Os cheiros e os ingredientes do litoral se espalham cada vez mais por São Paulo, em restaurantes de qualidade especializados em peixes e frutos do mar
Para quem não pode estar no litoral nesse verão, sugiro que desfrute dos sabores que a gastronomia paulistana oferece em seus restaurantes focados em tudo que o mar tem de bom.A verdade é que até poucos anos atrás, São Paulo tinha poucos restaurantes de peixe e frutos do mar, em comparação à enorme oferta gastronômica de qualidade na cidade. A boa notícia é que em meio à grande quantidade de inaugurações a qual a capital assistiu entre 2023 e 2024, surgiram ótimas casas lideradas por uma nova geração de chefs decididos a explorar e a valorizar os insumos vindos do litoral.
Prova disso é a Le Bulo, no Itaim, definida pelo próprio chef franco carioca Ricardo Lapeyre como uma “brasserie do mar”. Além de só trabalhar com produtos frescos, ele utiliza todo o seu conhecimento adquirido em cozinhas francesas icônicas – como as do Alain Ducasse e do Frédéric Doucet – para oferecer um cardápio próximo ao do Comptoir de la Mer, em Paris. O chef serve um plateau du chef (misto de frutos do mar frescos do dia), peixes grelhados e uma incrível pescada amarela crua com tucupi e shissô. É sucesso total, por isso não deixe de reservar.
Peixe grelhado de Azur do Mar, no Mercado de Pinheiros – foto reprodução Instagram
Outra casa de destaque é o Cais, muito aclamado e vencedor de vários prêmios. O restaurante de aparência simples e descontraída muda seu menu em função dos peixes e frutos do mar frescos disponíveis. Nos pratos que entram no cardápio existem influências e origens variadas, reflexo da vivência do chef em boas cozinhas, como francesa, espanhola, portuguesa e até árabe (kafta de atum) ou asiática (guioza de camarão).
Com estilo mais descontraído e gostinho de praia, mas sem abrir mão de frescor e de qualidade, está o Azur do Mar, situado no Mercado de Pinheiros e em frente à peixaria Nossa Senhora de Fátima – onde você pode escolher o peixe ou fruto do mar que quiser para ser preparado na parrilla do restaurante. Você também pode pedir a parrillada do mar (com camarão, polvo, lula, mexilhões e peixe) ou até mesmo um simples choripolvo, que traz o polvo grelhado na brasa dentro de um pão brioche. É fantástico!
Outra boa novidade é o Irina, nos Jardins, endereço também descontraído no estilo bistrô de praia, que evidencia uma culinária com forte sotaque portiguar – já que a chef é de Natal. Tem um cardápio reduzido e bem resolvido, como a pescada-cambucu no forno com manteiga e tapioca com coco ou o crudo de robalo com quiabo e azeite de pimenta de cheiro. Os molhos e os acompanhamentos são basicamente nordestinos, assim como o camarão no molho de manteiga da terra com maracujá.
Fico feliz em ver que o interesse por peixes e frutos do mar parece estar aumentando na cidade, porque é um capítulo da culinária que prestigia o maravilhoso mar que banha toda a costa brasileira. Bom apetite e até!
O Centro de Tradições Nordestinas é o maior ponto de concentração da cultura regional em São Paulo e é o programa ideal para comer bem e ouvir música
Os centros de tradições são espaços criados por pessoas de um determinado estado ou região para, além de matar a saudade da terra natal, divulgar os costumes, a cultura e a culinária de seu povo. E a população de cada um dos estados do Nordeste carrega costumes e simpatia que encantam cada vez mais os paulistanos e o resto do Brasil. Não é à toa que é o destino de férias mais desejado por unanimidade.
Acontece que nem todos podem realizar esse desejo de visitar a região, menos ainda durante o verão, visto os preços cobrados pelas companhias aéreas. Uma ida e volta para Salvador nesse período chega a custar mais caro que uma viagem internacional. Assim, o Centro de Tradições Nordestinas (CTN), no Limão, na zona norte da cidade, é uma alegria tanto no almoço como para uma noitada com direito a forró ou show ao vivo. O galpão reproduz uma vila tipicamente nordestina em volta de uma pista enorme, que vira plateia para as noites de apresentações de bandas e estrelas nordestinas.
Centro de Tradições Nordestinas (CTN) – foto reprodução Instagram
São doze restaurantes e onze quiosques servindo pratos e petiscos típicos de todos os estados. Muito deles são filiais ou representantes das casas originais, como o Chapéu de Couro, o Xique no Úrtimo, Sabor de Mainha e o Jeri. Por ali, rola baião de dois, escondidinho de carne seca, bobó de camarão, acarajé, carne seca com pirão, queijo coalho grelhado e por aí vai. Quando não há show, os restaurantes colocam mesas pela pista inteira.
