A influenciadora Bianca Andrade encerra o ano como uma das self-made women mais bem-sucedidas da internet

A influenciadora Bianca Andrade encerra o ano como uma das self-made women mais bem-sucedidas da internet

Uma das mais bem-sucedidas empresárias nascidas na internet, Bianca Andrade é dona da Boca Rosa Beauty, uma poderosa marca de cosméticos que deve fechar 2022 com um faturamento de R$ 160 milhões

Do alto de um edifício comercial na zona oeste de São Paulo, Bianca Andrade comanda seu império. Dentro das salas instagramáveis em tons de rosa-choque, bebê e magenta de seu recém-inaugurado escritório no Jardim Paulista, ela passa os dias administrando seus 17 milhões de seguidores no Instagram, suas mais de 400 milhões de visualizações no YouTube e sua bem-sucedida marca de cosméticos. Eleita, em 2021, uma das mulheres mais influentes da América Latina pelo portal Bloomberg Línea, a empresária, influenciadora, atriz e comunicadora de 28 anos é a mente brilhante por trás da Boca Rosa Beauty empresa do ramo de beleza que deve fechar 2022 com um faturamento de aproximadamente R$ 160 milhões.

“Esse sucesso todo ainda parece surreal para mim, mas não me surpreende que meus negócios tenham dado tão certo. Sempre fui uma pessoa com veia empreendedora”, conta a girl boss nascida e criada na favela da Maré, no Rio de Janeiro, que descobriu na arte do improviso seu tino para os negócios. “A realidade nua da comunidade me fez desenvolver muito cedo um senso de independência e de resolução de problemas. Sou empresária por osmose. Minha mãe me chamava de MacGyver, eu encontrava solução para tudo (risos).”

Styling: Joana Wood; Produção de Moda: Layse Araújo e Anna Tullia; Direção de imagem: Daniel Ueda; Direção de Arte: Fernando Araújo; Fotógrafo: Juliana Rocha; Beleza: Will Vieira.

Styling: Joana Wood; Produção de Moda: Layse Araújo e Anna Tullia; Direção de imagem: Daniel Ueda; Direção de Arte: Fernando Araújo; Fotógrafo: Juliana Rocha; Beleza: Will Vieira.

 

Pois foi assim que começou: em meados de 2011, uma tábua de passar roupas fazia as vezes de tripé e uma lâmpada acoplada a um cabo de vassoura servia de “iluminação profissional” para seus tutoriais de maquiagem lançados regularmente no ainda incipiente e pouco explorado YouTube. “Eu tinha 16 anos na época, era muito vaidosa, mas não tinha grana para usar as maquiagens mais caras e finas do mercado. Então, eu passava no Saara [zona de comércio popular no Centro do Rio] depois da aula, comprava produtos baratinhos, gravava vídeos testando e apresentava ao público algumas possibilidades similares, mais em conta. Acho que essa foi a minha primeira grande sacada marketeira, o início de tudo.”

A partir daí, não demoraria muito para que a “rainha da gambiarra” virasse imperatriz Boca Rosa apelido que a acompanha desde os tempos de escola, quando era a única da sala apenas de meninas a aparecer todas as manhãs com os lábios milimetricamente pintados de grená, e que desde 2018 titula as bases, os pós, as máscaras de cílios, os primers e, claro, os batons assinados e desenvolvidos por ela, em parceria com a marca francesa Payot. “Sempre foi um sonho ter minha própria linha de maquiagens, como as irmãs Kardashian fizeram (risos). Mas, sem megalomanias, o que sempre me moveu foi a oportunidade de criar produtos com bom custo-benefício, que falassem ao público brasileiro e atendessem às nossas necessidades, tanto financeiras quanto em termos de qualidade. Acho que tenho conseguido”. Atualmente, com um portfólio de mais de 50 dermocosméticos sendo vendidos aos baldes em mais de três mil pontos físicos no Brasil, é praticamente impossível não concordar com ela.

