Serra fluminense oferece opções exclusivas de hospedagem
Para quem quer fugir do calor e da agitação do Rio de Janeiro, a serra fluminense esconde opções de refúgios espetaculares.
Rio de Janeiro é sinônimo de calor e de praias lotadas, e deve ser por isso que os cariocas em busca de sossego e de temperaturas mais amenas têm a serra fluminense como destino preferido. E não é de hoje, todo mundo sabe que, dois séculos atrás, foi Dom Pedro II que fundou a cidade de Petrópolis. Da capital, são apenas 70 km até Petrópolis e 90 km até Itaipava. É literalmente uma escapada. A beleza natural e a abundância de matas, lagos e cachoeiras fez da região um celeiro de hotelaria.
É na região de Itaipava, mais precisamente no Vale do Cuiabá, que se encontram as duas pousadas mais reservadas e sedutoras da região. A Les Roches fica a 20 minutos de Itaipava. Além do conforto dos dez chalés, todos com lareira, banheira de hidromassagem, camas king size e outros mimos, ainda tem a Mata Atlântica que parece invadir os quartos. Tem até quadra de tênis e campo de golfe para quem aprecia. A proprietária fez hotelaria na renomada escola Les Roches na Suíça e com isso a gastronomia é um destaque do lugar, que já foi amplamente premiado e integra a associação Roteiros de Charme.
Do mesmo nível e de frente para o mesmo vale se encontra outra pérola: a pousada Tankamana. Essa também com chalés isolados uns dos outros e todos com lareira, alguns tem até ofurô ou banheira de hidromassagem dupla com vista panorâmica e sauna. E como não podia ser diferente, o restaurante é outro ponto alto desse refúgio e é reconhecido como um dos melhores da serra. Gastronomia no melhor estilo “farm to table”. Juntando isso tudo ao visual que faz da mata um jardim particular fica difícil querer sair dali para conhecer o que quer que seja.
A minha última dica da serra é o aclamado Casa Marambaia, situado em um casarão colonial da década de 1940 de frente para a cordilheira do Parque Nacional da Serra dos Órgãos no distrito de Corrêas, em Petrópolis. Esse hotel boutique de apenas sete suítes no andar superior do casarão – que ficou fechado por 70 anos até ser assumido e recuperado por um grupo hoteleiro de luxo – traz o requinte da arquitetura e dos móveis de época. Tudo foi preservado e restaurado, do piso de mármore aos papéis de parede, do jeito que era nos anos 1940.
A gastronomia também é cinco estrelas, com cardápio assinado pelos chefs franceses Roland Villard e David Mansaud em parceria com o brasileiro Bruno Hamad, e tem como foco os legumes e verduras da horta orgânica. Sala de massagem, academia, quadra de tênis e uma top adega completam a lista de mimos. E para fechar com chave de ouro, o projeto do imenso jardim, datado da década de 1950, é assinado por ninguém menos que Burle Marx.
Nem parece que o caos do Rio de Janeiro está a menos de 100 km de tudo isso. É importante lembrar que lugares tão exclusivos como esses devem ser reservados com uma boa antecedência. Não tem como a sua estadia não merecer o título de romance.
Até!
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