Casarão Higienópolis abriga o Paço das Artes, agora aberto para exposições presenciais

Casarão Higienópolis abriga o Paço das Artes, agora aberto para exposições presenciais

Imponente construção da década de 1930 passou por intenso restauro e, desde 2020, é também sede do Paço das Artes

Em tempos de casarões famosos no Higienópolis por histórias de arrepiar, transmitidas em podcasts de sucesso, vale mesmo visitar uma casa em nada abandonada, e muito viva com uma programação artística aberta ao público no bairro. O Casarão Nhonhô Magalhães, de 1937, na rua Albuquerque Lins, foi restaurado pelo Shopping Pátio Higienópolis (proprietário do espaço), e agora é o Casarão Higienópolis – que acolhe eventos de marcas, casamentos, jantares e encontros culturais em seus andares superiores, e no térreo abriga o Paço das Artes.

 

Fachada do Casarão Higienópolis - foto divulgação | Bia Stein | MIS

Fachada do Casarão Higienópolis – foto divulgação | Bia Stein | MIS

 

Com mais de 50 anos de história, o Paço das Artes – instituição que pertence à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – conquistou sua primeira e definitiva sede, depois de passar pelo MIS e pela USP. Neste mês, o lugar recebe a Temporada de Projetos, iniciativa reconhecida por abrir espaço no circuito cultural para jovens artistas brasileiros. O público pode conferir, gratuitamente, cinco projetos individuais e um trabalho coletivo de curadoria com obras de todas as regiões do Brasil.

O projeto curatorial escolhido para participar neste ano é a exposição coletiva “ferramenta ferragem ferrugem”, da curadora Ana Elisa Lidizia, que trata da visibilidade da escrita por meio da imagem e, por consequência, os novos cenários da linguagem e das artes. A curadora selecionou obras de Clara Machado, Helena Trindade, Maré de Matos e Rebeca Carapiá.

 

Exposição da Temporada de Projetos de 2022, do Paço das Artes - foto Cinthia Bueno | MIS

Exposição da Temporada de Projetos de 2022, do Paço das Artes – foto Cinthia Bueno | MIS

 

Paço das Artes
Rua Albuquerque Lins, 1.345, Higienópolis.

Reformado após desastres, prédio da Cinemateca Brasileira volta a receber grandes eventos e mostras audiovisuais

Reformado após desastres, prédio da Cinemateca Brasileira volta a receber grandes eventos e mostras audiovisuais

Reconstituído e sob nova direção, o histórico casarão da Cinemateca volta a ser parada obrigatória no roteiro das principais mostras audiovisuais do país

Na noite do dia 29 de julho de 2021, a Cinemateca Brasileira – o maior acervo audiovisual da América do Sul, fixado em São Paulo – enfrentava o quinto incêndio desde sua fundação, em 1940. Isso poucos meses após sofrer um alagamento, denunciar negligências administrativas e agonizar com o atroz corte das verbas destinadas à cultura. Agora reconstituído e sob nova direção, o histórico casarão já está apto a receber eventos de grande porte e, a partir de agosto, volta a ser parada obrigatória no roteiro das principais mostras audiovisuais do país.

“Ao longo de todo este mês, a Cinemateca exibe títulos da 11ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental e do 33º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, em sessões gratuitas abertas ao público”, antecipa Dora Mourão, diretora da Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC), instituição que hoje toma a frente da gestão do espaço. A partir de setembro, o espaço também sedia a Mostra de Cinema Ídiche, com palestras do professor Robert Peña, e uma repescagem dos filmes do Festival Varilux.

 

Fachada da Cinemateca Brasileira - Foto Caio Brito e João Pedro Albuquerque

Fachada da Cinemateca Brasileira – Foto Caio Brito e João Pedro Albuquerque

 

 

Todos os eventos são gratuitos e a distribuição de ingressos acontece uma hora antes da exibição na bilheteria do espaço. Mesmo com as perdas após consecutivos desastres, o acervo da Cinemateca ainda concentra mais de 250 mil rolos de filmes nacionais e estrangeiros e mais de um milhão de documentos, entre roteiros, cartazes e livros da área.