Maquiagens da Boca Rosa Beauty - Foto Divulgação Payot

Maquiagens da Boca Rosa Beauty – Foto Divulgação Payot

 

Múltiplas responsabilidades

Dona de si por natureza e workaholic por vocação, Bianca faz questão de se manter à frente de todas as etapas de produção da sua pink holding. No que diz respeito à Boca Rosa Beauty e à Boca Rosa Hair (subdivisão da marca, focada em produtos de saúde e beleza capilar desenvolvidos em parceria com a Cadiveu) é ela mesma quem se responsabiliza pela idealização dos produtos e das embalagens, pelas estratégias de marketing e pelos planos de divulgação da empresa. Às cosméticas cocriadoras cabem somente a fabricação e a distribuição das peças às prateleiras das maiores multimarcas de beleza do país. “Sou eu quem apresento um brainstorming às equipes da Payot e da Cadiveu e, juntos, vamos moldando cada detalhe com ajuda de designers, cosmetólogos e publicitários especializadíssimos.”

Bianca (direita) ao lado de Pink, avatar 3D que representa a marca Boca Rosa no metaverso - Foto Fernando Thomáz

Bianca (direita) ao lado de Pink, avatar 3D que representa a marca Boca Rosa no metaverso – Foto Fernando Thomáz

 

O olhar aguçado às tendências das redes, o planejamento milimétrico de cada estratégia e a aposta certeira em storytelling são algumas das razões pelas quais alguns especialistas já apontam o projeto Boca Rosa como um dos cases mais bem-sucedidos do marketing brasileiro. “Tenho sido chamada para palestrar sobre o assunto, e a verdade é que tudo que sei sobre isso vem da minha intuição, do meu feeling e da minha vivência nas redes. Como uma boa filha da internet, sei o que os internautas querem ver, sentir e receber em troca, e busco entregar isso a eles. Cada lançamento vem sempre linkado a uma história do meu passado, encadeado com feeds temáticos, press kits personalizados e projetos gráficos primorosos.”

Estrategista em alta conta, Bianca entra no jogo que for para defender o que acredita, até se o game for o polêmico reality show Big Brother Brasil. “Participar do programa, em 2020, foi um dos meus grandes empreendimentos a longo prazo. Além de atingir novos públicos, consegui expandir o alcance dos meus produtos à extrema potência. A partir daí, as vendas triplicaram!”

A empresária Bianca Andrade em seu escritório, em São Paulo, com sua equipe - Foto Pam Martins

A empresária Bianca Andrade em seu escritório, em São Paulo, com sua equipe – Foto Pam Martins

 

De peito aberto e rosto à mostra, a empresária ainda assume para si a desafiadora e corajosa tarefa de ser porta-voz, rosto e produto de sua própria marca. “Na vida e nas redes, estou 100% à serviço da Boca Rosa. Sou a diretora criativa, a garota-propaganda, os braços, o cérebro e a alma da minha empresa, tudo ao mesmo tempo uma escolha que por vezes pode parecer delicada (afinal, qualquer deslize pessoal pode influenciar os números no fim do dia) mas é também, creio eu, a grande chave para o sucesso. Humanização de marca gera identificação e, consequentemente, fidelização. A partir do momento que o consumidor me conhece e de alguma forma é cativado por mim, ele se conecta e se aproxima do que eu quero dizer e do que estou ali para vender. É por isso que, hoje, a Boca Rosa não é feita apenas de clientes casuais, mas sobretudo de apreciadores e fãs de longa data.”

Pinkverso em expansão

E se tem uma coisa que Bianca entende é de conexão. Nativa digital, criada entre as rodas de conversa do Orkut, ela se orgulha de dizer que “chegou na internet quando tudo ainda era mato”. “Fui uma das primeiras blogueiras brasileiras a se nomear como tal e bancar essa pose, numa época em que a profissão ‘influenciadora’ praticamente não existia ou, se já dava indícios de nascer, ainda era bastante descredibilizada. Sei que tive um trabalho importante por aqui, preparando o terreno, na linha de frente”, reflete a empresária que, agora, se posiciona novamente no front para desbravar, pioneira, universos virtuais ainda mais longínquos. “Sim, entrei no metaverso, em julho deste ano. Antes das Kardashians, mais um ponto para o Brasil (risos)!”

Nos salões de encontro digitais, Bianca hoje divide as atenções e a diretoria criativa de suas empresas com Pink, carismática personagem 3D criada pela Biobots (startup que também deu vida à Satiko, versão virtual da apresentadora e empresária Sabrina Sato) para dar rosto às estratégias de marketing da Boca Rosa Beauty nesse novo universo. “A Pink é muito mais que um alter ego meu: ela é uma personagem independente, com sua própria história, desejos e características. Essa é, aliás, a nossa grande aposta no quesito ‘marketing’. Quando decidi me lançar no metaverso, queria que todos embarcassem comigo nesse desconhecido. Eu já me exponho muito na internet, há anos, meu rosto não é novidade. A Pink, até então anônima, veio para instigar a curiosidade, trazer um frescor à marca, e acho que é por isso que ela tem virado nossa grande estrela.”

