Após dois anos de cortinas fechadas, o Theatro Municipal de São Paulo retoma programação de óperas, recitais e balés

por | jun 29, 2022 | Cultura, Espetáculos | 0 Comentários

A partir de junho, as paredes do imponente Theatro Municipal de São Paulo voltam a ser testemunhas de verdadeiras explosões artísticas. Após dois anos de cortinas fechadas, seguidos de um retorno tímido com eventos menos robustos, o mais respeitado palco paulistano retoma o cronograma de superproduções com mais de vinte atividades programadas, entre óperas, concertos e apresentações de balé.

O grande destaque da temporada é a remontagem do drama operístico “Aida”, clássico de Giuseppe Verdi e uma das mais consagradas criações do repertório lírico internacional. Em cartaz entre os dias 3 e 11 de junho, a récita – que retrata a paixão proibida entre uma escrava etíope e um general egípcio – ganha novas cores sob a ótica da coreógrafa Bia Lessa, e ao som da Orquestra Sinfônica Municipal, regida pelo maestro Roberto Minczuk, e do Coral Paulistano, sob regência de Mário Zaccaro.

“Já montamos ‘Aida’ três vezes, em 1912, 1913 e 2013, mas esta versão será peculiarmente grandiosa. Além de ser a primeira super montagem do Theatro desde a pandemia, é a primeira vez que traremos ao papel principal uma artista brasileira”, explica Minczuk. A escolhida para viver Aida é a paulistana Priscila Olegário, soprano dramático em ascensão nos palcos europeus.

Da esquerda para a direita, David Pomeroy, Priscila Olegário e David Marcondes vivem Radamés, Aida e Amonasro, em"Aida" | FOTO Theatro Municipal São Paulo Divulgação

Da esquerda para a direita, David Pomeroy, Priscila Olegário e David Marcondes vivem Radamés, Aida e Amonasro, em”Aida” | FOTO TMSP Divulgação

 

Mais para o final do mês, a sala de espetáculos recebe ainda apresentações inéditas do tradicional Balé da Cidade, que podem ser acompanhadas entre os dias 22 e 26 de junho. Em “Adastra” e “Transe”, o objetivo é provocar uma leitura artística da euforia de se viver em um mundo de incertezas. A coreografia fica por conta de Cayetano Soto e Clébio Oliveira. Fechando a programação junina, nos dias 29 e 30, a Sala do Conservatório abriga duas apresentações especiais do Coral Paulistano, sob regência de Maíra Ferreira. O repertório é uma homenagem à obra de compositores latino-americanos e a entrada é gratuita.

Até o final de 2022, a expectativa é receber mais cinco peças operísticas. Dentre os títulos confirmados, estão as comédias “Der Rosenkavalier”, de Richard Strauss (com estreia planejada para o dia 5 de agosto) e “L’Amour des Trois Oranges”, de Serguei Prokofiev (em cartaz a partir de setembro), e a releitura original “L’isola” (agosto). Para conferir a programação completa, consultar valores e adquirir ingressos, basta acessar o site www.theatromunicipal.org.br.

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