. Depois de muitas obras, a cidade começa 2024 pulsando no ritmo dos Jogos. A reconstrução da catedral de Notre Dame não vai ficar pronta a tempo, mas outras obras estão concluídas, como o alargamento das calçadas da avenida Champs-Élysées e a restauração da fachada da Opéra Garnier. Para quem considera que nenhuma viagem é completa sem a compra de vários souvenirs, as lojas oficiais do Comitê Olímpico – com unidades em Les Halles, nas vizinhanças do Arco do Triunfo e no Carrousel du Louvre, entre outros locais estratégicos – vendem itens como bonés, blusões e camisetas com uma pegada fashion. As megalojas de marcas esportivas como a Lacoste Arena, a Nike House of Innovation e a Adidas Flagship Store estão com seus estoques e equipe de atendimento reforçados. E as francesas Decathlon e Le Coq Sportif, que estão entre as principais patrocinadoras oficiais do evento, também apostam pesado nos lançamentos e produtos com a marca Paris 2024.
Por essas e por outras razões, prepare o bolso e dê aquele lustro no cartão de crédito: as despesas não serão poucas! Algumas competições têm ingressos a partir de 24 euros, mas existem outras (como as sessões de atletismo no Stade de France) em que o bilhete custa “apenas” 525 euros!
No Clube dos Campeões, armado no Trocadero, vão acontecer as entregas de medalhas – foto divulgação
Para piorar, as autoridades responsáveis pelos trens e metrôs decidiram que, durante a Olimpíada, o bilhete unitário de metrô, que atualmente sai por 2,10 euros, passará a custar 4 euros! A alternativa oferecida aos visitantes é o Passe Paris 2024, que permite fazer viagens ilimitadas por toda a região metropolitana de Paris em um mesmo dia, ao custo de 16 euros – incluindo os trajetos de e para os aeroportos de Charles de Gaulle e Orly.
E, por falar em aeroportos, as passagens aéreas ainda não chegaram à estratosfera. Em uma rápida pesquisa, é possível encontrar tíquetes de ida e volta do Brasil à França por valores em torno dos 1.000 euros. Há passagens da Air France por R$ 5.800, da Latam por R$ 6.400 e da Azul por R$ 7.200. A expectativa é que esses valores decolem à medida que o evento se aproxima. Programe-se e não deixe esse “detalhe” para a última hora!
Mas a garfada maior é nos hotéis. Relatório do gabinete de turismo da capital francesa mostrou que o preço dos hotéis deve subir 314% do verão de 2023 para o de 2024. O órgão prevê aumento de 366% e 475% nos preços das diárias de hotéis duas estrelas e três estrelas, respectivamente. Segundo cálculo da entidade, uma diária de 169 euros em julho de 2023 deve subir para 699 euros no mesmo período de 2024.
Outro levantamento, feito pelo jornal “Le Parisien”, constatou que os preços das diárias de 12 hotéis escolhidos aleatoriamente estarão 6,6 vezes mais caros do que em 2023. Para evitar aquela última subida que costuma acontecer às vésperas do evento, pesquise agora e contrate a sua acomodação o quanto antes.
BMX na Place Concorde – foto divulgação
Então é isso. Aproveite que as competições vão se realizar nos cartões-postais da cidade e una a sua paixão pelo esporte com a sua curiosidade de turista. Mas fique bem esperto: como os auto-falantes do metrô alertam ao parar em estações próximas ao Louvre, à Torre Eiffel e à Avenida Champs-Élysées, as ruas estão coalhadas de pickpockets, que podem surrupiar a sua carteira, o seu celular ou até mesmo o seu passaporte quando você se distrair. Aglomerações são o habitat predileto dessas sórdidas criaturas – em geral meninas com carinhas inofensivas.
E, a seguir, você pode conferir um pequeno roteiro que te ajudará a evitar roubadas, superar pequenos perrengues-chiques e curtir integralmente a sua passagem por Paris. Afinal, além dos Jogos Olímpicos essa magnífica cidade tem muito mais a oferecer!
Muito além de Paris
O nome oficial do evento é Olimpíada de Paris, mas na verdade as competições vão se espalhar não apenas pela região metropolitana da capital como também por outras grandes cidades francesas. Os jogos de futebol masculino e feminino serão disputados não só em Paris – muitos serão realizados em Bordeaux, Nice, Lyon, Nantes e St. Étienne. As regatas de vela terão como cenário a Marina de Marselha, nas margens do Mediterrâneo. Lille vai ser a sede das partidas do basquete e do handebol. E as provas de tiro serão concentradas no Shooting Center de Châteauroux.