Proprietária de uma conta só sua no Instagram (a @iampink), Pink já acumula 97 mil seguidores na rede. Lá, “ela” publica selfies, compartilha stories de sua rotina no mundo dos pixels, disponibiliza conteúdos informativos sobre a lógica do metaverso, e até se arrisca em “publis” ao lado de outros artistas e influenciadores. “Essa integração entre mundo real e virtual é crucial para nosso planejamento estratégico. Tanto que, junto com a Pink, nós também lançamos uma coleção inteira de maquiagens, físicas, inspiradas no metaverso”, conta.

Para os próximos meses, o plano é investir pesado no mercado de NFTs mas sempre mantendo opções à mão, disponíveis ao toque e à sensorialidade. “Mesmo com a expansão digital, o diferencial de uma marca sempre será o que ela entrega para além das telas, o que fica, o que toca. Se eu puder dar uma dica aos empreendedores de primeira viagem, seria: invista todas as suas forças no digital, mas não se esqueça de cultivar os contatos reais e os elos deste mundo também.”

Legado de trabalho e amor 

Seguindo à risca o próprio conselho, Bianca tem se permitido descobrir fora das telas o poder transformador dos encontros reais. Aliás, foi para além da internet que, há um ano e meio, ela empreendeu seu mais grandioso e genuíno projeto: a maternidade. “Assim como tudo na minha vida, o Cris foi muito planejado. O engraçado é que, no fim, ele acabou me apresentando justamente ao contrário disso. Com ele tenho finalmente me aberto às delícias da flexibilidade, do incerto e do novo.”

Da mulher de negócios de pensamentos a mil e projetos a milhão, a empresária-mãe agora quer aproveitar a calmaria. “Nem sempre é fácil. Conciliar esses meus dois alter-egos é desafiador, me sinto sempre em uma montanha-russa, e sei que para a maioria das empreendedoras é assim também. Precisamos entender que não seremos super-heroínas o tempo todo e que está tudo bem tirar o pé do freio nos negócios quando nosso coração está em outro serzinho agora.”

Bianca Andrade com seu filho, Cris, hoje com um ano e meio - Foto Vinícius Ziehe Amorim

Bianca Andrade com seu filho, Cris, hoje com um ano e meio – Foto Vinícius Ziehe Amorim

 

Ela, porém, nem pensa em parar. “Em todos esses desafios, o Cris tem sido minha maior inspiração, inclusive no trabalho. Ele me impulsionou um instinto de liderança e um apreço pelo futuro que eu ainda não tinha vivenciado. Tanto que depois da maternidade, decidi fazer todo um rebranding da minha marca Hair, trazendo foco máximo sobre a responsabilidade socioambiental e suas vertentes”. A linha Quartzo Shine, por exemplo que reúne shampoo, condicionador, vitaminas capilares, leave-in, cremes e máscaras, e é uma das queridinhas dos consumidores desde seu lançamento, em 2021, tem fórmula vegana, embalagens 100% recicláveis e opções em barra, que dispensam o uso e o descarte desnecessário de plástico. “No fim do dia, o que eu mais quero é deixar para o meu filho o legado desse império, conquistado a duras penas e com muito amor. Tudo agora é por ele, para ele e inspirado nele.”

 

“Em Pleno Verão”, disco de Elis Regina, traz composições de ícones da música brasileira

“Em Pleno Verão”, disco de Elis Regina, traz composições de ícones da música brasileira

O disco histórico Elis Regina traz composições que ganham balanço e potência na voz da cantora e anunciam uma estação cheia de vida

Em 1970, Elis Regina tinha 25 anos. Já era uma cantora de sucesso e, apesar da pouca idade, estava meio na contramão da juventude rebelde e do movimento da contracultura do final dos 1960. Ela foi uma das mais aguerridas na Marcha Contra as Guitarras, em 1967, imaginem…, mas, inteligente e talentosa como era, não demorou nada para tomar outro rumo.

