Após dois anos de cortinas fechadas, o Theatro Municipal de São Paulo retoma programação de óperas, recitais e balés

Após dois anos de cortinas fechadas, o Theatro Municipal de São Paulo retoma programação de óperas, recitais e balés

A partir de junho, as paredes do imponente Theatro Municipal de São Paulo voltam a ser testemunhas de verdadeiras explosões artísticas. Após dois anos de cortinas fechadas, seguidos de um retorno tímido com eventos menos robustos, o mais respeitado palco paulistano retoma o cronograma de superproduções com mais de vinte atividades programadas, entre óperas, concertos e apresentações de balé.

O grande destaque da temporada é a remontagem do drama operístico “Aida”, clássico de Giuseppe Verdi e uma das mais consagradas criações do repertório lírico internacional. Em cartaz entre os dias 3 e 11 de junho, a récita – que retrata a paixão proibida entre uma escrava etíope e um general egípcio – ganha novas cores sob a ótica da coreógrafa Bia Lessa, e ao som da Orquestra Sinfônica Municipal, regida pelo maestro Roberto Minczuk, e do Coral Paulistano, sob regência de Mário Zaccaro.

“Já montamos ‘Aida’ três vezes, em 1912, 1913 e 2013, mas esta versão será peculiarmente grandiosa. Além de ser a primeira super montagem do Theatro desde a pandemia, é a primeira vez que traremos ao papel principal uma artista brasileira”, explica Minczuk. A escolhida para viver Aida é a paulistana Priscila Olegário, soprano dramático em ascensão nos palcos europeus.

Da esquerda para a direita, David Pomeroy, Priscila Olegário e David Marcondes vivem Radamés, Aida e Amonasro, em"Aida" | FOTO Theatro Municipal São Paulo Divulgação

Da esquerda para a direita, David Pomeroy, Priscila Olegário e David Marcondes vivem Radamés, Aida e Amonasro, em”Aida” | FOTO TMSP Divulgação

 

Mais para o final do mês, a sala de espetáculos recebe ainda apresentações inéditas do tradicional Balé da Cidade, que podem ser acompanhadas entre os dias 22 e 26 de junho. Em “Adastra” e “Transe”, o objetivo é provocar uma leitura artística da euforia de se viver em um mundo de incertezas. A coreografia fica por conta de Cayetano Soto e Clébio Oliveira. Fechando a programação junina, nos dias 29 e 30, a Sala do Conservatório abriga duas apresentações especiais do Coral Paulistano, sob regência de Maíra Ferreira. O repertório é uma homenagem à obra de compositores latino-americanos e a entrada é gratuita.

Até o final de 2022, a expectativa é receber mais cinco peças operísticas. Dentre os títulos confirmados, estão as comédias “Der Rosenkavalier”, de Richard Strauss (com estreia planejada para o dia 5 de agosto) e “L’Amour des Trois Oranges”, de Serguei Prokofiev (em cartaz a partir de setembro), e a releitura original “L’isola” (agosto). Para conferir a programação completa, consultar valores e adquirir ingressos, basta acessar o site www.theatromunicipal.org.br.

Manas Escritas: Irmãs de Mogi Mirim se inspiram em histórias de afeto para produzir poemas personalizados

Manas Escritas: Irmãs de Mogi Mirim se inspiram em histórias de afeto para produzir poemas personalizados

A partir de histórias de clientes, as irmãs Lívia Mota e Natália Moreti fazem poesias sob encomenda e com entrega para todo o Brasil

Uma poesia exclusiva, embalada para presente e moldada para ter o caimento perfeito e atender às expectativas de um remetente único. Esse é o tipo de mimo à venda na Manas Escritas, loja virtual de poemas elaborados sob demanda pelas irmãs e redatoras mogimirianas, Lívia Mota e Natália Moreti. Escritos a quatro mãos, os textos são inspirados em relatos narrados pelos próprios clientes no momento da compra. “Eles nos contam sobre a pessoa que querem presentear e nós nos encarregamos de, juntas, traduzir essas memórias em rimas”, contam.

