O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, registrou pelo sexto mês consecutivo um indicativo de retomada gradual no fluxo de passageiros e voos. O aeroporto contabilizou, em outubro, o movimento de cerca de 702 mil passageiros, um aumento de quase 25% na comparação a setembro deste ano.
Para operar com segurança, Viracopos ampliou o processo de higienização de todo o terminal nos últimos oito meses. Instalou uma câmera térmica de medição de temperatura quando os passageiros apresentam o bilhete de embarque, e realiza uma desinfecção especial, sempre antes dos horários de pico operacional e pelo menos três vezes ao dia. Também são desinfetados constantemente carrinhos de bagagem, escadas, elevadores e cadeiras.
Saguão de Check-in do Aeroporto de Viracopos – Foto divulgação
No início de março, instituiu um Comitê de Gestão para gerenciar as questões relacionadas à Covid 19. E, desde então, 40 medidas que elevam o grau de segurança foram implementadas, como os assentos, que possuem espaçamento para proporcionar maior distanciamento entre os passageiros. Além disso, o aeroporto realizou uma série de ações no combate ao novo coronavírus no Terminal de Carga, que está entre os maiores e mais movimentados da América do Sul.
Viracopos registrou recorde histórico de movimentação para um ano com 10,5 milhões de pessoas embarcando ou desembarcando pelo terminal em 2019. Agora opera seguindo as normas técnicas e orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uma retomada plena e segura em 2021.
Recorde em cargas
Puxado pelo aumento da importação, exportação e cargas domésticas, o aeroporto também registrou em outubro o maior movimento de carga para um mês desde o início da concessão, em 2012, com quase 28 mil toneladas. Foi o melhor mês do ano na movimentação de cargas domésticas, com aumento de quase 10%. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, o setor apresentou 45% de alta em relação ao mesmo período de 2019. Viracopos é responsável por movimentar quase 40% de toda carga aérea importada do país em toneladas.
Acaba de ser inaugurado na entrada de Vinhedo o restaurante Origem 75, um empreendimento que une sustentabilidade, conforto e uma culinária saudável e saborosa. Além desses três pilares, tem mais um, bem importante: o propósito.
A ideia dos sócios – os empresários Rodrigo Rivellino, Beto Elias e Ricardo Capucci – é criar uma conexão consciente entre o espaço e os clientes, valorizando os ingredientes dos pratos e fortalecendo os pequenos produtores da região. Em grande parte, eles estão conseguindo isso. Com um arrojado projeto arquitetônico e um paisagismo que propicia um respiro para quem passa o dia preso em um apartamento ou escritório, o restaurante tem 195 lugares distribuídos por 1.750 m².
O complexo inclui um bar, uma arejada varanda com lago e horta, um empório de orgânicos, uma área para apresentações musicais – o Estúdio 75 –, espaço kids e o Espaço Bella Vista, salão de eventos com cozinha separada, varanda privativa e vista estonteante da região.
O cardápio foi elaborado pela chef e consultora Renata Cruz. No almoço de segunda a sexta-feira, a casa opera em sistema de bufê com uma grande variedade de verduras, grãos, pães, tortas e pratos quentes, a R$ 56 por pessoa (ou R$ 72 para quem quiser incrementar a refeição com uma carne grelhada).
Restaurante Origem, em Vinhedo – Foto divulgação
Nos jantares e almoços dos sábados, domingos e feriados, o serviço é à la carte, com tentadoras opções. Tem costela assada por 12 horas, paleta de leitão com farofa de beterraba orgânica, ceviche de caju com chips de raízes orgânicas, tartar de carne com corn flakes e couve orgânica grelhada, galeto na lenha marinado com laranja, cotoletta suína à milanesa, pirarucu com pirão de banana-da-terra e um portentoso Tomahawk de 850 g feito na parrilla e capaz de saciar o apetite de três pessoas.
Do bar, saem ótimos drinques, como o bem-executado Bloody Mary e o exclusivo Dona Lúcia, que homenageia a última quilombola da região de Vinhedo. Ele é feito com cachaça, fat washing de queijo parmesão, manjericão da horta, vermute dry, licor de flor de sabugueiro, limão Tahiti e melaço de cana. Para quem prefere um bom vinho, a adega do Origem abriga 1.500 garrafas de espumantes, brancos, rosés e tintos orgânicos, naturais e biodinâmicos.
Portentoso Tomahawk com purê de cenouras – Origem 75 – Foto divulgação
Na hora da sobremesa, aposte na torta rústica de maçã assada na lenha ou nos cremosos sorvetes de chocolate e de doce de leite da Nero – conhecida gelateria artesanal de Vinhedo.
A única observação que pode ser feita ao “conceito” do restaurante é justamente quanto à origem dos ingredientes. O cardápio enfatiza os efeitos terapêuticos de cada prato ou drinque, mas omite sua procedência. Boa parte dos vegetais vêm do Sítio 75, uma propriedade agroecológica de Roberto Rivellino, um dos sócios da casa. Mas em relação às carnes, aos queijos e embutidos, o cliente fica boiando. Se é para valorizar o pequeno produtor local, seria bom indicar de onde vem cada item que está sendo servido. Origem 75: Rua Fluminense, 715, Vinhedo, tel. 19 3846-3438.
Tenho absoluta certeza de que a vontade de ver a vida voltar ao normal o quanto antes é unanimidade. E mais, tenho certeza de que se o perrengue pelo qual passamos este ano nos ensinou alguma coisa é o quanto éramos felizes de podermos ir e vir sem achar que estávamos nos arriscando ou pondo os outros em risco. Nunca demos tanto valor a pequenas coisas e atitudes que até então nunca questionamos e nunca imaginamos que poderiam ser diferentes.
