A folia mais esperada por brasileiros de todas as regiões faz hits de diferentes gêneros tocarem sem parar – separamos algumas para animar a sua festa!
Seja para aproveitar blocos, festas – ou tirar aquele merecido descanso –, todo mundo espera pela chegada do Carnaval no Brasil. E, se formos considerar as celebrações no Rio de Janeiro, nem se fala. O feriado que mais movimenta turistas pela cidade carrega a tradição de unir milhões de pessoas em prol de muita diversão e músicas de todos os tipos. Pensando nisso, apresentamos artistas e hits que imaginamos, torcemos – ou já percebemos! – que vão bombar pelas ruas cariocas e pelos quatro cantos do país.
Para começar, não poderia ser diferente. A rainha Anitta, que sempre se prepara para entregar tudo nesse período, lançou no verão um álbum cheio de canções que prometem tocar repetidamente nas rádios e festas. O hit “Ai Papai” é uma das músicas mais ouvidas no Spotify há semanas – e a própria artista e seus bailarinos impulsionaram a canção ao viralizar a coreografia em aplicativos como o TikTok.
Se você ainda não ouviu o hit “Tubarão Te Amo”, nós ficamos até na dúvida por onde você andou nos últimos meses. Brincadeiras à parte, o funk – que é um feat entre Mc Ryan SP, Mc Daniel e Dj Lk da Escócia – alcançou o topo das músicas mais ouvidas no país, gerou polêmica com a Mc Carol – que teve sua voz utilizada na canção sem autorização – e fez milhões de perfis nas redes sociais reproduzirem a mesma dança.
E é impossível negar que o sertanejo certamente estará em alta. Por isso, escolhemos o hit “Eu Gosto Assim”, da dupla Gustavo Mioto e Mari Fernandez, para fazer parte da nossa lista de músicas para um Carnaval diversificado! Destacamos ainda a canção “Caldo de Cana”, do artista Kaike (foto). O mineiro de apenas 16 anos é uma das nossas apostas com sua sonoridade agradável e cheia de brasilidade. Somos fãs do seu trabalho desde “Vem” – música que foi uma das que mais tocaram desde 2021 na nossa agência. A gente tem certeza de que você vai curtir!
Kaike dono do hit “Caldo de Cana” – Foto divulgação
Não poderia faltar também os (re)lançamentos da Família Gil junto com o documentário “Em Casa com os Gil”, que reuniu toda a família em uma fazenda, durante 15 dias, na região serrana do Rio. O encontro marcou o aquecimento dos músicos da família para ensaiarem e escolherem quais canções fariam parte da turnê “Nós, A Gente”, que já percorreu diversos países e chega ao Brasil. Mas não peça para escolhermos apenas uma música – é uma tarefa impossível e deixamos a indicação para aqueles que vão preferir aproveitar uma vibe mais calma durante o feriado.
Para aquecer os bloquinhos ou embalar almoços entre amigos, preparamos uma playlist bem carnavalesca para você. Confira a seleção dos hits no perfil da 29HORAS, no Spotify: Acesse aqui!
Algumas músicas representam tão bem sentimentos de tantos brasileiros, que poderiam ser cantadas antes dos jogos da seleção
É inegável dizer que toda boa conversa deste segundo semestre passa pelo assunto Copa do Mundo. Os álbuns de figurinhas já chegaram e ganham o coração de crianças e adultos, e algumas ruas começam a ser pintadas. E se o clima vem de mansinho para dominar todo mundo, aqui na Tecla iniciamos um papo para lá de divertido e que queremos compartilhar: quais músicas trazem aquele arrepio na pele e poderiam ser se já não são hinos do Brasil? Separamos, então, dez canções que são clássicos da música brasileira para você se envolver de vez nesse espírito!
As primeiras da lista são “País Tropical” de Jorge Ben Jor, “Aquele Abraço” de Gilberto Gil e “Brasil Pandeiro”, dos Novos Baianos ou vai dizer que você nunca cantou por aí “Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”, ou até mesmo “Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”?
E as histórias por trás desses clássicos são muito interessantes! “Aquele Abraço”, por exemplo, foi composta por Gil em 1969, no momento de transição entre o tempo que ficou preso no Rio de Janeiro e sua ida para o exílio em Londres. Algumas histórias contam que o artista começou os acordes quando visitou a mãe de Gal Costa, e finalizou a letra em um guardanapo de papel, já no avião para a cidade inglesa.
Foto Shutterstock
Há ainda outras canções que não poderiam faltar nessa seleção. “Não Deixe O Samba Morrer”, da Alcione, “Que Beleza”, de Tim Maia e “Aquarela do Brasil”, cantada por Gal Costa. “Não Deixe O Samba Morrer” é, até hoje, uma das músicas mais tocadas no Brasil ocupando, inclusive, o ranking de primeiro lugar entre as canções que têm “samba” no nome.
