Itapeva é o município com o maior PIB agrícola de São Paulo

Itapeva é o município com o maior PIB agrícola de São Paulo

Cidade, que é uma grande produtora de tomates e de grãos, encabeça o ranking que tem também municípios fortes no cultivo de cana-de-açúcar, laranja, algodão, batata e milho – comprovando a diversidade do agronegócio paulista

Itapeva, no sul do estado, tem o maior PIB (Produto Interno Bruto) agrícola de São Paulo. A cidade é uma das maiores produtoras de tomate e tem grandes áreas com cultivo de grãos, principalmente trigo, milho e feijão. Por causa disso, o município ocupa a 14º entre as cidades brasileiras com maior renda advinda do agro. O ranking nacional é encabeçado por Sorriso (no Mato Grosso) e São Desidério (na Bahia).

Aqui no estado, depois de Itapeva, vêm Casa Branca (53ª colocada no Top 100 nacional), Morro Agudo (76ª), Buri (92ª), Guaíba (95ª) e Itaí (a 99ª do país). Casa Branca se destaca por ser uma das maiores produtoras de laranja do estado e do país. Morro Agudo é uma das campeãs na produção de cana, açúcar e etanol. Buri tem como carros-chefes a batata e a silvicultura (especialmente pinus e eucalipto). Guaíra é forte na soja e no milho e, por fim, Itaí tem o algodão como grande motor de sua economia.

Foto Divulgação

Foto Divulgação

Como deu para ver, o agronegócio paulista é muito diversificado. E é também resiliente. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP mostram que o PIB do agronegócio de São Paulo avançou 8,27% em 2020 em relação a 2019 e algo em torno de 10% de 2020 para 2021, mesmo com a pandemia. Trata-se do maior crescimento desde 2010, quando o aumento foi de 12,%. Com isso, o agronegócio paulista representou 14% do PIB do estado, sendo esta a maior participação da série histórica, iniciada em 2008.

Para se ter uma ideia da potência agropecuária de São Paulo, basta ver alguns dados: o estado é o maior produtor mundial de etanol de cana-de-açúcar, é também o maior produtor mundial de suco de laranja (de cada 10 copos consumidos no planeta, cerca de seis têm DNA paulista) e o maior produtor nacional de ovos, de banana e de amendoim.

Prosa rápida

Tomatada
E por falar em tomates, o Brasil é o décimo país que mais produz essa “fruta” no mundo, com colheitas que somam algo em torno de 4 milhões de toneladas/ano. O ranking global é liderado por China (que colhe mais de 60 milhões de toneladas/ano), Índia, Turquia, Estados Unidos, Egito, Itália, Irã, Espanha e México. Por aqui, as plantações se localizam principalmente nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Adubos nas alturas
Segundo produtores de soja e milho, o preço dos fertilizantes tiveram um aumento médio de 24% nos últimos doze meses. O cloreto de potássio (KCl) e o fosfato monoamônico (MAP) apresentaram aumentos de 61% e 14%, respectivamente, enquanto o formulado de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) teve queda de 4%. Mas, em relação a 2020, o atual preço médio do NPK ainda está 117% mais alto!

Brazilian hops
O Grupo Petrópolis, que fabrica a cerveja Itaipava, é dono de um dos maiores cultivos de lúpulo do Brasil. A plantação começou em 2018, numa fazenda em Teresópolis, com 300 mudas. Hoje já são mais de 21 mil plantas, de 15 variedades as que melhor se adaptaram à Serra Fluminense são o Comet, o Cascade Argentino e o Chinook Americano. A empresa ainda importa toneladas desse insumo da Alemanha, dos EUA, da Tchéquia e da Austrália, mas a ideia é que, no futuro, a cervejaria produza cada vez mais bebidas com o lúpulo nacional.

