Licor 43 lança versão achocolatada em parceria com o chocolatier dinamarquês Anton Berg

Licor 43 lança versão achocolatada em parceria com o chocolatier dinamarquês Anton Berg

O Licor 43 ganhou ainda mais complexidade com o lançamento da bebida sabor chocolate, perfeita para ser consumida pura, com cubinhos de gelo, ou no preparo de drinques

Produzido há mais de 80 anos pela família Zamora na cidade de Cartagena, na Espanha, o Licor 43 é a combinação perfeita de 43 ingredientes aromáticos, como baunilha, chá, amêndoas, limão, laranja e sementes de coentro. Sua receita nasceu inspirada no Liqvor Mirabilis, um elixir de coloração dourada feito com ervas infusionadas desde o século 3 no sul do país e muito apreciado pelos soldados do Império Romano. Hoje, a bebida é vendida em mais de 80 países e, este ano, ganhou uma nova versão: o Licor 43 Chocolate, desenvolvido em parceria com o chocolatier dinamarquês Anton Berg.

A versatilidade do Licor 43 Chocolate abre novas possibilidades para ser aproveitado em doces, mousses e sobremesas – dá até para utilizá-lo como cobertura de uma macedônia de frutas vermelhas. Nesses dias frios de inverno, ele também é perfeito para ser consumido puro, em um copo largo com alguns cubos de gelo ou no preparo de drinques.

 

Licor 43 Chocolate | Foto Divulgação

Licor 43 Chocolate | Foto Divulgação

 

Licor 43 Chocolate possui 16% de teor alcoólico e é importado com exclusividade pela Aurora Fine Brands. Nos empórios gourmet e lojas de bebidas, cada garrafa de 700 ml pode ser comprada por valores em torno de R$ 210.

Casamento perfeito com o café

Nas últimas décadas, o Carajillo vem se consagrando como um dos coquetéis mais consumidos no mundo todo. Preparado apenas com um shot de espresso misturado a outro de Licor 43, agora ele ganha uma versão mais incrementada: o Spanish Cappuccino. Esse drinque, preparado com o Licor 43 Chocolate, é uma bebida que esquenta e alegra o nosso paladar, com sua cremosidade, seu equilibrado dulçor e sua riqueza aromática.

Spanish Cappuccino

 

Spanish Cappuccino | Foto Divulgação

Spanish Cappuccino | Foto Divulgação

 

Ingredientes:

25 ml de rum envelhecido
25 ml de licor de café
50 ml de Licor 43 Chocolate
50 ml de espresso recém-tirado
3 grãos de café
1 pitada de canela em pó
1 colher de chá de espuma de leite

Preparo:

Em uma coqueteleira com bastante gelo, misture o espresso, o licor de café (pode ser Kahlúa, Tia Maria ou DeKuyper), o rum (pode ser Bacardi 8, Havana Club 7 ou Zacapa 23) e o Licor 43. Chacoalhe vigorosamente por meio minuto e, em seguida, coe a mistura com o strainer numa taça de martini ou tipo coupe. Coloque por cima a espuma de leite feita no Aeroccino, polvilhe a canela e, por fim, decore com os grãos de café.

 

 

6 bares aconchegantes em São Paulo para prestigiar a chegada do inverno

6 bares aconchegantes em São Paulo para prestigiar a chegada do inverno

Uma volta por alguns dos melhores bares da cidade para aproveitar o friozinho em grande estilo

Na coluna da edição de maio falamos sobre as baladas e casas noturnas de São Paulo, que voltaram com tudo no pós-pandemia. Nada mais justo do que, agora, destacar os “esquentas”, lugares onde encontramos os amigos e aquecemos as turbinas para a balada. Fora que o inverno está chegando e nada melhor do que um bar aconchegante com bons drinques e petiscos para levantar os ânimos.

Começo pelo centro da cidade, que tem sido premiado nesses anos com lugares para lá de bonitos e competentes. É o caso do Bar dos Arcos, literalmente embaixo (sim, no subsolo) do Theatro Municipal de São Paulo. Não dá para acreditar que montaram uma estrutura daquelas em torno dos arcos que foram feitos em 1911 com gordura de baleia, pedras e conchas. O cardápio está à altura tanto nos comes e bebes drinques– e a coxinha de pato com laranja e gengibre é hit.

