Icônica banda dos anos 80, Titãs faz série de shows pelo Brasil reunindo sua formação original

Icônica banda dos anos 80, Titãs faz série de shows pelo Brasil reunindo sua formação original

Série de shows dos Titãs marca o reencontro da banda original, que comemora suas quatro décadas de trajetória. Celebração tem tudo para se tornar um evento histórico do rock brasileiro

Transgeracional, ou melhor, atemporal. A banda Titãs, formada em 1982, em São Paulo, sempre se mostrou potente em conectar diferentes pessoas. Depois de 30 anos sem subir aos palcos com sua formação original, o grupo surpreendeu a todos com o anúncio de uma turnê de 21 shows com os sete integrantes – Arnaldo Antunes, Branco Mello, Charles Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto.

“Estamos cantando em altos brados que o pulso ainda o pulsa. Afirmamos que a força criativa e a pulsão de viver se impõem sobre todas as adversidades”, resume Tony Bellotto. As apresentações já começaram em abril, no Rio de Janeiro, e seguem para outras cidades brasileiras e para Portugal nos próximos meses.

 

Titãs - Foto Bob Wolfenson

Titãs – Foto Bob Wolfenson

 

Até agora, a turnê “Titãs Encontro” já tem um público confirmado de incríveis 500 mil pessoas pelo país. Essa grande celebração tem shows ainda em Florianópolis (5 de maio), Porto Alegre (6 de maio), Manaus (11 de maio), Belém (12 de maio), Aracaju (26 de maio), Salvador (27 de maio), João Pessoa (1º de junho), Recife (2 de junho), Fortaleza (3 de junho), Brasília (7 de junho), Goiânia (8 de junho), Curitiba (10 de junho). Depois, a turnê passa por São Paulo (16, 17 e 18 de junho, as duas primeiras datas sold out), Vitória (23 de junho) e Ribeirão Preto (30 de junho). Dia 3 de novembro, o grupo toca em Lisboa.

Em entrevista exclusiva à 29HORAS, Nando Reis, Paulo Miklos e Tony Bellotto discorrem sobre as razões desse reencontro. Nas próximas semanas, a formação clássica promete resgatar a vocação que tem de se apresentar em grandes arenas e impactar a todos – novos fãs e aqueles de longa data. Leia os principais trechos a seguir:

Vamos falar de reencontro, mas primeiro uma pergunta sobre o início. O que intriga é que todos vocês estudavam juntos. Foi isso mesmo? Tantos talentos juntos ao acaso? Quais principais memórias vocês carregam desse começo?
Paulo Miklos: A maioria estudava no mesmo colégio. Em classes de anos diferentes. Mas foi o interesse pela música que nos aproximou. Nos encontrávamos para mostrar as canções uns para os outros. A melhor lembrança foi quando gravamos uma fita K7 com o tema ‘As Musas’, em que todos gravamos canções dedicadas às paixões da época.
Tony Bellotto: Não é que todos estudávamos juntos, mas a maioria, sim. Quem não estudava, tipo eu, frequentava a escola onde os outros estudavam, o colégio Equipe. Marcelo, Branco, Brito, Nando, Paulo, Arnaldo, Ciro Pessoa e o André Jung faziam parte da primeira formação da banda, todos eles estudavam no Colégio Equipe. Não é que estudavam juntos, mas, em diferentes salas, em diferentes momentos. Eu frequentava ali porque era uma escola que tinha muita atividade cultural, muita efervescência artística. O Serginho Groisman era o diretor do grêmio estudantil e ele promovia muitos shows, a escola tinha alunos muito criativos e ali faziam festivais. Enfim, teve essa coisa da gente se conhecer e começar a trocar as primeiras ideias e mostrar o que cada um estava fazendo na escola. Por isso que a educação é tão importante!

