ABF Franchising Expo, maior feira de franquias do mundo, chega a sua 31ª edição

ABF Franchising Expo, maior feira de franquias do mundo, chega a sua 31ª edição

Maior evento de franquias do mundo, ABF Franchising Expo mira cenário positivo, com 859 mil micros e pequenas empresas no Brasil

A ABF Franchising Expo, maior feira de franquias do mundo, chega a sua 31ª edição, nos pavilhões Branco e Azul do Expo Center Norte, em São Paulo. O evento ocorre de 26 a 29 de junho e deve reunir em seus 32 mil m² mais de 400 marcas expositoras do Brasil e outros países e espera receber um público de mais de 60 mil visitantes.

Dentre as novidades, a organização da feira identifica forte presença de segmentos como Moda e nichos como Óticas, Minimercados e até uma inédita franquia de Licitações.

Segundo a ABF, o mercado de franquia superou as expectativas em 2023 e cresceu 13,8%, alcançando um faturamento de R$ 240,661 bilhões, 195,8 mil operações (+6,2%) e 3,3 mil marcas franqueadoras (+3,6%). A projeção para 2024 é de um crescimento de 10% no faturamento.

 

foto divulgação

 

“Nos últimos anos, a franchising se consolidou não apenas como uma plataforma para implementar e escalar negócios com sustentabilidade, mas como um ecossistema colaborativo muito forte e que não para de crescer. A feira é, justamente, uma oportunidade de mergulhar nesse universo e ter contato próximo com as marcas líderes do setor e novos entrantes. Ou seja, expandir ou abrir um negócio com sólidas referências”, afirma Tom Moreira Leite, presidente da ABF.

A feira traz franquias com investimento inicial a partir de R$ 10 mil até cerca de R$ 3 milhões, de segmentos variados como Alimentação, Moda, Educação, Saúde, Beleza e Bem-estar, Casa e Construção, Entretenimento e Lazer, Limpeza e Conservação, Hotelaria e Turismo, Serviços Automotivos, Comunicação, Informática e Eletrônicos e Serviços e Outros Negócios, incluindo opções de microfranquias e franquias digitais. Os ingressos estão à venda por R$ 100 no site www.abfexpo.com.br.

Highlight

Motos
A sexta edição do Festival Interlagos Suhai, evento para os apaixonados por motos, acontece no Autódromo de Interlagos. Entre 6 e 9 de junho, são esperadas mais de 150 mil pessoas, que acompanham os lançamentos de todas as montadoras. O festival viabiliza aos visitantes milhares test rides e conta com diversas atrações esportivas, musicais e gastronômicas, como o Campeonato Brasileiro de Motocross – a maior etapa da categoria na América Latina.
Ingressos em: www.moto.festivalinterlagos.com.br

Berries oferece brunch caprichado na Tijuca, fora do manjado circuito da Zona Sul

Berries oferece brunch caprichado na Tijuca, fora do manjado circuito da Zona Sul

Berries tem itens perfeitos para fazer o dia começar feliz e oferece também pratos mais apropriados para um almoço ou um jantar, como os grelhados e os risottos

O Berries Brunch & Bistrô está cheio de novidades tentadoras em seu cardápio. Entre as sugestões típicas de um gostoso brunch, destaque para as french toasts com geleia de morango, para os croissants com presunto Parma, queijo brie e mel, para as panquecas Red Velvet e para os NY Rolls – que podem ser lambuzados em creme de pistache ou de Nutella. Na lista de pratos mais com cara de bistrô, vale citar o peixe ao molho de maracujá, o frango à parmegiana, o bife ancho na brasa com batatas canoa e a seção dedicada aos risottos, com cinco opções: de cogumelos, de camarão, de filé mignon, de queijo brie com geleia de pimenta e de costela.

