São Roque ganha hotel com cabanas de luxo

São Roque ganha hotel com cabanas de luxo

Nor é um empreendimento que tem apenas 33 moderninhas e confortáveis acomodações em meio à natureza de São Roque que, apesar de estar localizada somente a cerca de 60 km da capital, já tem um gostoso clima de montanha

Em operação desde o Dia dos Namorados, o Nor Hotel & Spa é a principal novidade deste ano na chamada Rota do Vinho, em São Roque (SP) – uma estrada que passa por várias vinícolas de qualidade duvidosa e restaurantes enormes que atraem multidões a cada fim de semana para devorar bacalhoadas, pizzas e alcachofras recheadas. Mas, em contraste com seus vizinhos, o Nor tem uma proposta “diferenciada”, com um restaurante de gastronomia mais refinada, 33 modernas e confortáveis cabanas, serviços on demand e uma boa dose de privacidade. O spa, por enquanto, só aparece no nome, mas a promessa é que, até o fim do ano ele deve estar funcionando, como uma unidade da rede L’Occitane en Provence.

 

Cabana do hotel Nor – foto Lufe Gomes

 

O nome Nor vem da abreviação de Natureza, Origem, Refúgio – palavras de ordem que sintetizam o conceito e as prioridades do empreendimento. O hotel ocupa um terreno com mais de 600 mil m², com gramados bem cuidados e perfeitos para um piquenique, bosques com frondosas árvores nativas e uma capelinha centenária que – agora restaurada – certamente será o cenário de muitos casamentos. A infraestrutura inclui ainda quadras de beach tennis, piscina climatizada, sauna finlandesa, sala fitness e bicicletas para rolês pela propriedade e pelos arredores.

As acomodações se dividem em duas categorias: as DeLuxe são térreas, e as Dúplex têm um living no térreo enquanto a cama fica no mezanino. Todas têm minicozinha, banheira de hidromassagem, smarTV, lareira, máquina de café espresso e lounge externo privativo.

 

Quarto confortável do Nor – foto Lufe Gomes

 

O caprichado café da manhã, os almoços e os jantares são servidos no restaurante Rocco, comandado pelo chef Pedro Franco, que passou pelo Fasano Angra e pelo Chez Claude. Atencioso e perfeccionista, ele se esmera no preparo de delícias como as lulinhas à carbonara e o ovo perfeito com fonduta de queijo da Canastra e crocante de presunto San Daniele. Para beber, a adega tem uma máquina tipo Enomatic para quem quiser tomar apenas uma taça dos grandes vinhos à disposição.

Em um futuro próximo, Pedro também vai pilotar os trabalhos em um restaurante que será inaugurado numa área contígua à ocupada pelo hotel. Lá, a ênfase será nas carnes grelhadas – com cortes exclusivos e peças dry aged. Diferentemente do pequeno Rocco, essa steakhouse terá capacidade para receber mais de uma centena de clientes ao mesmo tempo. Os investidores por trás disso tudo são os mesmos empresários que criaram o Nomad Place, que oferece alternativas não convencionais de hospedagem em São Bento do Sapucaí e Cunha.

 

Lulinhas à carbonara servidas no restaurante Rocco, comandado pelo chef Pedro Franco – foto Kike Martins da Costa

 

Nor Hotel & Spa
Estrada do Pessegueiro, 74, São Roque (SP)
tel. 11 3090-9914. www.nor.tur.br
Diárias a partir de R$ 1.600.

Os encantos do café brasileiro e onde encontrar ótimas opções em São Paulo

Os encantos do café brasileiro e onde encontrar ótimas opções em São Paulo

Aquele papo que os melhores cafés são todos exportados já não é mais realidade graças ao consumidor exigente e às diversas cafeterias especializadas do país

É visível como nos últimos 10 anos o consumo de café mudou no Brasil, seguindo a onda de abertura de novos negócios especializados em grãos – antes exportados, e agora em nossa terra de origem. E já não importa a região do país. Sempre haverá uma portinha de uma franquia ou uma linda cafeteria prometendo grãos de melhor qualidade e bebidas com as nomenclaturas de origem italiana comuns em todo mundo: espresso, machiatto, cappuccino, ristretto, doppio ristretto e por aí vai.

Primeiro, é necessário dizer que, no Brasil, maior produtor de café do mundo, a Associação Brasileira da Indústria do Café separa por categoria de qualidade os cafés que estão na gôndola do supermercado. Portanto, comprar café apenas pela marca é bobagem, já que cada uma disponibiliza linhas de qualidades diferentes.

