Beth Goulart remonta espetáculo que cria um diálogo entre a escritora paranaense Clarice Lispector e quatro personagens de seus livros e contos
Originalmente concebido e encenado em 2009 sob supervisão do diretor Amir Haddad e visto por mais de 1 milhão de espectadores, o espetáculo “Simplesmente Eu, Clarice” volta aos palcos. Em cartaz até o dia 30 de março no Teatro Prio, a premiada peça celebra os 50 anos de carreira da atriz Beth Goulart, que assina a adaptação e a direção, além de interpretar no palco a escritora paranaense que nos últimos meses vem sendo “descoberta” em círculos literários na Europa e nos Estados Unidos.
A encenação cria um diálogo entre Clarice Lispector (1920-1977) e quatro de suas personagens, numa conversa sobre vida e morte, criação, religião, cotidiano, silêncio, solidão, entrega, inspiração, aceitação e entendimento. O texto foi montado a partir de depoimentos, entrevistas, correspondências de Clarice e trechos de obras como “Perto do Coração Selvagem”, “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres” e os contos “Amor” e “Perdoando Deus”.
Beth Goulart como Clarice Lispector – foto divulgação
Teatro Prio
Rua Bartolomeu Mitre, 1.110, Gávea.
Ingressos de R$ 60 a R$ 120.
Documentário “Milton Bituca Nascimento”, sobre Milton Nascimento, chega aos cinemas do Brasil neste mês homenageando um dos maiores artistas do Brasil e da música de todo o mundo
Uma viagem pelo mundo. De Três Pontas a Nova York, dos tambores de Minas ao jazz mais inventivo dos anos 1970. O documentário “Milton Bituca Nascimento” chega aos cinemas do Brasil neste mês com a história de um ícone da nossa canção, que é reverenciado em toda parte e por diferentes gerações.
A diretora Flavia Moraes passou dois anos acompanhando a turnê de despedida dos palcos e fez muito mais do que registrar esse momento. Com imagens belíssimas e um elenco inacreditável de depoimentos que emocionam profundamente, o documentário dá conta da imensidão que é Milton Nascimento. Wagner Tiso, com lágrimas nos olhos, lembra do menino que equilibrava a gaitinha, a sanfona e o violão na varanda de casa e que depois foi seu parceiro nos bailes da vida e em gravações históricas. Chico Buarque, parceiro em “O Que Será”, assiste a uma gravação de Milton no palco nos anos 1970 e se derrete dizendo “Bituca manda em mim”. E o filme mostra um novo e raro encontro entre duas lendas: Wayne Shorter e Milton, que gravaram o genial “Native Dancer”, em 1975.
É uma profusão de depoimentos estelares: Djavan, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Simone, Sergio Mendes, Quincy Jones, Spike Lee, Pat Metheny… Isso mostra o alcance da música feita por Bituca. Tanto na diversidade como na assinatura particular do compositor e do intérprete. Um cantor de muitos timbres, de alcance raro, melódico, improvisador, incomparável. Elis Regina, que conheceu Milton e sua música por intermédio de Gilberto Gil, dizia que “se Deus cantasse, teria a voz de Milton Nascimento”.
foto divulgação
Há também os parceiros importantes: Zé Renato (“Alma”), Ronaldo Bastos (“Cais”, entre outras maravilhas), Marcio Borges, todo o Clube da Esquina, Fernando Brant e os artistas mais jovens para quem ele é mais do que referência: Maria Gadú, Zé Ibarra, Tim Bernardes, Dora Morelenbaum… (me perdoe as reticências, o documentário é tão rico que não daria conta de enumerar).
É bonito como os depoimentos se misturam com as canções. Um compositor conta sua história através delas e, quando elas quebram as barreiras do tempo, a mágica acontece. Ainda que seja um recorte que destaca a passagem dos anos, que mostra nosso Bituca agora, são os “mil tons geniais” que se apresentam.
O filme é corajoso e sensível como as canções escolhidas para contar essa história. Músicas que o Brasil canta há décadas. Frases, ou versos, que ilustram e traduzem também as nossas vidas, pois “sonhos não envelhecem”. Tudo muito amoroso como só poderia ser ao se falar de um homem como Milton Nascimento. As presenças fortes dessa família de escolha, o filho Augusto (que idealizou a turnê) e a tão querida Lilia (a mãe adotiva), com a narração luxuosa de Fernanda Montenegro.