 

Irmãs de Mogi Mirim Lívia Mota (esquerda) e Natália Moreti (direita) são as "Manas Escritas" | Foto Divulgação

Irmãs de Mogi Mirim Lívia Mota (esquerda) e Natália Moreti (direita) são as “Manas Escritas” | Foto Divulgação

 

Após esse primeiro contato, a dupla tem até sete dias úteis para a composição. Uma vez prontos, os versos são encaminhados à calígrafa Ana Paula Boli, que os redige manualmente em papel de carta, usando a técnica de lettering – modalidade de escrita artística. Ao final de todo o processo, os bilhetes são distribuídos à moda antiga: enviados pelo correio para todo o Brasil ou entregues em mãos, para moradores de Campinas e região.

 

Manas Escritas, loja virtual de poemas elaborados sob demanda | Foto Divulgação

Manas Escritas, loja virtual de poemas elaborados sob demanda | Foto Divulgação

 

Quem preferir, também pode escolher materializar os poemas em quadrinhos de madeira e porta-retratos ou, ainda, usá-los para estampar ecobags, canecas e camisetas. Os preços individuais de confecção variam de R$ 100 a 400, dependendo da extensão do texto e do tipo de material escolhido. Para realizar as encomendas, basta entrar em contato pelo instagram @manas.escritas ou pelo site www.manasescritas.com.br.

Marcas brasileiras conquistam mercados estrangeiros graças a franchising, e diferentes redes têm observado movimentos promissores

Marcas brasileiras conquistam mercados estrangeiros graças a franchising, e diferentes redes têm observado movimentos promissores

A internacionalização de marcas brasileiras por meio de franquias voltou a ganhar força em 2021 na comparação com o ano anterior, segundo a ABF. O número de redes nacionais presentes no exterior subiu de 163 para 183 no período. Entre os principais motivos para essa expansão estão o arrefecimento da pandemia, a busca por novos mercados, por ampliar o faturamento em moedas mais fortes e diluir riscos de investimento.

“O primeiro ano de pandemia foi de uma cautela maior por parte das redes e de adaptação ao novo cenário. Já no segundo ano da pandemia, com os sinais de reaquecimento das atividades econômicas em diversos países, as empresas franqueadoras com foco ou atuação internacional retomaram seus planos de expansão”, afirma André Friedheim, presidente da ABF. Os Estados Unidos continuam liderando a lista dos países com maior presença de marcas brasileiras, Portugal se manteve em segundo lugar e o Paraguai também continua na terceira posição.

O levantamento apontou que no último ano houve tanto o movimento de redes brasileiras que intensificaram ainda mais sua presença no exterior – como é o caso de Casa Bauducco (Alimentação) e Ornare (Moda) –, quanto daquelas que estrearam internacionalmente, como as marcas Fichips Food (Alimentação), Instituto Inspirar (Serviços Educacionais) e Mais Top Estética (Saúde, Beleza e Bem-Estar). Foram destaque ainda marcas de alimentação do ramo de açaí – é o caso de Açaí Concept, Fast Açaí, Kingdom Açaí e Oakberry Açaí Bowls.

 

Franquias de açaí se destacam em mercados internacionais | Foto IStockphoto

Franquias de açaí se destacam em mercados internacionais | Foto IStockphoto

 

A Doutor Sofá – rede especializada em limpeza e impermeabilização de estofados – também foi exemplo de internacionalização por meio de franquias. A marca inaugurou três unidades nos EUA (New Jersey, Salt Lake City e Orlando), uma em Pamplona, na Espanha, e prevê uma unidade em Lisboa, no ano que vem. O projeto de expansão abrange também Uruguai, Paraguai e Chile.

Atualmente a rede conta com mais de 160 unidades em operação no Brasil e o faturamento anual ultrapassa R$20 milhões. Com as unidades em operação, cerca de mil cidades são atendidas e o número de clientes chega a 800 mil.