Henry & Klauss, dupla de mágicos de Belo Horizonte, se apresenta este mês no Rio e faz sucesso no Brasil, nos EUA e na Europa

Henry & Klauss, dupla de mágicos de Belo Horizonte, se apresenta este mês no Rio e faz sucesso no Brasil, nos EUA e na Europa

Henry & Klauss encerra sua turnê dia 26 na Arena Farmasi, com incríveis números de ilusionismo e muita conexão com a plateia

Nascidos em Belo Horizonte há 32 anos, Henry Vargas e Klauss Durães começaram a fazer truques com cartas e moedas desde a infância e, quando tinham 14 anos, se conheceram em um clube de mágicos da cidade. Aos 17 anos, formaram a dupla Henry & Klauss, que há uma década faz sucesso não só no Brasil como também nos Estados Unidos, na Europa e até na Ásia.

Em 2021 e 2023, a dupla de ilusionistas teve quadros fixos em programas de grande audiência da TV brasileira – o “Fantástico” e o “Domingão com Huck” – e em julho de 2022 encantou o júri do programa “America’s Got Talent”, na rede NBC, da TV norte-americana. Para coroar todo esse trabalho, em novembro de 2023, os mineirinhos receberam na França o Mandrake d’Or, considerado o “Oscar da Mágica”.

 

Henry (à esquerda) e Klauss – foto Taylor Wong

 

O pequeno negócio, que começou timidamente com apresentações em eventos corporativos de Belo Horizonte, hoje se transformou em uma grande empresa, que tem dezenas de funcionários, já levou suas performances às principais capitais mundiais do entretenimento (como Las Vegas, Los Angeles, Paris, Roma e Xangai) e fatura mais de R$ 30 milhões por ano. No lugar dos manjados esquetes envolvendo pombos e coelhos, a dupla se notabilizou por encenar números grandiosos, envolvendo explosões, carros em alta velocidade, levitações, aparições surpreendentes e escapadas eletrizantes. Referências no chamado “Novo Ilusionismo”, Henry e Klauss desenvolvem apresentações em que o impossível é desafiado de forma inteligente e tecnológica.

Depois de rodar o país com a turnê do espetáculo “Illusion Show’’, os mágicos agora chegam ao Rio de Janeiro, onde fazem uma apoteótica apresentação no dia 26 deste mês de outubro, na Arena Farmasi. 

Em entrevista concedida à 29HORAS, Henry e Klauss falam um pouco de sua arte, dos riscos envolvidos nessa atividade tão peculiar, do fascínio que seus truques exercem na plateia, das possibilidades e das novas obrigações advindas da tecnologia e de seus projetos para 2025. Confira nas páginas a seguir os principais trechos dessa conversa:

Nos dias de hoje, com trapaceiros e golpistas por todo canto, vocês parecem ter um salvo-conduto: ninguém gosta de ser enganado, mas todo mundo tem um fascínio pelos feitos dos mágicos e ilusionistas. Como explicar isso?
Klauss: Somos diferentes desse pessoal, nós iludimos honestamente! (risos)
Henry: A verdade é que nós trabalhamos em um conceito que foi batizado de ‘Suspensão da Descrença’. Nosso trabalho tem uma licença poética. Nós fazemos como os atores fazem no teatro, no cinema e na TV: nem mesmo um Super-Homem é capaz de voar, o Scooby-Doo é um cachorro e cães não falam, o ET não veio à Terra. O nosso objetivo é o mesmo desses personagens: criar emoções, encantar. A cada show, é como se nós fizéssemos um filme ao vivo. Na TV dos Estados Unidos, os combates de luta-livre são todos combinados e coreografados. As pessoas sabem que nada daquilo é verdade, mas gostam de ver.

