Petrolina produz vinhos nacionais reconhecidos e oferece passeios no rio que é a cara do Nordeste

Petrolina produz vinhos nacionais reconhecidos e oferece passeios no rio que é a cara do Nordeste

Às margens do rio São Francisco, Petrolina é a quarta cidade mais populosa de Pernambuco e uma das paradas obrigatórias para quem é amante de vinhos e espumantes. No sertão nordestino, a cidade abraçou uma série de vinícolas que produzem rótulos conhecidos no mercado brasileiro, como Rio Sol e Miolo.

Com infraestrutura para receber turistas do Brasil inteiro, chegar em Petrolina é uma tarefa fácil. A cidade possui aeroporto próprio e é possível encontrar voos diretos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife – capital do estado localizada a 712 quilômetros da cidade. As melhores opções de hospedagem são JB Hotel e Nobile Suítes Del Rio, ambos no centro de Petrolina.

 

Plantação da Rio Sol – Foto divulgação

 

O passeio pela vinícola Rio Sol acontece aos sábados e é necessário agendamento no site. O roteiro inclui ida e volta em transfer, que passa na porta dos principais hotéis da região central. A visita é guiada e aprofunda as técnicas da plantação das uvas no campo árido e o processo especial de irrigação, há também um tour pela fábrica e adega, onde é possível conhecer e degustar os principais rótulos da marca.

A experiência é ainda mais especial por causa do passeio de catamarã (embarcação leve com dois cascos) no rio São Francisco. Com trilha sonora regada a muito forró, os visitantes são convidados a mergulhar em um dos trechos do Velho Chico, em região rasa e sem correntezas, sendo uma ótima opção para todas as idades.

 

Barris da Rio Sol – Foto divulgação

 

A visita termina com um almoço regional, caseiro e de buffet livre, acompanhado pelos rótulos de vinho da Rio Sol. O valor da excursão é de R$ 160 por pessoa e os visitantes ainda têm direito a desconto nos produtos da vinícola.

Uma outra possibilidade para explorar o enoturismo da região é o roteiro do Vapor do Vinho, que explora os rótulos da Miolo e possui visitação pela vinícola. O passeio de barco à vapor é no lago Sobradinho, um dos maiores lagos artificiais do mundo, criado após o represamento das águas do São Francisco para a construção da usina hidrelétrica de Sobradinho.

Com degustação de vinhos e espumantes, a rota inclui uma pausa para banho na Ilha da Fantasia – bancos de areia no meio do lago que formam lindas praias desertas. O almoço é a bordo e com música ao vivo. O passeio acontece aos sábados, domingos e feriados nacionais. O transfer também passa pelos principais hotéis da região e o valor total por pessoa é de R$ 180.

 

Passeio de catamarã no rio São Francisco – Foto divulgação

 

Arte e noite pulsantes

Petrolina abriga muita vida para além dos vinhos. A cidade foi a casa de Ana Leopoldina Santos, conhecida como Ana das Carrancas. A artesã inovou na arte da criação das carrancas ao construí-las em barro e não em material tradicional de madeira.

As carrancas representam criaturas míticas que são colocadas na proa dos barcos que navegam o rio São Francisco. De acordo com a lenda, elas ajudam a espantar os maus espíritos, permitindo navegações tranquilas, sem tempestades, e atraem peixes.

As esculturas ganharam destaque não apenas pelo material inovador, mas também por suas formas e pela história que acompanha a criação. Uma das características é que Ana inseriu em todas furos nos olhos, em homenagem ao marido, que era cego. De família humilde, o barro era o único material que a artista tinha acesso para criar a sua arte

Hoje, as peças são produzidas pelas filhas Ângela Lima e Maria da Cruz dos Santos, que eternizam o legado da artesã pelo Brasil. As obras podem ser encontradas na Oficina do Artesão Mestre Quincas, local que reúne peças de diferentes artistas da região e onde é possível observar a diversidade manual do Vale do São Francisco. Afastado da zona central, a melhor opção para chegar é de carro ou táxi.

Na orla da cidade, há ainda uma série de bares e restaurantes. Entre eles, o Haus Bier Petrolina, uma casa de cerveja que produz rótulos artesanais em um ambiente descontraído. A casa oferece petiscos, pratos, caldinhos e sanduíches.

