Birosca S2 traz modernidade à tradicional gastronomia mineira

Birosca S2 traz modernidade à tradicional gastronomia mineira

Assim como os Novos Baianos renovaram a cena musical de Salvador, três jovens chefs de Belo Horizonte trazem modernidade à tradicional gastronomia mineira

“Um desafio de serenidade”. A alusão a Guimarães Rosa move Caio Soter. Ao trocar o direito tributário pela cozinha, o chef caiu em uma bela emboscada – a de preparar alimentos, servir histórias e nutrir almas. Em três anos, empreendeu na produção de carnes dry aged, participou do programa “Mestre do Sabor” e abriu seu primeiro restaurante, o novíssimo Pacato, seu “quintal autoral” no bairro de Lourdes.

Trocando em miúdos (elementos recorrentes nos pratos), Caio volta aos tempos em que o roçado integrava o cotidiano das famílias mineiras e os vegetais combinados às carnes de porcos e galinhas ocupavam a mesa. Seu menu degustação, formato pouco habitual em Belo Horizonte, resgata isso.

 

Enroladinho de porco com legumes da horta, do Pacato - Foto divulgação

Enroladinho de porco com legumes da horta, do Pacato – Foto divulgação

 

Milho, feijão e verduras protagonizam os snacks; o porco tem a banha servida como manteiga no couvert e os pés sublimados em sopa; a galinha brilha na sua ostra (pedacinho suculento da sobrecoxa) mesclada ao fígado, assim como na asinha caramelizada e no peito besuntado com glace e escoltado por purê de cenoura. “Aqui no restaurante, quero que os momentos sejam de desaceleração, que cada etapa seja apreciada, que o capricho na apresentação complemente o conforto à boca, que o cliente volte para casa mais pacato e mais feliz.”

 

 Cheesecake de paçoca, do Birosca S2 - foto divulgação

Cheesecake de paçoca, do Birosca S2 – foto divulgação

 

Caio está, sim, à vanguarda, mas não está só. Com o mesmo reality culinário no currículo, a colega Bruna Martins evoca lembranças de sua infância: “Comecei no fogão a lenha do sítio, brincadeira de criança que virou ofício de adulta”. Em seu Birosca S2, empodera-se da sabedoria de mãe, avós e tias, adicionando pitadas de originalidade a receitas ancestrais – caso do carbonara caipira, com gema vermelha, barriga de porco, milho verde e queijo curado, e da cheesecake de paçoca com doce de leite.

Em paralelo, Bruna mantém um bar de vinhos que harmoniza com essa cozinha jovem que abraça BH, o Gira, instalado no hipster Mercado Novo. O espaço abriga as iniciativas mais carismáticas da cidade. Tem cervejas artesanais, cachaças, gins locais, comfort food provocantes e cozinheiros promissores, como Henrique Gilberto, do Cozinha Tupis.

 

Chef Henrique Gilberto, no Cozinha Tupis – Foto divulgação

 

Seus PFs ganham notoriedade gastronômica não por recorrerem a ingredientes pomposos, mas por se comprometerem com a deliciosidade. A carne de panela apurada, a costelinha desmanchando e o feijãozinho que faz cafuné no estômago são os hits do almoço. Ao cair da tarde, junto aos rótulos da Cervejaria Viela, acepipes como a pururuca de língua mostram com orgulho seu DNA. Henrique, Bruna e Caio são a síntese da nova – e imperdível – cozinha mineira.

 

Saiba mais sobre o Birosca S2: https://www.instagram.com/biroscas2/

Inovação estratégica é o agora!

Inovação estratégica é o agora!

Seja no universo corporativo, nas nossas profissões ou mesmo no nosso cotidiano, uma coisa é inquestionável: a inovação faz parte das nossas vidas.

É possível que estejamos vivendo um dos momentos mais inovadores na história da sociedade global, fruto da explosão tecnológica das últimas três décadas em que o conhecimento se tornou fluido e acessível a praticamente todo indivíduo conectado à internet.

Este efeito trouxe dados e informações a bilhões de indivíduos nos quatro cantos do planeta, permitindo que seu processo de aprendizado se tornasse fluido e constante através do chamado Lifelong Learning, mas especialmente fazendo com que a tomada de decisão individual se tornasse cada vez mais volátil, influenciando a preferência e decisão de consumo de pessoas várias vezes ao dia, todos os dias.

E o tema inovação passou a ser pauta frequente de conversas e discussões informais, estudos acadêmicos, mas especialmente de estratégias de negócios em corporações.

 

 

Mas a inovação nas corporações não é mais como antigamente, apenas baseada nas tradicionais iniciativas de inovação fechada (ex.: P&D) e de melhoria contínua (ex.: ver e agir), pois o mundo mudou rapidamente, e há alguns anos a inovação ganhou novas definições muito mais complexas – como a inovação aberta – criando um terreno amplo e fértil para a cocriação, cooperação e colaboração de talentos dentro e fora dos limites das empresas.