 

Henry levita em um dos números do final do espetáculo “Illusion Show”, que rodou o país e chega este mês à Arena Farmasi, no Rio – foto divulgação

 

Mas vocês já foram “xingados” na rua de bruxos, feiticeiros ou ocultistas?
Klauss: Na rua, nunca, mas nas redes sociais, sim, a todo momento. Outro dia mesmo recebi um e-mail enorme, nos acusando de sermos causadores do apocalipse. Mas, em geral, as pessoas nos tratam com carinho e admiração. 

As novas tecnologias vêm facilitando ou complicando o trabalho de vocês?
Klauss: A tecnologia é uma das marcas e um diferencial do nosso trabalho. Ela nos abre novas possibilidades, nos permite usar novos efeitos e nos coloca em uma conexão ainda mais forte com o público jovem. Mas, por outro lado, sua disseminação nos força a fechar mais e mais ‘portas’ por onde o público pode eventualmente decifrar e entender como fazemos os nossos números. A tecnologia deu mais poder ao público e nos impôs mais algumas obrigações e preocupações. 

É por isso que a melhor forma de apreciar o trabalho de vocês é ao vivo?
Henry: Sim. Hoje, com tanta gente produzindo deep fakes e usando programas de inteligência artificial sem ao menos avisar o espectador, tem também mais gente desconfiada de que tudo o que fazemos em vídeo é manipulado digitalmente. É por isso que muitas postagens de mágicos vêm com aqueles disclaimers de que “tudo que vocês vão ver é filmado sem retoques de computação gráfica” ou algo semelhante. E é também por isso que fazemos questão de reproduzir nos nossos shows os números mais vistos em vídeo na internet ou na TV. Tem muita gente que só acredita quando vê de perto a coisa acontecer.

 

Henry e Klauss participando do “Fantástico” – foto Divulgação / TVGlobo

 

Por falar em apresentações ao vivo, quais são os destaques desse espetáculo com o qual vocês rodaram o país em 2024 e agora trazem para a Farmasi Arena, no Rio?
Henry: Fazemos aquele número do barril em chamas (que ficou famoso no “Fantástico”), eu e o Klauss voamos e depois fazemos uma criança da plateia levitar também. Mas o que mais impressiona é um número que executamos junto com o público. Todo mundo recebe quatro cartas de baralho na entrada do espetáculo e nós envolvemos o público num ato de ilusionismo. Ninguém acredita quando percebe que a mágica acontece em suas próprias mãos!

Quanto tempo e quanto dinheiro é consumido na concepção de um número novo para os seus shows?
Henry: Os números mais complexos — que envolvem explosivos ou grandes voos e levitações — podem demorar até 6 meses de testes para ficarem prontos. E um número desses com tantos ensaios pode consumir até meio milhão de reais.
Klauss: Temos um galpão em São Paulo que funciona como laboratório e palco para os nossos ensaios. Nossa equipe tem um total de 50 pessoas, entre engenheiros e técnicos de todo tipo. E todo mundo assina um termo de confidencialidade para não poder revelar os nossos segredos.

Por falar em dindim, é verdade que vocês faturaram R$ 30 milhões no ano passado?
Klauss: Em 2023 faturamos R$ 30 milhões e este ano devemos fechar com um pouco mais do que isso. São R$ 10 milhões arrecadados só com bilheteria e mais R$ 20 milhões de outras fontes de receita, como shows corporativos, publicidade e a venda do nosso kit de mágicas.

Quanto custa esse kit? Qual a mágica mais bacana que ele ensina?
Henry: Custa R$ 199, tem instruções online acessíveis por meio de QR codes e revela como são feitas mais de 60 mágicas. A que mais fascina as pessoas é uma que faz uma carta de baralho flutuar no ar.

 

Henry e Klauss no “Domingão com Huck” – foto divulgação

 

Quer dizer que, por menos de R$ 200 eu vou impressionar os meus coleguinhas fazendo uma carta voar?
Klauss: Isso mesmo. E não é apenas uma parte das pessoas que compram o kit que saem encantando as pessoas por aí. Todo mundo aprende a fazer as mágicas da caixa! 