E há também itens que têm cara tanto de brunch como de bistrô. Esse é o caso das omeletes, que são servidas em diversas versões, como a de queijo Minas, a de frango com requeijão ou ainda a de cogumelos. Para beber, não deixe de provar um dos saborosos smoothies da casa.

 

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Berries Brunch & Bistrô
Rua Mariz e Barros, 697, Tijuca.
Tel. 21 2137-6072.

Tea o’clock: lugares charmosos em São Paulo para degustar uma xícara de chá quentinho!

Tea o’clock: lugares charmosos em São Paulo para degustar uma xícara de chá quentinho!

Não há nada mais aconchegante do que tomar uma xícara de chá quentinho. Confira três lugares para degustar a bebida milenar em São Paulo

Mori Chazeria
Criada pela tea sommelier Paty Akemi, que estagiou em uma fazenda produtora de chás no Japão, a Mori tem como objetivo divulgar as culturas asiáticas e do chá. A simpática casa de três andares oferece em sua carta chás verdes japoneses, infusões florais e frutadas, chás indianos e rooibos (chá vermelho), todos servidos no bule, além de matcha latte, milk tea, chai latte e drinques de chá não alcoólicos, como o rooibos caramel citrus (blend rooibos caramel com compota de mel e laranja, limão e água com gás). Entre as refeições típicas, destaque para o cozido picante de legumes e carne servido com frango frito, salada do dia e missoshiru. O espaço também oferece workshops, aulas e atividades. Rua Coronel Oscar Porto, 267, Paraíso, tel. 97153-6290. Terça a sábado, das 11h30 às 17h27.

 

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Teakettle
Um verdadeiro refúgio encantado em meio à selva de pedra. Assim é a Teakettle, casa de chás que oferece um ambiente super charmoso e aconchegante para os amantes da bebida. O local serve café da manhã, almoço executivo e chá da tarde; e aos domingos, um café especial em estilo brunch. Na carta de chás, há opções quentes – como os especiais Oolong, Pu-erh e Lapsang Souchong, e o Chai Massala (chá preto, especiarias, mel e leite integral) – e geladas, como o chá de rosas e cranberry e o de massala e hibisco. Os clientes ainda podem aproveitar cursos sobre chás, ervas, aromaterapia e fitoterapia. Rua Alexandre Dumas, 1.049, Chácara Santo Antônio. Tel. 99499-5231. Terça a sábado, das 10h às 17h; e aos domingos, das 8h30 às 12h.

 

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Talchá
Após rodarem o mundo em busca dos melhores sabores e aromas, Monica e Mariana, mãe e filha, fundaram a Talchá, que hoje conta com duas lojas em São Paulo – nos shoppings Pátio Higienópolis e JK Iguatemi – e e-commerce para todo o país. Nos espaços físicos, é possível apreciar a elaborada carta que evidencia desde uma infusão de rooibos colhidos na África do Sul até o raro Golden Pu-ehr Reserva, envelhecido durante 5 anos em caves na China. Para acompanhar a infusão, há uma variedade de comidinhas como sanduíches, tostadas e bolos. Caso prefira degustar a bebida em casa, a marca vende uma infinidade de acessórios como canecas e infusores. Av. Higienópolis, 618, Higienópolis, tel. 3823-3744 / Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, Itaim, tel. 3152-6744.

 

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Designers e marcas de decoração exportam peças e se consolidam com aberturas de lojas fora do país

Designers e marcas de decoração exportam peças e se consolidam com aberturas de lojas fora do país

Lojas e showrooms de designers cheios de brasilidade em sua essência começam a se multiplicar em endereços disputados pelo mercado de arquitetura e decoração no mundo

A utilização de materiais autênticos e o refinamento em acabamentos – resultando em peças com personalidade – têm destacado designers e marcas brasileiras no exterior. Lojas e showrooms cheios de brasilidade em sua essência começam a se multiplicar em endereços disputados pelo mercado de arquitetura e decoração no mundo, como Milão, Londres, Nova York e Dubai.