Documentar a música feita no Brasil é documentar o país. É de fundamental importância. Vá ao cinema e mergulhe nessa beleza profunda! Eu fiquei encantada, mais uma vez. Salve Bituca e sua longa e bela história!
O bairro da Pompeia tem como cartão-postal o prédio do Sesc projetado por Lina Bo Bardi e oferece também deliciosas opções gastronômicas para harmonizar com a programação cultural
Sesc Pompeia
Instalado no instigante prédio projetado por Lina Bo Bardi, o Sesc Pompeia é um centro de cultura e lazer que reúne espaços de exposições, teatros, quadras poliesportivas, piscinas, lanchonetes e restaurantes. Este mês, a programação tem entre os destaques as peças “Padre Pinto: a narrativa (re)inventada” (até 23/02) e “Nora e a Porta” (de 25/02 a 21/03), a oficina infantil “Do pequeno ao grande ao pequeno” (de 09/02 a 23/02) e a exposição “A Natureza das Coisas – Carlito Carvalhosa” (até 09/02). Rua Clélia, 93, Pompeia. Tel. 3871-7700.
Sesc Pompeia, projetado por Lina Bo Bardi – foto divulgação
Petiskin do Bob
Com três unidades na região, o Petiskin do Bob é especializado em peixes e frutos do mar e tem em seu cardápio petiscos, moquecas, caldeiradas, paellas, massas e carnes, além de uma seção dedicada aos vegetarianos e um menu kids. Para quem curte a vibe de boteco com mesas na calçada, as casas da Tavares Bastos e da Miranda de Azevedo são as mais indicadas. Caso deseje mais conforto, opte pelo espaço da Desembargador do Vale, na vizinhança de Perdizes. Rua Tavares Bastos, 981, Pompeia. Tel. 3672-7126.
Prato do Petiskin do Bob – foto divulgação
Ecully Classificado no Guia Michelin na categoria Bib Gourmand – restaurantes de boa qualidade e preço acessível –, o Ecully existe desde 2013 e é uma opção mais sofisticada e romântica no bairro. Localizado em um lindo casarão de mais de 100 anos, serve gastronomia de raiz francesa, mas com influências brasileiras, italianas e de outras cozinhas do mundo. A casa abriga ainda a primeira franquia da rede Grand Cru associada a um restaurante e disponibiliza mais de 400 rótulos de vinhos vendidos a preço de importadora. Rua Cotoxó, 493, Pompeia. Tel. 3853-3933.
Prato do Ecully – foto divulgação
Casa da Bel Em uma casinha cor-de-rosa, a simpática doceria artesanal Casa da Bel tem como carros-chefes os bem-casados, cannolis e bolos, que podem acompanhar um cafezinho, cappuccino ou chocolate quente. Para quem quer degustar as delícias em casa ou fazer bonito em uma comemoração, a loja aceita encomendas de seus bolos, pavês, pudim, tiramisù e tortas. Rua Coronel Melo de Oliveira, 606, Pompeia. Tel. 98134-9068.
Um dos maiores sambistas do Brasil, Jorge Aragão celebra 50 anos de carreira com a turnê “Sambazin de Jorge” e é o grande homenageado do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, que promete contagiar as ruas de São Paulo neste mês
Jorge Aragão carrega uma força e uma tradição dignas de muito respeito. Não é qualquer músico e compositor que atinge a marca de cinco décadas de uma carreira recheada de sucessos e que fez história no samba e na música brasileira. E o principal: sempre com um sorriso largo estampado no rosto, de quem vive a vida com leveza, bom humor e com os pés fincados no chão. Para ele, fazer música é tão fácil como respirar.
Hoje, aos 75 anos, depois de circular muito por bandas e bares no subúrbio carioca, no icônico grupo Fundo de Quintal (do qual é um dos fundadores) e em voo solo, o artista tem uma discografia invejável, com mais de 20 álbuns gravados e inúmeros hits – como “Eu e Você Sempre”, “Lucidez”, “De Sampa a São Luiz”, “Alvará”, “Identidade”, uma versão para cavaquinho da clássica “Ave Maria” de Gounod, a vinheta “Globeleza” (feita para a TV Globo) e “Coisinha do Pai”, que ganhou uma gravação inédita em 1997 para acordar Mars Pathfinder, um robô da Nasa em Marte!
foto Yves Lohan
Apesar de celebrar a vida e a música todos os dias, 2025 é um ano de festa e promete arrancar ainda mais sorrisos do mestre: ele completa 50 anos na música, tempo contado a partir do seu primeiro samba gravado, “Malandro” – uma parceria com Jotabê e eternizado na voz de Elza Soares. E, para marcar esse feito em grande estilo, Jorge Aragão está na estrada com a turnê “Sambazin de Jorge” – cuja estreia foi no Rio em outubro – e deve percorrer ao longo deste ano mais de 12 cidades brasileiras, além de destinos internacionais como Portugal, Angola e Estados Unidos.
