Algumas músicas representam tão bem sentimentos de tantos brasileiros, que poderiam ser cantadas antes dos jogos da seleção
É inegável dizer que toda boa conversa deste segundo semestre passa pelo assunto Copa do Mundo. Os álbuns de figurinhas já chegaram e ganham o coração de crianças e adultos, e algumas ruas começam a ser pintadas. E se o clima vem de mansinho para dominar todo mundo, aqui na Tecla iniciamos um papo para lá de divertido e que queremos compartilhar: quais músicas trazem aquele arrepio na pele e poderiam ser se já não são hinos do Brasil? Separamos, então, dez canções que são clássicos da música brasileira para você se envolver de vez nesse espírito!
As primeiras da lista são “País Tropical” de Jorge Ben Jor, “Aquele Abraço” de Gilberto Gil e “Brasil Pandeiro”, dos Novos Baianos ou vai dizer que você nunca cantou por aí “Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”, ou até mesmo “Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”?
E as histórias por trás desses clássicos são muito interessantes! “Aquele Abraço”, por exemplo, foi composta por Gil em 1969, no momento de transição entre o tempo que ficou preso no Rio de Janeiro e sua ida para o exílio em Londres. Algumas histórias contam que o artista começou os acordes quando visitou a mãe de Gal Costa, e finalizou a letra em um guardanapo de papel, já no avião para a cidade inglesa.
Foto Shutterstock
Há ainda outras canções que não poderiam faltar nessa seleção. “Não Deixe O Samba Morrer”, da Alcione, “Que Beleza”, de Tim Maia e “Aquarela do Brasil”, cantada por Gal Costa. “Não Deixe O Samba Morrer” é, até hoje, uma das músicas mais tocadas no Brasil ocupando, inclusive, o ranking de primeiro lugar entre as canções que têm “samba” no nome.
Para encerrar, consideramos as músicas “Odara”, de Caetano Veloso, “Vou Festejar”, da Beth Carvalho, e “Brasil”, de Cazuza. Já falamos sobre “Odara” anteriormente por aqui a canção, de acordo com Caetano, carrega a palavra que significa alegria, certo e luminoso, em Iorubá. O cantor também explica que é um termo muito usado na Bahia e que define coisas boas, por isso o clássico “Deixa eu dançar pro meu corpo ficar Odara”.
A verdade é que poderíamos selecionar outras canções em muitas páginas, como o protesto em forma de música do Cazuza, em “Brasil”. Mas se faltam palavras, falamos em música! Confira a playlist que fizemos com outras possibilidades de hinos nacionais no perfil da 29HORAS, no Spotify é só buscar por 29HORAS Play.
Gostou da dica e se interessou pelas músicas? Acesse no 29HORAS Play. Aproveite!
Em La Rioja, no noroeste do nosso país vizinho, passeios entre cânions e vinícolas revelam uma viagem gastronômica e de aventura ainda pouco comum
Mais ao norte da conhecida região de vinhos de Mendoza, na Argentina, La Rioja também reserva experiências etílicas, mas com um toque desértico e arqueológico. Entre fósseis de dinossauros do período triássico, cânions e estrutura de mineração da década de 1920, a província no noroeste do país é uma interessante opção de viagem em tempos de câmbio favorável.
Em um voo de duas horas, partindo de Buenos Aires, se chega ao pequeno Aeroporto de La Rioja, que já introduz o cenário de uma Argentina diferente daquela a que os brasileiros estão acostumados, com montanhas enormes, planícies áridas e cânions de rochas avermelhadas. A província faz divisa com Córdoba, a leste, e com o Chile, a oeste. A capital homônima fica também a 690 km de Salta, que tem chamado a atenção dos turistas do Brasil.
Fotos | Paula Calçade
No meio de montanhas e cânions, formam-se vales de clima semiárido, propícios para a produção de vinhos. A província se destaca pela forte presença da uva Torrontés Riojano, variedade nativa, além de Malbec, Bonarda e Syrah. Para conhecer de perto a produção local, a Finca Vista Larga propõe passeios em suas vinícolas e olivais. A empresa familiar abriga oliveiras, videiras e nogueiras em 80 hectares, seguindo em pequena escala e quase artesanal. Os turistas podem agendar visitas guiadas (www.vistalarga.com.ar) com degustação dos produtos, que são todos orgânicos. E o azeite da marca é realmente delicioso e lembra o porquê de a região também ser a maior produtora de azeitonas do país.