OK, então esse é simples. Mas como é atuar naqueles números com fogo, água, velocidade? Vocês anulam todos os riscos? Sua atividade é 100% segura ou vocês já viram a morte de perto?
Henry: Não existe número 100% seguro, mas minimizamos a probabilidade, passamos a maior parte do tempo desenvolvendo mecanismos de segurança.
Klauss: Eu já vi a morte de perto em dois dos momentos mais importantes da nossa carreira. Durante uma gravação para o “Fantástico”, tivemos que repetir várias vezes um número em que eu escapo de um tanque d’água até ele obter o “take” perfeito. Na sétima vez, eu desmaiei, estava exausto…
E, no ano passado, na Itália, na apresentação do número que nos rendeu um dos nossos recordes mundiais, eu escorreguei ao sair da rota do carro que o Henry dirigia em alta velocidade. Os ensaios foram feitos em um tipo de piso, e lá era bem diferente. Ao sair, escorreguei e quase morri.
Henry: Trabalhamos muito com o imprevisível também quando interagimos com o público. Nesses momentos, é difícil antecipar o que vai acontecer.

Se pudessem ter um superpoder, quais seriam as suas escolhas?
Henry: Teletransporte, sem dúvida.
Klauss: Teletransporte, também. Ia ser maravilhoso terminar o show e ir para a minha cama em um estalar de dedos. Ou então sumir quando alguém me fizesse uma pergunta complicada! (risos)

Já pensaram em adotar uma palavra mágica, tipo “Abrakadabra” ou “Rosan-Kobá”?
Klauss: Não usamos esse tipo de bordão porque não gostamos dessas coisas típicas dos mágicos da Velha Guarda, como cartolas, coelhos, pombinhas brancas e mulheres serradas ao meio. Mas temos um slogan, que usamos em algumas ocasiões: “O impossível é uma ilusão’’.

No que cada um de vocês é melhor? Como é definida a divisão de trabalho nessa dupla?
Henry: O Klauss tem um lado técnico que faz com que ele seja melhor na hora da concepção da engenhosidade que viabiliza o número. E ele é também muito bom na manipulação de cartas, chamas, moedas e fichas.
Klauss: Já o Henry é excelente para criar a narrativa dos números, é ele quem desenvolve o contexto e a história que envolve os espectadores. Nossas principais habilidades são muito complementares.

 

A dupla no “America’s Got Talent” – foto divulgação

 

Qual sentimento vocês nutrem pelo Mister M?
Henry: Não dá para tirar dele o mérito de ter colocado a mágica no centro de todas as conversas nos anos 1990. Isso foi muito positivo. Mas ele era um fanfarrão, e acabou disseminado a ideia de que mágicos eram impostores que só queriam enganar o público. Essa parte não foi nada positiva…
Klauss: É difícil definir se ele era um mágico ou um anti-mágico.

Participar de programas de grande audiência como o “Fantástico” e o “Domingão” foi importante para vocês e para a mágica no Brasil?
Klauss: Fazia 20 anos que a Globo não tinha números de mágica em suas principais atrações. Depois dessas apresentações, ficamos muito mais conhecidos e até recebemos convites para participar de programas no exterior, como o “America’s Got Talent” (da rede norte-americana NBC) e o “Penn & Teller: Fool Us” (lançado pela rede britânica ITV).
Henry: Atuar na TV foi uma etapa importante na construção da nossa imagem, sem dúvida.

E o que vocês estão preparando para este final de ano e para 2025?
Klauss: Ainda neste fim de ano, vamos gravar um especial para o Disney+, que deve ser disponibilizado para o público nas vésperas do Natal.
Henry: Para o ano que vem temos muitos planos, mas uma coisa certa é que faremos uma temporada de várias semanas no Teatro Albéniz, em Madri, na Espanha.

