A bailarina, atriz e jornalista Pâmella Gomes celebra 10 anos como rainha de bateria da Tom Maior

A bailarina, atriz e jornalista Pâmella Gomes celebra 10 anos como rainha de bateria da Tom Maior

A bailarina, atriz e jornalista Pâmella Gomes celebra 10 anos como rainha de bateria da Tom Maior, escola tradicional da capital paulista

Pâmella Gomes é cria do samba. Filha de um casal de mestre-sala e porta-bandeira da Tom Maior, escola de samba paulistana com sede no bairro do Sumaré ela havia acabado de aprender a andar quando deu seus primeiros passos na Avenida. “Meu primeiro desfile foi aos 3 anos de idade, na ala das crianças. De lá para cá, fui crescendo junto com a escola, fluindo por diversos setores”. Agora, aos 31 anos, Pâmella comemora sua primeira década como rainha de bateria da agremiação.

“Minha família por parte de mãe sempre foi envolvida no Carnaval, tudo começou pela minha avó. Cada um da família pertence a um setor diferente dentro da escola, torcemos e cuidamos muito um do outro para que tudo ocorra bem na festa”, conta a jovem veterana, que já está nos preparativos para o desfile deste ano que acontece na sexta-feira, dia 17 de fevereiro desde a metade do ano passado. “Sigo uma rotina regrada o ano todo para enfrentar com classe os 500 metros de extensão do Anhembi.”

Pâmella Gomes | Gabriel Bertoncel

Pâmella Gomes | Gabriel Bertoncel

 

A bailarina  que já ostentou seu samba no pé na TV, em programas como “Domingão do Faustão” e “Silvio Santos” – é também atriz e pretende investir na carreira como comunicadora. “Foi fazendo parte do balé de programas de TV que tive a oportunidade de me jogar em outras áreas além da dança, sempre gostei de novos desafios e um deles foi como apresentadora e repórter, depois disso quis investir na carreira de jornalista.”

Neste ano, a Tom Maior homenageia as mães pretas ancestrais em um enredo que resgata a cultura afrobrasileira e seus orixás. Única rainha de bateria de pele negra e de origem na comunidade a representar uma escola de samba do grupo especial de São Paulo, Pâmella utiliza essa oportunidade para festejar sua relação com a agremiação. “Nosso samba está emocionante, a proposta é linda, estou encantada com cada detalhe e muito feliz por completar meu décimo ano à frente da bateria.”

Piscinas públicas garantem diversão e frescor para quem pretende passar neste verão na metrópole

Piscinas públicas garantem diversão e frescor para quem pretende passar neste verão na metrópole

Com a estação mais quente do ano dando as caras e o mar a alguns quilômetros de distância, muitos paulistanos costumam aproveitar esta época do ano para buscar a sua própria praia em meio à selva urbana. Para atender à demanda de refrescância que o verão incita, clubes e centros esportivos abrem suas piscinas ao público de forma gratuita, e podem ser opções ideais para quem não quer subir ou descer a serra todo final de semana.

No Centro Esportivo Mané Garrincha, na Vila Clementino, é possível desfrutar de mais de 20 atividades e cursos de forma 100% gratuita de yoga a basquete. Por ali, uma piscina semiolímpica de 25 metros de comprimento e 20 metros de largura fica aberta ao público entre os meses de outubro e abril (quando a temperatura das águas é mais agradável) e pode ser acessada gratuitamente de terça a domingo, das 9h às 17h, mediante apresentação de carteirinha. Para obter o documento, basta levar ao local duas fotos 3×4, comprovante de residência e um documento original com cópia, e realizar um exame dermatológico.

Piscina SESC 24 de Maio | Foto Divulgação

Piscina SESC 24 de Maio | Foto Divulgação

Funcionando na Lapa, neste mesmo esquema, o Clube Pelezão também exige a apresentação de carteirinha. O clube municipal passou por uma revitalização em 2019 e agora dispõe de uma área de 100 mil metros quadrados, com quadras, campos, playgrounds e, claro, piscinas uma de tamanho infantil e outra em formato de feijão, com acesso facilitado para pessoas com deficiência, que ficam abertas de segunda a sexta, das 8h às 16h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 13h. As piscinas não abrem em dias de chuva.

Outra opção é visitar uma das inúmeras unidades do Sesc na capital. Essas instituições sem fins lucrativos, diferentemente dos clubes municipais, são mantidas por iniciativa privada, mas também podem ser usufruídas sem custo algum por qualquer pessoa que trabalhar no ramo de comércio de bens, serviços e turismo com contrato registrado em carteira de trabalho.

Uma vez com a carteirinha em mãos, o acesso é garantido a todos os eventos, exposições, shows e peças de teatro sediadas por todas essas casas e às áreas de banho. Na unidade 24 de maio, por exemplo, a piscina tem 625 m² e fica na cobertura de um prédio de 13 andares com uma vista interessante para São Paulo.