Neste mês de fevereiro, ele é o grande homenageado do Acadêmicos do Baixo Augusta, maior bloco de carnaval de São Paulo – com mais de 1 milhão de pessoas na folia –, sob o tema “A Força dos Nossos Pagodes!”, que defende o carnaval de rua, as rodas de samba e a ocupação cultural da cidade. O desfile gratuito acontece no dia 23 e será encerrado pelo sambista. Em entrevista à 29HORAS, o cantor e compositor discorre sobre sua trajetória na música brasileira, antecipa as expectativas para a festa e revela outros lados mais inusitados de sua personalidade.
Você será o homenageado do Acadêmicos do Baixo Augusta este ano, que tem como tema “A Força dos Nossos Pagodes!”, extraído de sua própria obra. Qual é a sua relação com o bloco?
Eu tenho minha história marcada por um dos principais bloco carnavalescos do Rio de Janeiro, o Cacique de Ramos, e fui homenageado pelo Monobloco no ano passado! Agora receber esse carinho do maior bloco de São Paulo é muito especial! Me sinto verdadeiramente honrado.
Qual é a expectativa para o grande desfile? O que pode nos adiantar sobre a sua apresentação de encerramento?
Eu e minha equipe estamos preparando tudo com muito carinho para ser um show muito especial, para festejar com muita alegria os 16 anos de história do Acadêmicos do Baixo Augusta. Posso adiantar que estamos selecionando algumas das principais canções da minha discografia e que será uma apresentação bastante animada, como pede o Carnaval. Espero que todos gostem, porque precisamos sempre dessa alegria que a música nos traz!
O cantor e compositor no “Domingão com Huck” – foto Globo / Paulo Belote
O que você acha dos blocos de rua e como enxerga esse movimento hoje em dia? De que forma eles contribuem para manter o samba vivo e a cultura do Carnaval, especialmente em São Paulo?
Eu comecei toda a minha trajetória de samba dentro de um bloco carnavalesco, que foi o Cacique de Ramos. Sinto que os antigos blocos de carnaval propiciavam outro tipo de levada e de experiência para as pessoas. Eu vi durante esses anos os carnavais de desfile se estreitarem e alongarem as avenidas, principalmente em São Paulo. É bom não só para o samba, mas para toda música popular brasileira, porque eles estão cada vez mais ecléticos e com opções para todos os gostos musicais.
O que o Carnaval significa para você?
Quando eu era pequeno, morava em Padre Miguel e ouvia o vento trazer o som da bateria da Mocidade para dentro de casa. Mas nunca frequentei escola de samba alguma. Minha relação com a batucada apenas se concretizou bem mais tarde, na quadra do Cacique de Ramos, um dos principais blocos carnavalescos do Rio, quando eu senti de verdade aquela pulsação que era estar num lugar de samba mesmo. E aí tudo começou para mim e de uma forma muito natural, foram surgindo músicas que até hoje tenho a honra de escutar no Carnaval, como “Vou Festejar” e o tema “Globeleza”.
Já experimentei ser comentarista do Carnaval do Rio de Janeiro e até mesmo a sensação de estrear na Sapucaí como compositor de samba-enredo na Unidos da Tijuca. Isso só para citar algumas das minhas experiências com a festa que, pra mim, significa muito!
Ao lado de Valesca Popozuda, Beth Carvalho, Arlindo Cruz e Almir Guineto no programa “Esquenta” – foto TV Globo / Marcio Nunes
Olhando para trás, qual balanço você faz dessas cinco décadas de carreira? Quais foram os maiores desafios e conquistas?
Desde que eu me entendo como gente eu estava escrevendo alguma coisa, mas nunca percebi que seria algo longevo. Sempre foi naturalmente musical. Eu não tinha muita noção dessa coisa de público, por exemplo. Tocava num barzinho em Copacabana e, às vezes, só tinha um casal lá dentro namorando e eu tocando, fazendo voz e violão. E quando parava para beber água, eles perguntavam ‘por que parou?’. Eu achava que estava ali só para alimentar o ambiente.