Foto da capa: José de Holanda

Entrevista com a diretora de marketing do Bradesco: “A personalização de campanhas é um caminho sem volta”

Entrevista com a diretora de marketing do Bradesco: “A personalização de campanhas é um caminho sem volta”

Nathalia Garcia, diretora de marketing, CRM e Vendas Digitais do Bradesco, discute a união da inovação e da criatividade para surpreender com campanhas verdadeiras no segmento financeiro

Com 20 anos de experiência no mercado financeiro, a executiva Nathalia Garcia é a primeira mulher a assumir a diretoria de marketing do Bradesco – atualmente o segundo maior banco em número de clientes do país, de acordo com o Banco Central. Ela já passou pelo CitiBank, GPS (Julius Baer Family Office) e HSBC, até ingressar na área de investimentos do Bradesco.

Líder de 400 funcionários, Nathalia está à frente de toda a comunicação do banco. Diante dos atuais desafios, ela destaca a criatividade humana aliada à tecnologia para a elaboração de campanhas impactantes para o público. “Hoje, as pessoas esperam que as marcas entendam e ofereçam aquilo que elas de fato necessitam, na hora que precisam e no canal de sua preferência”, afirma.

Em entrevista à 29HORAS, a diretora de marketing do Bradesco também antecipa outras tendências da comunicação no setor financeiro.

 

Nathalia Garcia, diretora de marketing, CRM e Vendas Digitais do Bradesco – foto divulgação

 

Você é a primeira mulher a assumir a diretoria de marketing do Bradesco. Nos últimos anos, o que aconteceu dentro e fora do banco para que esse marco importante fosse alcançado?
A posição que ocupo me deixa muito feliz e, ao mesmo tempo, traz uma grande responsabilidade, principalmente por inspirar outras mulheres. Tenho visto, nos últimos anos, movimentos importantes em prol da liderança feminina, não só dentro do banco, mas em toda a indústria. Cada vez mais as mulheres têm ganhado espaço e alcançado posições representativas nas corporações. No Bradesco, lidero o grupo de afinidades “Mulheres”, a fim de fortalecer o protagonismo feminino dentro da companhia. E, hoje, já conseguimos ver um equilíbrio nessa questão: 51% do quadro de funcionários é composto por mulheres.

Antes de adentrar a área de marketing, você passou pelos setores comercial e financeiro. Como essas experiências contribuem para a sua liderança na comunicação?
Ao longo da minha carreira tive a oportunidade de passar por diferentes áreas da economia, regiões do país e, principalmente, conhecer e me conectar com diversos perfis profissionais. Toda essa transversalidade possibilitou ampliar minha visão estratégica e de negócios, e conhecer diferentes culturas organizacionais, moldando a pessoa, a profissional e a líder que me tornei. Aplico esses aprendizados no dia a dia e com o meu time, promovendo um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo, em que cada pessoa se sinta encorajada a desenvolver todo o seu potencial e criatividade, buscando entregar sempre os melhores resultados.

Como a tecnologia é incorporada nas estratégias de marketing do Bradesco?
A tecnologia é um pilar fundamental dentro das estratégias de negócios do banco e, consequentemente, do marketing e da comunicação. Em um mundo cada vez mais globalizado, onde acompanhamos constantemente mudanças no comportamento das pessoas e como elas têm consumido informações e conteúdo, é impossível não ter a tecnologia como uma aliada.
Hoje, esses avanços nos permitem ter um conhecimento aprofundado dos diferentes perfis dos nossos clientes, apontando necessidades, interesses e demandas, tudo isso com muita agilidade e precisão. Na comunicação, estamos falando da possibilidade de termos campanhas praticamente personalizadas para cada cliente. Além disso, a tecnologia nos permite acessar dados de performance em tempo real e mudar a rota, se necessário, com a mesma agilidade. Mas, não podemos deixar de mencionar que toda essa evolução deve vir acompanhada de responsabilidade, ética e verdade, só assim a comunicação será realmente efetiva e impactante.