Já para os que preferem curtir um mergulho com mais privacidade, vale apostar em estratégias mais ousadas e inovadoras. Na plataforma Dovizin, é possível alugar piscinas em todo o Brasil a valores por hora a partir de R$ 50. Basta se cadastrar no site www.dovizin.com para consultar a disponibilidade de datas em sua localidade e fechar um horário diretamente com o anfitrião. Com sorte, dá para encontrar opções com churrasqueira e até sauna. Neste tipo peculiar de AirBnb, os visitantes não têm acesso à residência, podendo ficar apenas na área da piscina.

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Centro Esportivo Mané Garrincha
Rua Pedro de Toledo, 1651, Ibirapuera,
tel. 3396-6495.

Clube Pelezão
Rua Belmonte, 957, Alto da Lapa, tel. 3834-0032.

Sesc 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, República, tel. 3350-6300.

Para muito além de suas grutas, cachoeiras e rios, Bonito também guarda encantos às margens de suas águas

Para muito além de suas grutas, cachoeiras e rios, Bonito também guarda encantos às margens de suas águas

A cidade sul-mato-grossense conhecida por seus passeios de flutuação em águas límpidas explora seu turismo em atividades não-aquáticas – que vão de cavalgadas pelas montanhas a trilhas com 4×4

Para muito além de suas grutas, cachoeiras e rios absurdamente cristalinos ideais para passeios de flutuação em meio à vida aquática pantaneira a cidade de Bonito também guarda encantos às margens de suas águas. Eleito por 16 vezes o melhor destino ecoturístico do Brasil, esse famoso município do Mato Grosso do Sul que fica a pouco menos de 300 km da capital, Campo Grande, e desde o ano passado recebe voos diretos de Congonhas em seu modesto aeroporto local pode muito bem ser explorado a seco, em passeios em terra firme diferentões, mas igualmente sedutores.

Localizada a pouco mais de 20 minutos do movimentado centro comercial da cidade, a fazenda Recanto do Peão abre suas porteiras a turistas que desejam imergir no estilo de vida pantaneiro “raiz”. Todo final de tarde, são realizadas por ali cavalgadas em grupo sob o pôr do sol da Serra da Bodoquena. Ao longo do percurso, de aproximadamente 5 km, os visitantes conhecem a história da região por onde passavam as antigas comitivas boiadeiras e realizam pausas para degustar lanches típicos. Pipoca fresquinha, café preparado em forno a lenha e porções da clássica sopa paraguaia espécie de bolo salgado feito com milho, cebola, leite e parmesão são itens indispensáveis ao cardápio. O passeio completo sai por R$ 120 por pessoa, e é obrigatório o uso de capacetes e de calçado fechado.

Recanto do Peão | Foto Divulgação

Recanto do Peão | Foto Divulgação

 

Já aos turistas que preferem momentos de adrenalina, a Trilha Boiadeira aluga quadriciclos 4×4 para passeios radicais, em meio à mata ciliar. Por R$ 190 (em baixa temporada), todos os visitantes com mais de 16 anos e que não tiverem ingerido bebida alcoólica recentemente podem se arriscar em um trajeto de 7 km com obstáculos, assumindo a direção ou simplesmente contemplando a vista, da garupa, guiados por monitores. Crianças de até 6 anos passeiam de graça, no banco de trás. Em dias fortuitos, é possível topar com um ou outro tamanduá se banhando nas poças de lama que recobrem o caminho.

Trilha Boiadeira | Foto Divulgação

Trilha Boiadeira | Foto Divulgação

 

E por falar em fauna e flora, uma boa pedida para quem quer mergulhar na diversidade ecológica da região é se hospedar no charmosíssimo Hotel Cabanas Aventura. Ao longo de seus 400 mil m² de área preservada onde tatus, cutias e outros animais silvestres circulam livremente, cabanas rústicas e bangalôs privativos de alvenaria ficam à disposição dos hóspedes. Com diárias que variam dos R$ 555 aos R$ 1235, o hotel oferece ainda um programa completo de atividades, inclusas no valor e pagas à parte por visitantes. Vale reservar uma tarde para praticar arco-e-flecha, se aventurar em circuitos de arvorismo ou, ainda, explorar a vegetação em trilhas autoguiadas ao redor do célebre Rio Formoso.

 

Hotel Cabanas | Foto Divulgação

Hotel Cabanas | Foto Divulgação

 

Hotel Cabanas
Rodovia MS 382, KM 6, Bonito, Mato Grosso do
Sul, tel. 67 3255-3013.
Reserva pelo site www.hotelcabanas.com.br

Marca campineira Pitada Natural investe em linhas de temperos prontos 100% naturais e com baixo teor de sódio

Marca campineira Pitada Natural investe em linhas de temperos prontos 100% naturais e com baixo teor de sódio

Para os campineiros Patrícia Paes e Vinícius Collina, comida boa tem que ser, ao mesmo tempo, rica em sabores e gentil com o organismo. É por isso que, desde 2014, o casal se dedica à criação de blends de temperos originais, utilizando apenas ervas finas, frescas e selecionadas, e sem a adição de quaisquer aditivos químicos ou conservantes. Esse é o mote dos produtos da Pitada Natural, marca alimentícia com produção fincada em Campinas e vendas por e-commerce para todo o Brasil.

