A plataforma do metaverso, que é um dos temas mais analisados do ano entre especialistas em marketing digital, ainda deve movimentar muito o mercado em 2023
Um dos assuntos mais comentados de 2022, na esfera do marketing, foi o metaverso. Em outubro do ano passado, quando Mark Zuckerberg anunciou que o grupo que controla Facebook, Instagram e WhatsApp se chamaria Meta, o mundo ficou de olho no que seria, pois não há como negar que ele é o grande comandante do universo digital, ao lado dos fundadores do Google.
Começou, então, o mercado a debater sobre esse assunto. Como um estrategista de marketing digital, eu fui a fundo nesse tema, faz parte do meu dia a dia estudar todas as tendências do setor. O resultado disso, neste ano, é o lançamento de um livro “Metaverso. O Que É, Como Entrar e Por Que Explorar Um Universo Que Já Fatura Bilhões”, da Editora Benvirá escrito junto a minha sócia e esposa, Maya Mattiazzo, com quem elaboro projetos para esse universo junto a agências, editoras e anunciantes, que no começo de 2023 estarão no ar.
LeBron James – Nike Basketball | Foto Instagram
O resumo de tudo que estudei e posso passar e com certeza continuarei a estudar por muito tempo é que o metaverso, hoje, representa o que o site foi no começo dos anos de 2000. Naquela época, a gente olhava o site e perguntava se era para ter ou não, muitos entraram sem saber e outros tinham um por ter. Entretanto, o site foi apenas o começo e, 20 anos mais tarde, as pessoas interagem na internet com inúmeras plataformas, fazem compras, assistem TV pelo celular dentro do ônibus, e ainda acompanham iTunes, Netflix e Uber destruir mercados consolidados.
A geração Z, nascida em 2000, já está no mercado de trabalho e consumindo. E muito. Segundo um estudo do LinkedIn, essa geração pode gastar R$ 164 bilhões, só no Brasil, nos próximos anos e deverá ser o maior grupo de consumidores online em todo o mundo. A geração X e Y não nasceram nativas digitais como a Z, mas se adaptaram rapidamente. Uma pergunta que sempre faço: “Você consegue enxergar uma criança que hoje tem 12 anos, daqui 10 anos indo ao shopping comprar um produto?” Eu, que tenho uma filha dessa idade, a vejo mais no Roblox e Fortnite principais plataformas do metaverso do que empolgada para ir ao shopping.
A plataforma não é uma brincadeira de criança. Já fatura bilhões de dólares em todo o mundo, com venda de produtos, terrenos, educação e, principalmente, moda, que, aliás, no nosso livro, Maya descreve bem como o segmento é o que mais vai se beneficiar desse universo, assim como a construção civil.
Mais que uma alternativa para a compra de diversos produtos, esse mercado necessita ser encarado com negócio, com branding e profissionais próprios
Há quase 20 anos o brasileiro faz compras online, logo, esse tipo de negociação entre empresas e pessoas não é algo novo. Não é apenas um mercado consolidado, como desde 2010 cresce, em média, 25% ao ano em faturamento. Mas, apesar disso, as marcas ainda patinam nesse segmento, e não é por falta de conhecimento ou mão de obra e, sim, por falta de dar a devida atenção ao e-commerce como uma unidade de negócios.
Vemos milhares de marcas com iniciativas de ter uma loja virtual sendo esse mais um canal de vendas de seus produtos mas quando pensam assim, não encaram como um negócio. É preciso, primeiramente, profissionalismo para tocar a operação; é preciso entender que o investimento é necessário e leva tempo para a loja ganhar tração. É compreender que o Google não é a única solução de vendas, por mais que seja uma das mais importantes, e que branding para e-commerce é fundamental.
Foto iStock
Em 2021, o Brasil fechou o ano com mais de R$ 160 bilhões faturados em vendas online, com mais de 335 milhões de produtos entregues. E isso se deve a alguns fatores, como a comodidade algo que, desde 2004, quando as vendas online começaram a decolar no país, é um pilar importante para esse mercado.