 

Coquetel Do Fogo Que Em Mim Arde, de gim, Campari, espumante brut e sucos de laranja, limão e grapefruit, do Bar dos Arcos (bares) - Foto Reprodução | Facebook

Coquetel Do Fogo Que Em Mim Arde, de gim, Campari, espumante brut e sucos de laranja, limão e grapefruit, do Bar dos Arcos – Foto Reprodução | Facebook

 

Pertinho dali, no Largo do Arouche, escondido dentro do septuagenário restaurante francês La Casserole, encontra-se o Infini (“infinito”, em francês). O nome traduz a sensação que as paredes, todas recobertas por espelhos, passam a quem está ali, de frente para o belíssimo bar que funciona no fundo. É lindo e, para chegar até a discreta porta de entrada, é necessário passar pelo salão principal do restaurante e beirar a cozinha. Belisque um cone de steak tartare, tomando um Apple Martini e viaje na atmosfera do lugar.

Outra maravilha do Centro é o Bar do Cofre, situado no porão da sede do extinto Banespa. Após lances de escada, no agora Farol Santander, encontra-se essa pérola guardada atrás de grades de aço, literalmente dentro dos cofres do então Banco do Estado de São Paulo. O lugar é lindo, com o piso todo de mármore e as portas de concreto do mesmo jeito de quando abrigava as joias e pertences dos endinheirados na época. Sentar ali tomando um drinque e comendo um croquete de pupunha é um programa verdadeiramente chique. As bebidas e as comidinhas são muito bem executadas, mesmo porque o local é dos mesmos sócios do competentíssimo SubAstor, na Vila Madalena, que eu frequento desde 2009.

Nessa meca etílica onde, para chegar, é preciso descer uma escada pelo meio do bar Astor e atravessar uma cortina de veludo, a carta foi criada por Fábio la Pietra, que já representou o Brasil em concursos pelo mundo afora. Minha dica é chegar no balcão e pedir uma porção de mandiopã com zatar e apenas dizer para o barman qual o destilado de base que você quer. E o deixe criar, você não vai se arrepender.

Já o Fel, ao lado da Bar da Dona Onça, no Copan, é um bar balcão de mármore com iluminação perfeita e um serviço exemplar. O lugar é focado em coquetéis, que são perfeitos.

Por fim, vamos ao Paraiso, na rua Manoel da Nóbrega onde uma portinha diz apenas Punch Bar e a tradução em japonês. Só entra quem reservou antes e após tocar a campainha. Uma vez lá dentro, começa uma imersão por um meio pub e meio speakeasy no Japão. É verdadeiramente uma viagem. Tanto as comidinhas à la izakaya quanto os drinques à base de soshu ou de yuzu (cítrico japonês) valem muito a pena. Não esqueça de fazer reserva em todos antes de chegar.

Depois do Gim, o Rum ganha destaque nas cartas de drinques dos bares

Depois do Gim, o Rum ganha destaque nas cartas de drinques dos bares

Primo distante da nossa querida cachaça e com seu nascimento creditado aos caribenhos do século 17, o rum – famoso destilado geralmente feito a partir do melaço da cana-de-açúcar – vem atraindo mais e mais adeptos no Brasil, tanto de forma pura, como em coquetéis clássicos e autorais criados e replicados país afora.

Apesar de sua imagem ainda muito ligada ao Caribe, a bebida pode ser produzida em qualquer lugar do mundo, pois não exige um certificado de denominação de origem como a cachaça, o Cognac e o Champagne. Um exemplo interessante sobre essa produção globalizada é que já temos marcas brasileiras, inclusive, reconhecidas!

 

Foto Tales Hidequi

Foto Tales Hidequi

 

Um dos fatores importantes para o aumento na procura e no consumo deve-se à inserção do rum em uma grande gama de menus de drinques da safra de bartenders atuais, com técnicas, estilos e harmonizações que o colocam como protagonista, coisa que até pouco tempo não havia sido tão explorado.

 

Para sair da mesmice

Por ser um destilado versátil com estilos desde o mais clássico, passando por um envelhecido até um mais amadeirado, o rum é a base de drinques clássicos reconhecidos no mundo todo, como o Daiquiri, a Cuba Libre e o Mojito. Para se diferenciar, seguem duas receitas de drinques para ousar em casa ou no seu bar favorito.