Mas o mais incrível serão as baterias do surfe, que serão disputadas na Polinésia, mais precisamente no Tahiti, na paradisíaca praia de Teahupo’o, famosa por suas desafiadoras e perfeitas ondas, que sempre figuram entre as melhores do Oceano Pacífico.
foto divulgação
Olimpíada também de diversão e cultura em Paris
Entre os meses de março e julho, o belíssimo Museu D’Orsay (estação Solférino do metrô) apresenta uma megaexposição que celebra os 150 anos do impressionismo francês, apresentado ao público pela primeira vez em 1874. A mostra reúne obras de grandes mestres como Monet, Renoir, Degas, Pissarro e Cézanne. Ingressos a 16 euros. Se a fome bater, suba até o piso superior do museu e faça um lanchinho no delicioso Le Café Campana, com ambiente decorado pelos brasileiros Humberto e Fernando Campana.
Museu D’Orsay – foto divulgação
Paris é a capital mundial da moda. Uma visita à cidade é incompleta sem um rolê pelas maisons que se enfileiram ao longo da avenida Montaigne e a Rue du Faubourg Saint-Honoré, como Louis Vuitton, Chanel, Dior e Hermès. Se a grana estiver curta para compras, visite o Museu Yves Saint Laurent (metrô George V), que até o dia 24 de agosto apresenta uma exposição sobre transparências – esse insinuante recurso que o estilista tão bem usou em suas criações, mais revelando do que escondendo as curvas e os relevos dos corpos femininos. Ingressos a 10 euros.
Museu Yves Saint Laurent – foto divulgação
Por falar em compras, vale muito a pena visitar as enormes lojas de departamentos Printemps e Galleries Lafayette (metrô Chaussée d’Antin), com sua bonita cúpula de vitral e sua interminável oferta de perfumes, cosméticos, roupas e acessórios – sem falar nas variadas opções gastronômicas. Mas, se a ideia é não esbarrar em brasileiros comprando tudo como se não houvesse amanhã, dê uma passada na elegante Le Bon Marché (metrô Sèvres-Babylone), que é menos muvucada, fica em uma vizinhança menos caótica e tem uma sensacional curadoria de produtos.
Le Bon Marché – foto divulgação
Paris é famosa por ser o berço da alta gastronomia, mas uma boa refeição não precisa custar um rim. O Maxim’s acaba de reabrir na ultra-sofisticada Place Vendôme, com pratos que custam 150 euros ou mais. A nossa sugestão é ir a um dos restaurantes menos badalados dos grandes chefs, para degustar clássicos bem executados da culinária francesa. Exemplo disso é o Aux Lyonnais (metrô Richelieu-Drouot), do multiestrelado Alain Ducasse. Lá, o menu de almoço custa 32 euros, incluindo entrada, prato principal e sobremesa.
Aux Lyonnais – foto divulgação
Se você tiver extrapolado o orçamento nos ingressos e nos souvenirs, faça ao menos uma refeição tipicamente francesa. Acomode-se em uma mesa do Bouillon Chartier – uma rede com grandes salões, pratos típicos de bistrô e preços camaradas, com unidades nos metrôs Grands Boulevards, Gare de l’Est e Montparnasse. Lá, um jantar com escargots à provençal de entrada, boeuf bourguignon de prato principal, mousse de chocolate de sobremesa e uma taça de vinho pode sair por cerca de 20 euros!
Bouillon Chartier – foto divulgação
E como não falar da confeitaria francesa? Mas Paris tem muitos macarons, éclairs, kouigns e croissants que não compensam as calorias. A brazucada adora ficar horas na fila para entrar na doceria de Cédric Grolet, o rei do TikTok. Mas a nossa sugestão é outra: saia do circuito Opéra-Louvre e vá até a região da Bastilha, onde fica a confeitaria Tapisserie (metrô Charonne), tocada pelos mesmos donos do restaurante Septime, 24° colocado na mais recente lista dos 50Best. Não deixe de provar a torta de maçãs, a choux-crème de figos com cassis e o Fontainebleu de iogurte e framboesas orgânicas!
