O edifício Martinelli celebra um século do início de sua construção e agora recebe eventos nos últimos andares e em seu terraço
O primeiro grande arranha-céu de São Paulo, o edifício Martinelli – projeto do arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena – acompanhou mudanças históricas e urbanísticas da cidade. Com 100 metros de altura, o prédio celebra um século do início de sua construção e agora recebe eventos nos últimos andares e em seu terraço, e prevê ainda a incorporação de novos serviços nos próximos meses.
À sua época, nos anos 1930 e 1940, o Martinelli impressionava não só pelas dimensões como pela rica ornamentação e luxuoso acabamento: portas de pinho de Riga, escadas de mármore, espelhos e papéis de parede belgas, louça sanitária inglesa, elevadores suíços, pintura a óleo e 40 quilômetros de molduras de gesso em arabescos compunham o edifício. O prédio foi completamente remodelado pelo prefeito Olavo Setúbal, em 1975, e reformado novamente em 1979. Atualmente, abriga órgãos municipais, além de lojas no piso térreo – mas há muito a ser feito para receber verdadeiramente paulistanos e turistas.
De olho nisso e acompanhando investimentos feitos na região central de São Paulo, o grupo Tokyo – que detém bar, balada e restaurante de mesmo nome – venceu a licitação para administrar a loja 11 e os andares de 25 a 28 do edifício, o que totaliza uma área de 2.570 metros quadrados. Hoje, o valor estimado de investimento é R$ 98 milhões.
O grupo já promove eventos no local, como festas latinas, baladas eletrônicas, rodas de samba, exposições de arte, além de visitação guiada gratuita pelo edifício. O calendário deve seguir até setembro em celebração aos 100 do Martinelli e pode ser acompanhado no Instagram @edificiomartinelli.
Edifício Martinelli
Avenida São João, 35, Centro Histórico.
Tel 3116-2777.
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