Ex-participante do reality “MasterChef”, Irina Cordeiro valoriza os ingredientes brasileiros, principalmente nordestinos, e consegue se destacar no cenário gastronômico paulistano
Talento e empreendedorismo unidos em uma mesma personalidade. A chef Irina Cordeiro se inspira pela avó e veio de uma família onde as mulheres cozinhavam por amor, mas também como forma de sustentar a família. Hoje, a potiguar é dona e chef do Cuscuz da Irina e do Irina Restaurante, ambos na capital paulista. “Sou mais uma retirante em São Paulo e não troco essa cidade por nada!”
Formada em enogastronomia e gastronomia pela Universidade Potiguar (UnP), em Natal, Irina também fez pós-graduação em gestão de processos. “Acredito nos estudos e na profissionalização na cozinha para criarmos negócios sólidos e duradouros”, compartilha. Em 2017, ela participou da segunda temporada do “MasterChef”, na Band, com cozinheiros profissionais. Irina foi a terceira colocada da competição e seu trabalho ganhou repercussão.
A chef Irina Cordeiro – foto Ian Rassari
Ela abriu, então, o Cuscuz da Irina, na Vila Madalena, em 2022 – o primeiro restaurante especializado em cuscuz à moda nordestina no Brasil. Dois anos depois, inaugurou seu segundo restaurante na cidade, que leva o seu nome. O Irina fica localizado no Jardins, na rua da Consolação, e tem o propósito de exaltar a cultura, os ingredientes, os produtores e as tradições de sua terra. “Por muito tempo, o povo nordestino foi enxergado apenas como força de trabalho, vindo para servir. Hoje, estamos assumindo papéis de destaque, conquistando espaços de protagonismo e ajudando a criar uma nova linguagem, mais contemporânea e plural.”
Novidade mais recente, Irina Cordeiro abriu a segunda unidade do Cuscuz da Irina, agora na Santa Cecília, em um espaço compartilhado com a MAU – loja de móveis do arquiteto e designer Mauricio Arruda, e a Retropy, primeiro ponto em São Paulo da marca de roupas carioca do estilista Rafael Gomes. “O nosso cuscuz e toda a arte das peças de Mauricio e das roupas de Rafael exalam brasilidade!”
Uma seleção de quatro padarias artesanais na capital paulista que utilizam fermentação natural para oferecer os melhores pães para a clientela
Nina Farina
Na zona norte da cidade, uma rua tranquila em Santana abriga a padaria artesanal Nina Farina, de Taís Gomes – formada em Aviação Civil, mas que decidiu seguir sua vocação na panificação. Inaugurado no ano passado, o local apresenta essencialmente pães rústicos de fermentação natural e longa, e viennoiserie francesa. Feitos à mão com fermento vivo, com micro-organismos que proporcionam sabor e textura, os produtos são leves, saudáveis e de fácil digestão. Os carros-chefes da casa são os pães italiano, abóbora e oliva (recheado com azeitonas Azapa). Rua Ana Benvinda de Andrade, 42, Santana. Tel. 2640-8597.
Taís Gomes, da Nina Farina – foto divulgação
Bake Haus
Criada pelos irmãos Antonio e Luiz Barros, a Bake Haus começou como uma micro padaria artesanal delivery e hoje tem uma casa própria, onde trabalham com farinhas orgânicas nacionais e italianas, além de ingredientes selecionados. A cada dia da semana – funciona de terça a sábado –, uma fornada especial com diferentes produtos ocupa as vitrines da loja, que tem espaço com mesas para sentar e tomar um café sem pressa. Às terças-feiras, por exemplo, estão disponíveis delícias como o pão rústico de cranberry e noz pecã. Rua Saint Hilaire, 226, Jardim Paulista. Tel. 99887-2275.
Vitrine apetitosa da Bake Haus – foto divulgação
Cortaz o Pão
“Pão bom pra todo mundo”. Esse é o lema da padaria artesanal Cortaz o Pão, do ator Milhem Cortaz, que funciona de quinta a sábado em uma garagem no coração de Perdizes e que oferece pães de longa fermentação. Além do tradicional Pão da Casa, destacam-se o do Sertão (com açafrão e calabresa), o da Roça (com pedaços de angu) e o de Cacau com Cranberry. Para completar a experiência, há também itens de mercearia, como queijo da Canastra curado, granola e geleias. Rua Cayowaá, 1.265, Perdizes. Tel. 94743-5152.
Milhem Cortaz com seus pães artesanais – foto reprodução Instagram
Vivant Padaria Artesanal
A simpática padaria com ar francês, comandada pelo chef boulanger André Cunha, tem uma vitrine recheada de delícias fresquinhas preparadas com ingredientes brasileiros – como o fermento natural de tucupi – em receitas clássicas franco-italianas. Sem mesas no interior, a Vivant funciona quase como um “take out”, para comprar e ir se deliciando pelo caminho. No cardápio, brilham o sourdough tradicional, o pão 100% integral (com castanhas, nozes, passas e canela), o croissant e a focaccia. Alameda Casa Branca, 399, Jardins. Tel. 91615-6070.