Assim inovação se tornou tema central de discussões em reuniões de conselhos de administração e diretorias, com inúmeras possibilidades para se inovar, todas aparentemente urgentes, mas as corporações literalmente não dispõem de recursos e talentos ilimitados para fazer frente a tantas demandas de inovação, por isso inovar de forma estratégica pode fazer toda a diferença.

Assim, a inovação estratégica se tornou um tema relevante a ser adotado por executivos da alta gestão das companhias que buscam ser ainda mais assertivos nos seus conjuntos de decisões e definições de prioridades para direcionar e engajar seus talentos a transformarem a corporação em todas as áreas, gerando melhoria de performance e competitividade através de novos produtos, serviços, processos ou modelos de negócios que, quando cocriados colaborativamente, geram novas experiências e maiores percepções de valor por seus clientes e consumidores.

Se você deseja se aprofundar neste tema, acesse esse link e confira esse conteúdo sobre inovação estratégica completo e na íntegra.

 

Retrospectiva 2021: Rádio Vozes relembra bons lançamentos na música brasileira

Retrospectiva 2021: Rádio Vozes relembra bons lançamentos na música brasileira

Não sei como está para você, mas eu perdi totalmente a noção do que aconteceu neste ano ou no ano passado, por isso a minha retrospectiva pode não ser das mais exatas. Vou me ater ao que me emocionou de verdade. Começo com a partida violenta e precoce da jovem Marilia Mendonça. Aos 26 anos, ela segue sendo uma das mais populares artistas deste país. Uma compositora dedicada e corajosa. Se você gosta ou não do estilo, o feminejo, não importa. É inegável o impacto dessa moça na canção brasileira do século 21. Foi cantada por Caetano e gravou com Gal Costa. É das mais tocadas, das mais vendidas e, se você gosta de música brega ou romântica, certamente tem ali alguma coisa para ouvir.

Já nos lançamentos não tão populares, quero falar do projeto “Uma Onda para Tom Zé”, o primeiro disco do selo Rádio Vozes. Artistas de diferentes gerações e estilos fizeram versões para o repertório desse baiano tropicalista genial. Já estão nas plataformas as versões de Fernanda Takai e John Ulhoa, de Luana Carvalho e de André Abujamra e Leoni. Ainda vem por aí: Arnaldo Antunes, Zélia Duncan, Vanguart, Martins e muitos mais.

 

FOTO DIVULGAÇÃO

 

A cantora Céu lançou um disco inteiro de covers, uma delícia, e antes já tinha soltado um acústico de seu próprio repertório com “Varanda Suspensa”, “Amor Pixelado” e a atualíssima “Off”. E uma descoberta recente foi Luiza Audaz, uma jovem cantora e compositora baiana de timbre diferente e gostoso, que lançou “Blueberry”. A produção é da dupla Deep Leaks, formada por Juliano Parreira e Gustavo Koshikumo. Nomes pouco conhecidos, mas para se prestar atenção.

Mariana de Moraes está gravando disco novo e soltou uma balada boa com letra de Ronaldo Bastos. Patricia Marx regravou “Onda de Cassiano”. Duda Brack, uma voz forte dessa novíssima geração, lançou “Caco de Vidro” com participação de Ney Matogrosso e Baiana System, “Woman” de Itamar Assumpção e Alzira E., e canções próprias. Disco necessário, vigoroso.

Chico Chico e Fran lançaram disco gravado ao vivo fazendo jus ao berço de onde vieram. Talentosos filhos de Cássia Eller e de Preta Gil. Arnaldo Antunes gravou com Vitor Araújo, pianista extraordinário, e Rubi, neta de Itamar, o clipe de “Fim de Festa”. Uma canção linda, profunda e direta.

Cada vez mais a diversidade se expressa, basta querer ouvir. E muito se cantou o horror que estamos vivendo, a angústia, o luto, mas também mensagens de esperança e de resistência. A arte e a poesia seguem nos tirando do buraco. Cantando eu mando a tristeza embora, certo?

Sorte, saúde e alegria para essa virada de ano. Obrigada pela companhia!

Referência em mobiliário, Breton aposta em design sustentável, linha exclusiva e produtos responsáveis ambientalmente

Referência em mobiliário, Breton aposta em design sustentável, linha exclusiva e produtos responsáveis ambientalmente

A pandemia trouxe novos hábitos de consumo, inclusive no universo do design. O isolamento social prolongado provocou mudanças na decisão de compra das pessoas, o que levou as grifes a reconsiderarem estratégias comerciais consagradas, como os extensos calendários e a renovação constante de linhas. Assim, a sustentabilidade e as produções autorais estão em alta, visando provocar experiências exclusivas e oferecer produtos perenes.