 

foto Caio Palazzo | Pura Caffeina

 

O extra-forte possui mais defeitos sensoriais e torra intensa demais, com amargor predominante. O tradicional traz torra bem escura e valor acessível, mas a qualidade ainda deixa a desejar. Já a categoria chamada “superior” possui torra menos escura dos grãos e aroma mais adocicado – um prenúncio do que encontraremos na xícara: uma bebida de cor marrom, mais saborosa, com informações sobre a região em que o café foi produzido. E, então, o café gourmet, que possui ainda mais sabores agradáveis, de acordo com sua torra e onde foi produzido.

Existe uma categoria de qualidade que não é vendida apenas no Brasil, mas no mundo todo, e vem revolucionando novas gerações no campo. Em países como China, Colômbia, Vietnã, Japão, Itália e Irlanda, o café especial é uma bebida com muita qualidade, que enaltece o terroir, o tipo de torra e o nome de quem o produziu. Fora isso, é uma janela aberta para o mundo sensorial de possibilidades e sensações incríveis. Já pensou em provar um café que lembra morango? E chocolate ao leite? Caramelo?

É possível encontrar essas variedades especiais nas cafeterias especializadas. Nelas, basta perguntar ao barista qual café pode agradar mais o seu paladar. Esse profissional ajudará a escolher a bebida do seu agrado, mais delicada ou mais intensa, os grãos mais ou menos torrados, com notas mais fechadas e intensas ou mais refrescantes. Muitas vezes, essa pessoa até já visitou o local onde esse café foi produzido. Se você não tem ainda um moedor de grãos, pode pedir para moer na hora seu café e levá-lo muito fresco para casa.

Quando as portas se abrem para esse mundo dos cafés especiais, as harmonizações em almoços e jantares ou ainda aquele bolo de fubá com erva-doce da tarde ganham um novo personagem principal.

Onde comprar (e tomar) ótimos cafés em São Paulo

The Little Coffee Shop
R. Lisboa, 357A – Pinheiros.

Takkø Café
R. Maj. Sertório, 553 – Vila Buarque.

Clemente Café
R. Dr. Diogo de Faria, 315 – Vila Mariana.

J. Café
R. Guaipá, 186 – Vila Leopoldina.

*Gi Coutinho é jornalista, provadora de café e fala sobre essa bebida apaixonante no Instagram @puracaffeina e no Podcast Pura Caffeina.

Banquete asiático no Mee com vista para a piscina do Copa

Banquete asiático no Mee com vista para a piscina do Copa

No restaurante Mee, os jantares tipo omakasê apostam em delícias da culinária japonesa; novo menu à la carte tem também pratos com temperos típicos da Índia, da Tailândia e da Coreia

O estrelado restaurante pan-asiático Mee, instalado dentro do hotel Copacabana Palace, está oferecendo banquetes tipo omakasê, assinados e executados pelo chef Mori na hora, na frente do cliente. É possível escolher entre a opção com 16 tempos (R$ 535) e o de 19 etapas (R$ 635) – ambas com versões tradicional e a vegetariana. As sequências incluem iguarias como o usuzukuri de peixe branco com vinagrete de shissô, tomate e cebola roxa, o tartar de atum Bluefin com gema curada, ovas de tobiko e pimenta sriracha, o sukiyaki de Wagyu e, como sobremesa, um instigante sorvete de saquê.
Do menu à la carte, vale muito a pena provar o Red Curry Veg (ensopado vegetariano de curry vermelho com tofu frito, leite de coco e legumes servido com arroz gohan), o Bibimbap (arroz frito coreano com tiras de filé mignon, cogumelos e brotos de alho) e o Pad Thai (talharim de arroz tailandês com camarões e amendoim).

 

foto divulgação

 

Belmond Copacabana Palace Hotel
Avenida Atlântica, 1.702, Copacabana, tel. 21 2548-7070.

Israel: a mistura perfeita de história, cultura, gastronomia e modernidade

Israel: a mistura perfeita de história, cultura, gastronomia e modernidade

Uma viagem a Israel se desvela uma imersão única na história do cristianismo, e coloca o visitante em interessante contraste com a sofisticação e a modernidade de hotéis e restaurantes locais

Visitar Israel está na moda entre os brasileiros, basta ver a quantidade de grupos circulando com um guia e sua bandeirinha verde-e-amarela pelas ruas do país. Uma viagem à Terra Santa – a região que compreende hoje Israel e os territórios palestinos – pode ser acompanhada de hotéis e restaurantes sofisticados, museus com tecnologia de última geração e, por lá, é possível conhecer a terra onde Jesus viveu, além das mais interessantes descobertas arqueológicas.