Confeitaria Tapisserie – foto divulgação
E no final do dia, que tal curtir o pôr do sol em um rooftop, observando Paris do alto? Isso é o que oferece o Bonnie, um misto de bar e restaurante com décor que remete aos anos 1960 e que fica estrategicamente posicionado às margens do Sena, em frente a Île St. Louis, no alto do hotel SO/Paris (metrô Sully Morland), decorado com obras de arte assinadas por Neïl Beloufa, Thomas Fougeirol e Olafur Eliasson. O Bonnie tem ótimos drinques e deliciosas comidinhas, como os bolinhos de caranguejo e o steak tartar com palitinhos de cana-de-açúcar.
Rooftop do Bonnie – foto divulgação
Última, mas não menos importante dica: se você sentir sede – lembre-se que a Olimpíada acontece durante o escaldante verão europeu –, acesse o site www.eaudeparis.fr e descubra onde existe uma fonte de água potável onde você pode se hidratar de graça!
Hotel Molitor é o refúgio perfeito para aficionados pelo esporte
Imagine um hotel cinco estrelas, cheio de história e situado em um dos principais polos esportivos de Paris: assim é o Molitor MGallery! Ele foi construído sobre as ruínas de um balneário muito popular entre os parisienses nas décadas de 1930, 1940 e 1950, onde Johnny Weissmuller – campeão olímpico de natação e primeiro intérprete de Tarzan nos cinemas – atuou como salva-vidas e onde, em 1946, pela primeira vez na história, uma mulher desfilou usando um maiô de duas peças, logo batizado de biquíni, em homenagem ao idílico arquipélago francês no Pacífico.
Inaugurado em 1929, ele foi completamente reformado e convertido em um moderno hotel aberto em 2014 pelo Grupo Accor, com 124 acomodações, um spa da sofisticada marca Clarins, uma brasserie classuda e com cardápio recheado de delícias e uma baladinha no seu rooftop.
A confortável e elegante suíte do hotel – foto divulgação
Sua localização é estratégica, ao sul do enorme parque conhecido como Bois de Boulogne, tendo como vizinhos o complexo de quadras de tênis de Roland Garros e o estádio Parc des Princes, sede dos jogos do Paris St. Germain, onde atuam craques como Mbappé, Marquinhos, Ugarte e Dembélé.
Como a Olímpiada acontece no auge do verão francês, os hóspedes desse hotel-monumento costumam passar boa parte do tempo se refrescando nas piscinas do local – uma externa, com 50 metros de comprimento, e outra coberta, com 33 metros.
Piscina do hotel Molitor – foto LF-Favre Ludwig
Muitos dos apartamentos e suítes foram criados a partir das cabines outrora usadas como vestiários pelos antigos usuários do balneário público. Todos têm TV de tela plana com canais por assinatura, cafeteira, wi-fi de alta velocidade, confortáveis camas queen ou king size e amenities da grife Clarins. Diferentemente dos hotéis situados nas regiões centrais de Paris, ali os quartos são amplos e têm de 22 a 60 m2 de área útil. O café da manhã inclui pães integrais, croissants fresquinhos, queijos e iogurtes artesanais e aqueles ovos do jeito que só os franceses sabem preparar – das incrementadas omeletes aos tentadores benedict.
O apetitoso café da manhã – foto Geraldine Martens
Quem se hospeda no Molitor vivencia uma experiência genuinamente parisiense, com um interessante mix de tradição e modernidade. Até Lily Collins, a personagem principal de “Emily em Paris”, já passou por lá para tomar uns drinques em um dos episódios da série da Netflix!
M Gallery Molitor Hotel & Spa
Rue Nungesser et Coli, 13, Boulogne-Billancourt, Paris.
Tel. +33 1 5607-0850.
Metrô Michel-Ange Molitor.
Diárias a partir de 290 euros.
Presença feminina nos Jogos Olímpicos de Tóquio é inédita e avanços são expressivos pela igualdade no esporte.
O ano de 2021 representa um marco no protagonismo feminino para os esportes olímpicos. Gerações de mulheres foram, aos poucos, abrindo caminho para que, agora, os Jogos Olímpicos pudessem chegar mais perto do que nunca da igualdade de gênero. Em Tóquio, a presença feminina será de quase 49% entre os participantes do maior evento esportivo do mundo. E, no Brasil, as mulheres representam quase 44% do Bolsa Atleta – programa governamental que patrocina os competidores.
