O jeito veloz e inquieto de Caio Castro

O jeito veloz e inquieto de Caio Castro

Ator estreia como piloto profissional, compartilha desafios no mundo dos negócios, esteve nas telas em reprises de novelas e colhe sucesso em suas empreitadas 

 

Caio Castro está em todas, é múltiplo. Das reprises das novelas da TV Globo, “Fina Estampa” e “Novo Mundo” às pistas de corrida de kart, a sensação é de que o ator, piloto, empresário, aventureiro e até tatuador deixa sua marca por onde passa. Mesmo uma pandemia não parou seus planos, o momento foi usado para estruturar projetos. 

 O paulistano de 31 anos estreia em 2021 como piloto na Porsche Cup – uma competição automobilística do Brasil que utiliza apenas porsches preparados para as pistas –, na modalidade Sprint, que inclui 12 corridas de duração de 25 minutos cada. “Meu objetivo é dar um passo de cada vez, primeiro ser campeão da minha categoria. Quero poder participar dos campeonatos e estar bem para competir mais e vencer”, planeja.

Piloto há mais de 10 anos, o ator correu em provas como Copa São Paulo, 500 Milhas, e Chandon – em que também esteve competindo Fernando Alonso Em 2016, participou do Desafio das Estrelas na qual competiu com pilotos de diversas categorias, como F1, Fórmula Indy e Stock Car. Neste ano, voltou a pilotar no Campeonato Paulista de Kart e estreou com vitória alcançando o primeiro lugar da primeira etapa da competição.  

Treinou muito, mas os conselhos que recebe podem ter sido a dose extra para o sucesso. “Rubinho é meu amigo, sempre me dá dicas e suporte, me ajudou a chegar até aqui”. Quando tinha 11 anos, Caio Caio assistiu pela TV Rubens Barrichello vencer sua primeira corrida de Fórmula 1, em 2000, na Alemanha. “Essa lembrança ficou marcada, e me imaginava correndo também, não queria mais ser apenas um espectador”.  

Empreendedor de si 

 

Para alcançar relevância em diferentes espaços foi preciso ser, acima e antes de tudo, empreendedor. O êxito que todos podem ver, seja na tela ou nas pistas, começou com a veia de empresário. “Empreender é estar atento ao seu redor, às tendências, é fazer algo que parece impossível dar certo, é saber escolher com quem traçar o caminho de cada jornadaisso tudo me ajuda em todos os projetos profissionais”, define o ator. 

Hoje, Caio Castro é sócio da rede de hamburguerias Black Beef, que conta com 36 franquias espalhadas pelo Brasil. Também é um dos empresários da construtora Nosso Lar, que lança empreendimentos no litoral paulista, e do estúdio de tatuagens Alcabones Tattoo, em São Paulo, onde arrisca fazer algumas tatuagens, uma arte que admira 

Cada uma dessas empresas traz e reflete a personalidade inquieta e múltipla de Caio, e, além de deixar a agenda do ator cheia, esses negócios geram mais de 2 mil empregos ao todo. “Ser sócio me ensina a me comunicar melhor com as pessoas com que trabalho, me ensina que ninguém chega sozinho em lugar algum, e saber delegar funções é essencial. Sou extremamente grato aos meus times por me ajudarem a fazer a roda girar e gerar tantos empregos”. O paulistano ainda estimula outros jovens a se tornarem empresários e recomenda que o medo não deve paralisar os planos. “Meu conselho é conhecer bem as pessoas com quem vai fazer negócio e ir à luta!”. 

 

Horário e personagem nobre 

 

Novo Mundo, novela das 6 da TV Globo, é uma das poucas que contam com personagens históricos em meio ao folhetim tradicional, e narra a chegada da família real portuguesa ao país. Caio Castro interpretou um dos protagonistas da história do Brasil, D. Pedro I.  

A novela de 2017, que voltou à programação por causa da suspensão de novas gravações para conter o novo coronavírus, elevou o trabalho do ator. Antes de começar as primeiras filmagens, Caio foi a Lisboa para “sentir a textura” do linguajar lusitano, que aplicou bem no papel, e precisou de aulas de luta espada, o que ajudou na verdadeira imersão histórica. 

