No AquaRio, mostra “Uma Janela para o Oceano” reúne fotos subaquáticas feitas por Rodrigo Thomé

No AquaRio, mostra “Uma Janela para o Oceano” reúne fotos subaquáticas feitas por Rodrigo Thomé

As 68 fotos subaquáticas feitas por Rodrigo Thomé e expostas no AquaRio encantam e ajudam o espectador a entender a urgência e a importância da preservação dos oceanos

As fotos subaquáticas do fotógrafo e documentarista Rodrigo Thomé compõem a mostra “Uma Janela para o Oceano”, em cartaz no AquaRio. São imagens belíssimas, que exigem fôlego e transportam o espectador a um mundo maravilhoso que precisa ser desvendado. Thomé capitania, ao lado do também documentarista Rodrigo Cebrian, o projeto EUceano, do qual a mostra faz parte. As 68 fotos ajudam a conectar as pessoas com o mar em toda sua imensidão e propiciar mais conhecimento para que se entenda a relevância e a urgência da sua preservação.

 

foto divulgação

 

“O meu objetivo é levar o oceano às pessoas, utilizando imagens, vídeos e ações práticas que criem conhecimento, empatia e amor pelo mar”, reitera o artista que acredita que a mais complexa “missão” do mar é a de conquistar a empatia da humanidade e desfazer a ideia descabida que os mares são o lar de mistérios e medos, um ambiente inóspito povoado por criaturas monstruosas, que só pode ser desafiado pelos mais corajosos e fortes.

AquaRio
Praça Muhammad Ali, s/ n°, Gamboa.
Tel. 21 3900-6670.
Ingressos a partir de R$ 99.

Aventura Jurássica, maior parque de dinossauros do Brasil, é inaugurado em Balneário Camboriú

Aventura Jurássica, maior parque de dinossauros do Brasil, é inaugurado em Balneário Camboriú

Em uma área de 100 mil metros quadrados de vegetação preservada, o parque Aventura Jurássica leva os visitantes a uma viagem no tempo repleta de diversão

Quem nunca se perguntou como seria visitar o Jurassic Park dos filmes de Steven Spielberg? Tirando a parte aterrorizante, ver de perto as gigantes criaturas históricas sempre fez parte do imaginário coletivo. Recentemente, o fascínio pelos dinossauros parece ter sido resgatado com a série de filmes “Jurassic World”, que instigou também as novas gerações.

 

Dinossauro em tamanho real – foto divulgação

 

Para transformar esse encantamento em realidade, houve um boom mundial de atrações, exposições e restaurantes temáticos. E a cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, agora recebe o parque Aventura Jurássica em uma área de 100 mil metros quadrados de vegetação preservada.

“Queremos trazer a ciência e história de forma lúdica e divertida. Um dos grandes diferenciais, além da quantidade de animais expostos, é o fato do parque ter uma exposição de fósseis reais, que impressionam pela preservação e fascinam quem nos visita”, conta o paleontólogo do parque, Sérgio Cabreira.

 

Lanchonete do parque – foto divulgação

 

No Jardim Mesozóico, o visitante se depara com animais em tamanhos reais, que se movimentam e reproduzem rugidos. Além de 80 espécies e mais de 100 animais em exposição, o público confere ainda um ovo de Hadrossauro original, com cerca de 80 milhões de anos, e uma mandíbula de Mosassauro – a única em exposição na América Latina. O parque conta, também, com playground in e outdoor, labirinto, passeio de barco, fonte interativa, arvorismo, tirolesa, mirante, lanchonetes e restaurante temático.

 

Brinquedo do Aventura Jurássica – foto divulgação

 

Aventura Jurássica
Rua Aqueduto, 360, Estados, Balneário Camboriú, Santa Catarina.
Tel. 47 3311-7000.
De segunda a sexta, das 9h às 18h; sábados, domingos e feriados das 9h às 19h.
Ingressos a partir de R$ 49,90.

Bar Drunks aposta na produção artesanal dos ingredientes utilizados nos drinques e mostra que coquetelaria é gastronomia

Bar Drunks aposta na produção artesanal dos ingredientes utilizados nos drinques e mostra que coquetelaria é gastronomia

Aproveitamento total de ingredientes, finalização com confeiteiros e novos profissionais no balcão são tendências que se espalham em bons bares como o Drunks

O mundo da coquetelaria sempre se reinventa e uma das grandes novidades é a produção artesanal dos ingredientes utilizados nos drinques. No Drunks, bar no Itaim, em São Paulo – do qual sou sócio junto com Guilherme Mora e Cassiano Oliveira – temos uma atenção especial às guarnições, infusões, sodas, xaropes, bitters, cremes e cordiais. Selecionamos os insumos para a construção da ideia e priorizamos explorar a matéria-prima ao máximo para minimizar qualquer tipo de desperdício. Frutas, verduras, ervas e até especiarias passam por um estudo para que possamos criar algo que seja sustentável, saboroso e harmônico.