Muitas coisas aconteceram na minha vida e eu sempre achei que tive aquilo que merecia. Sempre gostei que fosse desse jeito. Não era que eu estivesse procurando mais, não… Talvez por isso a longevidade da minha carreira e por isso, também, seja difícil fazer um balanço dela. É difícil, principalmente, porque passou para mim de uma forma muito natural.
Parece tão normal quanto fazer uma comida ou outro trabalho qualquer. Claro que é um trabalho diferenciado, porque ao mesmo tempo em que é um trabalho, é também o lazer. Quando saio para trabalhar, saio para encontrar pessoas sorrindo, dançando, se emocionando… então é tão tranquilo e me traz tanta felicidade, que 50 anos passaram e eu nem percebi, não consigo mensurar exatamente o que fiz nesse tempo todo, apenas fiz. O que sei é que eu amo o samba! Essa é nossa raiz. É a maneira como eu me apresento para o mundo. O samba é minha identidade, o samba é meu sorriso, o samba é minha letra… Só não vou dizer que o samba é o ar que eu respiro, porque seria muito piegas (risos).
Você tem alguma música preferida de toda a sua carreira, ou é impossível escolher?
Listei recentemente as cinco que considero as mais importantes da minha carreira até agora e que não podem faltar na minha playlist e nos meus shows, que são: ‘Eu e Você Sempre’, ‘De Sampa a São Luis’, ‘Já É’, ‘Malandro’ e ‘Identidade’. É difícil escolher uma, porque tenho por todas um carinho especial. O curioso é que algumas eu não fiquei tão realizado compondo, mas sou grato porque foram parte do meu aprendizado.
Eu tenho histórias de tanta gente que casou e colocou a música ‘Ave Maria’ na minha interpretação. Tanta gente que ouviu ‘Papel de Pão’, ‘Malandro’ e se conheceu, se casou, se encontrou e separou. E também tomei conhecimento de que “Vou Festejar” foi a mais tocada em shows no Rio de Janeiro, em 2023.
A que atribui o sucesso de sua carreira?
Acho que tudo na minha vida, enquanto profissional e no que diz respeito à carreira, eu só posso mesmo colocar na conta de Deus. Foi Ele quem olhou por isso, quem viu isso. Você está fazendo uma coisa entre quatro paredes, e aí você até tenta gravar para que chegue também a outras pessoas, mas nunca vai imaginar que chegará num padrão como, por exemplo, ‘Coisinha do Pai’, que tocou até em Marte e virou notícia em todo canto! Você não imagina a minha alegria de sentar, olhar para o céu e pensar que minha música foi tão longe. Então, só Deus mesmo. E sempre que penso nisso, me sinto muito grato e feliz. Nunca vou parar de escrever, é isso que me mantém vivo. Se essa vontade acabar, acho que saio da vida.
Em apresentação com Zeca Pagodinho – foto TV Globo / João Cotta
Provavelmente poucas pessoas sabem, mas você é apaixonado por tecnologia, foi um dos primeiros brasileiros a comprar um iPhone, adora jogar “GTA V” e já tem um carro elétrico na garagem. O que mais te fascina nesse universo?
O primeiro iPhone que chegou no Brasil fui eu que consegui. As pessoas mais próximas me falaram: ‘Tá maluco? Como vai comprar um telefone que não liga para ninguém?’. Não tinha nem chip para o aparelho no Brasil, mas eu queria. Sempre quis ter essas novidades em primeira mão. Eu sou de um tempo em que não havia internet, nada disso existia. Então, fico doido com tecnologia! Sou fascinado pelo seu avanço e isso me instiga e me faz buscar o novo a todo instante. Seja nos games, ou agora com o meu carro 100% elétrico, ou com a experiência com a Inteligência Artificial que estamos fazendo um projeto agora… Acho incrível viver na era da revolução tecnológica!
