Inspirado nos jardins europeus, lavandário do interior de São Paulo atrai turistas com paisagem cheia de romantismo

Inspirado nos jardins europeus, lavandário do interior de São Paulo atrai turistas com paisagem cheia de romantismo

Famosos na região da Provença, no sudeste da França, os campos de lavanda não são exclusividade do visual europeu. Tapetes naturais igualmente charmosos podem ser apreciados no interior paulista, a pouco mais de 300 km da cidade de Campinas. Localizado no município de Cunha, o Lavandário ostenta uma paisagem repleta de romantismo e elegância, ideal para passeios de inverno.

São mais de 40 mil pés de lavanda situados em uma região montanhosa com vista privilegiada para a Serra do Mar. O panorama é de encher os olhos: as cores vibrantes das plantações, que variam do lilás ao azul dependendo do ângulo e da intensidade da luz solar ao longo do dia, se misturam ao perfume singular das pétalas, proporcionando uma experiência sensorial marcante. O cenário sublime e altamente instagramável atrai turistas sobretudo no final da tarde, para acompanhar o pôr-do-sol entre as montanhas floridas. Nesse horário, os campos viram prato cheio para selfies e ensaios fotográficos – esses devem ser agendados com antecedência pelo site.

 

 

Não é permitido realizar piqueniques no gramado, mas o público pode fazer uma boquinha no simpático café que compõe o visual bucólico. No cardápio, delícias gastronômicas preparadas com lavanda despertam o apetite e a curiosidade. As flores são as protagonistas do estabelecimento até nos cupcakes, sorvetes e chás produzidos por lá.

Já para aqueles que estão em busca de momentos de bem-estar, é possível reservar previamente um horário no spa do Lavandário. Por um valor adicional, os visitantes têm acesso a sessões de massoterapia com óleos essenciais extraídos e destilados no local. Os preços variam de R$ 60 a R$ 220 para sessões entre 20 e 45 minutos. Para quem deseja levar um pouco dessa experiência relaxante para casa, na lojinha desse refúgio estão à venda sabonetes, cremes, colônias com fragrância de lavanda, além de peças de cerâmica e bolsas com estampas florais.

Esse oásis roxo fica aberto para visitação de quinta a domingo, das 10h às 16h30, e os serviços encerram com o pôr-do-sol. Visitas particulares em carros de passeio não necessitam de agendamento prévio. Os ingressos individuais custam R$ 15 e devem ser obtidos diretamente na portaria. Idosos têm direito a meia-entrada e crianças com até 12 anos de idade não pagam ingresso.

Museu da Língua Portuguesa reabre para o público com a exposição temporária “Língua Solta”

Museu da Língua Portuguesa reabre para o público com a exposição temporária “Língua Solta”

Um dos únicos museus totalmente dedicados a um idioma no mundo, o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, é reinaugurado após incêndio

Fechado para reformas desde um triste incêndio em 2015, o Museu da Língua Portuguesa reabre para o público com a exposição temporária “Língua Solta”, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, que explora o português em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano. O museu ainda apresenta seu acervo permanente e abre, pela primeira vez, seu terraço – local para lindas fotos da região central de São Paulo e, em breve, espaço para um café e eventos.

São 180 peças que compõem a exposição, em cartaz no primeiro andar do Museu. Nos primeiros metros do percurso, os visitantes têm contato com o embaralhamento proposto pelos curadores e que dá a tônica de toda a mostra, conectando a arte à política, atravessadas pela língua portuguesa. Cartazes de rua, cordéis, brinquedos, revestimento de muros e rótulos de cachaça se misturam às obras de Mira Schendel, Rosângela Rennó, Emmanuel Nassar, Elida Tessler e Jonathas de Andrade, dentre outros artistas contemporâneos.