Para encerrar, consideramos as músicas “Odara”, de Caetano Veloso, “Vou Festejar”, da Beth Carvalho, e “Brasil”, de Cazuza. Já falamos sobre “Odara” anteriormente por aqui a canção, de acordo com Caetano, carrega a palavra que significa alegria, certo e luminoso, em Iorubá. O cantor também explica que é um termo muito usado na Bahia e que define coisas boas, por isso o clássico “Deixa eu dançar pro meu corpo ficar Odara”.
A verdade é que poderíamos selecionar outras canções em muitas páginas, como o protesto em forma de música do Cazuza, em “Brasil”. Mas se faltam palavras, falamos em música! Confira a playlist que fizemos com outras possibilidades de hinos nacionais no perfil da 29HORAS, no Spotify é só buscar por 29HORAS Play.
Gostou da dica e se interessou pelas músicas? Acesse no 29HORAS Play. Aproveite!
A verdade é que poderíamos escrever páginas e páginas sobre a louvável carreira do brasileiro que encantou o mundo com suas músicas carregadas de emoção e posicionamento político. Também podemos comentar sobre como Caetano segue caminhando junto às novas gerações, chamando atenção dos jovens – como em sua estratégia nos conteúdos audiovisuais super atuais no lançamento do “Meu Coco”, álbum de 2021.
Foi assim que, inclusive, o baiano chegou até o TikTok, com vídeos recheados de contemporaneidade, sem perder a essência conceitual e provocadora que o artista sempre conduziu. E se for para falar de toda a perspicácia que Caetano tem em suas músicas, que tal compartilharmos curiosidades que você possivelmente não sabia sobre clássicos do artista? Segue o fio!
Caetano Veloso – Foto Fernando Young – Divulgação
Odara
Não poderia começar diferente! “Odara” é aquela música que só de ler o nome, você já começa a cantar a sequência do refrão. Pois é, parece que isso acontece desde o começo! Isso porque, assim que foi lançada, em 1977, o nome Odara virou gíria entre os jovens e todo mundo usava como sinônimo para uma pessoa hippie – ou com a energia bem paz e amor.
You Don’t Know Me
O desabafo veio como canção. Impossível não ouvir “You Don’t Know Me” e não parar para prestar atenção na letra do cantor, que compartilhou a sensação de viver o exílio nas terras frias de Londres. A mistura entre as línguas portuguesa e inglesa apresenta justamente a dualidade de sentimentos, enquanto ele conta como se sente sozinho em outro país. O final da canção, que diz “eu agradeço ao povo brasileiro, Norte, Centro, Sul inteiro, onde reina o baião” provoca arrepio.
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Essa faixa não é do Caetano – ou será que não? Brincadeiras à parte, nosso ponto é a curiosidade sobre a composição de Roberto Carlos, feita para nosso homenageado desta coluna. Muitos acham que a música é sobre o amor, feita para uma pessoa que Roberto Carlos conheceu, mas, na verdade, foi composta após o cantor visitar seu amigo Caetano durante o exílio. No trecho ‘Você anda pela tarde e o seu olhar tristonho deixa sangrar no peito uma saudade, um sonho. Um dia vou ver você chegando num sorriso / Pisando a areia branca que é seu paraíso’, podemos entender um pouquinho do que foi o encontro entre os dois no Reino Unido.
Ficou com vontade de ouvir as clássicas do artista – e celebrar seu aniversário? No 29HORAS Play, montamos uma playlist com músicas não só do Caetano, mas de seus amigos Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola, que também comemoram 80 anos em 2022. Aproveite!
A década, que também está em alta no cinema e na moda, é referência para artistas que usam o som e a estética do período para conquistar fãs com saudades de tempos mais leves
O papo vai parecer clichê, mas temos que comentar que nunca se falou tanto sobre a sensação de nostalgia que atravessou a todos a partir da pandemia da Covid-19. Em tempos tão incertos, inconscientemente nos apegamos ao que já vivemos. Ao que foi bom.
Muitas pesquisas apontam cada vez mais para essa sensação como o grande motivo para o retorno de filmes, artistas, peças de roupa e até mesmo comportamentos seguidos em anos que já se foram. Ou vai dizer que ainda não reparou no extenso catálogo de filmes de 1990 que as plataformas de streaming estão resgatando, ou os moletons e roupas com estampas de desenhos animados a que assistimos há algumas décadas sendo vendidos em diversas lojas?