Uma outra opção para os fãs da culinária nordestina é o Bodódromo. O espaço concentra uma grande quantidade de restaurantes onde, como sugere o nome, o principal prato é o bode. Para aqueles que quiserem variar, linguiça, buchada e sarapatel, que são pratos típicos pernambucanos, também são encontradas nos cardápios. Jantares com música ao vivo são recorrentes no local e fazem qualquer visitante arrastar o pé quando a sanfona começa a tocar.

Em meio à tanta arte e boas taças de vinho, Petrolina encanta e é destino certo na retomada do turismo nacional.

 

Nova linha da Mon Petit Chéri introduz ao cardápio pet picadinhos, inspirados em receitas de Érick Jacquin

Nova linha da Mon Petit Chéri introduz ao cardápio pet picadinhos, inspirados em receitas de Érick Jacquin

A marca que acaba com a monotonia alimentar dos pets agora lança uma nova linha que propicia uma verdadeira experiência gastronômica para cães e gatos, a Plat du Jour. São latinhas da Mon Petit Cheri que vêm com pedaços de comida saborosa – com receitas assinadas pelo chef Erick Jacquin – e garantem a nutrição equilibrada e prazerosa que os bichinhos precisam. 

Foto Getty Images

 

São dois sabores, tanto para os cães como para os gatos. O Ossobuco de Boeuf, feita com carne bovina, e o Poulet Sabor da Françade frango. São produtos feitos com ingredientes de alta qualidade, todos “human grade”, com cuidado na preparação para que não se perca valor nutricional durante a cocção e com o aspecto e textura equivalente aos nossos pratoscheios de pedaços.  

Mon Petit Cheri acredita que os pets têm a mesma satisfação em ter refeições variadas como nós. E a nova linha também reflete essa crença. Diferentes dos conhecidos sachês, as latinhas oferecem um verdadeiro “picadinho” úmido, que contêm pedacinhos de todos os ingredientes, e pode ser consumido sempre, inclusive junto à ração seca 

Patê de fígado, “Tompero” especial de Natal e latinhas com carne bovina e frango para cães e gatos, respectivamente

 

É possível encontrar esses e outros produtos da Mon Petit Cheri nas lojas da Cobasi e nas principais redes pet do país. 

SAIBA MAIS em https://www.monpetitcheri.com.br 

Branded Content By 29H + Mon Petit Chéri

Recém-inaugurada em Pinheiros, a Fábrica de Dengo mistura gastronomia, entretenimento e cultura

Recém-inaugurada em Pinheiros, a Fábrica de Dengo mistura gastronomia, entretenimento e cultura

Tem cascata de chocolate, tem amêndoas de cacau que acabaram de chegar de Ilhéus e tem um irresistível aroma doce pairando no ar, entre outras atrações. A Fábrica de Dengo – recém-inaugurada loja conceito da marca mais cool de chocolates bean to bar do país – é uma mistura de “A Fantástica Fábrica de Chocolates” com “Ó Paí Ó”. Não espere encontrar oompa loompas dançando axé com Gabriela, mas pode ter certeza de que esse lugar vai encher os olhos e fazer a alegria das crianças e dos chocólatras de todas as idades.

 

Vista geral da Fábrica da Dengo – Foto Divulgação

 

Point mais visitado e mais instagramado da cidade neste Natal e nas férias de verão, a Fábrica de Dengo é um complexo com 1.500 m2 de área construída que mistura gastronomia, cultura e entretenimento. Tudo ali foi concebido para proporcionar aos visitantes uma verdadeira imersão no universo chocolático. Logo na entrada, um circuito mostra todo o processo de fabricação do chocolate bean to bar – da amêndoa do cacau à barra de chocolate. Ele começa nas sacas produzidas de pequenos agricultores do sul da Bahia. Dali, dutos transparentes transportam os ‘grãos’ até máquinas de torrefação, separação das cascas, moagem e, finalmente, à tentadora conchagem, feita em um antigo mélanger restaurado.