Cada dia nossa vida está mais corrida. Você lê este artigo em uma revista com ampla circulação nos aeroportos, ou seja, existem grandes chances de você viajar em algumas horas, mas daqui a dois dias é aniversário do seu filho e ele quer o novo boneco do Homem Aranha. Você vai comprar na viagem e chegar com o presente, ou vai comprar online para que ele receba o presente no dia do aniversário e em casa?
Esse é apenas um dos milhares de exemplos que podemos dar sobre as compras no mundo digital. Essa comodidade é o que move a internet, precisamos de ferramentas que nos ajudem a viver melhor e os smartphones são esses meios, no trabalho, nos relacionamentos, na informação, nos conteúdos e, claro, nas vendas. Então, apostar nas vendas online é um bom negócio, desde que você encare como negócio!
Conceito base para desenvolver a identificação com empresas e seus produtos entre os consumidores, a definição do perfil de público atravessa toda a comunicação digital
O mais importante dentro de todo o processo de marketing é entender como as pessoas pensam, agem, pesquisam, se relacionam e, principalmente, compram. O marketing não vende, essa é uma ciência que gera o desejo pela compra mas para produzir desejo é preciso entender primeiro como as pessoas são, para só depois vender.
O conceito “personas” não é algo novo no marketing digital, porém, no dia a dia, acaba sendo esquecido. Não é raro empresas e agências desenharem a persona, mas na hora de pensar em uma campanha no Instagram, em um post do blog, ou até mesmo ao criar um e-mail marketing, deixam isso de lado.
É um erro clássico que pode prejudicar a comunicação e, consequentemente, as vendas da sua marca.
A persona é um resumo de diversas buscas que as empresas fazem sobre o perfil de seu público. Além das pesquisas tradicionais, como ir às ruas ou aos pontos de venda para questionar as pessoas sobre o que elas acham de uma determinada marca, os analytics devem ser usados. Seu site precisa ter o Google Analytics, isso é básico!
As redes sociais também oferecem algumas bases de dados. Além disso, ainda é possível realizar pesquisas mais segmentadas via formulários online, a serem disparados por e-mail, por exemplo.
Tendo todas essas informações em mãos, é hora de consolidar tudo o que se descobriu em uma persona. Uma marca pode ter mais de uma persona, mas para este artigo vamos nos concentrar em apenas uma.
“Persona” vem de pessoa, de personagem, logo, é preciso dar um nome, uma idade, uma profissão e um estado civil a ela. Antes, apenas isso era o suficiente para delimitar o perfil de um público, mas hoje essa forma está sendo gradativamente superada. A persona começa assim, mas ganha outras informações.
Ilustração Persona | Foto Freepik e Ralf Schmitzer | Noun Project
Uma dica é responder a algumas perguntas, dentre as quais as principais passo a seguir:
Perfil pessoal: Onde e com o que trabalha? Quais são seus desejos e anseios? Quais são as suas preocupações?
Motivações: O que a motiva a comprar? Quais são as suas necessidades?
Sonhos: O que busca? Com que sonha? Como a marca traduz esse sonho?
Marcas: Quais consome? Quais deseja? Em quais se inspira?
Mídia: O que lê? O que ouve?
Necessidade: Por que compra? Como compra?
Problemas: Quais enfrenta?
Com isso, você cria um texto da persona, começando pelo nome, idade e gênero, e finaliza respondendo às perguntas acima. Agora é usar o resultado nas campanhas!
Brand Experience trata-se da união de duas importantes estratégias empresariais em apenas uma: a gestão da marca (branding) com a experiência que o usuário precisa ter em mente para que se construa uma marca memorável, pois isso fortalece todos os momentos de contato e interação entre pessoas e empresas.