E como equilibrar esses avanços com a criatividade humana?
A criatividade é fio condutor de toda comunicação. É por meio dela que conseguimos enxergar os desafios sob novas perspectivas. Por isso, a criatividade talvez seja a oferta de valor mais intangível do marketing. Ela é quem dá luz e vida às nossas comunicações e contribui para estabelecer conexões reais e emocionais com nosso público. A tecnologia nos ajuda a viabilizar essas entregas criativas e personalizadas, ela está disponível para todos, mas a forma criativa que entregaremos a experiência para o cliente é que vai fazer diferença nessa comunicação.

Quais outras tendências de marketing aplicadas no mercado financeiro você destacaria? Entre elas, o que o Bradesco já pretende incorporar no futuro próximo?
A personalização de campanhas é um caminho sem volta, assim como a escuta ativa de redes sociais e a adoção de novas tecnologias. As empresas que souberem aliar a criatividade a essa tríade terão sucesso nas suas comunicações. Hoje, temos um consumidor cada vez mais exigente, que espera mais do que um serviço e produto, ele preza por experiências, customização e, principalmente, que as marcas entendam e ofereçam aquilo que eles de fato necessitam, na hora que precisam e no canal de sua preferência. Nosso desafio é que cada interação com a marca seja inovadora e, ao mesmo tempo, ressoe emocionalmente com nossos clientes.

Bradesco
• Fundado em 1943, em Marília, em São Paulo
• Presente em mais de 7 mil pontos de atendimento • 86 mil funcionários em todo o país
• Sua inteligência artificial já realizou mais de 2 bilhões de interações
• 70 milhões de clientes, distribuídos em todas as regiões do Brasil

Entrevista com a VP de marketing da Visa: “Queremos estar ao lado dos nossos clientes em seus pequenos passos”

Entrevista com a VP de marketing da Visa: “Queremos estar ao lado dos nossos clientes em seus pequenos passos”

Carla Mita, vice-presidente de marketing da Visa, fala do patrocínio às Olimpíadas e da conexão entre o esporte e o novo posicionamento global da marca, que valoriza não só os triunfos, mas também os pequenos movimentos que as pessoas fazem até atingir seus objetivos e metas

Visa é líder mundial em pagamentos digitais e atua em mais de 200 países. Seus clientes são tão diversos quanto os participantes de uma Olimpíada e, não por acaso, a empresa é uma das principais patrocinadoras desse que é o maior evento esportivo do planeta. Mais do que “apenas” uma bandeira de cartões de crédito, a Visa é uma empresa de tecnologia e inovação. E, para quem pensa que o Pix e os novos meios de pagamento vão aniquilar os cartões, dados da ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) revelam que, no 1° trimestre de 2024, foram feitas 10,8 bilhões de transações – uma alta de 11,3% em relação ao ano passado e o maior número de pagamentos com cartão já realizados em um só trimestre!

Para falar um pouco mais sobre esse setor em acelerada transformação, conversamos com Carla Mita, que em outubro de 2023 assumiu o cargo de vice-presidente de marketing da Visa.

 

Carla Mita, vice-presidente de marketing da Visa – foto divulgação

 

Patrocinar a Olimpíada é como ganhar a medalha de ouro do marketing? Como esse apoio se conecta ao novo posicionamento global da Visa?
Com certeza. O esporte é uma poderosa ferramenta para aproximar marcas de pessoas. A Visa apoia as Olimpíadas há quase 40 anos e acreditamos que o espírito olímpico tem muito a ver com a nossa razão de ser: atuamos em centenas de países e promovemos a integração desses diferentes povos e culturas. Teremos uma grande operação em Paris, com mais de mil funcionários in loco. Só do Brasil, vamos levar cerca de 300 convidados, entre parceiros e consumidores (portadores de cartões). O nosso novo posicionamento global destaca como a Visa pode apoiar as pessoas em suas vidas. Não somente no êxito, mas ao longo de toda construção. Valorizamos todos os pequenos movimentos nessa jornada até a realização de objetivos e metas. O esporte tem muito a ver com isso, com o aperfeiçoamento contínuo, a evolução passo a passo, as pequenas vitórias até o triunfo – a conquista de uma medalha.