 

Dutos que transportam os grãos de cacau para torrefação

 

Os produtos ficam expostos em diferentes pontos da loja. No térreo ficam as barras, e no 1º andar ficam as pepitas, os bombons, a oficina de customização de barras quebra-quebra (onde cada pessoa pode escolher os ingredientes e o chocolate que vai servir de base) e a sorveteria, onde dá para provar o delicioso gelato de polpa cacau – uma gostosura refrescante e azedinha que lembra o cupuaçu e a graviola.
O 2º andar é inspirado no litoral da Bahia. Além do restaurante e do bar especializado em drinques de ingredientes brasileiros, com varanda e mesas ao ar livre, abriga também uma mesa para confraternização e sala de aula para cursos e degustações. A Biblioteca do Chocolate oferece produtos bean to bar de outros fabricantes nacionais. Por fim, no 3º piso, fica o terraço aberto com redário, perfeito para fazer uma pausa e desacelerar.

Para quem quiser apenas comer um docinho (como brigadeiro, tartelette ou brownie), a dica é se aboletar nos confortáveis sofás da cafeteria do térreo. Nos fins de semana, esse é o lugar perfeito para um caprichado brunch. A cozinha do restaurante e da cafeteria é comandada pela chef Sanae Mattos (ex-Capim Santo). Não deixe de experimentar o Bolo Dengo, recheado com chocolates com diferentes concentrações de cacau.

 

Bolo Dengo

 

Fábrica de Dengo: Avenida Brig. Faria Lima, 196, Pinheiros, tel. 93399-9371.

Um passeio pelos museus, restaurantes e ruas de Minas Gerais

Um passeio pelos museus, restaurantes e ruas de Minas Gerais

Minas Gerais é um estado que sintetiza bem o Brasil, seja pela culinária múltipla, pela diversidade de ecossistemas ou pelo acolhimento das pessoas. Cidades históricas da época da exploração do ouro, uma capital verdadeiramente cosmopolita, artes para todos os gostos e refúgios charmosos na natureza demostram a riqueza desse estado com 853 municípios e mais de 580 mil quilômetros quadrados.

Tem muito o que conhecer, vá com calma, com estômago preparado, olhos sensíveis e comece por Belo Horizonte. O Aeroporto Internacional de Confins fica a 45 minutos da capital e por ali não faltam opções seguras de transporte – há fretados, locadoras de carros, táxi e motoristas de aplicativos.

 

Capela Curial de São Francisco de Assis – Foto Embratur | Alexandre Siqueira

 

Na vida pandêmica que ainda levamos, as redes de hotéis devem ter a sua preferência na hora de escolher uma hospedagem, já que estão seguindo protocolos sanitários rígidos. O Ramada Encore Hotel, na região central da cidade de Minas Gerais e o Hilton Garden Inn, próximo ao bairro boêmio Savassi, oferecem conforto e seguem regras como check in virtual, circulação reduzida em elevadores, opção de café da manhã nos quartos e limpeza em escala para garantir menor contato entre hóspedes e funcionários.

A cidade é conhecida pela diversidade incrível de bares, os mineiros gostam de beber e sabem bem aproveitar um copo de cerveja gelada. O Jeremias Arte e Bar e o Bar Ideal, no Savassi, exemplificam o costume de se sentar, conversar e passar uma tarde inteira degustando bons petiscos. No primeiro, peça os bolinhos Mineirinho Arretado, feitos com arroz de suã na cachaça, servidos com geleia de pimenta.

Por falar em entradas suculentas, não deixe de experimentar o acarajé mineiro, criação de Vera, filha da dona Lucinha, ícone de cozinheira mineira e fundadora do restaurante Dona Lucinha, no mesmo bairro. É uma releitura mais suave do prato típico baiano, dessa vez feito com creme de moranga.

 

Liberdade, imersão e contemplação

Tire dois dias inteiros para conhecer os museus de BH, em Minas Gerais. No Circuito Liberdade – que engloba equipamentos culturais do centro da cidade – é possível conhecer museus e galerias a pé, andando por calçadas largas e seguras. O Palácio da Liberdade é um espetáculo à parte, a arquitetura eclética do final do século 19 traz elementos requintados que lembram verdadeiros palácios europeus.

No interior podem ser vistos os candelabros em bronze dourado, o piso em parquet, lustres em cristal, painéis alegóricos e a beleza da escadaria principal encomendada a uma empresa da Bélgica (vale uma foto!). Nos anos 1920, os reis belgas visitaram o Brasil e ficaram no Palácio, e o rico mobiliário adquirido para recebê-los estão expostos. A entrada é gratuita e as visitas ocorrem aos finais de semana, com ingresso reservado pelo aplicativo Sympla.