Como dizem no mar, vento bom é aquele que a gente sabe aproveitar. Com arranjos do grande Erlon Chaves, maestro, pianista e compositor cheio de suíngue, e com produção genial de Nelson Motta, a cantora lançou um disco histórico: “Em Pleno Verão”. Atualizando seu repertório, entraram músicas de seus contemporâneos Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jorge Benjor, Joyce Moreno, Roberto e Erasmo Carlos esses últimos com a gravação de “As Curvas da Estrada de Santos”, que é um clássico atemporal. Elis se mostra “bluezeira” e muito pop. Na canção de Gil, “Fechada pra Balanço”, os versos filosóficos encontram a bateria de Wilson das Neves e o baixo de Luizão Maia. A cantora dá um show de balanço (com perdão do pleonasmo) na divisão das frases.

Foto Reprodução

Foto Reprodução

 

Esse disco marca também a estreia de Tim Maia dividindo os vocais com Elis, em “These Are the Songs”, com órgão roqueiríssimo tocado por José Roberto Bertrami na introdução. Aliás, a ex-famigerada guitarra está pelo disco todo tocada por Luiz Cláudio Ramos, inclusive na faixa “Vou Deitar e Rolar”, que abre o LP, sucesso imenso do repertório de Elis composta por Paulo César Pinheiro e Baden Powell. Ela improvisa, faz scat singing, solta a voz lindamente.

Em “Comunicação”, de Edson Alencar e Edson Mateus, o arranjo até lembra os tropicalistas, e a letra é totalmente pop. Elis canta Chacrinha e outros ícones da cultura colorida que invadia o país, e até “Meu Nome é Gal” aparece no improviso final. Há quem diga que a cantora baiana foi grande influência para Elis nesse momento. Faz sentido!

Em “Copacabana Velha de Guerra”, ela canta os versos de Joyce “nós estamos por aí sem medo…”, apontando mesmo uma nova direção com “desfilando com a camisa cor do mar”. O nome do LP é muito feliz, muito inspirador e a foto da capa é maravilhosa. Esse disco contraria aquela máxima de que “amor de verão não sobe a serra”. É um clássico e um grande marco na carreira dessa voz imensa. E já que essa é a estação que se aproxima, deixo aqui essa dica para começar bem chique a sua trilha sonora. Aproveite!

6 novidades gastronômicas para conhecer no Brooklin Paulista 

6 novidades gastronômicas para conhecer no Brooklin Paulista 

Despontando como um dos bairros que mais recebem lançamentos imobiliários na cidade, a região do Brooklin anuncia novidades gastronômicas para acompanhar a velocidade do crescimento local

Nascido em 1922 como Brooklin Paulista, esse bairro de São Paula abrigava famílias de imigrantes alemães e ingleses que moravam em chácaras. Foi ali que foi fundada, em 1911, a sociedade Hípica Paulista, o primeiro e o mais tradicional centro hípico do Brasil. Aliás, o lindíssimo clube, referência social na cidade, está cravado como uma mancha verde no meio da região.

O Brooklin, que abrange as ruas com nomes de estados norte-americanos, sempre passou a sensação de oferecer todo tipo de comércio a cada quarteirão. Agora, a configuração do lugar vem mudando rapidamente e restaurantes e novos modelos de comércios também não param de aparecer. Para falar das novidades gastronômicas deste novo bairro, tive a ajuda da Thaís Helena, uma amiga super gourmet e moradora da rua Nebraska há 20 anos, com quem fui visitar alguns dos bons restaurantes da região.

Começo por uma pérola do oriente que fica na esquina das ruas Nova York e Florida. Trata-se do Ian, um restaurante de comida árabe, mais especificamente Armênia cozinha da qual sou fã de carteirinha. São detalhes no tempero e nos formatos que fazem a diferença. As mezzes são deliciosas, assim como as esfihas, que são mais “esticadinhas” que o comum. Mas ali também é possível pedir o delicadíssimo mantã, composto de barquinhas de massa crocante recheadas de carne ou a torre Ian (foto), que é um kibe montado tão bonito quanto gostoso.

Torre Ian | Foto Reprodução Facebook

Torre Ian | Foto Reprodução Facebook

 

No quesito italiano, o bairro ganhou há 3 meses uma opção de qualidade, que é a Lolla Osteria, do mesmo grupo dono do Lolla Meets Fire, no Itaim. O lugar é super charmoso, iluminado e com pé direito alto. O restaurante ocupa três andares em uma esquina da rua Michigan e tem um rooftop com bar muito agradável, onde rola além da carta de bar padrão um menu só de Negronis… que tal?