A nova campanha do Visa Infinite, protagonizada pelo Pedro Andrade, ajuda a reforçar essa ideia?
Iniciamos essa ação “O Mundo é Infinite” no ano passado, com o Zeca Camargo, e agora trouxemos o Pedro. Nossa intenção é deixar cada vez mais claro que Visa é o cartão de quem gosta de viajar. Queremos estar ao lado do viajante em todos os momentos. É sobre estar junto. Nossas credenciais (cartões) trazem comodidades que ajudam antes, durante e depois da viagem. Somos úteis na compra do bilhete, no embarque (com o fast pass), na oferta de 1.250 Lounges Vip no mundo todo, nas compras em qualquer lugar do planeta, no seguro-saúde e muito mais. Com o Pedro, também daremos boas dicas para o planejamento de quem vai à França para os Jogos. Ele protagoniza vídeos com dicas de uma Cidade Luz fora do óbvio, para quem quiser explorar Paris a partir de um olhar diferenciado.

Além da Olimpíada, que outros eventos a Visa apoia?
Há muito tempo, somos parceiros da Fifa. Nas Copas do Mundo, quem está com a Visa dispõe de várias vantagens. Em setembro, teremos pela 1ª vez no Brasil um jogo da NFL (liga estadunidense de futebol americano), na NeoQuímica Arena. Vai ser bem especial. Este ano entramos na Fórmula 1, patrocinando as equipes da Red Bull. No GP de São Paulo, em novembro, teremos várias ações em Interlagos. E nossa atuação não é só no esporte, apoiamos também o D23, megaevento da Disney que pela 1ª vez será realizado na América Latina. Será uma grande festa em novembro no Transamérica Expo Center.

 

Pedro Andrade em Paris, na campanha “O Mundo é Infinite” – foto divulgação

 

A cada dia, menos gente usa dinheiro físico, em papel. Os novos meios de pagamento estão reduzindo a participação e a importância da Visa?
O mercado de meios de pagamento nunca evoluiu tão rápido como nesses últimos 5 anos. Novas formas de pagamento vêm surgindo, mas isso não reduz a nossa importância. O Pix é um concorrente no segmento das compras em débito, mas ele não é só um desafio para a nossa atuação, ele abre também novas oportunidades. Graças a ele, quase toda população brasileira está digitalizada. Isso facilita a nossa captação de novos usuários de cartões. E, quando alguém faz um Pix, utiliza as soluções de segurança que fornecemos para o Banco Central e outras instituições. Idem para quem faz uma transação com sua Apple Wallet ou paga o ônibus com seu bilhete eletrônico.

E como a Visa se utiliza da Inteligência Artificial?
A Visa é uma empresa que lida com bilhões de dados dos usuários de seus cartões. Com a ajuda de modelos de I.A. e respeitando todas as regras da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), transformamos esses dados em informações importantes para o gerenciamento de riscos, a detecção de comportamentos suspeitos e o acionamento de dispositivos de segurança e até para o direcionamento de campanhas ao público certo. Isso tudo resulta em uma operação sempre com maior produtividade, mais assertiva, com menos fraudes e, no final das contas, com melhores resultados.

Por fim, como funciona o programa Visa Causas?
É um programa muito legal, lançado em 2017. Para participar, é só cadastrar seu cartão Visa e escolher uma causa ou uma das instituições certificadas que você quer que seja beneficiada. Aí, a cada movimentação feita com seu cartão, a Visa faz uma doação para essa entidade, que pode ser da área de educação, meio ambiente, saúde ou diversidade & inclusão. É uma maneira de fazer o bem sem nenhum esforço ou custo.