Nos cardápios de La Rioja, ensopados com batatas e milho, as famosas empanadas, os suculentos presuntos crus, os doces de nozes e os alfajores de vinho feitos com Torrontés Riojano estão por todos os lugares, e vão bem em qualquer época do ano.
Por falar nisso, as temperaturas variam muito na província, assim como em todos os destinos semidesérticos, e o ideal é ficar atento. Os dias costumam ser ensolarados e as noites frias. No inverno não costuma nevar, mas as temperaturas são baixas, entre 0ºC e 10ºC. Já no verão, o calor pode chegar aos 40ºC!
Pequeno Chile
Chilecito é a segunda maior cidade de La Rioja e conta com boa infraestrutura, como hotéis, agências, lojas e restaurantes. É a melhor alternativa para a hospedagem, já que a localização é estratégica para quem quer explorar o oeste da província, onde estão os atrativos naturais.
Na cidade, um passeio interessante é a visitação à mina desativada de Cable Carril, no alto da Serra de Famatina. Toda a estrutura de exploração de ouro, prata e cobre da década de 1920 continua preservada, como teleféricos e maquinários. Um pequeno tour mostra a história do local, que remonta ao empreendimento construído por ingleses a fim de transportar os minerais extraídos até os trilhos que ligavam a cidade ao Porto de Buenos Aires.
Vinícola e produtos da Finca Vista Larga, em La Rioja – Foto Paula Calçade
Vinícola e produtos da Finca Vista Larga, em La Rioja – Foto Paula Calçade
Fotos | Paula Calçade
Vista panorâmica e maquinário da mina Cable Carril, em Chilecito – Foto Paula Calçade
Hoje a mina é um marco também do cuidado com os recursos naturais, já a exploração de minérios poderia comprometer o fornecimento de água na região, e há muitas décadas foi desestimulada. Em Chilecito, o abastecimento hídrico ocorre principalmente pelo degelo das neves da Cordilheira.
Aos pés dos Andes
As experiências na natureza são, sem dúvida, o que mais chama a atenção em La Rioja. O grande destaque é o Parque Nacional de Talampaya, com 213 mil hectares, declarado Patrimônio Mundial da Unesco. A aventura começa no caminho até o lugar, na Cuesta de Miranda um caminho estreito cercado de paredes íngremes na Ruta 40, a maior rodovia da Argentina. Há um mirante onde é possível estacionar o carro e sair para apreciar a vista panorâmica e os enormes paredões de granito de variadas cores.
Presunto cru produzido localmente – Foto Paula Calçade
No vale do Talampaya, viveu um dos maiores dinossauros do período Triássico, há aproximadamente 230 milhões de anos. Por ali, existem possibilidades de trilhas autoguiadas e gratuitas, além de aluguel de 4×4 e vans em roteiros maiores e que adentram os vales entre os paredões dos cânions. Para aqueles aventureiros que adoram observar céus estrelados no silêncio e na imensidão da natureza, é possível ainda reservar um passeio noturno. Na sede do parque, fica uma simpática lojinha de souvenires e um pequeno restaurante, que oferece saborosas empanadas!
Paredões do Parque Nacional de Talampaya, patrimônio da Unesco – Foto iStockphoto
Entrada do Parque Nacional de Talampaya, patrimônio da Unesco – Foto iStockphoto
Uma versão menor do Parque Nacional de Talampaya é o Canon del Triasico, que também apresenta as paisagens desérticas da província. Os percursos de três horas são todos feitos em veículos 4×4 que podem ser alugados em agências locais, no aplicativo Turismo La Rioja Argentina se encontram os principais fornecedores, e outras indicações importantes e chegam ao topo de algumas montanhas, de onde se observa as rochas vermelhas em contraste com o céu quase sempre azul. A vista é deslumbrante e nos lembra a incrível diversidade natural da Argentina, que está tão próxima da gente.