“Apesar de sermos arquiteta e engenheiro por formação, sempre gostamos muito de cozinhar e, no dia a dia, percebíamos que era muito difícil encontrar à venda temperos prontos que não fossem ultra processados e exagerados em sódio, glutamato e outras substâncias prejudiciais à saúde. A solução prática, nesse caso, não costumava ser vantajosa, então decidimos transformar uma necessidade pessoal em plano de negócio”, explicam.

Patrícia Paes e Vinícius Collina | Foto Divulgação

Patrícia Paes e Vinícius Collina | Foto Divulgação

 

Hoje, já são mais de 50 itens no catálogo, entre temperos clássicos como cúrcuma, páprica, chimichurri, curry, pimenta, alho e cebola em pó e mix originais. “O Tempero da Vovó é o nosso líder de vendas. Completíssimo, é composto por uma mistura de alho, cebola, cebolinha, salsa, casca de laranja, orégano, gengibre, mostarda, manjericão, tomate, alecrim, canela, louro, cominho, noz moscada, páprica doce e louro”. A marca também apresenta sua própria linha de granolas e pastas doces e salgadas que vão de tahines a cremes de amêndoas, amendoim e macadâmias.

Pitada Natural - Temperos | Fotos Isadora Silveira

Pitada Natural – Temperos | Fotos Isadora Silveira

Todos esses produtos são preparados em Campinas, em uma fábrica própria de 1.200 m². “É ali que acontece a moagem e a mistura dos ingredientes e o envase dos produtos. Gostamos de estar à frente de todas as etapas do processo de produção, para garantir que, além de proporcionarem refeições saudáveis, esses temperos serão cultivados de maneira sustentável e ecologicamente preocupada, com redução de resíduos e descarte adequado.”

Orgânicos, os produtos da Pitada Natural não podem permanecer por muito tempo nas prateleiras dos hipermercados e, por isso, estão à venda somente pelo site www.pitadanatural. com.br. “Isso garante que tudo chegue o mais fresco possível em até três dias úteis na casa do cliente, e provoque uma experiência de sabor mais autêntica.”

Pitada Natural - Temperos | Fotos Isadora Silveira

Pitada Natural – Temperos | Fotos Isadora Silveira

 

Tenor Jean William brilha com sua voz em concertos mundo afora

Tenor Jean William brilha com sua voz em concertos mundo afora

Entre as melodias dedilhadas por intuição pelo avô, violonista autodidata, e as trilhas italianas das novelas que a avó acompanhava religiosamente, Jean William descobriu a música. Lá mesmo, pelas igrejas e bares de Barrinha, município no interior de São Paulo, onde se dividia entre entoar louvores e hits do rock. “Aprendi a música clássica mais tarde, com Rosana Merino, minha professora de canto. Ela me ensinou ‘Con Te Partirò’, de Francesco Sartori, cantada por Andrea Bocelli.”

Hoje, aos 37 anos, Jean é um dos grandes tenores brasileiros. Apadrinhado em 2009 pelo maestro João Carlos Martins, já cantou para o Papa Francisco, para o príncipe de Mônaco Albert 2º, para dois milhões de pessoas na orla da praia de Copacabana, apresentou-se no Lincoln Center, gravou com Fafá de Belém, Céu e Nelson Ayres, e hoje recorda essas e outras memórias artísticas em “O Resumo da Ópera”, livro biográfico escrito em parceria com o jornalista Elcio Padovez. “Acredito que essa obra seja um resumo dos passos que dei para transcender as barreiras impostas pelo preconceito e pela escassez de oportunidades, e ultrapassar os limites geográficos e sociais de um sonho.”

Tenor Jean William | Foto Rodrigo Casamassa

Tenor Jean William | Foto Rodrigo Casamassa

 

Em um país enorme como o Brasil, é preciso difundir o contato com a música e a arte, e o diálogo entre diferentes estilos é fundamental. É por isso que, no setlist do cantor, todo tipo de música tem vez. “Gosto de incluir bossa nova, pop, tudo que puder no meu repertório. A música é uma linguagem de identidade, e esse mix que faço é uma forma de expressar o meu ‘eu’ híbrido e minha história múltipla, de tantas vertentes, tantos sons e tantos discursos dissonantes, mas convergentes.”

Em 2023, além de planejar eventos de lançamento da obra por todo o país, Jean estrela três óperas no Brasil, uma turnê solo na qual interpretará um repertório selecionado de peças eruditas brasileiras e um concerto em Milão, no segundo semestre, com partituras do italiano Gioachino Rossini. “Também planejo expandir minhas parcerias e renovar antigos duos, como o que fiz com Luiza Possi. Mas, mais que isso, espero que possamos usar o próximo ano para usufruir da arte, com o incentivo e a devoção que nosso povo merece.”