 

Tony Bellotto - Foto Bob Wolfenson

Tony Bellotto – Foto Bob Wolfenson

 

O que motivou o reencontro com os integrantes originais? Como é ensaiar e subir aos palcos 30 anos depois? O que mudou e o que continua igual?
Nando Reis: As razões que levaram a esse encontro são múltiplas, mas a origem se dá no marco de 40 anos daquilo que a gente adotou como início dos Titãs, que foi nosso primeiro show, em 1982. Na minha interpretação, a pandemia tem uma contribuição, porque foi um momento em que todo mundo teve que ressignificar as coisas, rever as coisas. E evidentemente que para todos nós, mesmo aqueles que saíram da banda em diferentes momentos, os Titãs é parte fundamental da nossa história de vida, profissional e pessoal.
Esse reencontro é carregado de significados, é muito emocionante. Os ensaios estão sendo ótimos, muito trabalhosos, interessantes, justamente por essa ótica da semelhança e da diferença. A semelhança é muito maior, na verdade, porque é estrutural – das individualidades e na nossa relação, na dinâmica, que está representada de forma cabal naquilo que produzimos.
O que mudou? Muita coisa também! É difícil até descrever. E, curioso, a minha mudança, a única da qual eu posso falar, sou um músico melhor. Muito melhor do que era há 22 anos, 40 anos… E posso tocar aquelas músicas, aquilo que fiz, especialmente as linhas de baixo, de uma maneira muito melhor até. E tem isso, todo mundo mais velho, características de temperamento acentuadas, mas essencialmente, somos os mesmos.

Sérgio Britto - Foto Bob Wolfenson

Sérgio Britto – Foto Bob Wolfenson

 

Qual momento da banda que você gostaria de reviver? O que o público pode esperar da turnê?
TB: Não existe um momento único, determinado e específico, eu acho que o que eu estou gostando de reviver nesse encontro é esse convívio como um todo. Quer dizer, é fazer o show junto, entrar no palco junto e depois comemorar no camarim, ir para o hotel, e no dia seguinte ir para o aeroporto, todo mundo junto… As conversas que ocorrem coletivas ou individualmente com cada um, esse convívio, né?
E penso que o que o público pode esperar da turnê é isso mesmo. É essa banda reunida com ex-integrantes, numa formação como era ali até 1993. E tocando as músicas que viraram tão importantes. O público pode esperar essa celebração, essa troca de energia com a gente, que estamos esperando do público também.

 

Branco Mello - Foto Bob Wolfenson

Branco Mello – Foto Bob Wolfenson

 

Os anos 1980 foram bastante agitados e efervescentes para o rock nacional. Como enxergam esse cenário hoje? Houve renovação, na sua opinião? Em quais artistas da nova geração devemos ficar de olho?
TB: Realmente, os 1980 foram incríveis principalmente para o rock nacional e para essa geração da qual a gente faz parte, que colocou o rock como uma música popular mesmo, ouvida por todo mundo, aparecia nos programas de televisão e estava inserida nesse contexto da redemocratização. Isso é o que acho mais legal de tudo, a nossa geração veio afirmar aquele grito de liberdade, fim da ditadura, denunciando os horrores da ditadura e da repressão, elogiando a importância da democracia, da liberdade.
O cenário de hoje eu não acompanho muito, acho que a gente vai ficando mais velho, tem uma tendência, pelo menos eu, a escutar as coisas de que eu gostava, cada vez eu vou mais para trás. Eu posso dizer muito sobre o cenário do blues nos Estados Unidos, na década de 1930 e 1940. Não é sobre isso que estamos falando aqui (risos). Mas eu sempre fui um grande admirador da força e variedade da música brasileira. Não sou o cara mais indicado para falar de novidades, mas sou um ouvinte atento.