 

Coleção Gloria Coelho para Breton | FOTOS DIVULGAÇÃO

 

A Breton, referência em mobiliário assinado para áreas internas e externas, comunicou neste ano que se tornou uma empresa Carbono Zero, em estudos referentes a 2020. “Além de nos preocuparmos com as questões socioambientais, temos uma governança para cuidar do sustentável”, explica Fabiana Feferbaum, diretora de Gente e Gestão na Breton. A certificação da The Planet atestou que a marca compensa toda a emissão de gás carbônico de seus processos, podendo ser considerada a primeira empresa do segmento de decoração, em São Paulo, a atingir o patamar.

 

Peças da Cumbuca Bojuda, coleção de vasos sustentáveis da marca Vasap Design | FOTO JOÃO AUGUSTO

 

A recente coleção Gloria Coelho para Breton já traz peças alinhadas ao compromisso sustentável. O sofá lounge Pitagoras, a poltrona Arte e o sofá Arte levam o couro da Leather Labs – a maior plataforma digital de couros do planeta, que possui 100% da rastreabilidade da cadeia produtiva para garantir uma produção responsável.

Outro exemplo de ação sustentável no design de mobiliário é a marca Vasap Design, que arrecadou quase duas toneladas de plástico do lixo, por meio de parceria com catadores e cooperativas, e chamou um time premium de designers para assinar vasos de área externa a partir da reciclagem desse material. São eles: Marcelo Rosembaum com Studio Fetiche, Leo Romano, André Lenza, Zanini de Zanine e Maurício Arruda.

Acesse o site e saiba mais sobre essa iniciativa: https://www.breton.com.br/

Mercado de cosméticos de luxo deve apresentar crescimento significativo na pós-pandemia

Mercado de cosméticos de luxo deve apresentar crescimento significativo na pós-pandemia

Em tempos de crise, o autocuidado se torna, para além de objeto de desejo, uma necessidade. Não à toa, evidências estatísticas apontam que o consumo de cosméticos tende a crescer em épocas de retração econômica – é o chamado ‘’Efeito Batom’’, que já foi vivenciado pela humanidade nos anos que se seguiram às duas Guerras Mundiais e, agora, deve voltar à tona na pós-pandemia, em nova roupagem.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o setor cresceu 5,8% em 2020, com altas consideráveis na venda de produtos voltados ao cuidado da pele (+21,9%) e itens de perfumaria (+8,4%). Investir em artigos importados também é uma tendência. Mas se, antes da pandemia, era hábito viajar em busca desses cosméticos, nos meses de isolamento social o e-commerce assumiu esse papel. “Em 2019, 58% das compras foram realizadas em outros países. Com os global shoppers ‘presos’ em casa, a preferência é pela pronta entrega e por revendedores nacionais”, pontua Sabrina Zanker, diretora geral da L’Oréal Luxe no Brasil, que, em 2020, presenciou um crescimento de 130% no mercado digital.

 

Perfume My Way da Giorgio Armani, paleta de sombras da MAC e sanitizante para mãos da Margatey Dabbs | FOTOS DIVULGAÇÃO

 

 

Mesmo com a abertura das fronteiras, a expectativa é que os consumidores continuem comprando em solo brasileiro. “Com a alta do dólar, os cosméticos adquiridos aqui podem sair até 32% mais em conta do que no exterior, além de haver a possibilidade de pagar com parcelamento sem juros. O Brasil é o quarto maior mercado de cosméticos do mundo, e as transações nacionais estão cada vez mais seguras, com revendedores e parceiros certificados”, explica.

Os gostos e as demandas dos consumidores também mudaram. O cuidado com as mãos, periodicamente besuntadas com álcool em gel, nunca foi tão valorizado. Marcas como a londrina Margaret Dabbs, por exemplo, têm investido em sanitizantes de luxo que aliam higienização e cuidado com a pele (o frasco de 30ml com essência de gerânios e tangerina custa por volta de R$ 160). E, se os lábios ficam escondidos por trás das máscaras de proteção, as cores têm que extravasar dos olhos – tanto é que as sombras coloridas e com toques de brilho figuraram, em 2021, entre os itens mais vendidos do e-commerce da canadense MAC.

 

Perfume My Way da Giorgio Armani, paleta de sombras da MAC e sanitizante para mãos da Margatey Dabbs | FOTOS DIVULGAÇÃO

 

 

Marcas comprometidas com ações pela preservação ambiental devem estar entre as queridinhas dos consumidores nos próximos meses. Lançada em julho de 2021 pela marca italiana Giorgio Armani, a fragrância My Way, neutra em carbono e produzida com ingredientes naturais adquiridos em colaboração com ONGs locais, é um dos destaques do movimento que deve representar o futuro próximo da indústria cosmética. “A pandemia trouxe importantes reflexões a respeito do cuidado integrado. Sustentabilidade é o grande sonho de consumo da atualidade.”

 

 

Perfume My Way da Giorgio Armani, paleta de sombras da MAC e sanitizante para mãos da Margatey Dabbs | FOTOS DIVULGAÇÃO