 

Obras da mostra "Língua Solta", que marca a reabertura do Museu da Língua Portuguesa - Foto Ricardo Amado | Divulgação

Obras da mostra “Língua Solta”, que marca a reabertura do Museu da Língua Portuguesa – Foto Ricardo Amado | Divulgação

 

Nos segundo e terceiro andar, entre as obras fixas do acervo, também há novidades. “A língua mudou nesses anos todos, pois toda a dinâmica da sociedade mudou. No museu renovado também ganhou grande destaque a presença global e a potência geopolítica da língua portuguesa mundo afora, com suas variantes, seus problemas, sua originalidade e riqueza”, explica Isa Grinspum Ferraz, curadora especial do Museu da Língua Portuguesa.

A reforma foi dividida em três fases: restauro das fachadas e esquadrias; reconstrução da cobertura e recuperação dos espaços internos, todos atingidos pelo incêndio. “Cerca de 85% da madeira necessária para a recuperação dessas esquadrias foi reaproveitada do material já existente no edifício, com a reutilização de parte da madeira da cobertura, datada de 1946, que resistiu ao incêndio. Os espaços internos foram reconstruídos mantendo os conceitos do projeto original, assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro, em 2006”, detalha Larissa Graça, gerente de Patrimônio e Cultura da Fundação Roberto Marinho, parceira da reconstrução do Museu.

Os ingressos podem ser adquiridos exclusivamente pelo site Sympla, com dia e hora marcados, e a capacidade de público está restrita a 40 pessoas a cada 45 minutos. Os visitantes recebem chaveiros touchscreen para evitar toque nas telas interativas das exposições.

Para além de “cringe”, envelhecer é a tendência mais valiosa tanto online quanto offline

Para além de “cringe”, envelhecer é a tendência mais valiosa tanto online quanto offline

Nas redes sociais, tempo é artigo de luxo. Dados divulgados em 2020 pela empresa de tecnologia e computação Domo apontam que, a cada minuto, 347 mil novos stories são postados no Instagram, 147 mil fotos são publicadas no Facebook e 41 milhões de mensagens são trocadas no Whatsapp. Com informações correndo a velocidades relâmpago, bastam alguns cliques para o que era tendência se tornar ultrapassado – ou, na linguagem virtual, “cringe”. Esse termo estrangeiro virou gíria recentemente e tem gerado discussões a respeito do, ainda, tabu do envelhecimento na internet.

“‘Cringe’ é um verbo derivado das línguas germânicas que, no inglês coloquial, corresponde a “sofrer com algo por discordância”. Há uma referência, também, ao sentido de “anomalia”. “No mundo virtual, a palavra virou adjetivo para designar aquilo que é vergonhoso e antiquado”, explica Luciana Carvalho, professora do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo. “A ditadura do que é ou não ‘cringe’ emerge de um desejo de se reafirmar jovem no ambiente perecível da internet.”

A gíria se popularizou no Twitter no final de junho, quando jovens da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) começaram a utilizá-la para condenar comportamentos dos anteriores Millennials (aqueles que nasceram entre 1980 e 1994). Na onda da obsolescência digital, até os internautas de 30 anos assumiram o considerado fardo do envelhecimento.

 

SOLSTOCK | STOCKPHOTOS

 

“Nós não estamos envelhecendo mais cedo, só nos tornamos menos tolerantes à passagem do tempo”, comenta a psicanalista Vera Iaconelli. O problema, porém, não é exclusividade do mundo virtual. “A nossa cultura, diferente da de muitos ameríndios e orientais, lida muito mal com o amadurecimento. Mesmo fora da internet, é comum relacionarmos aquilo que envelhece ao que perde valor, como um reflexo, inclusive, dos nossos hábitos de consumo”. Para Vera, essa desvalorização social da maturidade pode ter implicações profundas. “Uma decorrência perceptível é o silenciamento desse grupo, e a tendência à exclusão de espaços, sobretudo virtuais.”