Tive que me aprofundar mais na história, além de estudar que envolve a construção de um personagem. Eu costumo dizer até que houve ali uma permissão ancestral para que eu desse vida a Dom Pedro, é realmente um personagem muito importante na minha carreiraInterpretar personagens reais me deixa em um lugar mais interessante, ainda mais um personagem real do qual não temos nenhum registro audiovisual!”, conta. 

Caio Castro acabou duas vezes na programação da TV Globo durante a pandemia. O personagem “Antenor”, estudante de medicina e filho da protagonista interpretada por Lilian Cabral, de “Fina Estampa”, foi um dos primeiros papeis do ator e a novela reprisou em horário nobre.  

Aventureiro de quarentena 

 

Entre trabalhos nas telas, reuniões em suas empresas e treinos nas pistas, Caio Castro programa as férias, gosta de se isolar em meio à natureza para recarregar as energias, o que tem feito durante o distanciamento social. Mas quando recarrega, até mesmo as viagens se transformam em aventuras. Especialista em roteiros radicais com surfe, skate, mergulho, salto de paraquedas passeio de balão, o ator lançou um livro com suas experiências nas estradas, “É por aqui que vai pra lá, em 2016. 

O paulistano já se jogou no mundo sozinho algumas vezes. Viajou de São Francisco, na Califórnia, até São Paulo, e foi para Moscou de Motor Home (trailer), viagem de 9 meses, passando por 36 países para acompanhar a Copa do Mundo na Rússia, em 2018. “Essas expedições pelo mundo marcaram minha história”. No canal do Youtube de Caio, é possível vê-lo praticando esportes radicais em diferentes lugares. 

O aventureiro, agora de quarentena, descansa e planeja próximos sonhos, com mais calma e arrisca distâncias menores. “Hoje é um sonho de cada vez, quero ser campeão como piloto da minha categoria, depois pensamos nos outros”, finaliza. 


 

Jogo rápido

Qual é o principal traço da sua personalidade? Objetividade

Um lugar para viver? São Paulo 

Um lugar para voltar? Japão 

Um personagem que gostaria de interpretar? Ayrton Senna 

Um herói? Jesus Cristo 

Uma música?Muleque de vila do Projota 

Próxima aventura? Automobilismo profissional 

 

 

 

Aluguel de carro é o meio estratégico para alavancar o turismo na retomada

Aluguel de carro é o meio estratégico para alavancar o turismo na retomada

O modal do momento: Aluguel de carro é o meio estratégico para alavancar turismo na retomada

Ao redor do mundo, as cidades reabrem seus negócios e recebem os primeiros turistas. A pandemia já mudou como agimos e, claro, como viajamos. A boa notícia é que a retomada do turismo deve começar ainda neste ano e, com as férias de verão, muita gente deve voltar a viajar. Na parte da estadia, há quem diga que os hotéis levam vantagem em relação às plataformas de aluguéis de casas e quartos compartilhados. Isso porque os hotéis conseguem adotar e fiscalizar medidas padronizadas de higiene com maior rigor.

Outra mudança é o modal que escolhemos para viajar, decidido principalmente pela distância até nosso destino. A tendência é o aumento no número de aluguéis de carros partindo de grandes centros para cidades pequenas e refúgios em meio à natureza, e de regiões metropolitanas com destinos a outros estados, o que tem apresentado crescimento superior a três vezes em comparação a antes da pandemia.

 

“Nesse primeiro momento, o que têm se visto é um fortalecimento do turismo doméstico de curta distância”, afirma Renato Franklin, CEO da Movida. E isso é válido para todas as regiões. São destino como Campos do Jordão e Maresias, em São Paulo, Petrópolis e Búzios, no Rio de Janeiro, Guarapari e Santa Teresa, no Espírito Santo; e as cidades históricas em Minas Gerais.