Os Paralamas do Sucesso completam quatro décadas de clássicos, shows marcantes e parcerias com grandes nomes em turnê especial que passa por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre a partir deste mês
Com uma contribuição decisiva para a consolidação do rock no Brasil e para a construção de uma identidade musical nacional para o gênero, Os Paralamas do Sucesso completaram 40 anos de estradas, palcos, estúdios e muita música. Em quatro décadas, hits como “Meu Erro”, “Lanterna dos Afogados” e “Óculos” reverberaram pelas rádios e ajudaram a mobilizar uma legião de fãs que segue se renovando.
O trio formado por Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) foi pioneiro na fusão de rock com outros estilos, como o reggae e a MPB, e surfou nas influências internacionais do punk, do new wave e do rock alternativo, criando uma sonoridade híbrida genuinamente brasileira, capaz de integrar diversos públicos à cena rock.
Da esquerda para a direita, Bi Ribeiro, Herbert Vianna e João Barone, que celebram 40 anos de música e palcos em turnê – foto Maurício Valladares
Agora, eles levam a turnê “Paralamas Clássicos – 40 anos” ao Allianz Parque, em São Paulo, no dia 31 de maio. A banda se apresenta ainda em 7 de junho, na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro; 14 de junho no BeFly Hall, em Belo Horizonte; e no dia 28 de junho, no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre. “Fazer shows comemorando tanto tempo de carreira é uma alegria e um atestado de longevidade da nossa arte e nossas convicções”, resume Herbert.
Em entrevista exclusiva à 29HORAS, os músicos compartilham a preparação para os próximos shows, relembram momentos marcantes de suas trajetórias e revelam os segredos para essa união longeva nos palcos e na música. Confira os principais trechos a seguir:
Como vocês pretendem passear pelo vasto repertório de 40 anos de carreira nos shows? Quais serão os recortes e os enfoques na turnê? Bi Ribeiro: Estamos preparando um roteiro que contemple todos os períodos de nossa carreira. O show tem sempre um tempo entre temas e ritmos que vamos, com a experiência, acertando. Os grandes clássicos estarão todos lá. E estamos preparando surpresas. Que serão… surpresa! (risos).
O que a passagem do tempo trouxe de melhor e de pior para a carreira musical e a sua vida pessoal de vocês? Herbert Vianna: Fazer shows comemorando tanto tempo de carreira é uma alegria e um atestado de longevidade da nossa arte e nossas convicções. A passagem do tempo traz história e experiência, o que vejo que é ótimo e muito enriquecedor.
foto Alexandre Moreira
Ainda rola um frisson antes de se apresentar para grandes audiências em estádios e arenas? O show no Rock in Rio, em 1985, foi um grande marco na história da banda. O que vocês lembram daquela experiência? B.R.: Com certeza rola a ansiedade. Ainda mais com um show tão especial. Essa será a maior apresentação solo dos Paralamas no Brasil. Já fizemos algo parecido na Argentina nos anos 1990. Sobre o Rock in Rio, foi mesmo um marco. Tínhamos apenas dois anos de carreira e tocávamos apenas em locais pequenos até então. Certamente naquele dia a ansiedade foi bem maior do que a que teremos no Allianz neste mês (risos). Mas a lembrança daqueles dois dias no RiR 1985 é de êxtase total ao final. Saímos do festival muito maiores do que éramos!
Como foi manter a química dentro da banda por tanto tempo? Qual a receita para a saúde desse bem-sucedido “casamento” de quatro décadas? B.R.: Muito amor à música, e a vontade de tocar juntos permanece até hoje. O combo é respeito mútuo, saber conviver e amizade.
Vocês foram pioneiros na fusão de rock com outros estilos, como o reggae e a MPB. Vocês enxergam que essa sonoridade híbrida brasileira persiste nos sons e nos artistas atuais? H.V.: Penso que as bandas dos anos 1990 como Chico Science e Nação Zumbi, Skank, O Rappa e Charlie Brown Jr. deram uma boa continuidade nessas fusões, cada uma com suas características. E hoje vemos muito disso sendo feito em diferentes segmentos da música, com certeza.
O vocalista e guitarrista Herbert Vianna no show histórico do Rock in Rio, em 1985 – foto divulgação
Como vocês acham que o som dos Paralamas do Sucesso ajudou a moldar o rock nacional? B.R.: Trouxemos uma proposta mais atualizada nos anos 1980, inspiradas nas bandas pós-punk inglesas. A partir daí chegamos ao reggae e à música brasileira, o que as bandas realmente ainda não faziam naquela época.
Assim como os Titãs, vocês têm um público transgeracional. Como é a interação da banda com as novas gerações? B.R.: É uma alegria total ver que nossa música transcende gerações. Ver gente bem mais jovem em shows e curtindo o som é demais, é realmente especial!