Os preços são bem honestos e o ideal é estar em grupo para conseguir dar conta das porções. Os drinques também são genuínos e as batidas e caipirinhas mais pedidas são as de caju, cajá, seriguela e cupuaçu. No mezanino, os camarotes oferecem conforto para quem não está disposto a disputar lugar na pista.
Baião de dois do Xique no Úrtimo – foto reprodução Instagram
No almoço de quarta-feira a domingo, o CTN mantém seis ou sete restaurantes abertos até às 15h30 para quem quiser saborear a comida e o tempero nordestino. E uma boa noitada nesse lugar passa pelos sabores, pelas cores, pelo ambiente, pela música e pelo sotaque da região – e só perde mesmo para uma viagem ao Nordeste, porque aquele mar não dá para reconstituir. Até!
Cresce a busca por experiências inusitadas e o Marrocos está entre os destinos do momento pela proximidade com a Europa e pela garantia de tempo ensolarado
Não é novidade que, em contraponto à busca pelos já conhecidos destinos badalados, a procura por um turismo mais consciente, raiz e conectado com a natureza tem crescido muito. Foi a partir da pandemia que se intensificou o interesse por lugares como Nova Zelândia, Austrália, Machu Picchu e até mesmo Islândia.
O Marrocos sempre foi visto pelos europeus, principalmente pelos franceses, como uma opção de escapada com a certeza de tempo ensolarado e a apenas 3 horas de voo (e a 90 minutos de Lisboa). Tanto as praias de Tânger como as de Agadir encantam o público com charmosos hotéis do tipo riads (palacetes tradicionais) em Marrakesh, Casablanca ou Taroudan. Sem contar que quase todo mundo ali fala francês – esse era o destino preferido e residência de Yves Saint Laurent fora da França. Aliás, uma visita à residência que ele viveu por 40 anos com o seu companheiro Pierre Bergé, com museu e belos jardins, é obrigatória.
Tendas com piscina e muito conforto da hospedagem Les Roches Noires, no Marrocos – foto Georges Henri Foz
Em novembro fui convidado para um casamento da turma dos nômades digitais em um lugar muito diferente a 40 quilômetros de Marrakesh, em direção à Cordilheira do Atlas, chamado Les Roches Noires. O evento consistia em três dias de festa, de convívio e de comemorações em um acampamento no Deserto de Agafay. Os camps são estruturas montadas em regiões aparentemente inóspitas, onde não há luz elétrica e nenhuma construção – há somente tendas para abrigar os quartos, o restaurante e o lounge que atende uma linda piscina de borda infinita.
As amplas acomodações garantem todo o conforto possível no melhor estilo berbere, a começar pelos tapetes que forram a estrutura e pelas peças de decoração africana. Camas king size e banheiros com chuveiros também fazem um contraponto com o isolamento do local – que é inteiramente iluminado com lâmpadas marroquinas, o que faz o hóspede ter um gostinho de como os exploradores se sentiam.
Almoços e jantares trazem invariavelmente pratos locais como tagines, couscous e michui de cordeiro acompanhado de legumes assados e saladas com romãs e especiarias locais. Tudo acompanhado por um serviço delicado como em todo o camp e o Marrocos em geral. É um povo de uma gentileza extrema!
Passeio de balão no Marrocos – foto Georges Henri Foz
Em uma estadia normal, o máximo de atividade que você encontra por ali é a opção de andar a camelo ou balão, que é uma vivência maravilhosa, ou participar de uma aula de astronomia sob um céu excepcional. Não é à toa que a procura por esse tipo de experiência está em alta, seja para realizar um evento ou para simplesmente desconectar de todo e qualquer ritmo.
Inspire-se e até!
As últimas semanas da primavera nos convidam a curtir São Paulo em jardins e terraços antes da chegada das temperaturas ainda mais elevadas e das chuvas repentinas
Com o clima quente do mês de novembro, só fica trancado em ambientes cheios e barulhentos quem não conhece as muitas opções de bares e restaurantes ao ar livre e com jardins agradáveis que São Paulo oferece. Existem opções para todos os gostos e momentos, seja para brunch, almoço, happy hour ou jantar.
Para o almoço, por exemplo, gosto muito do terraço do Nonno Rugero, no primeiro andar do hotel Fasano – lugar super discreto e bem fresquinho que apresenta um excelente buffet frio composto de saladas, peixes defumados e charcuterias de qualidade. É elegante e silencioso, perfeito para um almoço de negócios.
Também curto um lugar com mais vida e movimento como o Mercado de Pinheiros, aonde você pode ir com a sua garrafa de vinho e se sentar em uma das mesas de madeira da área externa coberta e ali decidir qual será o seu almoço. Pode começar com queijos e petiscos escolhidos no Entreposto das Feijoadas, onde há todos os temperos e ingredientes que uma cozinha pode precisar, ou com ostras abertas na hora da ótima peixaria Nossa Senhora de Fátima. Depois você pode escolher um peixe grelhado ou um ceviche fresco no restaurante Azur do Mar, uma massa fresca no excelente Manduque e até mesmo uma pizza no premiado Napoli Centrale.