O Museu Mineiro é outro que vale a visita. Localizado no corredor de acesso à Praça da Liberdade, o belo casarão também do final do século 19 já foi sede do Senado Mineiro. São mais de 3.500 obras, incluindo o acervo da Pinacoteca do Estado. A coleção de arte sacra é memorável, com destaque para as pinturas de Manoel da Costa Ataíde, o mestre Ataíde – contemporâneo e comparável a Aleijadinho.

E como a arte não precisa estar entre muros e dentro de um museu para ser contemplada, Belo Horizonte se destaca também pela arte urbana. É a única cidade do mundo com um mirante para se avistar obras em empenas de prédios. Há cinco anos, é realizado o Circuito de Arte Urbana (CURA), em que artistas são convidados para pintar novas obras e o público pode assistir ao processo criativo. Destaque para as lindas pinturas de Diego Mouro sobre afeto e masculinidade e da artista indígena Daiara Tukano, sobre os rios. Todas as empenas são visíveis da rua Sapucaí, no bairro Floresta, na zona leste, consolidando o Mirante CURA Sapucaí, que hoje soma 14 murais gigantes na região.

 

Obra de Diego Mouro no CURA

 

Já que comida também é arte, o Mercado Central é um verdadeiro museu sensorial. Com 485 lojas, o local vende 380 toneladas de queijo por mês. Tem cachaçaria, restaurantes, farmácias e até uma capela em seu interior. É aquele ditado: você quer conhecer uma cidade, precisa ir a seu mercado municipal.

Com tempo curto para explorar as diversas opções, vá na queijaria Roça Capital e leve o delicioso parmesão Vale do Testo para casa. Outra loja imperdível é a Lamas Destilaria, que prova que não é só de cachaça que vive o mineiro. O gin London Dry é excelente e o whisky Canem já foi premiado em São Francisco, nos Estados Unidos. Para almoçar, escolha o restaurante Jorge Americano, simples, com prato bem servido e muito tradicional. O típico frango com angu e quiabo é uma boa pedida.

 

Mercado Central de Belo Horizonte

 

Charme mineiro

Ouro Preto é destino certo para aqueles que buscam descanso, arte e refúgio. A 130 quilômetros de Belo Horizonte, a cidade histórica abriga muito do nosso passado em poucas ruas. O Hotel Pousada Arcanjo tem quartos confortáveis com amplas janelas para a natureza e igrejas históricas, que simbolizam a arquitetura barroca conhecida da região.

A Igreja Nossa Senhora do Pilar exemplifica a ostentação da segunda fase do Barroco, com muito ouro e opulência. Já a Igreja de São Francisco de Assis, de 1810, traz obras de Aleijadinho e a Santa Ceia pintada por mestre Ataíde. Para compreender como todo aquele ouro chegava às igrejas e era exportado no século 18, vale visitar a Mina Santa Rita, administrada hoje por Jefferson – uma figura conhecida da cidade, que explica como os negros escravizados trabalhavam duro e sob condições desumanas para extrair esse minério precioso.

Para além da arte sagrada e do ouro, o Museu Casa Guignard conta a trajetória do pintor modernista Alberto da Veiga Guignard, com pinturas, desenhos, cartões, objetos e documentos. E o melhor restaurante da cidade é, sem dúvida, O Passo, que está instalado em belo casarão do século 18, e possui uma linda varanda arborizada. De entrada, peça o queijo brie com geleia de jaboticaba e, de sobremesa, a deliciosa combinação de goiabada com castanha e sorvete de queijo.

 

Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto – Foto Getty Images e Paula Calçade

 

Nada óbvio

A cidade de Brumadinho é associada ora à tragédia ambiental ora a Inhotim. Para ir além e conhecer e fortalecer as pessoas que moram na cidade, a agência HT Happy Travel oferece visitas a galeria de artistas da região e que estão fora do circuito óbvio.

Do barro à arte, o Ateliê Saracura, de Beto e Jéssica, imortaliza sementes e cascas do Brasil como material e inspiração para lindos utensílios diversos para casa. Já o Ateliê Xakra, do artista plástico alemão Benedikt Wietz, apresenta vasos, pratos, xícaras e obras em cerâmica, que já foram expostas no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, e em mostras na Alemanha, Espanha e Cuba.