 

VERA IACONELLI, PSICANALISTA – Foto divulgação

 

Na contramão do silenciamento, a população madura resiste – dentro e fora da internet. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDNL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o percentual de brasileiros com mais de 60 anos que navegam na rede cresceu de 68%, em 2018, para 97%, em 2021. O boom dos influenciadores sênior também não passa despercebido e já existem plataformas de mapeamento desses criadores de conteúdo. “Esse espaço também é nosso e é preciso ocupá-lo”, pontua Claudia Ferrabraz, ex-modelo da Chanel que, hoje, compartilha suas experiências profissionais na página do Instagram @50mais_ferrabraz. “Assim como na moda, tudo na internet e na vida é reciclado. Nada é tão ultrapassado que não possa se reinventar e voltar na maturidade. Eu e muitos outros produtores de conteúdo da minha idade somos a prova disso.”

 

CLAUDIA FERRABRAZ | MODELO E INFLUENCIADORA DIGITAL – Foto divulgação

 

Não é à toa que a revista Forbes criou uma lista-homenagem destinada exclusivamente a esse público. O primeiro catálogo Forbes 50+ foi divulgado em junho deste ano e reúne doze nomes de diferentes segmentos. O executivo Dimas Moura é um deles. À frente do canal “Mais 50” – o maior do YouTube Brasil voltado à maturidade, com mais de 200 mil inscritos –, o empreendedor mapeia as melhores cidades para se viver no mundo, analisando qualidade e custo de vida e índices de saúde. “Eu viajei o mundo a trabalho a minha vida inteira, e continuo fazendo isso, apenas mudei de cargo. Sempre me perguntam se me arrependi de deixar o mundo corporativo, o grande salário. Nem um pouco! Aprendi muito mais nesses três anos e meio como influenciador digital do que em quatro décadas como executivo.”

 

DIMAS MOURA | FUNDADOR DO “MAIS 50”

 

Nos vídeos, postados semanalmente nas redes, Dimas dá conselhos sobre finanças e negócios, e oferece dicas para um envelhecimento saudável. O segredo, segundo ele, é simples: “Envelhecer pode ser uma dádiva se entendermos que o fato de virmos de uma geração anterior não nos faz menos capazes. Pelo contrário, é o nosso grande trunfo. Podemos reverter essa bagagem para aproveitar esse novo mundo, que é de todos, inclusive nosso. No fim, “cringe” mesmo é não se reinventar.”

 

A crise hídrica no Brasil pode se tornar permanente

A crise hídrica no Brasil pode se tornar permanente

Com o ciclo de chuvas cada vez mais irregular no país todo, a crise hídrica pode deixar de ser esporádica e se tornar permanente. 

Com a crise hídrica que só se agrava no Brasil com as mudanças climáticas, seria interessante que o agronegócio passasse a investir em técnicas de racionalização do uso da água. De toda a água consumida no país, a agropecuária é responsável por cerca de 60%. O consumo de todas as residências, onde vivem os nossos mais de 200 milhões de compatriotas, é representa “apenas” 28% do total. O agro precisa economizar um pouco, e a população brasileira precisa adotar hábitos de consumo mais sustentáveis.

Quando conhecemos a pegada hidrológica de cada alimento (quantidade de água empregada em todo o ciclo produtivo de determinado produto), entendemos de onde vem toda essa “gastança”. Por exemplo, para cada xícara de café chegar à sua mesa, são gastos 132 litros de água. E, para produzir um ovo são necessários 196 litros de água.

Mas os recordistas são a carne bovina e o chocolate: para obter um quilo de carne, são despendidos 15.400 litros, enquanto um quilo do doce oriundo da mistura de cacau, açúcar e leite exige 17.200 litros para ser elaborado!

 

FOTO | DIVULGAÇÃO

 

Por isso, enquanto rogamos aos agricultores que desenvolvam metodologias e estratégias para reduzir o uso de água no campo, pedimos a você, consumidor, que também reveja alguns de seus comportamentos:

  • Antes de comprar, reflita sobre a real necessidade do alimento;
  • Não desperdice comida, coloque no prato apenas o que irá comer;
  • Não desperdice alimento deixando-o estragar na geladeira ou na despensa;
  • Sempre que possível, use todas as partes do alimento;
  • Prefira alimentos da estação e produzidos perto de onde você mora;
  • Diminua o consumo de carne bovina, substituindo-a eventualmente por carne suína, frango, queijo ou outro alimento com menor pegada hídrica.