Depois de anos sem nenhuma loja no Rio, a rede de confeitarias Amor aos Pedaços retorna à Cidade Maravilhosa

Depois de anos sem nenhuma loja no Rio, a rede de confeitarias Amor aos Pedaços retorna à Cidade Maravilhosa

Após 10 anos, a marca de origem paulistana Amor aos Pedaços volta com loja no Rio, em Copacabana

No passado, a Amor aos Pedaços teve lojas em Ipanema, Copacabana e Barra da Tijuca. Mas há mais de dez anos elas foram desativadas. Agora a marca de origem paulistana faz um movimento de retorno à Cidade Maravilhosa, começando pela nova loja em Copacabana. No espaço inaugurado em outubro, os clientes podem provar os deliciosos bolos, tortas, pavês e doces que compõem o menu da casa. Em 2022, a conceituada rede de docerias está celebrando seus 40 anos de atividades. Pioneira na venda de bolos em fatia, ela também é conhecida por outras receitas clássicas, disponíveis em suas mais de 45 lojas. Esse é o caso do pavê de chocolate, do bolo Cocadinha, do bombom de uva e da torta de castanhas sem falar nas mousses, nos docinhos, nas balas carameladas, nos pães de mel, nos chocolates e nos sorvetes.

Amor Aos Pedaços - Torta de castanhas | Foto Divulgação

Amor Aos Pedaços – Torta de castanhas | Foto Divulgação

 

Amor aos Pedaços
Rua Constante Ramos, 22A, Copacabana, tel. 21 99163-6166.

Produzidos em fazendas de manejo sustentável, azeites da Serra da Mantiqueira estão entre os melhores do mundo

Produzidos em fazendas de manejo sustentável, azeites da Serra da Mantiqueira estão entre os melhores do mundo

Os azeites da região são reconhecidos internacionalmente por sua qualidade – agora comprovada pelo selo Assoolive de certificação de origem

Os melhores terroirs para lavouras de cafés premium são também ideais para o cultivo de boas oliveiras. Não à toa, a Serra da Mantiqueira a maior região produtora de café do país desde o século 19 destaca-se hoje por seus primorosos azeites extravirgens, reconhecidos internacionalmente. Desde 2009 dedicada a selecionar os melhores e mais sustentáveis olivais da região, a Associação dos Olivicultores da Mantiqueira e do Sudeste (Assoolive) agora passa a conceder selos de verificação de origem aos mais qualificados produtos locais.

“Graças às elevadas altitudes e aos solos de origem vulcânica que recobrem a região, espécies trazidas da Espanha, da Grécia e da Itália se adaptam bem por aqui e dão origem a blends de baixa acidez e muito frescor, que estão entre os melhores do mundo. Certificá-los com o selo é uma forma de chancelar essa qualidade, que já foi, inclusive, premiada na Europa e na Ásia”, explica Moacir Batista do Nascimento Filho, presidente da associação.

Para receber o Selo Assoolive, o azeite deve ser extravirgem, apresentar métodos de extração sustentáveis que não levem à deterioração do fruto, possuir uma acidez livre de até 0,4% (g/100g) e ter sido aprovado em análise química por um laboratório certificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Dos 32 pequenos e médios produtores representados pela entidade, sete já ostentam o selo nas prateleiras dos supermercados e dentre esses, três também abrem as porteiras de suas fazendas para turistas que desejem acompanhar de perto tal cultivo premiado.

Olival do grupo Sabiá - Foto Divulgação

Olival do grupo Sabiá – Foto Divulgação

Sabiá

Produtor do Melhor Azeite Médio Frutado do Mundo, segundo o guia italiano Lodo Guide, o grupo Sabiá já acumula 55 prêmios internacionais em apenas três safras comercializadas, e promove visitas olivoturísticas por sua fazenda em Santo Antônio do Pinhal (SP). Ao longo do tour, é possível mergulhar na história da olivicultura brasileira, observar em tempo real o manejo dos frutos e degustar as três variedades cultivadas ali: o herbáceo óleo de azeitona arbosana, o suave azeite de arbequina e o picante koroneiki. Os passeios acontecem de sexta a domingo, às 10h, às 11h30, às 14h30 e às 16h, pelo valor individual de R$ 35. Reservas pelo whatsapp (12) 3666-2282.

Estrada Municipal Pedro Joaquim Lopes, 3.931, Bairro Lageado, Santo Antônio do Pinhal.

 

Azeite do Grupo Sabiá - Foto Willy Biondani

Azeite do Grupo Sabiá – Foto Willy Biondani

 

Serra que Chora

Para imersões ainda mais intensas, a Pousada Serra que Chora oferece hospedagens em meio às plantações de azeitona da fazenda homônima, localizada na cidade mineira de Itanhandu. Com a possibilidade de se instalar em suítes com vista para os jardins da propriedade, os hóspedes também ficam à vontade para desbravar o olival e a vitivinícola dali e degustar seus principais produtos, enquanto relaxam em largas piscinas. O azeite Serra que Chora é produzido artesanalmente, com colheita manual e base de azeitonas Arbequina, Koroneiki, Grappolo e Maria da Fé.