Segundo da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, em 2018 e antes da pandemia, a locação para pessoas físicas para fins de turismo já chegava a 48% dos aluguéis, considerando viagens a negócio e a lazer, uma vez que as famílias deixam de ter veículos próprios em centros urbanos e escolhem alugar quando há necessidade.

“O turismo sempre foi um nicho importantíssimo dentro do setor de locação. A principal mudança neste momento é em relação à mobilidade urbana, que vem ganhando espaço e crescendo acima de dois dígitos anualmente. Agora, com a pandemia, a expectativa é de que o carro saia fortalecido nas duas frentes”, conta.

 

Para atendar à demanda crescente, a empresa implementou inovações para aumentar a eficiência. “Entre os destaques que trouxemos está o web check in, que é um sistema para o aluguel de carros com reduzido contato físico. Por meio de um aplicativo, o cliente faz antecipadamente a reserva do veículo e todo o processo contratual no seu próprio celular, gerando um QR code. Depois, vai diretamente à área de retirada do veículo, onde um funcionário, munido de um tablet e caneta touch, faz a leitura do QR code e reconhecimento facial”.

A Movida está presente em todo o território nacional, com lojas em todas as capitais, aeroportos e principais cidades. Com uma rede própria, sem franquias, de 184 lojas, atende todo o país, com opções de carros para todos os tipos de necessidade. Desde um modelo sedan, com porta mala maior, para a família aproveitar um final de semana no interior ou na praia; passando pelos modelos de luxo, automáticos; até jipe com tração 4X4 para trilhas off-road.

A empresa tem uma frota de mais de 105 mil carros, com mais de 120 modelos. É possível alugar pelo site, pelo aplicativo da Movida (iOS e Android), por telefone e pelo chatbox. Saiba mais: movida.com.br

 

Branded Content By 29H + Movida

 

Sustentabilidade: atributos sustentáveis na moda

Sustentabilidade: atributos sustentáveis na moda

Roupas com menor consumo de água na fabricação Damyller

A moda vem passando por grandes mudanças. De um lado, as marcas se apressam para abrir uma agenda que priorize a sustentabilidade no setor, olhando para seus impactos negativos e discutindo verdades inconvenientes, e de outro, consumidores finais que, com a pandemia, estão cada vez mais exigentes e mais preocupados com a origem das peças e com a pegada que a forma de adquirir bens deixa no meio ambiente.

A preocupação com o impacto do consumo no planeta não é de hoje. O conceito de desenvolvimento sustentável foi reconhecido internacionalmente no começo da década de 1970 na Conferência das Nações Unidas realizada em Estocolmo, na Suécia, e a ideia apontou um caminho em que as questões do desenvolvimento socioeconômico e o meio ambiente podiam e deviam andar lado a lado. Nos anos 1990, para organizar e expandir essa narrativa, foi criado o tripé da sustentabilidade ou 3Ps.

O pilar profit refere-se ao resultado financeiro da empresa, o people, ao capital humano e o planet, ao capital natural. De lá para cá, as empresas são capazes de medir seus resultados e, assim, analisar suas operações sob essa ótica integrada.

Nessa jornada em que a transparência é premissa, as corporações inseridas em toda indústria da moda podem se aproximar de toda sua cadeia de valor, ou seja, seus fornecedores e stakeholders disseminando seus valores e mostrando como olham para o futuro das próximas gerações. Na outra ponta, clientes, muitas vezes ativistas, também podem colaborar valorizando peças que carregam boas histórias em seus processos e materiais.

Mas como saber se uma marca de modjadas pelas suas dificuldades, fazem análises constantes, produzem relatórios de sustentabilidade e os publicam em seus sites, mostrando metas de melhorias no que diz respeito a emissões de carbono e ao uso de recursos naturais, como água e energia. Além disso, marcas que acreditam que a moda pode colaborar para um mundo melhor, usam suas vozes dentro e fora de seus portões para falar sobre a biodiversidade e as questões sociais, como antirracismo e igualdade de gênero.

Etiquetas de papel semente da marca Damyller

E na hora do consumo propriamente dito? Como alinhar o planeta, as pessoas e a moda no mundo pós-pandemia? Como fazer boas escolhas, aquelas, através das quais mostramos nosso posicionamento nesse novo mundo em construção?