A verdade é que os anos 2000 passaram voando e voltaram com tudo. É a época da qual os Millennials e a Geração Z, que ditam tendências e comportamentos, têm mais memórias – e, consequentemente, resgatam hoje. Por isso, o boom dos novos artistas e beats que relembram aquele período é o tema do nosso papo. Apresentamos, a seguir, artistas que você pode não conhecer, mas seu irmão mais novo, seu filho ou até neto, certamente, sim.
Olivia Rodrigo
Para se ter uma leve noção de quem estamos falando, uma das canções da Olivia já foi ouvida mais de um bilhão e meio de vezes somente no Spotify. Sim, a artista de 19 anos é o grande nome musical do momento, colecionando diversos prêmios, recordes e milhões de fãs ao redor do mundo. Em seus clipes, Olivia utiliza muita criatividade, relembrando cenas marcantes de filmes dos anos 2000 e usa sempre roupas e maquiagens que nos conectam diretamente com as grandes artistas da época.
Olivia Rodrigo – Foto divulgação
Willow Smith
Sim, o sobrenome já entrega: Willow é filha de Will Smith e compõe a família de artistas que a gente adora! A cantora e atriz começou a carreira atuando com seu pai, mas logo se jogou no mundo da música com sons experimentais e interessantes. Toda sua personalidade, compartilhada nas redes sociais, resgata a energia grunge dos anos 2000, assim como seu som. E você pode até não curtir as canções, mas uma pesquisa rápida na internet sobre Willow e Jaden, seu irmão, já faz renascer aquela vontade de querer ser amigo dos descolados da faculdade!
Willow Smith – Foto divulgação
Dua Lipa
A cantora britânica parece até ter nascido na época errada de tanto que aparece por aí (re)apresentando tendências dos anos 2000. Assim como seus looks, Dua Lipa se joga em beats e faixas que lembram com perfeição os hits que amávamos há 20 anos. Não à toa, suas parcerias sempre dão o que falar – com canções e clipes que parecem ainda mais antigos, como o remix de Cold Heart, com Elton John.
Se você curtiu esse resgate, se liga na playlist que fizemos especialmente para os anos 2000, com hits da época e novos artistas que homenageiam com perfeição nossas músicas favoritas!
Pouco se fala sobre a diversidade cultural do terceiro maior continente do mundo, com seus 54 países independentes. Assim, apresentamos cinco artistas que você precisa conhecer e expressam parte dessa pluralidade toda. Mas, antes disso, que tal descobrir algumas curiosidades sobre a música africana?
Para começar, o valor do som é indescritível para quem nasce no continente. Na música, encontra-se por lá uma forma de expressar a vida e unir a comunidade em rituais milenares. Para eles, a passagem do tempo é diretamente conectada com a passagem da música.
Em muitos estilos, os padrões rítmicos são descritos em movimentos diferentes, com o som do instrumento tocando contra o outro propositalmente para, assim, causar uma polirritmia – o uso simultâneo de dois ou mais ritmos diversos ao mesmo tempo.
A música africana é também a base de estilos musicais que ouvimos todos os dias – e amamos – por aqui, como o samba e o choro. Então, viaje e se inspire com as nossas indicações a seguir:
Moonchild Sanelly
Ela é a dona dos cabelos azuis mais famosos da África do Sul! A Moonchild é uma artista de voz única que te deixa encantado em poucos segundos, apresentando o gênero musical criado por ela mesma chamado ‘Future Ghetto Punk’, um mix de eletrônico, com pop e funk. Seu trabalho é muito reconhecido na África do Sul e a artista já colaborou com grandes nomes como Beyoncé, Gorillaz, Diplo e muitos outros.
Moonchild Sanelly – Foto divulgação
Pongo
Conhecidos como “o casal cego do Mali”, a dupla musical se apresenta desde 1983 e ficou conhecida a partir dos anos 1990 com o estilo afro-blues, conectando sons tradicionais do Mali – país de origem dos dois – aos riffs de guitarra do blues-rock. A gente ama!
Fela Kuti
Multi-instrumentista nigeriano, Fela merece todo reconhecimento por ter sido um dos grandes artistas e pioneiros do gênero musical Afro Beat. O cantor e compositor nascido em 1938 encantou o povo africano durante sua vida, sendo chamado de ‘superstar’ e ‘lenda’ por, além da carreira musical, ter sido também um ativista político e defensor dos direitos humanos.
Ali Farka Touré
Ali foi um cantor e guitarrista malinês extremamente amado e, assim como Fela, reconhecido em todo continente africano. Nascido em 1939, ele conectou a música tradicional de Mali com o blues, sendo aclamado por diversas personalidades, como Martin Scorcese, que o denominava como “o DNA do blues” – além de ter sido classificado como um dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos pela Rolling Stone.
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