Produtos de marcas que respeitam a natureza, com uso de menos recursos naturais em sua produção, são interessantes opções de presentes nas festas de final de ano
Moda
Em 2009, a estilista Flavia Aranha propôs, com a criação de sua marca, uma lógica inversa à que impera no setor de moda, desde a matéria-prima até a mão de obra. O objetivo é fazer roupas que vêm da terra e podem voltar para ela. Flavia usa fibras naturais colhidas por agricultores familiares e desenvolve em seu ateliê uma forma de tingir as peças naturalmente, utilizando cascas de árvores, frutos, folhas e raízes. “O que nos nutre é a valorização do saber ancestral, aliado à necessidade de inovar nos processos industriais e tecnológicos”, diz a estilista.
foto Luciana Faria
Chocolate
Fundada em 2004 em Pomerode (SC), a Nugali é a marca de chocolates mais premiada do Brasil, com mais de 40 medalhas em concursos no exterior. Pioneira no desenvolvimento de chocolates com alta concentração de cacau (70% e 80%) e produtos sem aromatizantes, corantes ou conservantes artificiais, ela também foi a primeira no segmento “bean to bar” (do grão à barra), pois acompanha todo o processo desde a compra do cacau direto dos produtores – que recebem valores que permitam investir na produção, gerando desenvolvimento local – até a fabricação e distribuição. O cultivo é feito em sistema agroflorestal sustentável no sul da Bahia e no interior do Pará.
foto Silvio Klotz
Bem-Estar
Conhecida pela qualidade dos seus óleos essenciais, a doTerra investe em logística reversa e usa embalagens com o selo verde FSC, indicador de que o produto foi feito a partir de processo não degradante ao meio ambiente e que contribui para o desenvolvimento das comunidades florestais. No seu trabalho com agricultores ao redor do mundo, a doTerra inclui iniciativas como construção de escolas, clínicas de saúde e sistemas de água potável, criando um impacto social positivo nessas regiões. Com sua Fundação Healing Hands, apoia projetos globais focados no empoderamento de comunidades e financia iniciativas humanitárias.
foto divulgação
Cosméticos
Referência em medicamentos antroposóficos, a marca suíça Weleda produz também ótimos cosméticos para pele e cabelos, além de chás funcionais. Todos os produtos são orgânicos e certificados, pois a empresa cultiva suas matérias-primas em jardins botânicos sustentáveis pelo mundo; um deles fica em São Roque (SP), para onde vão 100% dos resíduos vegetais não utilizados pela fábrica. A Weleda é parceira da farmácia social FarmaWegman, doando insumos para a manipulação de medicamentos antroposóficos entregues a pacientes da comunidade Monte Azul, em São Paulo.
Nestas eleições, é fundamental escolher prefeitos e vereadores comprometidos com a pauta climática
Neste outubro de eleições municipais, o eleitor deve considerar fortemente os programas e as intenções dos candidatos em relação às questões climáticas, uma vez que enfrentamos uma crise sem precedentes. Além do longo período de seca, tivemos cerca de 60% do território brasileiro coberto por fumaça em razão de incêndios nos últimos meses.
Segundo a equipe do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (SEEG), as emissões das queimadas de junho a agosto, apenas na Amazônia, resultaram em 31,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente – quase o que a Noruega emite em um ano inteiro. Apenas em setembro, o interior de São Paulo perdeu 372 Maracanãs de mata para as queimadas.
Como todas as pautas mais importantes sofrem influência do clima (saúde, alimentação, moradia, mobilidade etc.), é fundamental escolher candidatos com projetos efetivos, que estejam aptos a enfrentar os impactos desiguais que os eventos extremos impõem.
O fogo avança por diferentes biomas em incêndios que são uma grave ameaça à saúde das pessoas e do meio ambiente – foto Mayangdi Inzaulgarat / Ibama / fotos publicas
Políticas públicas focadas no meio ambiente e na saúde da população são inspiradoras e podem ser reproduzidas em diversos municípios. No ABC paulista, São Caetano do Sul atingiu, desde os anos 2000, a marca de 100% dos domicílios abastecidos com água e 100% de esgoto coletado e tratado.
Há anos a cidade de São Paulo busca ampliar sua frota elétrica de coletivos, com 214 veículos movidos a bateria e 201 trólebus. Além disso, concede incentivo fiscal para quem tem carro elétrico, com a devolução de até R$ 3.642,08 do IPVA e a liberação do rodízio. Outra ação positiva foi a declaração recente de 32 áreas verdes particulares como de utilidade pública, que vão ampliar em 10,9% a área de proteção da cidade, passando de 15% para 26% do território municipal.
