Conhecida por romper os estereótipos da música clássica, a aclamada pianista Khatia Buniatishvili faz três recitais no Brasil

Conhecida por romper os estereótipos da música clássica, a aclamada pianista Khatia Buniatishvili faz três recitais no Brasil

A agenda de Khatia segue intensa em agosto, como é praxe na sua rotina. Ela toca em Buenos Aires no dia 5; voa para o Rio de Janeiro para um concerto no dia 7 no Theatro Municipal; dois dias depois mostra seu talento na Sala São Paulo, em duas noites; no dia 17 está em La Roque d’Anthéron, na Provence, na França; e depois brilha na Dinamarca e na Áustria.

Considerada uma das maiores celebridades do universo do piano, Khatia Buniatishvili, nascida há 35 anos na Geórgia – um pequeno país situado no Cáucaso –, cresceu em uma família focada na música e na cultura. Seus primeiros acordes foram aos três anos. Nos anos 1990, durante a guerra civil na Geórgia, ela e a irmã Gvantsa estudaram piano com a mãe, que se esforçou para proteger as filhas da violência e do caos nas ruas. “Nossas únicas saídas eram ir de casa para a escola ou de casa para o conservatório”, ela lembra.

Aos seis anos, Khatia tocou com a Orquestra de Câmara de Tbilisi, capital da Geórgia, e aos dez fez sua estreia internacional. Aos 19, ganhou uma bolsa para estudar em Viena e, aos 21, debutou no Carnegie Hall.

Ela faz mais de cem espetáculos por ano, nas principais salas de concerto do mundo, e já lançou oito álbuns. O mais recente é “Labyrinth”, de 2020, pela Sony Classical.

 

Foto divulgação

 

Em São Paulo, no concerto promovido pela Cultura Artística, e no Rio, Khatia apresenta obras de Erik Satie, Frédéric Chopin, Johann Sebastian Bach, Franz Schubert, François Couperin e Franz Liszt. Peças do grande repertório pianístico que ela toca com sensibilidade e paixão.

Na interpretação, ela defende o direito de “reapropriar cada obra e realizá-la sem necessariamente respeitar a tradição”. Suas performances são únicas e intrigantes, e a perfeição, tão valorizada nesse universo, não é uma questão. “Mais importante é fazer arte. Você pode tocar o público quando dá tudo o que tem, tudo o que você é, como se fosse a última vez. É assim que eu vivo no palco.”

Embaixadora da Plan International, ONG focada na infância, Khatia Buniatishvili também é comprometida com a causa dos refugiados sírios e se apresenta em shows solidários à Ucrânia, como aconteceu recentemente em Paris, onde a pianista mora há dez anos.

Aeroporto de Congonhas ganha novas e modernas áreas de escape

Aeroporto de Congonhas ganha novas e modernas áreas de escape

Implantação do sistema EMAS, que garante mais segurança a pousos e decolagens, é concluída nas áreas e cabeceiras 35L e 17R; aeroporto paulistano é o primeiro da América Latina equipado com essa tecnologia de retenção e frenagem de aviões

No início de julho, foi concluída a segunda etapa das obras de modernização da pista do Aeroporto de Congonhas. Em 2020, foi feita a recuperação total da pista principal de pousos e decolagens, incluindo a aplicação da Camada Porosa de Atrito (CPA). Agora foi finalizada a implantação do sistema EMAS (Engineered Material Arresting System) na cabeceira 35L da pista principal do aeroporto. Na cabeceira 17R, o sistema já está pronto desde março deste ano.

O EMAS pode ser usado em caso de emergência e consiste em novas áreas de escape com blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite final da pista, aumentando a segurança para pousos e decolagens. Esse sistema já é adotado em diversos aeroportos da Europa e dos Estados Unidos.

Foram investidos R$ 122,5 milhões para a implementação, que possui uma área de escape de 72 m x 47,4 m de dimensão na cabeceira 17R e de 64 m x 47,4 m na cabeceira 35L. Ambas as estruturas são sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar aeronaves e veículos comumente utilizados no aeroporto. Completam o projeto obras nas pistas de taxiamento nas regiões próximas aos EMAS.

Fazem parte ainda do conjunto de entregas as obras realizadas nos últimos três anos a revitalização do pátio de aeronaves, o novo balizamento noturno da pista, a recuperação de toda sinalização de pistas e pátios e a construção de taludes nas cabeceiras da pista.

Isso sem falar no retorno da operação internacional da aviação geral executiva, suspensa desde a década de 1980. O terminal dedicado aos jatinhos conta agora com instalações para a Polícia Federal, Receita Federal, Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Foto divulgação Infraero

 

Radar

Qatar Campeã
No Airline Ratings Awards 2022, a Qatar Airways conquistou pela 2ª vez o prêmio de Companhia Aérea do Ano e, pela 4ª vez, o de Melhor Classe Executiva. A premiada QSuite oferece uma experiência de Primeira Classe na cabine da Classe Executiva, que conta, por exemplo, com camas de casal e painéis de privacidade que permitem que os passageiros de assentos adjacentes criem seu próprio “quarto”.