No Movimento Ecoera, dividimos produtos e peças em algumas categorias e cada uma delas leva um atributo que confere uma porta de entrada para processos, matérias ou iniciativas que diminuem os impactos negativos e que podem funcionar como guias. São eles: Orgânicos, sem uso de defensivos químicos; Reuso, que reaproveita e reutiliza excedente de materiais, Produção Local, que promove economia local; Vegano, sem exploração e sem origem animal, Projeto Social, que incluem mão de obra de projeto social e se posicionam a favor da comunidade em toda a sua cadeia de valor; Reciclado, que utiliza matéria prima transformada; Artesanal, feito à mão, Verde, que colabora com um menor impacto no meio ambiente; e Empresa Consciente, para marcas que direcionam seus esforços baseados nos pilares cultural, ambiental, social e econômico.

Nessa nova forma de consumir, baseada em valores e propósito, a comunicação dos atributos sustentáveis de cada roupa ou acessório é fundamental. Por meio de informações consistentes nas etiquetas, nos tags ou através de selos e certificações, cada um pode tomar decisões, escolher seus looks e se vestir com mais consciência. Vamos juntos!

 

 

Bom de copo: Uma lista de excelentes e diversos vinhos brancos importados por até 200 reais

Bom de copo: Uma lista de excelentes e diversos vinhos brancos importados por até 200 reais

Eu tenho bebido muito mais vinhos brancos do que tintos. São mais complexos, há enorme variedade e aquecem da mesma forma, afinal é o álcool que nos esquenta e não a temperatura da bebida, não estamos falando de chá, mas de vinho.Também é pouco habitual entre os brasileiros conhecer vinho branco evoluído e com idade. Você sabia que há vinhos brancos que só vão ao mercado com dez ou mais anos de adega? Sim!

Queria lhe fazer uma proposta, diga rapidamente três uvas brancas que não sejam Chardonnay e nem Sauvignon Blanc. Ficou difícil? Pois listei seis vinhos deliciosos de castas diferentes. Veja e arrisque, quem sabe o branco que sempre sonhou não está nessa lista?

1) Bel Air 2018 Domaine de la Grange Tiphaine biodinâmico 100% Chenin Blanc Vale Loire na De La Croix por R$ 190,00.

A Chenin Blanc do Vale do Loire produz vinhos frutados, florais com nozes e especiarias, e é excelente para frutos do mar e nossa culinária de praia, como o vatapá.

2) Ribeiro Santo 2003 do Dão da uva Encruzado por R$ 203,00 na Wine Brands. A Encruzado do Dão resulta em vinhos longevos, densos e frescos com toques de resina, flores brancas, especiarias e fica excelente com queijos amanteigados.

3) Aphros Loureiro TEN biodinâmico por R$ 133,00 na Wine Lovers. A uva Loureiro é floral, cítrica, lembra lichia e tem grande frescor. Excelente para aperitivos, frutos do mar, peixes e queijos novos.

4) De Lucca Marsanne do Uruguai a R$ 114,45 na Premium Wines. A uva Marsanne resulta em vinhos densos, mas com frescor, acompanham excelentemente bem truta com amêndoas, peixes de modo geral, carnes de aves e de porco e queijos evoluídos.

5) La Flor del Ombú Bracco & Bosca Moscato Bianco a R$ 89,90 na Cantu. Com incrível aroma de uva mesmo, a moscatel vinificada seca é muito sedutora lembrando pêssego, mel e laranja. Acompanha muito bem comida asiática e saladas de fruta.

6) Selbach Oster Mosel Riesling a R$ 175,10 na Mistral. Rainha das uvas, a Riesling é alemã, mas faz sucesso também na Alsace e na Áustria, onde são mais delicadas. Com nariz típico perolado, borracha que se misturam a maçã verde, pêssego e orquídea, é acompanhante ideal da carne de porco, de aves e peixes.

 

Então,vai continuar no seu Chardonnay ou Sauvignon Blanc, ou vai arriscar a diversidade? E olhe, eu ainda tenho outras vinte castas brancas sensacionais que não mencionei… Saúde!

