Focados em inovação e custo-benefício, produtos Nokia estão de volta ao mercado brasileiro

Focados em inovação e custo-benefício, produtos Nokia estão de volta ao mercado brasileiro

Para quem viveu os anos 2000, é impossível esquecer da popularidade dos celulares Nokia – acompanhados do jogo da cobrinha e de ringtones clássicos. Entre diversas referências na cultura pop e uma eterna nostalgia de um mundo sem internet móvel, os fãs da marca já estavam ansiosos pela volta dos aparelhos ao país.

Em 2020, a HMD Global anunciou que os smartphones Nokia seriam vendidos novamente no Brasil trazendo especificações premium e a interface Android pura – diferenciais no mercado local. “Entramos no mercado brasileiro ano passado e já temos onze produtos disponíveis: oito smartphones, dois fones e um telefone básico. Estamos felizes com a receptividade dos consumidores brasileiros com o retorno da Nokia para o país”, conta Junior Favaro, diretor de vendas e marketing da HMD Nokia no Brasil.

Foto divulgação – Oficina da Net

 

Mas não é apenas no consumidor final que a empresa está mirando no mercado brasileiro. Internacionalmente, a marca é reconhecida pela segurança, qualidade do software, resistência e portfólio recomendados para empresas – além de atualizar todos os modelos para as versões mais recentes do Android, independente da faixa de preço. Por exemplo, os recém-lançados Nokia C20 e Nokia C01 Plus já vêm com Android 11 (edição Go), o que oferece um desempenho 20% mais rápido – além das atualizações de segurança por dois anos.

No cenário atual, as empresas também estão buscando por soluções simples, fáceis de implementar e que possam auxiliar o acesso dos funcionários às ferramentas necessárias para o desemprenho de suas funções. A HMD Global lançou a sua própria ferramenta de gerenciamento de telefones corporativos (EMM) para IoT e uso corporativo: o HMD Enable Pro. “Hoje, entre 15 e 20% dos aparelhos corporativos são gerenciados com uma solução de EMM, e a demanda por ferramentas confiáveis vem aumentando”, diz Favaro.

Desde 2020, a HMD Global está indo além de ser um fornecedor de hardware para se tornar uma empresa holística de serviços móveis. A solução HMD Connect Pro permite que as empresas obtenham chips em massa, simplifiquem suas operações em roaming e se beneficiem do console de gerenciamento centralizado. “O nosso compromisso é trabalhar muito para oferecer mais aos nossos consumidores e parceiros corporativos – trazendo uma experiência ainda mais completa a um preço acessível para todos”, finaliza. Em entrevista, o executivo fala sobre a volta dos produtos Nokia ao país e os planos da empresa para o futuro.

Quando exatamente recomeçou a comercialização de smartphones Nokia no Brasil pela HMD?

Entramos oficialmente no mercado brasileiro em maio de 2020, com o lançamento do Nokia 2.3, primeiro smartphone da marca a ser comercializado no país. Estamos felizes com a receptividade dos consumidores brasileiros com o retorno da Nokia para o país. Os telefones Nokia têm recebido, historicamente, respostas fantásticas dos fãs do país, e a marca ainda é reconhecida como uma das melhores em qualidade na indústria.

Como a HMD Global enxerga esse cenário B2B como uma empresa recém-chegada ao mercado brasileiro?

Desde a fundação da HMD Global no final de 2016, falamos do reconhecimento da Nokia como sinônimo de qualidade, segurança e confiabilidade – valores que fazem parte do nosso patrimônio. Isso, somado ao nosso objetivo de contribuir para a democratização da tecnologia, trazendo equipamentos da mais alta qualidade e a preços acessíveis, faz com que a transferência de todos esses benefícios aos nossos clientes seja feita de forma natural, acompanhando e ajudando a enfrentar os desafios que a nova realidade lhes apresenta.

O Brasil e outros países estão em busca de tecnologia de rede 5G. Quantas oportunidades existem para smartphones Nokia nesse contexto?

Em todo mundo, estamos muito empolgados em oferecer aos fãs de telefones Nokia um novo telefone 5G. Vemos uma oportunidade específica para levar o 5G a um segmento mais acessível e estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos parceiros para garantir que quando o país estiver pronto para o 5G, nós também estaremos. Em breve, lançaremos um smartphone com conexão 5G mais cessível do que os já disponíveis no mercado.

Novo projeto da Enel Brasil, Urban Futurability promete transformar bairro paulista em laboratório de soluções tecnológicas

Novo projeto da Enel Brasil, Urban Futurability promete transformar bairro paulista em laboratório de soluções tecnológicas

Urban Futurability, um projeto de transformação da rede elétrica promete tornar a Vila Olímpia, bairro da zona sul de São Paulo e um dos principais centros corporativos do Brasil, em um laboratório de mais de 40 iniciativas de digitalização e inteligência artificial, inéditas na América do Sul.

O Urban Futurability, da Enel Brasil – em parceria com as autoridades governamentais locais e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) –, contempla a criação de uma réplica digital tridimensional da rede elétrica do bairro e a instalação de aproximadamente 4.900 sensores, que coletarão dados sobre as condições da rede.