Ainda na levada italiana, o Il Piato, na rua Guariauva, é comandado por aquele que foi responsável pela cozinha do Vinheria Percussi por muitos anos, e é outro mini pastifício com belíssimas opções, não só como restaurante, mas também como rotisserie. Vale a pena experimentar o ravioli de brie ao molho de abobrinha e mascarpone ou o ótimo filé à parmegiana.

E é claro que não poderia faltar novidades com foco na carne, afinal estamos no Brasil. O Butcher’s Kit originalmente abriu suas portas para oferecer kits para churrasco com todas as variedades de carnes nobres. Mas a casa também tem uma área de convivência, onde pode-se degustar os cortes inclusive aquele que você acaba de adquirir e harmonizar com vinhos ou cervejas da ampla carta do lugar.

Outro endereço surpreendente é o Doce Vida Steakhouse, na esquina da rua Nova York com a Nebraska. É uma Steakhouse especializada em cortes de carnes bovinas 100% Wagyu e cortes de cordeiros oriundos da raça “île de France”, reconhecida como das melhores no mundo. O lugar é muito legal, bem iluminado e confortável. Para acompanhar essas carnes premium, a casa oferece pranchas de legumes grelhados e polenta crocante!

Com tantas esquinas ocupadas por novidades gastronômicas, destaco também uma super padaria. A novidade é O Pão Padaria Artesanal, que fica na Ribeiro do Vale com a rua Flórida e oferece tudo que uma padaria premium pode apresentar. São pães de fermentação natural, croissants, brioches… tudo muito bom! E ainda tem um balcão que dá para a rua (no estilo street flow), onde é possível tomar um café.

Agora você já sabe, atravessou a ponte, o Brooklin é logo ali! Até!

O Reserva Royal, em Santa Catarina, contará com 1 milhão de metros quadrados de Mata Atlântica preservada

O Reserva Royal, em Santa Catarina, contará com 1 milhão de metros quadrados de Mata Atlântica preservada

Localizado em Tijucas,  o projeto, que será entregue em até vinte meses, engloba a criação do Parque das Orquídeas o terceiro maior parque urbano do Brasil

O estresse faz parte do dia a dia, mas quando a dose é excessiva mente e corpo se prejudicam, surgindo problemas como depressão, aumento de ansiedade e até dores crônicas. Uma forma simples de gerenciar o estresse é passar um tempo em contato com a natureza. Ou, como dizem os japoneses, “tomar um banho de floresta”.

Foi no Japão, em 1982, que esse conceito foi criado. O objetivo era duplo: oferecer um antídoto para o esgotamento do boom tecnológico e inspirar a população a se reconectar e proteger as florestas do país. O termo “shinrin-yoku” pode ser traduzido como “absorção da atmosfera da floresta”, o que, na prática, significa vivenciar a natureza de forma sensorial. E isso pode acontecer em um parque, numa praça ou simplesmente em um jardim.

Simulação do que serão o boulevard verde e a quadra de esportes do Reserva Royal, em Tijucas | Foto Divulgação

Simulação do que serão o boulevard verde e a quadra de esportes do Reserva Royal, em Tijucas | Foto Divulgação

 

A pandemia pautou mudanças de estilos de vida, especialmente com o advento do home office, o que fez muita gente procurar lugares com natureza e sossego. Assim, novos empreendimentos surgiram com essa proposta, como é o caso do Reserva Royal, da Verde & Azul Urbanismo.

 

Simulação do que serão o boulevard verde e a quadra de esportes do Reserva Royal, em Tijucas | Foto Divulgação

Simulação do que serão o boulevard verde e a quadra de esportes do Reserva Royal, em Tijucas | Foto Divulgação

 

Localizado em Tijucas, entre Florianópolis e o Balneário Camboriú, em Santa Catarina, o projeto, que será entregue em até vinte meses, engloba a criação do Parque das Orquídeas o terceiro maior parque urbano do Brasil, com 1 milhão de metros quadrados de área verde. Está atrás apenas do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, no Distrito Federal, com 4,2 milhões de metros quadrados.