Gosto de pensar que, para além de coquetéis, fazemos arte com ingredientes. É o caso de um dos drinques mais pedidos no Drunks, o “Juro que é o Último” (foto), que tem aproveitamento total da banana. Esse coquetel é composto por um blend de runs, infusão de manteiga noisette, vermute seco francês, óleo saccharum de banana da terra, limão taiti e leite e vem acompanhado de um entremet feito com a polpa da fruta que sobra do óleo de saccharum e com pó feito da casca desidratada por três dias e processada. Costumo dizer que acontece uma pequena explosão de sabores e uma verdadeira festa nas papilas gustativas de quem experimenta esse coquetel.

 

Um dos drinques mais pedidos no Drunks, o “Juro que é o Último”, que tem aproveitamento total da banana – foto Neuton Araújo

 

Também decidimos levar a confeitaria aos drinques. A ideia é que o cliente prove um coquetel que contenha, por exemplo, um xarope elaborado por um bartender, aperfeiçoado por um chef de cozinha e finalizado com a técnica de um confeiteiro. É o caso das fermentações que produzimos, desde as mais tradicionais, com frutas, até as mais complexas, com grãos, leveduras e especiarias, como pimenta Jamaica, galanga, puxuri, losna, fava de aridan e cumaru.

E todos os meus drinques autorais vêm com uma guarnição, como o flan de framboesa com maracujá que acompanha o coquetel Sip by Sip. Com uma textura levemente mais consistente que o tradicional doce maria-mole, esse ingrediente tem uma acidez que faz com que o degustador salive e experimente um sabor inesperado em um coquetel.

Tudo o que produzimos apenas é possível porque acreditamos que a coquetelaria é de fato um braço da gastronomia, e nossa equipe conta com verdadeiros profissionais de cozinha que escolheram se dedicar a um bar. Hoje temos uma carta com 12 coquetéis autorais e mais de 150 clássicos – todos produzidos com o conceito de que quanto mais unirmos conhecimento e técnicas, melhor será o resultado do nosso trabalho.

*Marlon Silva é chef de bar e sócio do Drunks, no Itaim

Idealizador da Escola Sorvete, chef glacier Francisco Sant’Ana indica suas sorveterias favoritas em São Paulo

Idealizador da Escola Sorvete, chef glacier Francisco Sant’Ana indica suas sorveterias favoritas em São Paulo

Sorveterias com processos 100% artesanais e dedicadas a levar ao consumidor a melhor experiência são as escolhas do chef!

Sorvete combina perfeitamente com o verão. Mas há pouco tempo o conceito de sorveteria artesanal não era comum no Brasil e as opções se limitavam a grandes marcas. Para saborear algo mais exclusivo, era necessário recorrer aos sorvetes importados. Felizmente, o mercado cresceu e, hoje, não faltam sorveterias com processos 100% artesanais, dedicadas a levar ao consumidor a melhor experiência. Esse compromisso faz parte da rotina de Francisco Sant’Ana, chef glacier fundador da Escola Sorvete, na Barra Funda.

Hoje, o sorvete é muito mais do que seu trabalho, é uma filosofia de vida. “Vejo que a cozinha realmente oferece possibilidades criativas. E é a minha plataforma para brigar por uma alimentação mais saudável, por uma legislação justa e para ensinar as pessoas a gerarem renda e terem autonomia”, pontua.

Para o chef, um dos maiores obstáculos do mercado brasileiro é a legislação, uma vez que assume que um sorvete de fruta precisar ter no mínimo 3% do ingrediente. “Na Europa, a legislação regulamenta 25% no mínimo. É uma diferença gigantesca! Essa falha abre margem para que ingredientes artificiais ganhem terreno”, enfatiza. “Trago essa discussão e, nas aulas, ensino a fazer sorvete com até 60% de fruta e a qualidade é incomparável”.

As escolhas do chef:

Mooi Mooi
King Kong (sorvete de banana, crumble, pérolas de chocolate branco e caramelo salgado)
Rua Manuel Guedes, 249, Itaim.

 

foto divulgação

 

Walnuts
Sorvete de chocolate
Rua Morgado de Mateus, 195-B, Vila Mariana.

 

foto divulgação

 

Cangote
Sorvete de cajá
Rua Aureliano Coutinho, 278, Loja 2, Vila Buarque.

 

foto divulgação

 

Sorveteria do Centro
Bolo geladão (mousse de coco, calda de abacaxi, coco e chocolate branco, bolo gelado de abacaxi, crocante de coco, abacaxi fresco e poejo)
Rua Epitácio Pessoa, 94, Centro.

 

foto divulgação

 

Glidah
Sorvete de pistache no pão sírio artesanal
Rua Alameda Barros, 459, Santa Cecilia.

 

foto divulgação