 

Foto Divulgação

 

“A coleta e o compartilhamento dessas informações podem contribuir com a redução e a utilização mais racional do consumo de energia, e serão percebidas pelos negócios e moradores da região”, explica Gino Celentano, Head de Infraestrutura e Redes da Enel Brasil. A expectativa é que esses dados passem a ser obtidos de uma forma otimizada, o que levará a uma redução de custos. “Isso permite que empresários e interessados de forma geral os transformem em novos serviços e novas soluções.”

Dentre as propostas com reflexo aos cidadãos, um exemplo é a iluminação da ciclovia da Marginal do Rio Pinheiros, uma iniciativa público-privado que resultou na implantação de sistemas de telegestão da iluminação pública, por meio da instalação de lâmpadas em LED, trazendo mais segurança para os ciclistas que frequentam o local. “O objetivo é transformar o espaço em uma ciclovia inteligente no futuro, disponibilizando Wi-fi, câmeras e sensores inteligentes.”

Também é esperado que a digitalização permita uma redução gradativa de visitas das equipes de manutenção na Vila Olímpia, além de impactar de forma positiva a mobilidade urbana. “Na região do Urban Futurability serão testadas iniciativas com foco em veículos elétricos. A expectativa é de que até o início de 2023 todas as resoluções inicialmente planejadas estejam aplicadas.”

Decifrando rótulos de vinho: dicas e informações para você não errar na compra

Decifrando rótulos de vinho: dicas e informações para você não errar na compra

Recebo diversas perguntas de leitores que querem saber mais detalhes a respeito de vinhos e, muitas vezes, não sabem onde encontrar informações corretas e bem embasadas. Com grande prazer respondo aqui as dúvidas mais comuns e, quem sabe, algumas delas te ajudem na próxima escolha nas adegas e nos mercados!

 

 

O que é Vinho Reservado?
Eu brinco que o vinho é reservado para o desinformado… pois ele não tem atributo algum além do apelo de comunicação simplesmente genial que a Concha y Toro resolveu implementar em seus rótulos de entrada. Sabendo que o consumidor brasileiro pouco conhece sobre vinhos, a marca resolveu cunhar o termo “Reservado” e foi um sucesso. Entre um vinho comum que não traz destaque no rótulo e outro “Reservado”, o cliente fica com o “Reservado”, mas não há característica extra de qualidade. Hoje, outras marcas usam o mesmo apelo comercial.

O que torna um vinho encorpado?
Costuma-se chamar de “encorpado” um vinho com mais peso. Se colocarmos um gole de água na boca e uma colher com azeite depois, percebemos pesos totalmente diferentes, com o vinho acontece o mesmo. Um vinho com teor alcoólico alto, acidez alta e taninos bem presentes faz um conjunto de peso maior, o que o torna encorpado. Um bom teste é você comparar um Sauvignon Blanc com um Chardonnay, verá que o Chardonnay é mais encorpado. Isso também acontece com um Cabernet Sauvignon e um Pinot Noir, o Pinot Noir é menos encorpado.

O que é tanino?
Os taninos estão presentes nas uvas em seus engaços (armação do cacho da uva), em suas sementes e em sua pele. Normalmente não se quebram as sementes e nem se usam os engaços na fermentação, pois podem amargar o vinho. Assim extraem-se os taninos das peles das uvas que, inclusive, trazem inúmeros componentes benéficos a nossa saúde, especialmente o resveratrol. Para perceber os taninos, basta reparar que ele dá uma sensação de secura na boca, parece até enrugar nossos lábios internamente. Isso acontece com vinhos novos de taninos ainda muito presentes e nano polimerizados, que procuram por proteína e, se não temos alimento na boca, absorvem a proteína da nossa saliva, provocando essa sensação. Por essa razão, um alimento acompanhado de um vinho harmoniza melhor, deixando a refeição mais prazerosa.

O que torna um vinho ácido?
A acidez no vinho é sua coluna vertebral, percebe-se claramente um vinho com alta acidez ao colocarmos um gole na boca: salivarmos, é a reação natural do nosso organismo. A acidez é o que garante um bom futuro a esse vinho, aliada a bons taninos. Um vinho com boa acidez costuma ser um vinho gastronômico. No caso de brancos, por exemplo, acompanham bem as frituras e podem fazer o papel do limão em um peixe grelhado. Nos tintos, a acidez é fundamental para as harmonizações, é o caso dos Chianti, que fazem excelente companhia para massas com molhos de tomate.

Galerìa 1212 é o novo centro cultural de Campinas

Galerìa 1212 é o novo centro cultural de Campinas

Com uma ampla varanda agradável, e vista para a Avenida Norte Sul — coração pulsante e um dos símbolos de Campinas —, é inaugurada a Galerìa 1212, um espaço multifuncional que abraça a arte e a gastronomia em suas mais variadas formas, como brechó, loja de discos, música ao vivo, bar de drinques e intervenções artísticas para atender diferentes públicos da cidade.