 

Vista de Jerusalém – foto iStockphoto

 

Exemplo disso é Cesareia, localizada 30 minutos ao norte de Tel Aviv, uma boa candidata ao início da visita. Essa cidade à beira do Mar Mediterrâneo foi fundada por ninguém menos que o Rei Herodes, poucos anos antes do nascimento de Jesus. Herodes quase não é citado na Bíblia – a única passagem é quando ele envia seus guardas para matar as crianças de Belém. Mas uma ida a Cesareia desvenda a personalidade ao mesmo tempo trágica e genial do seu fundador.

Herodes fez uma cidade tão impressionante que, pelos próximos 700 anos, tornou-se a capital romana na Judeia. Por causa de uma generosa doação da família de banqueiros Rothschild, tudo foi escavado, incluindo um anfiteatro de luta de gladiadores e o palácio de Herodes, construído estranhamente em alto-mar. O maior achado arqueológico desse lugar foi uma placa de inauguração de obra – sim, os políticos já faziam isso há 2 mil anos! – trazendo o nome de Pôncio Pilatos. É a única prova arqueológica do governador que julgou Jesus e, aliás, viveu em Cesareia.

 

Cesareia – foto Natale Giramondo

 

No mesmo dia, continuando mais ao norte, você já chega a Nazaré. E essa é uma grande vantagem em um passeio na Terra Santa: a curta distância entre as visitações. Toda a área bíblica que pode interessar conhecer tem 300 km de extensão e 80 km de largura. Ou seja, não é necessário mais do que uma semana para riscar a Terra Santa de sua lista.

Nazaré mudou muito desde a época de Jesus. De um vilarejo habitado por cerca de 300 judeus, hoje é a maior cidade árabe de Israel, com cerca de 100 mil habitantes. Em meio à urbe que cresceu descontrolada, ergue-se imponente a Basílica da Anunciação, a maior igreja do Oriente Médio. Não se assuste se ouvir bastante português dentro dessa igreja: a rotina do local é organizada por um grupo católico de brasileiros, a Comunidade Shalom, que recebeu do próprio Papa a missão de cuidar do santuário.

 

Basílica da Anunciação – foto iStockphoto

 

A imensa igreja de Nazaré homenageia, na realidade, uma humilde e discreta gruta. É lá onde a fé cristã acredita que aconteceu o encontro entre a jovem Maria e o anjo Gabriel, que anunciou sua gravidez. Por cima da gruta, foi construída uma nova igreja nos anos 1960, em uma parceria inédita entre o Vaticano e arquitetos israelenses. Dezenas de países católicos enviaram grandes painéis para decorar o santuário, incluindo o Brasil, com um belo mosaico de Nossa Senhora Aparecida. Essas decorações lembram que não existe na Bíblia uma descrição física da Sagrada Família – então cada nação imagina Maria de acordo com suas próprias concepções. Assim, a Mãe de Jesus aparece ora de quimono japonês, ora como negra africana, ora como uma índia peruana.

Sagrada para muitos

Na Bíblia é narrado que, quando Jesus se apresentou como o Messias no pequeno vilarejo de Nazaré onde cresceu, seus vizinhos o rejeitaram de maneira violenta. Ele concluiu que “um profeta nunca é reconhecido em sua própria cidade”. Jesus, então, escolheu uma outra região de Israel para concentrar sua pregação. E isso é um verdadeiro deleite para o visitante, porque a área do Mar da Galileia é realmente um deslumbre.

Mesmo para brasileiros, acostumados com natureza impactante, a região impressiona. O Mar da Galileia é, na verdade, um lago de água doce – um dos mais baixos de altitude do planeta Terra, a 200 metros abaixo do nível do mar. Devido a esse isolamento natural, o local permaneceu praticamente intocado por 2 mil anos. Ao redor do lago, não deixe também de visitar o Rio Jordão, a Igreja da Multiplicação dos Pães e Peixes e o lugar do Sermão da Montanha. Mais recente, uma nova escavação descobriu Magdala, onde vivia Maria Magdalena. A Igreja do México, que patrocinou as escavações em Magdala em parceria com o Departamento de Arqueologia de Israel, construiu um delicado santuário para homenagear as mulheres que seguiram Jesus.

