Reconstituído e sob nova direção, o histórico casarão da Cinemateca volta a ser parada obrigatória no roteiro das principais mostras audiovisuais do país
Na noite do dia 29 de julho de 2021, a Cinemateca Brasileira – o maior acervo audiovisual da América do Sul, fixado em São Paulo – enfrentava o quinto incêndio desde sua fundação, em 1940. Isso poucos meses após sofrer um alagamento, denunciar negligências administrativas e agonizar com o atroz corte das verbas destinadas à cultura. Agora reconstituído e sob nova direção, o histórico casarão já está apto a receber eventos de grande porte e, a partir de agosto, volta a ser parada obrigatória no roteiro das principais mostras audiovisuais do país.
“Ao longo de todo este mês, a Cinemateca exibe títulos da 11ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental e do 33º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, em sessões gratuitas abertas ao público”, antecipa Dora Mourão, diretora da Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC), instituição que hoje toma a frente da gestão do espaço. A partir de setembro, o espaço também sedia a Mostra de Cinema Ídiche, com palestras do professor Robert Peña, e uma repescagem dos filmes do Festival Varilux.
Todos os eventos são gratuitos e a distribuição de ingressos acontece uma hora antes da exibição na bilheteria do espaço. Mesmo com as perdas após consecutivos desastres, o acervo da Cinemateca ainda concentra mais de 250 mil rolos de filmes nacionais e estrangeiros e mais de um milhão de documentos, entre roteiros, cartazes e livros da área.
Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207,
Vila Clementino, tel. 5906-8100.
Programação completa no instagram @cinemateca.brasileira.
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