 

Sala de conservação de filmes da Cinemateca Brasileira - Foto divulgação

Sala de conservação de filmes da Cinemateca Brasileira – Foto divulgação

 

Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207,
Vila Clementino, tel. 5906-8100.
Programação completa no instagram @cinemateca.brasileira.

Referência em hospedagem de luxo, Six Senses Botanique vai dobrar de tamanho e investir em novas áreas de bem-estar 

Referência em hospedagem de luxo, Six Senses Botanique vai dobrar de tamanho e investir em novas áreas de bem-estar 

Agora parte da rede Six Senses, o Botanique, instalado em meio a 2,5 milhões de m2 de vegetação nativa em Campos do Jordão, vai mudando aos poucos o seu foco – mas sem perder jamais o charme e o título de melhor hotel da região

No final de 2020, Fernanda Ralston Semler vendeu seu elegante e exclusivo hotel, o Botanique, para um grupo de investidores que fechou um acordo de gestão do empreendimento com a Six Senses, rede com sede em Cingapura e especializada em hotéis, spas e resorts que promovem uma conexão com a natureza e com a comunidade onde estão instalados.

Six Senses Botanique Spa | Foto Divulgação

Six Senses Botanique Spa | Foto Divulgação

 

Assim nasceu, em fevereiro de 2021, o Six Senses Botanique. A magnífica paisagem da Mantiqueira é a mesma de antes, as vinte suítes e espetaculares villas ainda estão lá também, mas muita coisa está mudando. Em breve, o hotel vai dobrar de tamanho, ganhando mais 20 villas. O restaurante Mina, onde o talentoso chef Gabriel Broide brilhou por anos com sua gastronomia “farm to table”, agora está em busca de um novo comandante. E a Casa de Vidro está meio esquecida, com seu telescópio inoperante pela falta de uma peça.

 

Six Senses Botanique Restaurante Mina | Foto Divulgação

Six Senses Botanique Restaurante Mina | Foto Divulgação

 

Como bem definiu o gerente-geral Dominic Scoles, o Botanique está numa fase de adaptação ao conceito Six Senses. “Todos os nossos hotéis têm como foco o bem-estar e a sustentabilidade. Queremos que aqui também seja assim”, conta o executivo que já trabalhou em unidades da rede no Vietnã e nas Maldivas.

Agora cada hóspede recebe o atendimento personalizado de um Gem (Guest Experience Maker) e tem acesso a diversas opções de atividades – ou experiências, como eles preferem dizer. Isso inclui um piquenique, um passeio a cavalo, a visita a uma das vinícolas ou um dos produtores de azeite da região, uma sessão de yoga, um rolê radical por uma trilha de bike, uma happy hour com petiscos e drinques harmonizados, uma interação com as cabras da fazenda ou ainda um workshop de produção de cosméticos naturais no Alchemy Bar – com direito a massagem esfoliante na sequência!

Na reforma, que deve começar em 2023 e consumir R$ 80 milhões, o spa será ampliado, a academia de ginástica não ficará mais escondida lá longe do prédio central e outras melhorias serão implementadas para elevar ainda mais o conforto e o bem-estar dos hóspedes.

Com diárias que começam na faixa dos R$ 2.800, o Six Senses Botanique é um empreendimento que não tem nada similar na região. Mexer em time que está ganhando é sempre desafiador, mas a expectativa é que, no futuro, o hotel fique ainda melhor do que foi e do que é hoje.

 

Prédio principal do Six Senses Botanique | Foto André Klotz

Prédio principal do Six Senses Botanique | Foto André Klotz

 

 

Six Senses Botanique
Rua Elídio Gonçalves da Silva, 4.000, Campos do Jordão, tel. 12 3662-5800.

Central oferece agenda de baladas, shows e eventos em prédio quase centenário da capital paulista

Central oferece agenda de baladas, shows e eventos em prédio quase centenário da capital paulista

Espaço onde funcionou a Red Bull Station por dez anos, é rebatizado de Central e agora é um novo polo de inovação e cultura para São Paulo

Em edifício histórico na Praça da Bandeira, onde funcionou a RedBull Station por dez anos, o Central agora é um novo polo de inovação e cultura para São Paulo, recheado com uma programação ainda mais ativa.