Etienne Medeiros, nadadora olímpica do Brasil – Foto: Igo Bione
“Trata-se de uma estratégia esportiva de vários países, que identificam um canal de investimento em virtude do potencial das mulheres. E isso não foi diferente no Brasil. O COB e as confederações fizeram investimentos para desenvolver o esporte feminino, e os resultados foram acontecendo em diversas modalidades: ginástica, surf, skate, vôlei de praia, futebol, boxe, taekwondo, esgrima”, explica Jorge Bichara, Diretor de Esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
A nadadora Etiene Medeiros – primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro em um Campeonato Mundial de Natação e finalista olímpica nos Jogos Rio 2016 na prova dos 50 metros livre – irá pela segunda vez para a Olimpíada, o que é fruto de muito trabalho. “A gente sabe o quanto as mulheres batalham igual aos homens, para ter seu devido espaço. Eu, como qualquer outra, levanto muito essa bandeira. É difícil você ver uma reportagem na TV falando da natação feminina. E, quando fala, é de uma ou duas. Espero que, com toda essa batalha que venho traçando junto com as meninas, este espaço agora seja maior.”
Apesar de todo avanço, ainda há muito a trilhar pela igualdade. De acordo com o The Sustainability Report, de março de 2019, dos 206 comitês olímpicos nacionais, apenas 13 eram liderados por mulheres. Das 33 Federações Esportivas Internacionais reconhecidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), apenas duas tinham uma presidente, e somente 10 tinham mulheres ocupando o cargo de secretária geral.
Etienne Medeiros, nadadora olímpica do Brasil – Foto: Igo Bione
Novas modalidades nos Jogos Olímpicos, como surf e skate, além das tradicionais judô, canoagem, vela e esgrima são as grandes chances de destaque do país.
Em um ano atípico, fazer projeções de medalhas nos Jogos Olímpicos não é tarefa fácil. Normalmente, as apostas são feitas com base nos resultados dos Campeonatos Mundiais. Mas muitos atletas se dedicaram exclusivamente a treinos e à recuperação de lesões crônicas, por causa das restrições de protocolos sanitários da pandemia.
Tatiana Weston-Webb – Foto: Divulgação
Em diferentes modalidades, a última referência é o desempenho de 2019. A boa notícia é que essa amostragem foi promissora para o Brasil, que conquistou 22 medalhas e seis ouros em Campeonatos Mundiais ou competições equivalentes. A estreia nos Jogos Olímpicos de novos esportes em que o país é destaque no cenário internacional é outra vantagem, como o surf e o skate.
O Brasil é hoje a maior potência no surf. O bicampeão mundial Gabriel Medina e o atual campeão, Italo Ferreira, despontam como os maiores favoritos ao ouro nos Jogos na categoria masculina. Brasileiro que mais venceu etapas no circuito, Medina, é o líder do ranking da temporada 2021, seguido por Italo. No feminino, Tatiana Weston-Webb também tem boas chances de conquistar medalhas na praia de Tsurigasaki, no Japão, a partir de 25 de julho.
Mayra Aguiar – Foto: Wander Roberto | COB
No skate, os brasileiros estão entre os melhores do mundo nas duas modalidades olímpicas, o park e o street. A começar por Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Leticia Bufoni, respectivamente 1ª, 2ª e 4ª colocadas do ranking mundial do street. No último Mundial, disputado em 2019, em São Paulo, Pâmela foi a campeã, e Rayssa, então com apenas 11 anos, terminou em segundo lugar. Já Letícia conquistou o título mundial em 2015 e foi vice em três edições seguidas, de 2016 a 2018.
Boxe, judô, canoagem de velocidade, esgrima e vela são outras modalidades em que o país pode trazer medalhas para casa. E uma novidade para ficar de olho em Tóquio são as provas mistas, disputadas por homens e mulheres, que tiveram um aumento significativo, com a inclusão de competições desse tipo em sete esportes. Até os Jogos do Rio, apenas badminton, vela e tênis tinham provas de duplas mistas – agora judô, natação, tênis de mesa e tiro também foram incluídos nessas categorias.
Beatriz Ferreira – Foto: Rodolfo Vilela | Ministério da Cidadania
Veja a tabela abaixo para acompanhar a transmissão da Olimpíada de Tóquio, com o horário de Brasília, de algumas competições em que o Brasil é destaque.
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