Acadêmicos do Baixo Augusta Data: 23 de fevereiro
Concentração: 13h, na Rua da Consolação
Início: 14h
Término: 19h
DESTAQUES do Carnaval PAULISTANO 2025 2, 9 e 16/2 – Ensaios do Acadêmicos do Baixo Augusta 2025, Audio
6/2 – Bloco Forrozin, Casa Natura Musical
7/2 – Ritaleena 10 anos, Casa Natura Musical
8/2 – Festival CarnaUOL, no Allianz Parque – Christina Aguilera, Claudia Leitte, Sean Paul, Steve Aoki, Belo, Ana Castela, Tony Salles, DJ KVSH, DJ Sofia e Deekapz
15/2 – Ballena Pool Party, Bom Retiro
15/2 – Guapo Pré-Carnaval São Paulo, Komplexo Tempo
15/2 – Bloco do Johnny Hooker, Casa Natura Musical
16/2 – Bloco Abacaxi de Irará Convida Cordão da Dona Micaela, Casa Natura Musical
20/2 – Léo Santana, Pré-Carnaval do Villa, Villa Country
22 e 23/2 – Ensaios da Anitta, Parque Villa-Lobos
22 e 28/2; 1, 2 e 8/3 – Camarote 011 (Especial com Jorge Aragão no dia 28)
28/2 a 2/3 – Desfile das Escolas de Samba de São Paulo, Sambódromo do Anhembi
28/2 – Camarote Essepê com Thiaguinho e Jeito Moleque, Distrito Anhembi
28/2; 1, 2 e 8/3 – Camarote Bar Brahma, Sambódromo do Anhembi
1/3 – Camarote Essepê com Péricles e Turma do Pagode, Distrito Anhembi
1/3 – Carnaval do Tiquequê, Casa Natura Musical
1 a 4/3 – Carnaval na Cidade 2025, Centro Esportivo Tietê
2/3 – Camarote Essepê com Sorriso Maroto e Jonas Medeiros, Distrito Anhembi
3/3 – Macumbafolia com Sandro Luiz, Bar Templo
7/3 – Baile do Baleiro – Especial Carnaval, Casa Natura Musical
8/3 – Camarote Essepê com Belo e Pixote, Distrito Anhembi
8/3 – Desfile das Campeãs, Sambódromo do Anhembi
São Paulo está com novidades em museus e livrarias que rendem bons passeios para celebrar o aniversário da cidade
Em novo endereço no Páteo do Colégio, em São Paulo, o Museu das Favelas tem o objetivo de trazer as mais de 10 mil periferias do Brasil para o centro de discussões culturais e sociais. Em cartaz até março, a mostra “Racionais MC’s – O Quinto Elemento” apresenta itens do acervo pessoal de Mano Brown, KL Jay, Ice Blue e Edi Rock, como cartas, bilhetes e fotos de família. A homenagem aos 35 anos do grupo de rap tem curadoria de Eliane Dias, empresária dos rappers e esposa de Mano Brown.
Novo Museu das Favelas – foto divulgação
Enquanto o Edifício Pietro Maria Bardi não fica pronto – que será um anexo com novas salas de exposição do Masp –, o museu destaca a exposição coletiva “Histórias LGBTQIA+”, com cerca de 200 obras de acervos públicos e privados do Brasil. Até abril, a mostra ocupa os dois principais espaços da galeria do Masp dedicados a exposições temporárias: no segundo subsolo e primeiro andar, totalizando mil metros quadrados.
Já a Livraria Bandolim, inaugurada em setembro do ano passado, na Santa Cecília, é um agradável espaço onde é possível comprar livros, discos, tomar um café e, se tiver sorte, ouvir um som instrumental ao vivo. Em janeiro, além da já tradicional Roda de Choro que acontece no último sábado do mês, a Bandolim programa duas edições do “Antes à tarde do que nunca”, em que o sócio Ronen Altman, também bandolinista profissional, convida um músico para um dueto cheio de boa música.
Ambiente da Livraria Bandolim – foto Marcelo Saraiva
E, após o fechamento da tradicional unidade do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, a Livraria Cultura reabriu as portas em um casarão onde já funcionaram agências do Bank Boston e do Itaú Personnalité, na Avenida Angélica, com 505 metros quadrados e dois andares. Mais recentemente, a livraria inaugurou ainda uma segunda unidade na Rua Fernão Dias, próximo ao Largo da Batata, que faz parte do Complexo Lapi – que se instalou na região e é responsável pela inauguração de diversas lojas do segmento cultural e gastronômico.
Livraria Cultura na Avenida Angélica – foto divulgação
Museu das Favelas
Largo Páteo do Colégio, 148, Centro Histórico.
Livraria Bandolim
Rua Conselheiro Brotero, 952, Santa Cecília.
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