A poucos minutos do importante Projeto Tamar, o resort apresenta nova categoria com vantagens, como piscina reservada e lounge exclusivo
A uma hora do Aeroporto de Salvador e a 19 km do vilarejo da Praia do Forte, o resort Grand Palladium Imbassaí inserido na exuberante Reserva Natural de Imbassaí, de frente para o mar na Costa dos Coqueiros, e conhecido por belos casamentos no pôr do sol oferece todos os serviços dos conhecidos all inclusive, mas com conforto para quem busca descanso em um dos lugares mais bonitos do país. Para elevar a sofisticação, o hotel dispõe agora de uma nova categoria premium de hospedagem, a The Signature Level.
Foto Divulgação
Os apartamentos da seção acomodam até dois adultos e duas crianças ou dois adultos e dois adolescentes, confortavelmente. Entre os mimos para quem se hospeda na categoria, destaque ao acesso livre, a partir das 11h da manhã, ao Bossa Nova Lounge área exclusiva, que oferece uma carta de drinques mais ampla, além de bebidas premium, cafés especiais, lindas tortas (experimente a banoffee, a queridinha do local) e petiscos.
Foto Anderson Glover
Os clientes da The Signature Level dispõem ainda de reposição constante do frigobar com produtos diferenciados, como gim-tônica, menu de travesseiros e acesso à piscina Segredo, mais tranquila e sem atividades aquáticas do resort. A categoria também disponibiliza serviço de concierge, que auxilia no agendamento de transfers e recomendações de passeios na região.
Foto Alex Soto Photo
Por falar em interação com o entorno, o Grand Palladium Imbassaí está a apenas meia hora do Projeto Tamar, na Praia do Forte. Conhecido por seu lindo trabalho de preservação das tartarugas marinhas há 40 anos, o passeio pela fundação proporciona uma aproximação com os bichinhos, que recebem cuidado no período de nascimento de filhotes, além de proteção a espécies em risco de extinção. Por ali, não deixe de procurar pelas explicações dos simpáticos biólogos locais, como Thais Pires e Itamar Santana, muitos deles cresceram e se formaram entre os “muros” do projeto.
Fundação Projeto Tamar – Praia do Forte Tanques | Foto Divulgação
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Grand Palladium
Rodovia BA-099, Km 65,
Mata de São João, Bahia.
Tel. 71 3642-7272.
The Signature Level: Pacotes a partir de
R$ 7.383,08 (4 noites para 2 adultos)
Projeto Tamar
Avenida do Farol, s/nº, Zona Rural,
Mata de São João, Bahia.
Ingressos a R$ 35
Com cerca de 5% de toda a área de vinhedos do planeta, a Cabernet Sauvignon é a uva predileta dos brasileiros
Originária de Bordeaux (Graves), na França, a Cabernet Sauvignon originariamente se chamava “Petit Vidure”, por causa da dureza de seu caule. Trata-se de uma das uvas mais adaptáveis a diversos “terroirs” e resulta em vinhos muito sedutores. Segundo estudos de DNA feitos na década de 1990, na Universidade de Davis, na Califórnia, a uva seria um cruzamento da Cabernet Franc com a Sauvignon Blanc.
A Cabernet Sauvignon é a base de grandes e famosos rótulos, como os Grand Cru Classé de Médoc (Château Lafite, Mouton-Rothschild, Latour, Haut Brion e Margaux) os famosos vinhos que foram classificados por determinação de Napoleão III para a Exposição Universal de 1855, em Paris. Fora de Bordeaux, a uva é extraordinária também no Chile (como os vinhos Seña, Viñedo Chadwick, Alma Viva e Don Melchor, Montes), na Califórnia (Opus One, de Robert Mondavi) e na Itália (Sassicaia, Ornellaia, Tignanello e Guado al Tasso). Essas garrafas ficaram caríssimas pela junção de três fatores: sua alta qualidade, pequena produção e fama devido a sucessivas boas avaliações em concursos.
A casta apresenta normalmente cor profunda, aromas complexos, bom corpo, e capacidade de envelhecimento. Quando jovem, um Cabernet Sauvignon é poderoso e concentrado, com cores vermelho escuras e perfumes frutados. Os aromas costumam apresentar amora, cereja, groselha e ameixa. A grande maioria desses vinhos tem passagem por barricas, razão de diversas de suas essências como tabaco, cedro, baunilha que não são oriundas da uva, mas do afinamento em madeira.
Foto iStockphoto
Os vinhos costumam ter grande estrutura, boa acidez e taninos macios, e são versáteis para harmonizar com pratos com carne, das grelhadas às carnes de panela (harmonização imbatível), carnes assadas com molhos densos, massas com molhos à bolonhesa ou à calabresa, além de queijos duros como o parmesão.