“Hoje as crianças sofrem de transtorno de déficit de natureza, com a vida cada vez mais emparedada nas cidades; por isso é tão importante viver perto do verde”, diz Luiz Carlos Gallotti Bayer, CEO da Verde & Azul. “Decidimos não apenas manter o maciço florestal, que será aberto ao público com o Parque das Orquídeas, mas também recuperar a mata ciliar de todo o entorno, melhorando a saúde do ecossistema local, o que trará de volta espécies de aves, répteis e pequenos mamíferos que rarearam com o aumento da urbanização na região.”

 

Foto Divulgação

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Arquipélago de Bocas del Toro: descubra o paraíso de águas cristalinas na costa do Panamá

Arquipélago de Bocas del Toro: descubra o paraíso de águas cristalinas na costa do Panamá

Bocas del Toro é um paraíso no Panamá que só era conhecido por surfistas; agora, hotéis de luxo como o La Coralina ajudam a região a receber também outros tipos de viajantes

Para a maioria dos brasileiros que voam pela Copa Airlines que tem mais de dez voos diários entre cidades brasileiras e o moderno aeroporto de Tocumen, o Panamá é apenas uma escala no caminho dos Estados Unidos ou das ilhas do Caribe. Essas pessoas não sabem o que estão perdendo! Mesmo pequeno, o Panamá é um país com uma diversidade incrível de paisagens e atrações. A começar pela capital, um importante centro financeiro que possui arranha-céus mais altos do que os paulistanos e um Centro Histórico que é uma joia preciosa como Cartagena (na Colômbia) e Havana Vieja (em Cuba).

Bocas Del Toro | Foto Divulgação

Bocas Del Toro | Foto Divulgação

 

Na porção norte, a província de Chiriqui tem terras altas pontilhadas com cachoeiras, vulcões, cafezais e trilhas. Mas é na costa voltada para o Caribe que o Panamá esconde suas mais incríveis surpresas: as ilhas da reserva de San Blas, na parte sul, ideais para quem busca uma viagem bem roots, com hospedagem em choupanas rústicas em meio ao mar azul e à natureza intocada, e o arquipélago de Bocas del Toro, ao norte, quase na fronteira com a Costa Rica.

Bocas del Toro tem tudo para se tornar em breve um destino cheio de brasileiros: tem praias que, entre novembro e março, ficam cheias de surfistas (vindos principalmente dos Estados Unidos), tem fantásticos recifes de coral ideais para quem curte mergulho ou snorkeling, tem locais onde é possível ver de perto as tartarugas marinhas e os golfinhos brincando, tem um vilarejo cheio de bares e baladinhas para dar aquela socializada à noite e, para quem quiser se isolar, tem hotéis românticos no meio do nada com bangalôs sobre as águas (como no Tahiti e nas Maldivas) caso do Punta Caracol Acqua Lodge e do Nayara Bocas Bali.

 

La Coralina Portal | Foto Divulgação

La Coralina Portal | Foto Divulgação

 

La Coralina Lobby La Coralina Portal | Foto Divulgação

La Coralina Lobby La Coralina Portal | Foto Divulgação

 

Agora, para quem prefere um hotel com uma localização mais estratégica e perfeita para viajantes dos mais variados perfis, a dica é o La Coralina Island House, que começou a receber seus primeiros hóspedes em dezembro de 2021. Com 23 suítes e oito amplas e charmosas villas, o hotel tem décor inspirado em Bali, na Indonésia com direito a lindos painéis de madeira entalhada, paneaux javaneses, bonitas luminárias e até um magnífico portal de pedra que é o point mais instagramável do pedaço.

O La Coralina Island House está situado na Ilha Colón, na praia Paunch Beach, uma das mais procuradas pelos surfistas que vão a Bocas, assim como a vizinha Bluff Beach. Com um descontraído clima de luxo “pé na areia”, o hotel tem espaços abertos e integrados com o ambiente exterior. A piscina fica praticamente debruçada sobre a praia, os almoços e as happy hour podem ser curtidos no agradável beach club beira do mar, e o spa fica inserido no meio da mata, rodeado por uma floresta nativa habitada por macacos, tucanos, iguanas e bichos-preguiça. Nesse templo do bem-estar, são oferecidos tratamentos estéticos, massagens relaxantes e terapias desestressantes.