A Ornare, que teve a sua primeira loja na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, em 1993, é conhecida pelo mobiliário sob medida de alto padrão. Em abril, a marca anunciou a abertura de sua primeira flagship store na Europa, em Milão. O local escolhido para abrigar a unidade de 450 metros quadrados foi o imponente Palazzo Gallarati, datado do século 18, localizado no icônico Quadrilatero della Moda, na Via Manzoni – região famosa pelas diversas grifes. “Estamos preparados para encantar e inspirar, elevando a experiência a níveis de sofisticação e inovação no exterior”, compartilha Esther Schattan, sócia-fundadora da Ornare.

 

Closet da Ornare, em Milão – foto divulgação

 

Com um design sem excessos, a coleção Timeless Collection – protagonista da marca em Milão – é composta por móveis atemporais e feitos para durar gerações. A escolha da madeira maciça certificada, aliada à alta tecnologia e manufatura, garante um resultado de alta qualidade e duradouro. Quem passar pela loja na cidade italiana pode conhecer ainda outras linhas, como a Colette – que se destaca por sua ampla variedade de composições e design elegante, e inclui diversos ornamentos, como rodapé, rodateto, prateleiras, pés, tampos de mesa, paneleiro e portas com molduras entalhadas inspiradas em boiserie.

Já a Breton, marca brasileira com mais de 50 anos de mercado, inaugurou em março a sua primeira loja internacional, em Dubai. Com quase 3 mil metros quadrados, o novo showroom fica localizado na Al Wash Rd, um dos pontos mais disputados de Dubai, e tem estética moderna e elegante, ressaltando o mobiliário autoral brasileiro. A vitrine, que conta com uma coleção exclusiva em forma de cubo, junto com o projeto de interiores, foi assinada por Fernanda Marques – uma das arquitetas mais premiadas do Brasil.

Para a loja de Dubai, Fernanda também criou móveis que fazem parte da coleção I’ am Breton Brasil, como as mesas Gravetos, que podem ser configuradas de acordo com a necessidade de cada cliente, como mesa de centro ou lateral. Também serão lançados novos modelos de luminárias, a poltrona Maxx, cadeira Maxx, e a Chaise Fly. Além do sofá Lanscape e mesas da coleção Serras, lançadas no Brasil, que se renovam com novas possibilidades de acabamentos. “Foi um privilégio trabalhar em um espaço como esse, em terras tão distantes, tendo como base móveis desenvolvidos e criados por nós. Trabalhar dentro de condições de clima tão adversas e de uma cultura tão diferente da nossa nos fez refletir e projetar de uma forma que fosse muito assertiva”, afirma a arquiteta.

 

Loja da Breton em Dubai – foto divulgação

 

E a Evviva – marca gaúcha de móveis planejados – deu os primeiros passos no mercado externo, com a inauguração dos showrooms no Paraguai e em Portugal. Já no primeiro trimestre deste ano, a empresa anunciou também a inauguração da primeira loja na América Central, na República Dominicana, e avança com negociações no Panamá, Uruguai, Chile e Canadá.

“Costumamos dizer no mercado externo que a Evviva é uma alfaiataria de móveis, o que em alguns países pode soar um pouco estranho pois estão acostumados com móveis modulares ou medidas pré-determinadas, e isso é um diferencial para a marca”, explica Diego Machado, diretor da Evviva. Os produtos que mais se destacam fora do país são as cozinhas em aço inoxidável combinadas ou não com outros acabamentos, dormitórios, salas, painéis lisos, ripados e treliças. “Além das operações em Cascais, Ciudad Del Este e Santo Domingo, em breve devemos inaugurar operações em Toronto e Montevidéu.”