Olhando para trás, quais conselhos vocês dariam para os Titãs de 20 anos?
PM: Eu diria: ‘Acredite sempre e trabalhe duro’.
NR: Curioso você fazer essa pergunta, porque no meu disco, que acabei de gravar, há um verso de uma das músicas em que falo: ‘Eu não acredito em conselhos’. Então, talvez essa é uma coisa que não é concebível para mim, não dou conselho para ninguém, nem para os meus filhos, a não ser que eles peçam alguma opinião.
É que assim, não existe isso de olhar para trás, é tão especulativo que passa a ser inócuo. É claro que há muitas coisas que fiz das quais gostaria de não ter feito, mas não houve possibilidade. Tanto que eu as fiz e muitas delas involuntariamente. De todas as ordens, ações, reações, falas, comportamentos… E, óbvio, comparar com a forma com que eu vejo minha profissão hoje em dia, há muita bobagem que fiz. Mas, o que vou fazer em relação a isso? Não faço terapia de vidas passadas, não creio nisso.
TB: Vale para todo mundo: ‘Acredite em si mesmo, ouse, faça coisas diferentes e não se paute, não se mire pelo que os outros esperam de você. Surpreenda-se mesmo porque você acaba surpreendendo os outros e talvez quem sabe acabe chamando atenção e fazendo sucesso’.

Paulo Miklos - Foto Bob Wolfenson

Paulo Miklos – Foto Bob Wolfenson

 

Qual é a música preferida de cada um? Ou qual o momento favorito entre ensaio, show e composição?
PM: São muitas preferidas. Posso citar a primeira de todas: ‘Sonífera Ilha’. E meu momento predileto é, sem dúvida, o show, o encontro com o público, o palco.
TB: Não tem uma música preferida, são como filhas e filhos, cada um do jeito que é. Mas tem uma de que eu gosto particularmente que é ‘Polícia’; é uma música minha e que tem uma trajetória muito interessante dentro da carreira dos Titãs. Fiz como um desabafo e virou realmente um hino de uma geração, permanece até hoje como uma música muito atual e ela nunca trilhou os caminhos que uma música trilha para fazer sucesso, como não tocou muito em rádio, nada disso, mas se transformou em um grande sucesso.

Como foram as discussões entre os membros originais para que alguns seguissem carreira solo? Qual rompimento foi o mais difícil e por quê?
NR: Não me lembro, não tenho a menor ideia dos rompimentos. A única coisa que posso dizer é que a mais difícil foi a minha própria. Na dos outros, eu não estava presente, fora o do Arnaldo. Mas, vou dizer, o momento mais difícil que vivemos nem se compara com qualquer saída de um membro: foi a morte do Marcelo Fromer. Isso foi um desastre, uma tragédia para a vida de todos nós, que fez com que qualquer aspereza de uma eventual discussão entre nós se tornasse uma questão menor.

 

Nando Reis - Foto Bob Wolfenson

Nando Reis – Foto Bob Wolfenson

Todas as questões que geraram as saídas do Arnaldo, do Nando e do Charles foram superadas? A união de vocês está mais sólida e madura agora?
TB: Superadíssimas, parecem nem ter acontecido. Tanto é que, como eu já falei, quando a gente se encontrou agora para valer, trabalhar juntos, discutir e definir repertório, é como se nada tivesse mudado. Como se as coisas continuassem iguais, como se eu tivesse ainda uma banda com todos aqueles membros. Então, isso prova que estão tão superadas as divergências eventuais quando se tem uma relação muito profunda e forte que resiste ao tempo e à distância. Acho muito legal porque também é uma maneira de provar isso para todo mundo sem precisar explicar. As pessoas vão olhar a gente no palco e vão entender que todas as separações, as divergências, tudo aconteceu porque tinha que ter acontecido, porque é dinâmica natural do convívio, da criação artística, mas a gente está lá reafirmando o que fizemos juntos e comemorando a potência e a força da nossa música e união. Acho que essa turnê vai entrar para a história do rock brasileiro por tudo isso que estou falando.