VISA
• Fundada em 1958, em Fresno, na Califórnia
• Hoje presente em mais de 200 países
• 4.4 bilhões de cartões emitidos
• Cartões aceitos em mais de 130 milhões de
estabelecimentos
• 290 bilhões de transações realizadas nos
últimos 12 meses

 

Entrevista com a Head de Marketing da Pepsico Brasil: “A tecnologia pode potencializar a criatividade”

Entrevista com a Head de Marketing da Pepsico Brasil: “A tecnologia pode potencializar a criatividade”

Senior Marketing Manager da Pepsico Brasil, Giovanna Miranda mira o equilíbrio certo entre inovações tecnológicas e criatividade humana para criar campanhas impactantes

O marketing é indispensável para as empresas que buscam se manter competitivas no mercado – compreendendo as necessidades e os desejos dos consumidores. Hoje, lideranças de diversas marcas procuram soluções e diálogos para absorver as mudanças nas preferências do consumidor, os avanços tecnológicos e as demandas por retorno sobre investimento cada vez mais rigorosas, além de encarar a concorrência acirrada.

Com experiência em indústrias de telecomunicações, passando por um ecossistema importante de agências de mídia, Giovanna Miranda agora é Senior Marketing Manager da Pepsico Brasil – líder em alimentos e bebidas. Na companhia, ela está à frente da equipe de mídia, dados e “brand live experience” – plataforma que ativa todos os pontos de contato, tanto online como presencial, conectando marcas e pessoas. “Para encarar os desafios atuais, a liderança em marketing deve possuir visão estratégica, criatividade e força de inovação, mantendo a capacidade de inspirar”, afirma. A seguir, a executiva compartilha as principais estratégias do grupo.

 

foto Shutterstock

 

Quais são as tendências de marketing observadas pela Pepsico? E como o grupo tem aplicado essas estratégias?
Observamos ondas e movimentos que reforçam as tendências anteriores de digitalização e personalização em escala com os públicos-alvo das marcas, mas também vemos que a comunicação e a publicidade se tornam mais relevantes como conteúdo e entretenimento ao trazer informações e discursos de maneira verdadeira.

Podemos listar ainda o uso de dados e tecnologia para personalizar a comunicação e as ofertas para os clientes, proporcionando experiências mais significativas; o marketing de influência com as colaborações com influenciadores digitais para promover produtos, serviços ou marcas, aproveitando a credibilidade e o alcance nas redes sociais, e o foco na experiência do cliente em todos os pontos de contato com a marca.

Quais campanhas e ativações recentes se tornaram cases de sucesso?
Nossas marcas têm sido reconhecidas por suas estratégias de marketing inovadoras e eficazes em diferentes momentos, seja com premiações internas que temos globalmente na companhia, seja com o reconhecimento do mercado com prêmios relevantes como Cannes, Effie Awards, Jatobá (Brasil) e tantos outros.

Destaco nossa campanha de “Promoção Mordida Premiada Elma Chips”, que oferece a chance para os nossos consumidores de ganhar prêmios instantâneos, com mais de R$500 a cada 5 minutos, podendo se cadastrar de maneira rápida e divertida no WhatsApp oficial da marca. As promoções Elma Chips contaram com exposição com digital OOH (Out-of-home), ações “cross channel” no digital, social media entre outras plataformas de mídia programática.

Como equilibrar as inovações tecnológicas aplicadas no marketing com a criatividade humana?
É fundamental entender o papel de cada um e reconhecer que a tecnologia é uma ferramenta que pode potencializar a criatividade, mas não a substituir. A tecnologia pode automatizar processos, coletar dados e ampliar o alcance, mas a criatividade humana é necessária para conceber ideias originais, contar histórias e criar conexões emocionais com o público.