 

Foto Divulgação

 

O lugar é a quarta empreitada do grupo formado pelos empresários Salin Miguel, Juka Pinsetta e Antonio Carlos Diaz Diaz, que também tem como integrante a DJ e fomentadora cultural Eli Iwasa. “Quando inauguramos um novo negócio, certamente torcemos para que seja um sucesso, mas foi muito além do que estávamos esperando ou até preparados. Realmente foi um boom, uma baita explosão. Acho que as pessoas estavam carentes de algo novo e totalmente diferente do que existe aqui na região”, conta Iwasa.

Entre os destaques do espaço está o brechó Era Outra Vez, que atua em parceria com influenciadoras como Gio Morete, permitindo uma imersãonos garimpos de moda consciente, em que peças selecionadas de acervos pessoais são expostas. O brechó recebe ainda marcas como Chaouiche, Skull e Gare, de Adriana Vidotto.

Colecionadores de vinil e apreciadores de boa música também ganham uma atmosfera especial: a Show Me Your Case, loja do DJ Mimi. Com curadoria aguçada, o acervo reúne discos de música eletrônica, música brasileira, rock, soul, funk, entre clássicos e novidades. Outro espaço na Galerìa 1212 dedicado à música é a Rádio Frida, que apresenta entrevistas dinâmicas, programações musicais e outros formatos flexíveis seja ao público presente dos finais de tarde até a noite, e para a audiência de ouvintes digitais, pela plataforma Twitch.

Para acompanhar as compras e o som, o restaurante do local oferece opções como smash burgers de gado britânico, assinados por Fernando Possenti, enquanto Érica Formighieri é a responsável por pizzas desenvolvidas com ingredientes frescos, tudo acompanhado por drinques autorais. Também há o Café 56, com cardápio próprio, e uma tabacaria para completar o passeio.

 

Foto Divulgação

 

Galerìa 1212
Rua Antonio Lapa, 146, Cambuí, Campinas
Todos os dias, das 10h às 23h59

 

Acordo fortalece os laços entre as companhias: American e Gol

Acordo fortalece os laços entre as companhias: American e Gol

Primeiro veio a United e adquiriu 8% das ações da Azul. Depois, a Delta abocanhou 20% da Latam, e agora, como muitos já haviam previsto – inclusive esta coluna – a American Airlines injeta US$ 200 milhões (algo como R$ 1,1 bilhão) na Gol, adquirindo 5,2% das ações da aérea brasileira.

As duas empresas anunciaram em setembro a expansão de sua cooperação comercial por meio de um acordo exclusivo de compartilhamento de voos (codeshare) pelos próximos três anos e de uma maior integração de seus programas de fidelidade.

Em operação desde fevereiro de 2020, o compartilhamento de voos envolve mais de 30 destinos nos EUA e os voos que operam nos hubs da Gol em São Paulo e no Rio, integrando 34 opções de rotas brasileiras e internacionais, como é o caso de Montevidéu, no Uruguai. As malhas das duas companhias são altamente complementares. Nos últimos 10 anos, a American transportou mais de 14 milhões de passageiros entre o Brasil e os EUA.

No comunicado que anunciou essa intensificação da parceria, nada foi esclarecido sobre uma eventual entrada da Gol na aliança One World, capitaneada pela British Airways e pela American. Para a Gol, esse movimento não seria necessariamente positivo, já que a empresa tem muita sinergia com a Air France e com a KLM, que são as líderes da Sky Team, uma das alianças rivais da One World.

Na Gol, parte desse capital injetado pela American será usado para reforçar o capital de giro – o que vai permitir uma operação mais robusta – e para acelerar a conversão de toda frota para os modelos Boeing 737 MAX.

 

Foto Divulgação

 

Radar

Open states
O governo norte-americano anunciou que em novembro vai suspender as restrições de viagem para todos os visitantes internacionais que estejam vacinados. Os estrangeiros terão permissão para entrar nos EUA apresentando comprovante de vacinação e um teste de Covid-19 com resultado negativo feito com antecedência de três dias ao embarque. Entretanto, ainda não foram divulgadas quais vacinas serão aceitas.

Traz alfajor?
A Argentina também vai abrir suas fronteiras aéreas. A partir de 1º de outubro, os brasileiros e vizinhos como chilenos, uruguaios e peruanos já poderão entrar na terra do tango. Em novembro será a vez dos estrangeiros de outros países. Para não fazer isolamento após a chegada, os turistas precisarão ter o esquema completo de vacinação há pelo menos 14 dias, fazer PCR antes da viagem e um teste de antígenos na chegada à Argentina.

Fôlego no ar
A partir de dezembro, a Azul passará a operar o voo doméstico regular mais longo em todo o território brasileiro. Os mais de 3,2 mil quilômetros que separam Campinas e Boa Vista, a capital do estado de Roraima, serão percorridos quatro vezes por semana com aeronaves Airbus A320 em um voo de cerca de 4h25 de duração. Atualmente, esse recorde de rota mais longa pertence ao voo que liga Porto Alegre e Recife, cujo percurso de 2.955 quilômetros é feito em 4 horas, aproximadamente.