Na região sul do país, Curitiba, conhecida pelo seu sistema de transporte público rápido e os mais de 280 km de ciclovias, também conta com um dos melhores sistemas de gestão de resíduos sólidos do mundo. Já Maringá é uma das cidades mais arborizadas do Brasil, pois priorizou a criação de parques e praças seguindo o conceito de “Cidade Jardim”. Ela também adota o programa IPTU Verde, que oferece descontos para imóveis que tenham aproveitamento de águas pluviais e uso de energia solar, entre outros recursos sustentáveis. São políticas públicas eficientes e que melhoram a vida das pessoas nas cidades!
“Vamos ter que mudar ou seremos atropelados pela mudança”, afirma Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima
Estamos batendo recordes
“De quatro anos para cá, tivemos diversos avisos de que esse momento extremo estava próximo. Enchentes em Recife, chuvas em Petrópolis (RJ), São Sebastião (SP), no sul da Bahia e no norte de Minas, incêndios no Pantanal, seca na Amazônia e no Rio Grande do Sul e nesse mesmo estado chuvas fortes em 2023. Esses eventos estão sendo calculados há muito tempo no mundo todo, estamos batendo recordes: os nove anos mais quentes já registrados na história são os últimos nove. Vamos ter que mudar ou seremos atropelados pela mudança.”
Não foi prioridade na agenda
“O governo do Rio Grande do Sul participou das três últimas conferências internacionais de clima, sabia de tudo o que poderia acontecer no seu estado, recebeu os avisos, mas não deu atenção. Em 2019, o governador mutilou o código ambiental do estado, mudou 400 regras e flexibilizou o licenciamento. Em 2021, aconteceu o evento de seca, mas não houve melhora da legislação; em 2022, a mesma coisa. Esse desastre foi anunciado, dito, estudado e apresentado à exaustão.”
Projeto do Parque Benjakitti Forest, sob conceito de “cidade-esponja”, na Tailândia – foto Turenscape | Srirath Somsawat
Combater, adaptar e planejar
“São três estágios de atuação. O primeiro é quando você ataca o problema. No Brasil, metade das emissões de gases de efeito estufa vem do desmatamento; portanto, nossa primeira missão é zerá-lo. Primeiramente porque grande parte acontece na Amazônia e é quase todo ilegal, e depois porque ele desregula toda a produção de chuvas que abastecem hidrelétricas e o agronegócio – segmentos importantes da nossa economia. O segundo estágio é se adaptar a um problema que já temos contratado: o planeta aqueceu cerca de 1,2 grau e vai continuar aquecendo, independentemente do que a gente faça. E o terceiro estágio é lidar com o desastre, quando é preciso evacuar áreas, deslocar pessoas, fornecer alimentos, medicamentos, assistência psicológica, todo o plano de resgate. Não podemos pensar nisso quando a água estiver batendo na cintura.”
A lição de outros países
“Na China, as ‘cidades esponja’ usam diversos recursos naturais para absorver a água da chuva e evitar inundações, como pavimentos e calçadas permeáveis e jardins de chuva. No Japão, com os terremotos, que não estão relacionados à mudança do clima, houve toda uma adaptação na engenharia, no treinamento da população e no planejamento. A Holanda e outros países europeus têm sistemas de diques e comportas para evitar inundações. Esses países aceitaram, entenderam e trabalharam sobre o problema. Essa é a lição: aceitar, acatar a existência.”
Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima – foto Márcia Alves
Proposta do Lellolab é trazer soluções criativas para o bem comum através da união de pessoas que querem compartilhar experiências e aprendizados
Como tornar São Paulo mais acolhedora, empática, inclusiva e sustentável? Para uma megalópole tão complexa não há apenas uma resposta. São muitas variáveis e questões que envolvem soluções diversas. E essas respostas precisam vir não apenas de especialistas, mas também da população. Das pessoas que vivem, trabalham, se locomovem, se comunicam e se divertem nas cidades.
Foi a partir dessa demanda que o grupo Lello, líder no segmento de compra e venda de imóveis e administração de condomínios no país, decidiu criar em 2018 o Lellolab. “Foi feito para colocar em prática jornadas de sustentabilidade e convivência que melhorem a vida em comunidade e promovam a regeneração ambiental-urbana nas grandes cidades”, explica Filipe Cassapo, diretor do Lellolab.
Há seis anos, esse laboratório composto por uma equipe de comunicadores, urbanistas, arquitetos, engenheiros e ambientalistas realiza projetos socioambientais em parceria com mais de 300 condomínios em todo o estado de São Paulo, impactando positivamente mais de 147 mil pessoas.