Estrada do Bom Sucesso, s/ nº, tel. 35 3361-1233. Itanhandu

Azeite Serra Que Chora | Foto Divulgação

Azeite Serra Que Chora – Foto Divulgação

 

 

Oliq

Na Fazenda Santo Antônio do Bugre, em São Bento do Sapucaí (SP), além de visitar os olivais que dão origem ao renomado azeite Oliq que ano passado foi destaque na Brazil International Oil Competition os visitantes são convidados a se sentar à mesa de um charmoso restaurante e provar pratos elaborados com os blends produzidos por lá. Da cozinha arquitetada pelos chefs Carlos Silffert e Marina Hernandez, saem cortes de carne grelhados em parrillas de lenha de oliveira, drinques finalizados com azeite e até gelatos preparados com a iguaria. Os menus são servidos de quinta a segunda-feira, das 10h às 17h, e ainda é possível levar para casa alguns itens do armazém que vão das tradicionais garrafas de extravirgem até cosméticos preparados com o azeite.

Estrada para o Cantagalo, km 8, São Bento do Sapucaí, tel. 35 99988-9926.

 

Prato Tortelli di zucca com azeite Oliq - Foto Divulgação

Prato Tortelli di zucca com azeite Oliq – Foto Divulgação

 

Restaurante do Oliq - Foto Elemento Comunicação

Restaurante do Oliq – Foto Elemento Comunicação

Estilista Ricardo Almeida confecciona uniformes para a seleção brasileira usar nas solenidades da Copa do Mundo

Estilista Ricardo Almeida confecciona uniformes para a seleção brasileira usar nas solenidades da Copa do Mundo

Seleção brasileira vestirá ternos Ricardo Almeida na Copa do Mundo do Catar 2022

Nem só de chuteira e meia na canela vivem os jogadores da seleção brasileira de futebol sobretudo durante uma Copa do Mundo. Fora dos gramados, o maior evento futebolístico mundial pede uma dose extra de sofisticação. É por isso que, no dia 19 de novembro, Neymar e seus amigos aterrissam em Doha, no Catar, vestindo trajes finos e cheios de estilo, assinados pelo estilista Ricardo Almeida. Confeccionadas sob medida, as peças devem ser usadas nos deslocamentos do hotel ao campo e em recepções formais.

Essa é a segunda vez que Ricardo é convidado para vestir a seleção canarinha em uma Copa do Mundo. Em 2018, para a edição russa do evento, o estilista apostou em peças clássicas de seda azul-marinho no estilo slim fit, bem ajustado ao corpo. Desta vez na primeira Copa após a pandemia de Covid-19 e a segunda na história a acontecerem novembro a escolha foge ao óbvio, com uma base de tons acinzentados, cortes mais largos e inovação na escolha dos tecidos. “Ao invés de camisas sociais, os jogadores vão vestir camisas de linho, um tecido mais leve e apropriado ao calor local”, explica. No lugar de gravatas, écharpes de trama aberta desfiada compõem o costume. “A ideia é fazer uma referência aos chamados ‘grutha’, lenços masculinos típicos da região, mas trazendo uma modelagem mais próxima à ocidental.”

Foto Divulgação

Foto Divulgação

 

Sobre as camisas, desenhadas em gola Mao, sobrepõe-se um terno cinza de lã leve. No forro, elementos culturais do Brasil e do Catar se fundem em uma estampa paisley original desenhada a 100 mãos, pelo estilista e sua grande equipe. “Foram alguns meses de pesquisa até que conseguíssemos traduzir os dois países em ícones geométricos. Agora, referências artísticas, arquitetônicas, urbanísticas e geográficas do Catar encontram detalhes inspirados na arte indígena brasileira e reproduções das taças dos mundiais e bolas de futebol”, comenta.

Ícone da alfaiataria masculina no Brasil, Ricardo Almeida já ostenta 40 anos de carreira dedicada à moda. Fora das arenas, o estilista também já vestiu celebridades, como Roberto Justus e Alexandre Borges. Hoje com 21 ateliês espalhados pelo país e um e-commerce com atendimento personalizado e entrega para todo o Brasil, a assinatura Ricardo Almeida se expande também para linhas casuais e femininas, também disponíveis em lojas multimarcas de todo o país.