Neste verão, a Azul Conecta voa para cidades praianas
Até o fim de janeiro, voos da Azul Conecta ligam grandes centros urbanos aos balneários de Ubatuba, Itanhaém, Paraty, Angra dos Reis, Búzios, Guarapari, Jericoacoara e Torres
Os Cessna Gran Caravan que compõem a frota da Azul Conecta (empresa regional da Azul que trabalha em pequenas cidades) estão sendo usados neste verão em 38 voos diários ligando alguns dos principais hubs da companhia a destinos de veraneio.
De Congonhas, em São Paulo, saem voos para Itanhaém, Ubatuba, Paraty e Angra dos Reis. De Santos Dumont, no Rio de Janeiro, decolam aeronaves rumo a Paraty, Angra e Búzios. Confins, em Belo Horizonte, agora tem frequências diárias para Búzios e Guarapari. Porto Alegre tem 25 operações semanais para Torres, e o aeroporto Pinto Martins, de Fortaleza, está com quatro voos diários para Jericoacoara.
Essa programação vale entre os dias 14 de dezembro e 31 de janeiro. O projeto, batizado de Verão Azul Conecta, foi criado de olho nos turistas que, impedidos de viajar para o exterior, vão ficar aqui pelo Brasil no verão e não querem permanecer presos por horas nos congestionamentos tão comuns nesta época do ano nas estradas que levam a esses destinos.
“Essa iniciativa pioneira e inovadora permitirá que muitas pessoas repensem em como otimizar ainda mais suas viagens a lazer para um fim de semana, feriado, férias e também para o travel office, aproveitando o home office em qualquer lugar. Com nossa frota diversa, somos capazes de resumir aquelas longas horas de estrada a alguns minutos a bordo dos aviões da Azul Conecta”, explica o diretor de Marketing da Azul, Daniel Bicudo.
Os monomotores do modelo Cessna Gran Caravan têm capacidade para apenas nove passageiros, e os bilhetes podem ser adquiridos no site www.voeazul.com.br. Em simulações feitas pela 29HORAS, um bilhete de ida e volta de Congonhas a Ubatuba sai por R$ 294, e um de Santos Dumont para Búzios, R$ 374. A passagem de Fortaleza a Jeri ficou na faixa dos R$ 338.
Radar
Max liberado
A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos autorizou no final de novembro o retorno do Boeing 737 MAX aos céus, quase dois anos depois de sua imobilização, devido a dois acidentes que deixaram 346 mortos. Será necessária uma nova formação para os pilotos antes de qualquer voo do 737 MAX. No Brasil, até a conclusão desta edição, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda não havia ratificado a decisão de sua homóloga norte-americana e liberado o retorno dos 737 Max aos ares.
Fusão à coreana
A Korean Air vai assumir as operações de sua maior concorrente, a Asiana Airlines. Por causa da pandemia, a Asiana está com sérias dificuldades para se manter. A venda foi a única saída. A transação vai custar US$ 1,62 bilhão (cerca de R$ 10 bilhões). Apesar dessa fusão reduzir a concorrência no país, o governo sul-coreano apoiou o negócio, pois havia o risco de as duas empresas sucumbirem. A frota da Asiana é composta por 82 aviões. Já a Korean Air soma 170 aeronaves.
Rotas sumidas
No final de janeiro, 47.756 rotas operacionais cruzavam o mundo, de acordo com a OAG Aviation Worldwide. Em 2 de novembro, havia apenas 33.416 rotas em horários globais, segundo os dados dessa mesma empresa de consultoria. Um terço das rotas aéreas desapareceu devido à Covid, que gerou o fechamento de fronteiras e medo entre turistas e viajantes corporativos. Mesmo após a vacina, muitos desses voos não devem voltar.
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