Quais são as principais inovações tecnológicas Já utilizadas pela companhia?
Na PepsiCo contamos com diversos parceiros de tecnologia, seja para a parte de aquisição de dados, engajamento e CRM até a parte de mensuração de fato de resultados das nossas campanhas. Trabalhamos também algumas dessas ferramentas de maneira internalizada com times especializados. Além disso, temos com nossos parceiros de mídia implementações constantes de novas plataformas e integrações para tornar as experiências com nossas marcas e campanhas ainda mais facilitadas, como com Meta, Tiktok e Amazon.

Qual é a importância do Retail Media para a Pepsico?
No geral, o Retail Media desempenha um papel relevante na evolução do marketing digital e na forma como as marcas alcançam e se envolvem com os consumidores no ambiente de varejo online. Ao aproveitar os dados e os espaços digitais dos varejistas, as marcas podem criar campanhas mais eficazes e direcionadas, impulsionando as vendas e aumentando a fidelidade do cliente.

É uma forma de nos tornarmos ainda mais importantes para o consumidor no momento em que ele não apenas busca produtos, mas também está mais próximo da decisão de compra. Garantimos nossa presença em espaços personalizados, com comunicações, interações e campanhas próprias para o ponto de venda. Assim temos a visibilidade das nossas marcas, captando a atenção do consumidor para as vantagens dos nossos produtos ou para conhecer lançamentos.

 

Giovanna Miranda, Senior Marketing Manager da Pepsico Brasil – foto divulgação

Cielo é um pilar de apoio estratégico para impulsionar os resultados dos negócios

Cielo é um pilar de apoio estratégico para impulsionar os resultados dos negócios

Cielo reforça posicionamento como uma parceira indispensável para o varejo, apresentando inovações para quem tem um negócio

Muito mais do que uma maquininha que facilita os pagamentos, a Cielo é uma empresa de tecnologia e serviços para o varejo com quase 30 anos de experiência. Pioneira em diferentes tecnologias – como pagamento em Mobilidade Urbana e no WhatsApp – a marca tem o objetivo de simplificar e impulsionar os negócios dos empreendedores brasileiros.

Em sua nova campanha, intitulada “E aí, bora juntar forças?”, a Cielo se apresenta como parceira indispensável para apoiar as rotinas de vendas, gestão e finanças do pequeno empreendedor ao grande varejista. Todo conceito criativo é uma homenagem às pessoas que se desdobram em muitas atividades para administrar seus negócios, comparando a rotina de quem empreende com a de um verdadeiro atleta correndo uma maratona por dia, atendendo clientes, organizando produtos e repondo estoque.

 

FOTO divulgação

 

“Estamos presentes em 99% do território brasileiro e realizamos mais de 12 mil transações por segundo. Temos obsessão pela transformação digital que se converte em melhor experiência e mais valor para o varejo”, afirma Thalita Martorelli, Head de Marketing da Cielo. Para reforçar a conexão com o varejo, a campanha destaca a Cielo como uma marca que vem construindo suas fortalezas para entender as inquietudes, o espírito inovador e a esperança de quem faz um negócio acontecer no Brasil.

Os produtos e serviços da marca são um pilar de apoio estratégico para impulsionar os resultados dos negócios, na oferta de conhecimento técnico para resolução de problemas e na entrega de soluções inovadoras que permitam uma melhor experiência dos clientes. Incluem maquininhas com diversidade de aceitação de métodos de pagamento (débito e crédito em mais de 80 bandeiras diferentes, PIX, QR Code, aproximação e link de pagamento), além da antecipação do recebimento das vendas e soluções em gestão. O aplicativo Cielo Gestão, por exemplo, apresenta mais de 25 autosserviços e a maquininha LIO On conta com apps que facilitam a administração de diferentes tipos de empresas.

“Um dos nossos diferenciais é o valor que entregamos para clientes com propostas baseadas em dados. Oferecemos o Cielo Farol, uma ferramenta de inteligência de mercado que permite fazer um raio-X de desempenho do negócio, além de possibilitar a comparação com empreendimentos similares”, completa.

cielo.com.br