Esse conceito também ganha espaço nas discussões empresariais no eterno movimento para crescimento e melhorias. Propósito e Brand Experience têm algo muito importante em comum: é dinheiro na mesa! E a experiência é uma das mais importantes estratégias para fortalecer marcas diante do público, já que envolve a percepção do cliente sobre elas o que é um esforço gradativo e contínuo, executado cada vez que há interação ou consumo. É propor elementos associados à marca que possibilitem chamar atenção e gerar valor.
Experiência imersiva da Heineken com consumidores – Foto Divulgação
Experiência imersiva da Heineken com consumidores – Foto Divulgação
As marcas e são muitas que só pensam em mídia não tem muito espaço para crescer, esse é um discurso que adotei há alguns anos! Mídia é uma plataforma para contar uma história, e não é a história em si. A experiência de marca é o que faz a grande diferença em um mercado cada vez mais competitivo. Produtos estão se tornando commodities e as marcas que entendem os princípios do branding se sobressaem.
As redes sociais são, ainda mais no Brasil, importantíssimas para a construção e fortalecimento de uma marca, isso é inquestionável! Entretanto, estão longe de ser apenas canais de mídia e vendas; elas ajudam no posicionamento e ali podem ser trabalhados propósitos que trazem a experiência para um patamar que faça sentido na vida do consumidor.
Experiência imersiva da Heineken com consumidores – Foto Divulgação
O recado deste artigo é para que as empresas pensem menos em mídia e mais em experiência. As marcas que os consumidores têm em sua mente como as que melhor trabalham sua relação junto a eles têm um ponto em comum: adotam as mesmas práticas que estão em seus discursos e estão sempre criando produtos que ainda encantam.
Brand Experience é surpreender o consumidor, seja com um novo produto, nova tecnologia ou mesmo com um atendimento mais próximo e eficiente.
Pense nisso quando for criar a sua experiência, menos mídia e mais o que a marca oferece!
Os jogos Fortnite e Roblox pareciam ser algo para as crianças, mas estão se tornando fontes de engajamento, relacionamento, imersão e, claro, vendas. Os mercados de moda, construção e educação já apostam muito nessa estratégia, que está longe de ser apenas mais um canal de mídia. Estamos diante de uma nova revolução que tem tudo para transformar a forma como as pessoas consomem conteúdos e produtos como elas se relacionam e interagem com o mundo.
Não tenho a menor dúvida: o Metaverso é, hoje, o que a internet foi no final dos anos 1990. Naquela década, algumas empresas começaram a construir sites, que na verdade eram grandes catálogos digitais, outras deixaram isso de lado. A internet cresceu de uma forma avassaladora a ponto de vermos uma marca como Submarino, que nasceu online, vender mais do que a Casas Bahia, a maior rede de varejo do país.
Vimos a Netshoes pular de uma pequena loja de sapatos no centro de São Paulo para uma rede que fatura mais de R$ 1 bilhão ao ano; faturamento que a World Tennis deveria ter, uma vez que era a maior rede de loja de tênis do país no fim dos anos 1990.
Foto Adobe Stock
Trago esses dois exemplos para ilustrar a minha visão. O Metaverso é uma estratégia de marca que possivelmente proporcionará, àqueles que a olharem com bons olhos e nela optarem por investir, muito sucesso. Coca-Cola, Boticário, Brahma, Outback, Heineken, Vitacon/Housi e TIM são algumas que já estão vendendo produtos por meio de imersões no Metaverso.
Não há dúvida de que a plataforma está construindo uma nova dinâmica para o universo digital, assim como foram as redes sociais. O Metaverso é algo que você, como gestor ou gestora de marca e marketing, precisa olhar com atenção. A Balmain Paris, por exemplo, já criou uma linha na plataforma, e um tênis sai por pouco mais de R$ 10 mil.
A venda em si não é feita apenas porque o produto está na prateleira, mas porque o avatar das pessoas e no Brasil já são milhares no Metaverso pode usar o produto e essa experiência e imersão no digital é o que empolga a relação das pessoas com a marca no universo físico.
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