O empreendimento é comandado pelos empresários Chico Lowndes, Leo Sanchez e Eduardo Papel, e se abre para festas, shows, exposições, feiras criativas, ativações customizadas de marcas contando com infraestrutura diversificada em seus 2 mil m2 de área construída.

 

Fachada do Central, em São Paulo - Foto @ORAFADANDREA

Fachada do Central, em São Paulo – Foto @ORAFADANDREA

 

Tombado como patrimônio cultural, a edificação foi restaurada pelo escritório de arquitetura Triptyque com objetivo de ressignificar a história do local, que já foi a subestação Riachuelo – de onde a energia era transformada e utilizada para iluminar postes do centro e mover o transporte público da Praça da Bandeira.

 

Terraço - Foto @ORAFADANDREA

Terraço – Foto @ORAFADANDREA

 

Com capacidade para receber 1.200 pessoas, o espaço tem três andares, que podem ser usados separadamente. Destaque para o terraço que garante uma vista única para prédios icônicos da capital, para o Terminal Bandeira e para as Avenidas 23 de Maio e Nove de Julho, e onde acontecem festas com DJs em eventos privados, além do super bem equipado estúdio de gravação do local, que já recebeu grandes nomes da música brasileira como Elza Soares, Baiana System, Tulipa Ruiz e Emicida.

O Central conta ainda com um espaço para shows mais intimistas e baladas, e ambientes reservados que funcionam como camarotes para pequenos encontros com decoração vintage e surpreendente.

 

"Camarote" - Foto @ORAFADANDREA

“Camarote” – Foto @ORAFADANDREA

 

Metaverso ganha repercussão e tem sido pauta de debates dentro de diferentes grupos e marcas

Metaverso ganha repercussão e tem sido pauta de debates dentro de diferentes grupos e marcas

Os jogos Fortnite e Roblox pareciam ser algo para as crianças, mas estão se tornando fontes de engajamento, relacionamento, imersão e, claro, vendas. Os mercados de moda, construção e educação já apostam muito nessa estratégia, que está longe de ser apenas mais um canal de mídia. Estamos diante de uma nova revolução que tem tudo para transformar a forma como as pessoas consomem conteúdos e produtos como elas se relacionam e interagem com o mundo.

Não tenho a menor dúvida: o Metaverso é, hoje, o que a internet foi no final dos anos 1990. Naquela década, algumas empresas começaram a construir sites, que na verdade eram grandes catálogos digitais, outras deixaram isso de lado. A internet cresceu de uma forma avassaladora a ponto de vermos uma marca como Submarino, que nasceu online, vender mais do que a Casas Bahia, a maior rede de varejo do país.

Vimos a Netshoes pular de uma pequena loja de sapatos no centro de São Paulo para uma rede que fatura mais de R$ 1 bilhão ao ano; faturamento que a World Tennis deveria ter, uma vez que era a maior rede de loja de tênis do país no fim dos anos 1990.

 

Foto Adobe Stock

Foto Adobe Stock

 

Trago esses dois exemplos para ilustrar a minha visão. O Metaverso é uma estratégia de marca que possivelmente proporcionará, àqueles que a olharem com bons olhos e nela optarem por investir, muito sucesso. Coca-Cola, Boticário, Brahma, Outback, Heineken, Vitacon/Housi e TIM são algumas que já estão vendendo produtos por meio de imersões no Metaverso.

Não há dúvida de que a plataforma está construindo uma nova dinâmica para o universo digital, assim como foram as redes sociais. O Metaverso é algo que você, como gestor ou gestora de marca e marketing, precisa olhar com atenção. A Balmain Paris, por exemplo, já criou uma linha na plataforma, e um tênis sai por pouco mais de R$ 10 mil.

A venda em si não é feita apenas porque o produto está na prateleira, mas porque o avatar das pessoas  e no Brasil já são milhares no Metaverso pode usar o produto e essa experiência e imersão no digital é o que empolga a relação das pessoas com a marca no universo físico.

E você, vai ficar de fora dessa?