Exportação em alta

Há mais de 35 anos no mercado, a catarinense Bell’Arte é reconhecida pela dedicação à originalidade na fabricação de produtos de decoração de alto padrão. No último mês, a empresa fez sua estreia na ICFF 2024 – a principal feira de móveis contemporâneos da América do Norte. A 35ª edição do evento aconteceu em Nova York – porta de entrada para o mercado de design dos Estados Unidos. A feira contou com palestrantes do setor de mobiliário, oportunidades de networking, apresentação de inovações materiais e as mais recentes abordagens sustentáveis.

 

A poltrona Wave da Bell’Artes – foto divulgação

 

Engenheiro de produção, designer autodidata e CEO da marca, Crystian Freiberger explora formas, materiais e tecnologias que agregam funcionalidade e encanto aos produtos que assina. Em 2023, essa dedicação se materializou com a conquista da premiação Gold Winner no concurso internacional A’ Design Award, com a poltrona Wave. Hoje, a Bell’Arte exporta para Estados Unidos, Porto Rico, Equador, República Dominicana, Uruguai, Panamá, Bolívia, Peru, Paraguai e África do Sul.

Secretário executivo do Observatório do Clima analisa a tragédia causada pelas chuvas no RS

Secretário executivo do Observatório do Clima analisa a tragédia causada pelas chuvas no RS

“Vamos ter que mudar ou seremos atropelados pela mudança”, afirma Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima

Estamos batendo recordes
“De quatro anos para cá, tivemos diversos avisos de que esse momento extremo estava próximo. Enchentes em Recife, chuvas em Petrópolis (RJ), São Sebastião (SP), no sul da Bahia e no norte de Minas, incêndios no Pantanal, seca na Amazônia e no Rio Grande do Sul e nesse mesmo estado chuvas fortes em 2023. Esses eventos estão sendo calculados há muito tempo no mundo todo, estamos batendo recordes: os nove anos mais quentes já registrados na história são os últimos nove. Vamos ter que mudar ou seremos atropelados pela mudança.”

Não foi prioridade na agenda
“O governo do Rio Grande do Sul participou das três últimas conferências internacionais de clima, sabia de tudo o que poderia acontecer no seu estado, recebeu os avisos, mas não deu atenção. Em 2019, o governador mutilou o código ambiental do estado, mudou 400 regras e flexibilizou o licenciamento. Em 2021, aconteceu o evento de seca, mas não houve melhora da legislação; em 2022, a mesma coisa. Esse desastre foi anunciado, dito, estudado e apresentado à exaustão.”

 

Projeto do Parque Benjakitti Forest, sob conceito de “cidade-esponja”, na Tailândia – foto Turenscape | Srirath Somsawat

 

Combater, adaptar e planejar
“São três estágios de atuação. O primeiro é quando você ataca o problema. No Brasil, metade das emissões de gases de efeito estufa vem do desmatamento; portanto, nossa primeira missão é zerá-lo. Primeiramente porque grande parte acontece na Amazônia e é quase todo ilegal, e depois porque ele desregula toda a produção de chuvas que abastecem hidrelétricas e o agronegócio – segmentos importantes da nossa economia. O segundo estágio é se adaptar a um problema que já temos contratado: o planeta aqueceu cerca de 1,2 grau e vai continuar aquecendo, independentemente do que a gente faça. E o terceiro estágio é lidar com o desastre, quando é preciso evacuar áreas, deslocar pessoas, fornecer alimentos, medicamentos, assistência psicológica, todo o plano de resgate. Não podemos pensar nisso quando a água estiver batendo na cintura.”

A lição de outros países
“Na China, as ‘cidades esponja’ usam diversos recursos naturais para absorver a água da chuva e evitar inundações, como pavimentos e calçadas permeáveis e jardins de chuva. No Japão, com os terremotos, que não estão relacionados à mudança do clima, houve toda uma adaptação na engenharia, no treinamento da população e no planejamento. A Holanda e outros países europeus têm sistemas de diques e comportas para evitar inundações. Esses países aceitaram, entenderam e trabalharam sobre o problema. Essa é a lição: aceitar, acatar a existência.”

 

Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima – foto Márcia Alves