La Coralina Piscina | Foto Divulgação

La Coralina Piscina | Foto Divulgação

 

La Coralina Aerial | Foto Divulgação

La Coralina Aerial | Foto Divulgação

 

“La Coralina Island House é um lugar para curtir o mar do Caribe e sua exuberante selva tropical, com jardins e recantos especialmente pensados para aproveitar o aconchego e a privacidade do lugar”, conta o argentino Ariel Barrionuevo, diretor-geral do hotel. O restaurante é comandado pelo também argentino Rodrigo Vazquez, que já passou pelas estreladas cozinhas do Faena Buenos Aires, do Alvear Palace Hotel e da Casa Zuccardi, em Mendoza. Trabalhando com ingredientes locais, ele produz cardápios que se alteram todo dia, mas sempre têm especialidades com DNA praiano, como pokes, ceviches, patacones de camarão, paellas e lagostas na brasa. E, com tantos argentinos na área, tem também ótimas carnes!

Os quartos são decorados com muito bom gosto, as camas são forradas com lençóis de algodão egípcio, os banheiros têm pias duplas, os bonitos móveis de design contemporâneo são todos em madeira e algumas das vilas têm piscinas privativas, com borda infinita. As diárias variam de US$ 450 a US$ 1.200. Para mais informações, acesse www.lacoralinaislandhouse.com.

La Coralina Poke | Foto Divulgação

La Coralina Poke | Foto Divulgação

 

La Coralina Vila Cama La Coralina Poke | Foto Divulgação

La Coralina Vila Cama La Coralina Poke | Foto Divulgação

 

La Coralina Veleiro Dom Juan La Coralina Vila Cama La Coralina Poke | Foto Divulgação

La Coralina Veleiro Dom Juan La Coralina Vila Cama La Coralina Poke | Foto Divulgação

 

E se você ainda quiser mais do que as deslumbrantes instalações do La Coralina têm para oferecer, o hotel pode agilizar alguns passeios e atividades pela região. A concierge pode providenciar pranchas de stand up paddle, bicicletas elétricas, carrinhos de golfe ou quadriciclos motorizados para você circular pela ilha. Pode também arranjar mergulhos noturnos para observar a bioluminescência marinha, visitas ao centro de resgate de macacos em Monkey Island (onde é possível interagir com os simpáticos primatas), voos radicais com as tirolesas de Red Frog Beach e passeios de barco a bordo do Don Juan, um veleiro de 96 pés que acomoda até seis pessoas além da tripulação.

Entre os destinos mais requisitados nesses tours náuticos estão a visita a Cayo Zapatillas (duas ilhotas cujas praias têm aquele visual tipicamente caribenho, com areia branquinha, mar azul-turquesa e águas tranquilas para a gente relaxar), os sunset cruises e a passagem pela Praia das Estrelas, um local como o nome diz repleto de estrelas do mar e barracas vendendo petiscos, cervejas, mojitos e margaritas.

O arquipélago de Bocas de Toro é o lar do primeiro Parque Nacional Marinho do Panamá e é considerado Patrimônio Mundial da Unesco. É um dos lugares com maior diversidade biológica do planeta e fica a 50 minutos de voo do aeroporto para voos domésticos da Cidade do Panamá.

Bocas Del Toro Playa De Las Estrellas La Coralina Veleiro Dom Juan La Coralina Vila Cama La Coralina Poke | Foto Divulgação

Bocas Del Toro Playa De Las Estrellas La Coralina Veleiro Dom Juan La Coralina Vila Cama La Coralina Poke | Foto Divulgação

 

Bocas Del Toro Surf Tyler RockBocas Del Toro Playa De Las Estrellas La Coralina Veleiro Dom Juan La Coralina Vila Cama La Coralina Poke | Foto Divulgação

Bocas Del Toro Surf Tyler RockBocas Del Toro Playa De Las Estrellas La Coralina Veleiro Dom Juan La Coralina Vila Cama La Coralina Poke | Foto Divulgação

 

A Copa Airlines opera voos diários de São Paulo, Rio, Brasília, Manaus, Porto Alegre e Belo Horizonte para o Panamá. Para quem embarcar nesses voos e pretende desembarcar no país e não apenas pegar uma conexão é imprescindível apresentar o Certificado Internacional de Vacina Contra a Febre Amarela. Leve também dólares em notas pequenas, de preferência. A moeda nacional é o Balboa, mas todo mundo trabalha em dólar mesmo e os preços também são todos na moeda norte-americana.