Cervejaria Hoegaarden Greenhouse, em Pinheiros – foto Maíra Acayaba/ Metamoorfose Studio
Mais sofisticado e para comer uma carne sentado em um belo jardim em pleno Jardim Europa, experimente o Urus Steakhouse, na praça do Vaticano, que fica aberto direto até o happy hour e é uma boa pedida ainda para o jantar. Se estiver procurando um lugar com ainda mais verde, então vá conhecer o Selvagem, que pertence ao mesmo grupo do Vista, no rooftop do MAC. O Selvagem é totalmente cercado pelo verde do Parque Ibirapuera.
Não poderia deixar de citar um outro delicioso jardim considerado por muitos o oásis dos amantes da cerveja. Situado em Pinheiros, perto do Largo da Batata, está o Hoegaarden Greenhouse, que é a única cervejaria fora da Bélgica da mundialmente conhecida cerveja belga Hoegaarden. Greenhouse significa estufa em inglês e ali convivem, entre clientes e cervejas, nada menos do que 260 plantas. O chope à base de trigo chega à mesa em copo com uma fatia de laranja para destacar o frescor da bebida. O lugar é super animado e bem fresquinho, mesmo nas tardes já quentes de novembro.
Se você estiver com tempo para fazer um passeio a 15 km da Faria Lima, pegue a Raposo Tavares e vá conhecer a Estação do Sino, na entrada da Granja Viana. Ali você está em um jardim com fonte, rodeado de muitas árvores e com quatro restaurantes de ótima qualidade. Você pode escolher se prefere comer japonês (Koi Zan), italiano (Emilia Romagna) francês (Chez Maria) ou árabe (Repita). Aproveite. Até!
Mesmo com a perda das vantagens no câmbio, Buenos Aires continua valendo muito a viagem pela beleza de seus parques, sua arquitetura e seus passeios
A capital argentina está lindíssima e mais bem cuidada do que nunca e, se comparada com a tão pungente São Paulo, a administração pública de Buenos Aires tem muito a nos ensinar. Gostei de sentir o otimismo e o tom de esperança que os argentinos estão transparecendo, dos garçons nos restaurantes aos motoristas de táxi.
A cidade continua sendo a campeã absoluta das melhores carnes, comi maravilhosamente bem nos clássicos Happening (da Avenida Costanera), no La Cabrera (em Palermo) e no Mirassol (na Recova). E, mesmo com o câmbio mais achatado, a conta chega bem mais barata que no Brasil – até com direito a um vinho melhor. Outra alegria foi no Fervor na Recoleta, que oferece a cada dia quatro peixes frescos diferentes feitos na grelha. Muito bom e com serviço impecável!
Vista aérea de Buenos Aires – foto iStockphoto
Conheci também um restaurante mais raiz chamado La Estancia Asador Criollo, em uma rua de pedestre ao lado do Obelisco, onde se come o melhor “civito” – no caso não o sanduíche, mas o verdadeiro cabrito feito no fogo de chão, que me foi indicado por um taxista que sabia bem o que dizia!
A verdade é que se come bem em toda a cidade e não é preciso ir a um restaurante renomado. Se entrar em qualquer café e pedir uma milanesa, um simples tostado ou um sanduíche de miga (de ovo com tomate e azeitona), você vai ficar feliz. Por falar nisso, meus cafés preferidos são o La Rambla, na Recoleta, e o Florida Garden, na Calle Florida.
Só não vou começar a indicar os inúmeros bares incríveis que permeiam a noite portenha, porque esse assunto é tão sério que merece uma coluna apenas para tratar desse fenômeno, que conseguiu incluir cinco endereços no ranking dos 50 melhores do mundo. E recomendo a todos ir andando da Recoleta até a Plaza San Martín (ou vice-versa), que não demora mais que meia hora e deixa claro porque chamam Buenos Aires de
“Paris de Sudamerica”.
Finalmente fiz também um passeio de barco que inaugurou em setembro, saindo de Puerto Madero e que desce o rio para o sul, em direção a La Boca. Gostei porque demora apenas 45 minutos e, além de poder ver Puerto Madero de longe, o barco passa pela reserva ecológica Costanera Sur, pelas docas, pelas quatro bocas de afluentes e pela famosa Puente Nicolás Avellaneda – antes de aportar em pleno bairro, a 200 metros da Fundación Proa com seu belo museu que sempre tem uma mostra de primeira linha em cartaz. Pegue um ticket só de ida e aproveite para conhecer o famoso “caminito” antes de voltar “up town”.
O resumo da história é que temos que torcer muito para que a nação de San Martín y Sarmiento, de Jorge Luis Borges e de Gardel se reerga logo para que possa nos dispor sempre do prazer de uma visita como essa.
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