Kingston Negroni
FEITO EM MIXING GLASS.
40 ml rum jamaicano
30 ml vermute tinto
30 ml Campari
(Releitura do Negroni, mas tendo o rum como base)

Brado
FEITO NA COQUETELEIRA E COADO DUPLAMENTE.
50 ml rum Bacardí
Añejo Cuatro
30 ml chá preto
15 ml xarope de hortelã
10 ml licor Cynar
(Coquetel representante do Brasil no Bacardí Legacy Global 2020-2021)

Com cara de bar de esquina, o Bagaceira apresenta um menu de clássicos repaginados e uma extensa carta de drinques

Com cara de bar de esquina, o Bagaceira apresenta um menu de clássicos repaginados e uma extensa carta de drinques

É muito especial quando um novo empreendimento mantém a essência de seu bairro, das pessoas e de outros negócios que o cercam. O Bagaceira Bar, na Santa Cecília, representa bem esse movimento. Um boteco de esquina, com tudo o que caracteriza esse verdadeiro patrimônio paulistano, não andava muito bem financeiramente e foi arrematado pelos donos do Koya88, que fica bem ao lado. Assim surgiu esse novo bar, no final do ano passado. A arquitetura é de boteco, mas o menu é bem mais atrativo.

O cardápio do chef Thiago Maeda, sócio do Bagaceira, oferece versões de porções clássicas da cozinha de boteco. Destaque para o delicioso bolovo, feito com uma capa macia de copa lombo e morcilla, casquinha crocante e um ovo caipira no interior; além dos pasteis de palmito, dos suculentos torresmos (foto), do mexilhão no leite de coco e especiarias e da inusitada língua de boi com mandioca.

 

Bar Bagaceira | Foto Divulgação

 

Entre os drinques, há clássicos como a batida de coco e o caju amigo, e os autorais, como “Errado não Tá”, com vodca, aperol com morango e fermentado de abacaxi; o “Haiboru #2, feito de gin, gengibre, limão tahiti e soda de melancia; e, claro, as garrafas de cerveja. O espaço tem mesas na calçada e um balcão coletivo muito convidativo, e promove algumas festas aos finais de semana, como a feijoada com chorinho – sempre divulgadas na rede social do Bagaceira (@barbagaceira).

Punch Bar: Resgatando a tradição e a originalidade da gastronomia e bebidas do país asiático

Punch Bar: Resgatando a tradição e a originalidade da gastronomia e bebidas do país asiático

Bar de coquetéis oferece o melhor das bebidas japonesas, resgatando a tradição e a originalidade gastronômica do país asiático

Pode parecer Izakaya – bares japoneses para petiscar e beber saquê – mas o Punch Bar, no Paraíso, é mesmo um primor da coquetelaria. Pequeno, o local tem só um balcão e duas mesas. Por isso, é de lei reservar o lugar antes de aparecer. Não há cozinha, mas aperitivos, como o missô dengaku (berinjela gratinada com pasta de soja fermentada) e o katsu sando (tradicional sanduíche de pão de forma com copa lombo), vêm direto do Washoi, outro restaurante da galeria, ao lado.

 

Balcão do Punch Bar | Foto Divulgação

Balcão do Punch Bar | Foto Divulgação

 

O responsável pelos drinques é o paulistano Ricardo Tooru Miyazaki. Na carta, destaque para aqueles que misturam nostalgia com originalidade nipônica, como o Otonano Yakuruto, com saquê, vodca, água tônica e yakult, apresentado em copo longo com muito gelo; o Takê, que leva saquê Junmai Ginjo, jerez fino e bitter, e o refrescante e queridinho dos clientes da casa Green Garden, que mistura gim, suco de limão siciliano, xarope de açúcar demerara e folhas de shissô.

Para aqueles que não gostam de arriscar, há ainda os clássicos, como o Negroni, e é possível beber “apenas” um whisky – a exemplo do japonês Hibiki Harmony.

 

Punch Bar | Foto Divulgação

Punch Bar | Foto Divulgação

Endereço
The Punch Bar
Rua Manuel da Nóbrega, 76, (Edifício Barão de Ouro Branco, loja 17), Paraíso.
Telefone: +55 (11) 97342- 3186.
Faça sua reserva pelo WhatsApp do restaurante: acesse aqui!