Cirque du Soleil traz à Rio Arena espetáculo que mistura performances aéreas e coreografias encenadas por patinadores no gelo

Cirque du Soleil traz à Rio Arena espetáculo que mistura performances aéreas e coreografias encenadas por patinadores no gelo

Cirque du Soleil chega com o espetáculo “Crystal”, com acrobacias que desafiam a gravidade em uma fusão única de patinação no gelo com projeções visuais grandiosas

O Cirque du Soleil inicia sua turnê pelo Brasil na Rio Arena, entre os dias 13 e 23 de junho, de terça a domingo. A companhia circense mais famosa do mundo chega com o espetáculo “Crystal”, com acrobacias que desafiam a gravidade em uma fusão única de patinação no gelo com projeções visuais grandiosas.

“Crystal” apresenta acrobatas e patinadores que atuam no gelo e no ar, combinando patinação sincronizada e em estilo livre com atos de circo tradicionais, como trapézio, alças aéreas e performances corpo a corpo. A trama narra a jornada emocionante de autodescoberta da protagonista do show, Crystal, uma garota que se sente incompreendida e fora de sincronia consigo mesma. Para escapar de sua realidade, ela se aventura em um lago congelado, acaba caindo no gelo e chega a um mundo invertido. Neste universo subaquático da sua imaginação ela vê um reflexo de si mesma. Por lá, é guiada por seu reflexo até despertar para a sua própria criatividade. Enquanto aprende a ver as coisas de maneira diferente, se torna quem sempre esteve destinada a ser: ela mesma.

 

foto divulgação

 

Rio Arena
Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3.401, Barra da Tijuca.
Ingressos de R$ 180 a R$ 820.

Peças feitas à mão valorizam a cultura e os designers locais e se destacam no mercado da moda global

Peças feitas à mão valorizam a cultura e os designers locais e se destacam no mercado da moda global

As marcas que trazem suas raízes em seu DNA são as que mais têm se destacado no cenário da moda nacional e internacional

Um dos movimentos mais interessantes a surgir na moda brasileira pós-pandemia é a ascensão de marcas e estilistas que colocam a brasilidade como principal identidade de estilo, seja pela temática ou pelo uso de manualidades ancestrais como crochê, rendas, bordados e cestaria.

A pandemia certamente atuou como aceleradora desse movimento de “olhar para dentro”, fazendo com que consumidores acostumados a viajar para o exterior para compras e diversão tivessem de satisfazer seus desejos no próprio país. No cenário global, ainda evidenciou o feito à mão, sobretudo no mercado de luxo, sendo uma resposta à homogeneização da produção em massa impressa pelo fast fashion.

 

Bolsa da Catarina Mina – foto divulgação

 

Essa valorização do handmade não se limitou apenas ao exímio trabalho de couro de maisons francesas como Hermès ou Louis Vuitton. Engloba também o trabalho têxtil da Colômbia, a cestaria africana e, claro, o crochê e as rendas do Nordeste do Brasil.

Nota-se também um desejo crescente na população em consumir histórias, e não somente peças de roupa. Marcas autorais, cujos estilistas possuem raízes no interior, têm sido especialmente bem-sucedidas nesse quesito e tornaram-se foco dentro do Nordestesse – em uma proposta de impulsionar esses criadores que reforçam a cultura nacional.

Fundamos o hub que cresce de maneira colaborativa junto aos designers para que as raízes de nossa terra sejam resgatadas, evidenciadas e valorizadas.

 

Camisa Imbira, da marca Foz – foto divulgação

 

Marcas nordestinas se saem muito bem, uma vez que a região foi o ponto de convergência entre europeus, povos originários e negros, formando o berço da nossa nação. Além de boa parte dos nossos saberes manuais ancestrais terem nascido no Nordeste, eles se mantiveram razoavelmente intactos porque a região não foi tão beneficiada pelo processo de industrialização, mantendo a população dependente de seus talentos manuais como forma de sustento.

As marcas que trazem suas raízes em seu DNA são as que mais têm se destacado no cenário da moda nacional – como a alagoana Foz e a cearense Catarina Mina, que debutou este ano no SPFW.

São marcas que abraçam o regional criando produtos de interesse global, sobretudo para os consumidores de alta renda, que podem se dar ao luxo de priorizar em seu guarda-roupa o feito à mão.

 

Daniela Falcão, fundadora da Nordestesse – foto Bruna Guerra

 

*Daniela Falcão é jornalista e fundadora da plataforma Nordestesse.

Luxo sob demanda: conheça a Voguer, aplicativo focado na locação de iates e embarcações

Luxo sob demanda: conheça a Voguer, aplicativo focado na locação de iates e embarcações

De olho na crescente busca dos brasileiros por experiências a bordo, empresário lança a Voguer, aplicativo para locação de iates e embarcações

No mercado desde dezembro, a Voguer é uma startup brasileira criada pelo empresário e programador Heverton Rodrigues, de apenas 30 anos, que desenvolveu um aplicativo voltado para a locação de iates e embarcações, com tecnologia de precificação em tempo real, no estilo do AirBnB. “Queremos que mais pessoas possam alugar um barco para viver experiências incríveis”, explica.

Formado em desenvolvimento de sistemas, ele iniciou a carreira como programador aos 15 anos, teve algumas startups e seu trabalho mais recente foi como diretor de tecnologia e country manager da Flapper – empresa de aviação executiva sob demanda –, onde ganhou experiência no mercado de locação de ativos de luxo e observou uma lacuna no setor náutico. “Em toda feira de aviação havia um barco gigantesco exposto. Comecei a entender que o cliente final é o mesmo. Quem voa de avião privado, geralmente tem um barco, já teve, ou aluga um quando quer.”

 

O empresário Heverton Rodrigues, fundador da Voguer, no catamarã Atlantis Grand, o maior da América Latina – foto Rodolfo Corradin

 

Segundo ele, há uma diferença fundamental: o mercado náutico está 10 anos atrasado em comparação com o de aviação – apesar de movimentar cerca de US$ 15 bilhões por ano e a expectativa é alcançar US$ 20 bilhões até 2027, de acordo com a Mordor Intelligence. “Fora do Brasil, existem players consolidados, mas aqui não tem ninguém que faça isso em nível de escala global”. Por estar diretamente associado ao lazer, o barco fica muito mais tempo parado do que um avião. “As pessoas compram uma embarcação pensando que vão usar todo fim de semana e, na prática, usam três vezes por ano. Nessa vacância, é possível disponibilizar para locação e, com isso, cobrir os custos.”

A Voguer conta com 300 barcos cadastrados, com tamanhos que variam de 30 pés a 120 pés, que é a impressionante medida do Atlantis Grand – maior catamarã da América Latina, localizado na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, e avaliado em R$ 55 milhões. Essa grande embarcação está disponível para locação com exclusividade pela plataforma. A empresa também está no processo de expansão internacional, cadastrando barcos de outros países como México, Espanha e Portugal. “Nosso foco é o cliente brasileiro em outras localidades. Mas já temos o aplicativo em português, inglês e espanhol, pensando na futura demanda de estrangeiros no Brasil.”