Vale lembrar que na América do Sul se produz excelentes exemplares de Cabernet Sauvignon, seja na Argentina, no Brasil, no Chile ou no Uruguai, inclusive com bons preços e em diversos níveis e estilos. Recomendo o chileno Quereu Cabernet Sauvignon, que fez sucesso outro dia em um churrasco na casa do meu filho… Veja, com R$ 63 (importadora Premium Wines), todos ficaram felizes. Saúde!
Os locais oferecem aulas de iniciação no esporte a golfistas dos mais variados níveis de expertise, em campos que simulam todas as dificuldades de uma disputa oficial
Importado para o Brasil em 1901, o golfe que, em 2016, retornou ao hall de modalidades olímpicas aos poucos se populariza em solo nacional. Segundo a Confederação Brasileira de Golfe (CBG), hoje o país abriga 117 campos de golfe, 50 deles cravados nas bordas da Grande São Paulo. E, embora uma parte desses campos ainda seja de uso privado e acesso restrito a sócios e profissionais, já é possível se aventurar nas tacadas em clubes abertos ao público, na capital paulista ou a poucos quilômetros dela.
Estendendo-se por uma área verde de aproximadamente 21 mil m2, o Honda Golf Center fica a apenas 10 minutos do Aeroporto de Congonhas e oferece aulas de iniciação no esporte a golfistas dos mais variados níveis de expertise, em um campo que simula todas as dificuldades de uma disputa oficial. Aberto diariamente até as 22h e inteiramente iluminado de modo a privilegiar partidas noturnas, o complexo ainda dispõe de um restaurante, o Eagle Golf Point, e um bar, onde se pode beber e comer bem e relaxar enquanto se aguarda o horário de um voo.
Avançando em direção ao interior da capital, o Sapezal Golfe Clube, em Indaiatuba, é opção aos viajantes que aterrissam no Aeroporto de Viracopos, fixado a pouco mais de 10 km dali. Nesse moderno campo, afiliado desde 2018 à Federação Paulista de Golfe, nove buracos são distribuídos por um terreno esverdeado de mais de 5 mil jardas, também equipado com lojas e estandes para locação de equipamentos, camisas polo e carts para deslocamento interno.
Honda Golf Center, em São Paulo | Foto Thais Pastor
Nesse mesmo esquema, funciona o Terras de São José Golf Club, instalado no interior de um condomínio residencial de Itu, mas aberto ao público geral de terça a domingo, das 7h às 18h30, para partidas livres mediante pagamento de green fees (taxas de uso), que começam em R$ 155. Eleito por duas vezes consecutivas um dos 10 melhores campos do Brasil pela revista Golf Digest, o local se destaca pela infraestrutura luxuosa e facilidades, que vão de sauna úmida e salão gourmet com vista panorâmica para os jogos a um heliponto homologado, à disposição dos golfistas.
Já para os que desejam ir além das tacadas, a dica é se embrenhar ainda mais pelo interior do estado, em direção ao município de São Carlos. Ali, o Damha Golf Club opera dentro de um charmosíssimo parque eco esportivo e oferece, além das tradicionais partidas e aulas de golfe, acesso livre a trilhas ecológicas, ciclovias e hípica, em uma área preservada com mais de 300 mil árvores e vistas para a sinuosa Represa do Chibarro.
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Honda Golf Center
Rua Dep. João Bravo Caldeira, 273, Planalto Paulista, São Paulo.
Whatsapp: 99942-5243. Reservas em www.cefpgolfe.com.br.
Sapezal Golfe Clube
Estrada Municipal do Sapezal, 2100, Chácaras Alvorada, Indaiatuba.
Whatsapp: 11 94221-080. Reservas em www.sapezalfpgolfe.com.br.
Terras de São José Golf Club
Alameda São Francisco Golfe, s/n, Terras de São José, Itu (Acesso pela saída 78 da Rodovia Castello Branco). Whatsapp 97521-3291. Reservas em www.tsjgc.com.br.
Damha Golf Club
Rodovia SP 318, km 234 (Estrada São Carlos-Ribeirão Preto), São Carlos.
Telefone: 16 2106-6053. Reservas em www.parquedamha.com.br.
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