Jet-set
Entre os dias 9 e 11 de agosto, acontece mais uma edição da Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), a maior feira de Aviação de Negócios da região. O evento, realizado no Aeroporto de Congonhas, vai reunir os principais fabricantes e fornecedores de produtos e serviços da aviação executiva. A Labace 2022 dará destaque a novidades como o compartilhamento de aviões e a chegada de aeronaves tipo eVtol (electric vertical take-off and landing).

Brasil-Guiana
A Anac autorizou a Air France a operar voos entre os aeroportos de Belém e Caiena, na Guiana Francesa. A rota será realizada por aeronaves Airbus A320, com capacidade para 174 passageiros. Com essa novidade, quem mora na Região Norte e deseja fazer uma viagem internacional ganha mais uma opção. Atualmente, apenas a ligação entre Belém e Lisboa é oferecida aos nortistas que pretendem ir à Europa.

Fábio Porchat apresenta seu novo espetáculo “Histórias do Porchat” no Teatro Casa Grande

Fábio Porchat apresenta seu novo espetáculo “Histórias do Porchat” no Teatro Casa Grande

O comediante está em cartaz no teatro Casa Grande no Leblon com novo stand-up onde quem conta as histórias é ele 

Ele não para. Na TV, apresenta mais de um programa; no YouTube, bomba com as maluquices do Porta dos Fundos e, pelo menos até o dia 28 de agosto, poderá ser visto ao vivo no palco do Teatro Casa Grande. Em “Histórias do Porchat”, seu novo espetáculo de stand-up, o comediante Fábio Porchat conta causos que aconteceram durante suas incontáveis viagens pelo mundo. Incluindo uma massagem exótica na Índia, seu encontro com gorilas na África, sua dor de barriga homérica no Nepal e muito mais. A ideia do espetáculo é divertir e proporcionar momentos de alívio para toda a pressão que a gente vem tendo de encarar nos últimos anos, com governo insano, crises de todo gênero e pandemia. Rir, sempre, é um ótimo remédio. “As pessoas estão precisando sorrir e extravasar coletivamente”, observa o artista.

 

Fabio Porchat no Teatro Casa Grande | Foto Divulgação

Fabio Porchat | Foto Divulgação

 

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Teatro Casa Grande
Endereço: Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 a, Leblon, Rio de Janeiro – RJ CEP: 22430-060
Telefone: (21) 2511-0800
E-mail: bilheteria@teatrocasagrande.com.br

Bilheteria e Pontos de Venda
Endereço: Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 a, Leblon, Rio de Janeiro – RJ CEP: 22430-060
Funcionamento: De Terça a Quinta 12h às 18h, Sextas, Sábados e Domingos das 15h até 30 minutos após o início da última sessão. (Para dúvidas e informações, estamos disponíveis no email bilheteria@teatrocasagrande.com.br).
Formas de pagamento: dinheiro, cartão de débito, cartão de crédito. Bandeiras: Visa, Mastercard, Elo.
Site: eventim.com.br

*Sem cobrança de taxa de conveniência (Taxa de conveniência cobrada somente no site da Eventim).
**O complemento de meia-entrada será com pagamento apenas em dinheiro.
***Em dias de espetáculo durante a semana, a bilheteria funcionará como aos finais de semana.

Ingressos de R$ 50 a R$ 120.

SESI Campinas Amoreiras recebe mostra ”Terra Terreno Território”, de Dani Sandrini

SESI Campinas Amoreiras recebe mostra ”Terra Terreno Território”, de Dani Sandrini

A fotógrafa e artista visual Dani Sandrini propõe uma reflexão sobre como é ser indígena em grandes cidades com duas técnicas de impressão fotográfica do século XIX

Para produzir as obras que colorem as paredes do SESI Campinas Amoreiras até o dia 1 de outubro, a paulistana Dani Sandrini escolheu se adequar ao tempo e ao método da natureza. Na mostra “Terra Terreno Território”, a artista expõe fotografias de grupos indígenas capturadas em câmeras de alta tecnologia, mas impressas artesanalmente em folhas de plantas amazônicas (taioba, singônio, malvavisco, amora e batata doce) e papéis sensibilizados com jenipapo – fruto cujo pigmento costuma servir de base para pinturas corporais de diversos povos. O delicado e efêmero acervo – que, em condições de alta incidência de luz, corre o risco de desbotar naturalmente em poucos meses – propõe reflexões a respeito do apagamento histórico da memória indígena brasileira, sobretudo quando exportada a contextos urbanos.

 

Terra Terreno Território - Expo Dani Sandrini | Foto de Beto Assem

Terra Terreno Território – Expo Dani Sandrini | Foto de Beto Assem

 

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Serviço

Exposição: Terra Terreno Território
Artista: Dani Sandrini
Abertura: 4 de agosto – quinta, às 19h30
Bate-papo: Dani Sandrini, Netuno Borum Krekmun e Wagner Souza e Silva
Local: Espaço Galeria
Temporada: 5 de agosto a 1º de outubro de 2022
Horário: terça a sábado – das 9h às 11h e das 14h às 20h, exceto feriados
Visitação gratuita. Classificação: Livre
Acessibilidade: piso tátil, audioguia, 5 obras táteis e 10 obras com audiodescrição
Agendamento escolar e de grupos: caccampinas1@sesisp.org.br.

SESI Campinas Amoreiras
Avenida das Amoreiras, 450 – Parque Itália, Campinas/SP
Tel: (19) 3772-4100 | https://campinasamoreiras.sesisp.org.br/