Plantio comunitário em Carapicuíba – foto divulgação
São programas como o Nossa Horta – que estimula a criação de hortas orgânicas nos espaços subutilizados dos prédios – e o Tesouros do Bairro, que nasceu de um processo de cocriação desenvolvido em parceria com moradores, síndicos e comerciantes locais. Nos dois projetos, o objetivo é conectar os moradores da região e aproximá-los de seu bairro por meio de vivências sociais e ambientais. Além de hortas, há o incentivo para a produção de composteiras.
Idealizado para mapear e revelar os talentos das pessoas na vizinhança, o Tesouros do Bairro conta com um app no qual elas podem divulgar seus serviços e produtos. “O Tesouros segue uma abordagem ‘figital’, pois promove conexões virtuais por meio do aplicativo e encontros presenciais nos eventos e oficinas, aproximando quem mora ao lado, mas muitas vezes não se conhece”, conta Cassapo. É, por exemplo, encontrar alguém que dá aulas de piano, um chef de cozinha para eventos ou uma recreadora de festas infantis. Ao longo de 2023, o Lellolab apoiou dez bairros paulistanos em atividades como rodas de conversa, feiras empreendedoras, bazares de desapego e diversos eventos culturais.
“Na nossa visão de cidade, quem vive nela participa ativamente de sua transformação regenerativa. Sustentabilidade é aquilo que resulta de uma sociedade sadia, que compreende que a transformação ambiental que precisamos vem da mudança profunda de hábitos e do questionamento do individualismo”, afirma.
Aula de lasanha com o vizinho do prédio – foto divulgação
*Chantal Brissac é editora do site www.procoletivo.com.br
Com o propósito de transformar vidas, projeto catarinense Musicarium investe em educação humanista e formação orquestral de excelência
Academia de música que hoje atende 180 crianças e jovens, todos bolsistas, o Musicarium nasceu em 2017 em Joinville, em Santa Catarina, com intuito sociocultural e foco na formação de base: é o único projeto brasileiro que prepara crianças a partir de 4 anos.
No dia 26 de fevereiro, quando aconteceu a estreia de sua Orquestra Jovem, com mais de 50 crianças e adolescentes – a mais nova com 11 anos, que entrou no projeto aos 5 –, a emoção tomou conta do público no inovador teatro B32, em São Paulo. São jovens músicos que iniciaram o ano com grandes desafios. Em setembro, eles partirão para sua primeira turnê internacional com concertos na Suíça, Alemanha e Holanda.
Maestro Sergio Ogawa com os estudantes – foto divulgação
Diretor-presidente do Musicarium, o maestro Sergio Ogawa comemora o sucesso da estreia e a dedicação dos alunos. “Desde o início, quando abrimos 100 vagas e compareceram mais de 700 candidatos, sendo 500 da rede pública de ensino, recebemos crianças e adolescentes iniciantes, mas com muita vontade de aprender música. Com o forte apoio da família, eles têm se desenvolvido incrivelmente!”, afirma.
Os estudantes frequentam aulas individuais e em conjunto com instrumentos de qualidade e professores de alto nível, de grandes orquestras do Brasil e do mundo. Podem participar jovens de qualquer região do país. O objetivo é formar músicos de alta performance para compor as orquestras e conjuntos de câmara.
O percussionista Caio Uliano, de 17 anos, lembra quando recebeu na escola um folheto sobre o processo seletivo. “Nessa época, o contexto orquestral era novidade em Joinville, não existia nenhum projeto assim. Eu agarrei essa oportunidade com todas as forças”, conta.
O percussionista Caio Uliano – foto divulgação
Caio nunca tinha imaginado tocar em uma orquestra e nem assistido a nenhuma orquestra tocar em toda a sua vida. “Essa experiência de enfrentar o palco e fazer música com amor foi renovadora, acredito que todos deveriam experimentar. Agora tenho certeza de que seguirei como percussionista de orquestra, farei minha graduação em percussão sinfônica e voltarei para dar aulas no Musicarium. Quero retribuir todo o carinho e investimento que recebi”, diz ele, empolgado com a sua primeira turnê internacional.
O projeto anda a passos largos com o apoio de mais de 30 empresas e pessoas físicas. Segundo Ogawa, a proposta é formar uma Orquestra Filarmônica e construir a sede do Musicarium até 2030. “Serão dois edifícios interligados; a Academia de Música acolherá mais de 500 alunos e o Concert Hall terá capacidade para 900 pessoas. Será um equipamento cultural que dará acesso ao circuito internacional de eventos e intercâmbios pedagógicos e artísticos. Um verdadeiro legado para o Brasil.”
Projeto da nova sede do Musicarium – foto divulgação
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