 

Acima, Bel Air Domaine La Grange Tiphaine, Aphros Ten, La Flor del Ombú e Selbach-Oster

A mobilidade urbana e o retorno à escola

A mobilidade urbana e o retorno à escola

O transporte ativo e a aprendizagem ao ar livre têm um papel importante no planejamento da reabertura de cada escola.

O controverso retorno às aulas presenciais nas escolas envolve não só protocolos de segurança sanitária, como distanciamento entre os alunos, medidas rígidas de higiene e preferência por atividades ao ar livre, mas também questões importantes ligadas à mobilidade urbana. Afinal, como os estudantes devem ir e vir da escola? Já que o uso do transporte coletivo está em revisão nesses tempos, qual seria a melhor forma de se mover? 

A resposta diz respeito a mais simples, saudável, econômica e sustentável forma de locomoção: o transporte ativo, ou seja, a caminhada e a bicicleta. Caminhando ou pedalando, a criança e o jovem mantêm a distância necessária nessa fase, se exercitam e ainda contribuem para melhorar a nossa qualidade do ar, que é péssima em grandes cidades brasileiras, como São Paulo. 

Projeto Green Schoolyards, nos EUA, com aulas ao ar livre

A questão é que nem sempre é possível manter a mobilidade ativa, especialmente quando as distâncias são grandes. O princípio da “cidade de 15 minutos”, criado pelo cientista franco-colombiano Carlos Moreno – em que os moradores têm acesso a tudo o que precisam a apenas 15 minutos de caminhada – está longe de ser considerado por aqui.  

No modelo desenvolvido por Moreno, que trabalha na Universidade Paris 1 Panthéon Sorbonne, em vez da cidade com uma única região central, a urbanização deve ser feita com “centros” nos variados bairros, que contam com serviços de saúde, de educação, comerciais, industriais e administrativos. Isso reduz o tempo de deslocamento e facilita a vida das pessoas. 

Se aqui essa ideia parece utópica, lá fora já é uma realidade. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, encampou com tudo a tese de Moreno. Além de ampliar as calçadas e aumentar a rede cicloviáriaela estimulou as escolas a se equipar com paraciclos e bicicletários para acolher os alunos que vão pedalando. 

No Brasil, temos vários grupos e instituições que trabalham para melhorar a mobilidade urbana de crianças e adolescentes, especialmente nesse período crítico. O Carona a Pé, criado há cinco anos pela professora Carolina Padilha, que se inspirou em outros programas similares que acontecem ao redor do mundo, estimula a caminhada à escola junto com pais e professores – uma forma de despertar adultos e crianças para a importância de andar a pé e construir uma nova relação com a cidade onde vivem.  

“Nesse período pós-pandêmico isso é ainda mais urgente, pois permite o isolamento necessário para conter a contaminação do vírus e tornar a mobilidade das cidades mais eficientes”, diz Carolina Padilha. Além disso, ela destaca, “o caminhar de uma criança é sempre cheio de descobertas, aventuras, aprendizados e uma maneira de se aproximar da natureza nas grandes cidades. Uma cidade boa para as crianças é uma cidade boa para todo mundo 

Com o intuito de colaborar com o planejamento da reabertura das escolas quando houver condições sanitárias seguras, o programa Criança e Natureza, em parceria com outras instituições, vem discutindo com especialistas de diversas áreas as contribuições que a aprendizagem ao ar livre traz para a retomada das aulas presenciais. A ONG defende a educação para as crianças em espaços abertos, que, além de evitar o contágio da Covid-19, ajuda a reconectar os alunos à natureza, com reflexos positivos em seu desenvolvimento integral e saudável. Segundo estudos, o resultado da privação da vivência da criança e do adolescente em espaços abertos e naturais provoca efeitos sobre sua saúde e desenvolvimento. Obesidade, sedentarismo, baixa motricidade e até miopia são alguns dos efeitos relacionados à restrição de circulação e movimentação em áreas ao ar livre na infância e adolescência.