 

Mar da Galileia – foto iStockphoto

 

Missão cumprida na Galileia e acompanhando os eventos da vida de Jesus, é hora de seguir viagem rumo a Jerusalém. No caminho, cruza-se a região árida da Terra Santa, no que se chama de “experiência do deserto”. Por lá, passaram Abraão, Davi, João Batista e Jesus. As três religiões monoteístas nasceram nesse deserto: Moisés entregou as tábuas da lei aos judeus, Jesus foi batizado iniciando sua pregação, e Maomé recebeu a revelação do Corão.

Depois de um banho no Mar Morto, é a hora de “subir” a Jerusalém. Literalmente. Além da estrada subir 1200 metros, a Bíblia também usa o termo “subida” porque na cidade todos se sentem um pouco mais perto de Deus. O início da visita a Jerusalém pode ser no mirante do Monte das Oliveiras, onde Jesus também saudou a cidade no Domingo de Ramos.

No mínimo, dedique dois dias cheios a Jerusalém – incluindo a vizinha Igreja da Natividade de Belém. Uma boa ideia é revisitar a Semana Santa de Jesus na cidade. Conheça a Esplanada das Mesquitas, onde ficava originalmente o Templo de Salomão. Parada obrigatória é o Cenáculo, o salão no Monte Sião em que o profeta e os discípulos celebraram a Última Ceia. E o Jardim do Getsêmani, onde algumas das oliveiras mais antigas da Terra Santa testemunharam a prisão de Jesus.

 

Jardim do Getsêmani – foto iStockphoto

 

Se você está somente de passagem por Israel e com apenas um dia dedicado a passeios, não perca tempo e percorra a Via Dolorosa, seguindo as 14 estações de Jesus pelas ruas da Cidade Velha. Após vencer os insistentes convites dos comerciantes para entrar nas lojas de souvenirs, chegará à imponente Igreja do Santo Sepulcro, o lugar mais sagrado do cristianismo neste planeta.

 

Via Dolorosa – foto Natale Giramondo

 

Caldeirão de sabores

A herança gastronômica de Israel advém de muitos povos. À mesa, se vê a riqueza de misturas que cerca e constitui o país. Os sabores se desenvolveram entre temperos de países do norte africano, dos vizinhos árabes do Oriente Médio assim como nações à margem do Mediterrâneo. Tudo isso regado aos hábitos culinários de judeus que chegaram à região vindos de todo o mundo.

Em um interessante contraste com a fé e a tradição, a cidade de Jerusalém reúne também restaurantes e hotéis contemporâneos. Por lá, o rooftop do hotel cinco estrelas Mamilla garante uma vista incrível para a Cidade Antiga, regado a vinhos, drinques e petiscos. É recomendável reservar a mesa com antecedência. Outra boa opção na cidade é o restaurante Satya, do chef Ilan Grossi. O lugar oferece um menu mediterrâneo, incluindo peixes, carnes e frutos do mar, além de uma carta de vinhos locais.

 

Rooftop do Hotel Mamilla, em Jerusalém – foto Divulgação

 

Para o jantar ou almoço, há ainda o Luciana, que inclui uma variedade de pratos kosher (culinária judaica) e gastronomia italiana, preparados pelo chef Aviram Dotan. Destaque para as massas, saladas, seleção de queijos, além de petiscos do lugar. O restaurante apresenta a opção de sentar-se no jardim aberto ou no interior quente.

Para o descanso em Jerusalém, o hotel Waldorf Astoria oferece um excelente café da manhã e está a poucos metros da Cidade Antiga. O edifício foi projetado nos estilos greco-romano, gótico e otomano, e sua arquitetura dialoga de forma coerente e sutil com o entorno. O restaurante Palace, do hotel, serve um buffet de café da manhã israelense diariamente. Após o meio-dia, o local se transforma em um restaurante kosher com cardápio à la carte. É possível desfrutar de bebidas ou chá da tarde no King’s Court, bar mais intimista do local, enquanto o The Garden Terrace é um bar que serve tapas, coquetéis e culinária mediterrânea.

 

Restaurante The Garden, dentro do Hotel Waldorf, em Jerusalém – foto Divulgação

 

Mas o maior polo gastronômico de Israel é Tel Aviv. A cidade cosmopolita agrada a todos os paladares, com restaurantes de altíssimo padrão e uma culinária que dá a volta ao mundo. A melhor dica para peixes e frutos do mar é o Manta Ray, que é, inclusive, o preferido da rainha do pop, Madonna, na região. Já entre a comida do Mediterrâneo, o House of Dallal é espetacular.