 

A água é um recurso finito. É necessário que todos nos mobilizemos para usá-la com sabedoria e comedimento.

Prosa rápida

Frio cruel
As ondas de frio deste inverno estão um pouco mais intensas do que as de anos anteriores. E, como consequência disso, agricultores de diferentes regiões estão tendo perdas com as geadas. Prejuízos vêm sendo notificados pelos cafeicultores do Sul de Minas, pelos produtores de trigo do Paraná, pelos donos dos grandes milharais do Mato Grosso do Sul, pelos citricultores de Limeira (SP) e até pelas fazendas de cana-de-açúcar de Ribeirão Preto!

Onda ruim
A pororoca no rio Araguari, no estado de Amapá, não existe mais. O fenômeno, formado pelo encontro das águas do rio ao desaguarem no Oceano Atlântico, atraíam surfistas do mundo para deslizar por suas ondas que duravam longos minutos e percorriam mais de dez quilômetros. É que os criadores de búfalos da região criaram valas para drenagem em seus pastos e esses canais causaram o assoreamento do rio, que ficou raso demais até para a navegação.

Praga feroz
Assim como aconteceu aqui na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai no ano passado, uma nuvem de gafanhotos está devastando agora pastagens e plantações nos Estados Unidos. A superpopulação de insetos está deixando seu rastro de destruição por 15 estados do Oeste, como Montana, Wyoming, Oregon, Idaho e Nebraska. Gafanhotos são comuns nesta região, mas houve uma explosão populacional este ano, turbinada pela seca e pelas altas temperaturas.

 

Chianti: um excelente vinho para confraternizações

Chianti: um excelente vinho para confraternizações

Neste mês, no dia dos Pais, demonstre seu carinho com um vinho Chianti à mesa.

Uma coisa que sempre fez parte de minha vida foi comemorar o Dia dos Pais com vinho. Desde criança, em casa se consumia vinho, já que meu pai era filho de italianos e por essa razão o vinho estava sempre à mesa como um complemento alimentar. Porém em datas especiais, como o Dia dos Pais, por exemplo, o padrão do vinho subia e me lembro de garrafas do italiano Chianti, que tornavam a ocasião ainda mais prazerosa.

Esse hábito seguiu em minha casa depois que me casei e, hoje, meus filhos todos consomem habitualmente vinho e, na comemoração do Dia dos Pais, o Chianti continua na tradição familiar. O cardápio sempre se adapta a esse vinho que acompanha maravilhosamente massas com molho de tomates, lasagnas, bolognesas, carnes assadas, carnes de caça, sem falar dos “atipasti” (antepastos) deliciosos, como a pardela, a caponata, o pimentão em conserva sem pele e com alho, os salames e as copas.

 

FOTO ISTOCKPHOTO

 

O vinho é essencialmente a bebida da confraternização, por isso você deve brindar com seu pai nessa data, se você tiver a sorte de tê-lo vivo, pois eu já não tenho mais, e comemorar a vida e mostrar seu afeto e carinho a essa pessoa especial nesse momento ainda delicado que vivemos. Diga a ele que você o ama e brinde a tudo isso com ele. Vai ser muito bom para os dois, para todos em casa. Vou listar alguns Chianti para surpreendê-lo, ok? Feliz Dia dos Pais!

 

Anote a lista:

Chianti Riserva Bonacchi na Mistral a R$ 159,28

Chianti Classico Castellare de Castellina na Vinci Vinhos a R$ 341,97

Vinho Chianti DOCG Castiglioni na Via Vini a R$ 174,00

Volpaia Chianti Classico DOCG na Premium Wines a R$ 359,70

Cecchi Chianti Riserva Sagrato na Ravin a R$ 198,00

 

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