E é por isso mesmo que vamos todos manter o foco e a disciplina necessária para conter qualquer descuido na data da festa de maior empolgação do ano. O Réveillon traz em si uma euforia que nenhuma outra data traz. Propaga acima de tudo uma vontade e uma esperança de que o ano novo seja melhor que esse que está acabando.
Foto Getty Images – Bal Masqué
A minha mensagem nesta última coluna do ano é simples: Vamos pensar mais do que nunca no coletivo e pedir para todos os que amamos fazerem o mesmo. Não vou dar dica nenhuma de buffet, de rotisserie ou de restaurante para deixar estas festas mais gostosas. Temos o ano todo para isso. Ou melhor, temos a vida toda! É hora de resgatarmos o que realmente importa. O amor pela família, pelos amigos e pela vida. Com o que estamos passando, todos nós ficamos mais convencidos de que não dá para ser feliz sozinho, trancado em casa ou com medo de sair. Nós não queremos isso para ninguém.
Peço a todos os que apreciam o que a vida tem de melhor e que esta coluna sempre celebrou para pôr em prática e espalhar essa necessidade de se cuidar e de cuidar dos outros nesta festa tão importante para todos nós. Nesse réveillon bal masqué, não importa se você irá ficar em casa ou viajar, o que importa é não participar de festas abertas ou apinhadas de gente. Deixe isso para o ano que vem se tudo der certo. Comemore intensamente, mas com menos exposição.
Para os que terão o privilégio de estar mais perto da natureza, peço que captem energia para todos nós para conseguirmos um 2021 mais feliz e mais livre. E para os que vão buscar diversão em algum tipo de festa, peço para que não deixam de comemorar e de se divertir com responsabilidade. Usar máscara não é só obrigatório, também é de bom gosto. Sem contar que o branco desde sempre é a cor dessa festa.
Desejo a todos um feliz Natal e um Réveillon bal masqué cheio de amor, esperança e elegância.
Na Costa do Cacau, em Itacaré, na Bahia, em uma área de 92 hectares em meio à uma região de proteção ambiental e na rota de passagem de baleias, golfinhos e tartarugas marinhas, o Txai Resorts reúne o que há de mais luxuoso no que diz respeito a turismo e à gastronomia. Com 38 bangalôs construídos sobre um deck de madeira suspenso, o resort é certificado pelo restrito grupo de hotéis de luxo Relais & Châteaux e é a opção de hospedagem para quem quer desbravar a natureza exuberante do nordeste brasileiro.
Os hóspedes podem desfrutar de atrações confortáveis com distanciamento social garantido, como as seis piscinas e as quadras de tênis. Ainda é possível contar com o suporte necessário para conhecer a região de Itacaré para saborear o cacau direto do pé e conhecer a Fazenda Vila Rosa – que mostra como é feita a transformação do cacau em chocolate, com direito à degustação.
Foto divulgação
A gastronomia merece um capítulo à parte. Os restaurantes Orixás e Praia, do Txai, apresentam versões sofisticadas da culinária baiana, além de reunir técnicas internacionais e valorizar os ingredientes regionais com destaque para o cacau, o coco, o cajá, o cupuaçu, a graviola, o dendê e os frutos do mar.
As praias próximas Engenhoca, Havaizinho, Camboinha e Itacaré e o encontro entre o Rio Tijuípe com o mar completam um roteiro memorável. Para as crianças e adolescentes, uma programação com monitores acontece nos meses de maior movimentação do resort, como as férias de janeiro, julho e dezembro.
Um heliponto está à disposição para quem deseja chegar com jatos executivos e pequenas aeronaves. E, se a viagem for de avião, toda a comodidade é oferecida aos hóspedes do Txai – que podem ficar na sala VIP do Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, enquanto funcionários do hotel cuidam da sanitização das malas e organizam o transfer privativo para cada família. O check in é virtual e antecipado, o que também garante um isolamento para lá de confortável e charmoso na Bahia.
Com uma arquitetura charmosa que se integra às belezas naturais de São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira, a Fazenda Santo Antônio do Bugre abriga o olival, os maquinários, uma simpática loja e agora um restaurante em que o azeite Oliq é o principal ingrediente.
Restaurante em São Bento do Sapucaí
Vera Ribeiro, sócia produtora do azeite Oliq, exalta que a produção na Mantiqueira é uma forma de os brasileiros conhecerem o frescor de um bom azeite. “Tudo começa no olival, com manejo sustentável.Por causa do relevo, a região não permite que a colheita seja feita por máquinas, então nosso processo é manual, o que garante a qualidade”, explica. Procedência que foi reconhecida pelo guia FlosOlei, o mais importante do mundo dos azeites e destaca os melhores produtos entre 50 países.
Na fazenda, é possível conhecer o cultivo e o maquinário que extrai o azeite, além de degustar as delícias Oliq – agora em mesas individuais e com cuidados sanitários. A experiência gastronômica foi ampliada e um bistrot serve pratos mediterrâneos em fusão com elementos da Serra Mantiqueira. Com apenas 40 lugares, o restaurante oferece o menu enxuto aos finais de semana e feriados, e abrirá nas férias de final de ano. Os destaques são os pratos finalizados na brasa, como o bacalhau confitado no azeite, e as sobremesas com as geleias e o doce de leite da marca.
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