 

Fachada do Hotel The Drisco, em Tel Aviv – foto Divulgação

 

Para se hospedar em Tel Aviv, o exclusivo e romântico The Drisco dispõe de confortáveis quartos com varandas privativas com vista para o mar, além de restaurante, academia, spa e serviço de concierge. E se a ideia é descansar no coração da cidade, o hotel de luxo The Setai está a uma curta distância de pontos turísticos importantes, como Independence Hall Museum e a feira de rua Nachalat Binyamin Pedestrian Mall, e apresenta uma linda piscina de borda infinita na cobertura com vista total da cidade e um spa com hamam (banho turco) – equilibrando muito bem conforto, história e sabores, assim como todo o país.

 

Piscina do Hotel The Setai – foto Divulgação

 

Como chegar

Seguramente a melhor relação de custo-benefício para chegar a Israel é com a Air Europa. A companhia opera o trecho São Paulo/Madrid com conexão em três horas para Tel Aviv em um Boeing 787 Dreamliner. A classe executiva é hiper-confortável.

Waldorf Astoria
Gershon Agron St 26-28, Jerusalém, Israel.
Diárias a partir de R$ 2.500.
Tel. +972 2-542-3333.

The Drisco
4-6 Auerbach, Jaffa, Tel Aviv, Israel.
Diárias a partir de R$ 2.300.
Tel. +972 3-741-0000.

The Setai
Raziel David 22, Tel Aviv, Israel.
Diárias a partir de R$ 2.000.
Tel. +972 3-526-3332.

*Ariel Finguerman é jornalista e guia de visitantes brasileiros em Israel.

Premiada cachaça Pindorama é produzida em refúgio próximo ao Rio de Janeiro

Premiada cachaça Pindorama é produzida em refúgio próximo ao Rio de Janeiro

Fazenda das Palmas produz a premiada cachaça Pindorama e é opção de hospedagem rural tranquila para toda a família, com experiências de degustação e espaços para diferentes esportes

Os municípios do Vale do Paraíba Sul Fluminense preservam casas antigas, igrejas, estradas e fazendas que pertenceram aos famosos barões do café do Brasil Imperial. A região foi responsável por enormes exportações do adorado grão no século 18 e, hoje, se volta para o turismo e para a produção de outros itens também muito brasileiros, como a cachaça. É o caso da Fazenda das Palmas, entre Vassouras e Mendes, a duas horas do Rio de Janeiro.

 

Suíte master da Fazenda das Palmas, em Vassouras – foto Isabel Corção

 

O refúgio com seis suítes na casa principal, e duas cameratas extras no andar inferior para crianças, recebe grupos de até 15 pessoas e proporciona momentos tranquilos de descanso em família. Com uma quadra de tênis, campo de golfe e cavalos, a fazenda também é um convite para quem deseja se aventurar nos esportes. O lugar conta ainda com piscina aquecida e sauna a vapor.

Esculturas em bronze ocupam os jardins, e móveis antigos e quadros que exaltam a fauna e a flora brasileira estão nos quartos e nos espaços comuns do casarão. Entre as experiências oferecidas aos hóspedes estão a alimentação orgânica – com verduras e hortaliças retiradas da horta direto para a mesa – além da visita ao alambique da Cachaça Pindorama, produzida na Fazenda das Palmas e que conquistou a medalha de prata no International Spirits Challenge, em Londres, em 2019.

 

Foto divulgação

 

Construído originalmente em 1855, o alambique havia sido desativado e abandonado, porém ainda mantinha a caldeira inglesa, importada da Alemanha no começo do século passado. A estrutura foi totalmente reformada, a cana-de-açúcar começou a ser plantada e a cachaça, destilada. O local passou a produzir em torno de 50 mil litros de cachaça prata ao ano, o carro-chefe da marca. Dez por cento dessa produção é da versão descansada em barris de amburana. A própria empresa planta dez árvores da madeira para cada barril utilizado. A bebida é exportada para a Europa e distribuída no Rio de Janeiro e em São Paulo.

 

Sala de estar da Fazenda das Palmas – foto Isabel Corção

 

Fazenda das Palmas
Estrada de Palmas, 9444, Vila Mariana, Mendes (RJ).
As reservas devem ser feitas no e-mail fazenda.palmas@gmail.com  e no telefone 21 96691-3364.
Diárias a partir de R$ 1.800 para o casal, com todas as refeições inclusas.