 

Cerâmica do artista plástico Benedikt Wietz

 

Minas Gerais como um todo não é óbvia, são necessárias muitas viagens para conhecer a diversidade desse estado que conta a história do país por meio da arquitetura, da gastronomia e das pessoas. Vá aos poucos e, depois desta, já planeje o próximo destino mineiro.

 

*A repórter viajou a convite da Embratur (www.embratur.com.br) e da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (minasgerais.com.br)

Neste verão, a Azul Conecta voa para cidades praianas

Neste verão, a Azul Conecta voa para cidades praianas

Até o fim de janeiro, voos da Azul Conecta ligam grandes centros urbanos aos balneários de Ubatuba, Itanhaém, Paraty, Angra dos Reis, Búzios, Guarapari, Jericoacoara e Torres 

Os Cessna Gran Caravan que compõem a frota da Azul Conecta (empresa regional da Azul que trabalha em pequenas cidades) estão sendo usados neste verão em 38 voos diários ligando alguns dos principais hubs da companhia a destinos de veraneio.

De Congonhas, em São Paulo, saem voos para Itanhaém, Ubatuba, Paraty e Angra dos Reis. De Santos Dumont, no Rio de Janeiro, decolam aeronaves rumo a Paraty, Angra e Búzios. Confins, em Belo Horizonte, agora tem frequências diárias para Búzios e Guarapari. Porto Alegre tem 25 operações semanais para Torres, e o aeroporto Pinto Martins, de Fortaleza, está com quatro voos diários para Jericoacoara.

Essa programação vale entre os dias 14 de dezembro e 31 de janeiro. O projeto, batizado de Verão Azul Conecta, foi criado de olho nos turistas que, impedidos de viajar para o exterior, vão ficar aqui pelo Brasil no verão e não querem permanecer presos por horas nos congestionamentos tão comuns nesta época do ano nas estradas que levam a esses destinos.

 

Foto divulgação

 

“Essa iniciativa pioneira e inovadora permitirá que muitas pessoas repensem em como otimizar ainda mais suas viagens a lazer para um fim de semana, feriado, férias e também para o travel office, aproveitando o home office em qualquer lugar. Com nossa frota diversa, somos capazes de resumir aquelas longas horas de estrada a alguns minutos a bordo dos aviões da Azul Conecta”, explica o diretor de Marketing da Azul, Daniel Bicudo.

Os monomotores do modelo Cessna Gran Caravan têm capacidade para apenas nove passageiros, e os bilhetes podem ser adquiridos no site www.voeazul.com.br.  Em simulações feitas pela 29HORAS, um bilhete de ida e volta de Congonhas a Ubatuba sai por R$ 294, e um de Santos Dumont para Búzios, R$ 374. A passagem de Fortaleza a Jeri ficou na faixa dos R$ 338.

 

Radar

Max liberado
A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos autorizou no final de novembro o retorno do Boeing 737 MAX aos céus, quase dois anos depois de sua imobilização, devido a dois acidentes que deixaram 346 mortos. Será necessária uma nova formação para os pilotos antes de qualquer voo do 737 MAX. No Brasil, até a conclusão desta edição, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda não havia ratificado a decisão de sua homóloga norte-americana e liberado o retorno dos 737 Max aos ares.

Fusão à coreana
A Korean Air vai assumir as operações de sua maior concorrente, a Asiana Airlines. Por causa da pandemia, a Asiana está com sérias dificuldades para se manter. A venda foi a única saída. A transação vai custar US$ 1,62 bilhão (cerca de R$ 10 bilhões). Apesar dessa fusão reduzir a concorrência no país, o governo sul-coreano apoiou o negócio, pois havia o risco de as duas empresas sucumbirem. A frota da Asiana é composta por 82 aviões. Já a Korean Air soma 170 aeronaves.

Rotas sumidas
No final de janeiro, 47.756 rotas operacionais cruzavam o mundo, de acordo com a OAG Aviation Worldwide. Em 2 de novembro, havia apenas 33.416 rotas em horários globais, segundo os dados dessa mesma empresa de consultoria. Um terço das rotas aéreas desapareceu devido à Covid, que gerou o fechamento de fronteiras e medo entre turistas e viajantes corporativos. Mesmo após a vacina, muitos desses voos não devem voltar.