João Barone: Ao longo de todo esse tempo, tivemos um desprendimento grande, porque soubemos que o sucesso pode ser efêmero, então nunca colocamos como meta o reconhecimento do público. Para nós, é um prêmio! Ter uma música conhecida, as pessoas cantarem nos shows… é incrível! Nossa relação com o público sempre foi muito respeitosa, tratamos os fãs com tranquilidade, e continua assim com os mais novos.
Vocês surgiram na época dos LPs de vinil, pegaram o início, o meio e o fim da era dos CDs e hoje estão na nuvem e nos celulares. O que o passado tinha de melhor e de pior e o que esse novo mundo digital tem de bom e de ruim? B.R.: A magia do vinil, seu tamanho, a arte, os encartes com informações se foram. Os CDs já perderam esse enfoque de curtir um produto completo, como o vinil. Hoje, com o streaming, o lado romântico da audição e da contemplação, se foi completamente. Mas, ao mesmo tempo, o acesso a todo tipo de música e discos é sensacional. Discos saíam de catálogo e não se tinha mais acesso, era muito difícil. Ter um verdadeiro arquivo universal de todo tipo de música em seu celular é mágico!
J.B.: E a criação musical permanece nesse lugar mágico! Criar arranjos, músicas, sons e construir uma canção em cima das letras do Herbert é algo que se manteve inalterado em nosso processo, é a nossa gênese criativa, que apenas encaminhamos para as mídias vigentes. Foi assim que a gente sobreviveu a todos esses anos. Hoje em dia também usufruímos de equipamentos de ponta nos estúdios e equilibramos muito bem a inovação com a arte mais intimista.
Herbert Vianna ao lado do baterista João Barone e do baixista Bi Ribeiro em estúdio – foto Maurício Valladares
O clipe de “Ela Disse Adeus” foi estrelado por Fernanda Torres em 1998. Como é ter um vídeo protagonizado por uma atriz indicada ao Oscar? B.R.: É um orgulho e alegria imensa. Lembramos que não somos atores e ela foi nossa professora de atuação. Esse foi, segundo uma enquete da “Folha de São Paulo”, o melhor clipe brasileiro de todos os tempos. Obrigado, Fernanda Torres! E vale lembrar que ela e Débora Bloch também atuaram no clipe “Aonde Quer Que Eu Vá”. Ambos dirigidos pelo Andrucha Waddington!
Vocês já compuseram músicas de contestação falando de desigualdade (“Alagados”), de indigência cultural (“Fora de Lugar”) e de opressão (“Selvagem”). Já pensaram em escrever uma canção sobre as grandes mazelas atuais, criticando bilionários megalomaníacos, líderes políticos acéfalos ou o ódio que inunda as redes antissociais? Ou o inconformismo e a “raiva” de vocês deu aquela acalmada básica com o avançar da idade? B.R.: Isso não é premeditado. Nunca foi. São observações e vivências. Inconformismo nunca acaba, está dentro de nós. Infelizmente, as músicas citadas continuam atuais e tocamos e cantamos com total convicção ainda em nossos shows.
Herbert Vianna – foto Alexandre Moreira
As letras das músicas da banda sempre foram muito significativas. Herbert, o que faz parte de seu processo de escrever uma letra? Como é esse momento para você? H.V.: Não existe uma fórmula única. Costumo falar que são vômitos emocionais, tanto nas letras do cotidiano como nas de sentimentos pessoais. Algumas saem de uma vez e outras levam anos para serem resolvidas.
É possível elencar um show mais inesquecível ou a experiência mais marcante da carreira dos Paralamas até agora? H.V.: É uma escolha difícil! Foram muitas as experiências marcantes em nossa carreira. A primeira vez no Circo Voador, o Rock in Rio de 1985, a primeira vez no Festival de Montreux, o show no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, a gravação do nosso acústico no Parque Lage, os shows de 30 anos de carreira. São muitos momentos especiais nos palcos!
Bi Ribeiro – foto Alexandre Moreira
Vocês fariam colaborações com artistas hoje em dia? O que vocês escutam na rádio ou quem está nas suas playlists? H.V.: Escuto muito o rock clássico, reggae e artistas brasileiros. Quanto a colaborações, estamos sempre abertos a novos encontros.
J.B.: Fazemos colaborações de uma forma muito espontânea, foi assim com a parceria com Gilberto Gil, em “Novidade”, de 1987, em “Uma Brasileira”, com Djavan, teve ainda Carlinhos Brown, Marisa Monte… Foi tudo inusitado e espontâneo, não pensamos em quem chamaremos, deixamos acontecer, é muito ao acaso.
O último álbum da banda é “Sinais do Sim”, de 2017. Vocês têm material inédito, têm planos de lançar em breve um novo álbum? B.R.: Começamos a preparar esse material agora, sem pressa. E, devido à agenda de shows bem pesada dos últimos dois anos, o processo está indo no ritmo que dá.
Como vocês imaginam os próximos anos para os Paralamas? B.R.: Só conseguimos nos imaginar tocando juntos até morrer!! (risos)
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