Como é ver fãs agora mais velhos entoando hinos como “Polícia”, “Igreja” e “Bichos Escrotos”? Vocês se consideram um sucesso transgeracional? Do que vocês sabem, a maioria da plateia desses shows é composta por jovens ou por fãs de longa data?
NR: Não sei se o público vai entoar, mas vou tentar responder diante da minha expectativa. Acredito, pela maneira como eu me reaproximei desse repertório, que ele tenha força e qualidade consideradas transgeracionais. Diria mais, atemporal. Até porque a gente nunca fez música, eu também não faço, acreditando que você se comunica apenas com sua faixa etária. Acho que se comunica consigo mesmo e através dessa comunicação, aquilo que você produz no microcosmo individual se transpõe para aquilo que é universal. E, consequentemente, para aquilo que não está diretamente associado à idade. Os temas, óbvio, as músicas do ‘Cabeça Dinossauro’ foram escritas a partir de um contexto que, curiosamente, guarda mais semelhanças – o contexto político, da conjuntura nacional – com aquilo que já vivemos nos anos 1980 com o que foi nos anos 2000.
Mas a maneira como cada um ouve é tão diversificada, que é impossível mensurar. Eu encontrei, por exemplo, na votação do primeiro turno, um camarada que veio pedir foto comigo, que é fã absoluto dos Titãs com uma camisa da Seleção Brasileira. Quase perguntei para ele: ‘Mas, vem cá, você não entendeu nada?’. Então, assim, vai saber o que se passa na cabeça das pessoas, né. Acho que é provável que tenha gente de todas as idades, fãs da época. O único parâmetro que tenho é a reação das pessoas, desde quando foi anunciada a turnê, de quem me pergunta, pede convite. Aí, sim, são antigos fãs, da minha idade, gente que nunca nos viu e gosta do nosso trabalho. Também vejo isso pelo interesse dos meus filhos e netos.

 

Arnaldo Antunes – Foto Bob Wolfenson

 

A letra da música “O Pulso”, com aquela lista de doenças, faz ainda mais sentido para vocês hoje em dia?
TB: Está chamando a gente de velho, hein? Não entendi (risos)! Estou brincando. O sentido é de que o pulso ainda pulsa e isso realmente afirma essa permanência que quer dizer: passam as adversidades, passam as coisas boas e ruins, e a gente permanece ali relevante, forte, potente e afirmando e reafirmando que o pulso ainda pulsa. Agora esse outro lado que eu falei brincando também faz sentido, né? Porque estamos todos na faixa aí dos sessenta, já somos tecnicamente idosos e driblando todas as doenças, dores, mazelas, adversidades, governos ruins e dificuldades. E estamos aí cantando em altos brados que o pulso ainda o pulsa, acho que é a grande ideia dessa música brilhante, aliás, é isso mesmo. A letra afirma que a força criativa, a força de vida e a pulsão de viver se impõem sobre todas as adversidades que aparecem na nossa frente. É isso mesmo.

 

Charles Gavin - Foto Bob Wolfenson

Charles Gavin – Foto Bob Wolfenson

 

Qual o personagem que cabe a cada um de vocês na banda? Quem é o organizador, quem é o caótico do rolê, quem é o romântico, quem é o revoltado, quem é o mais ligado em inovação e quem é o mais conservador?
PM: Temos uma dinâmica muito especial. Mudamos muito de posição na hora do jogo. Se necessário, nos revezamos em ser conciliadores, questionadores ou encrenqueiros.
NR: Nenhum de nós é um personagem, o que temos são personalidades e características. De alguma maneira elas se mantêm, porque é uma dinâmica que desenvolvemos e que neste reencontro tem traços de semelhança muito grande na forma. Porque nós, embora estejamos mais velhos, estruturalmente, somos os mesmos indivíduos. Ali, vejo… Esses são alguns estereótipos, que não cabem, são muito redutores. Naquela época, eu, Marcelo e Britto estávamos mais à frente quando tínhamos que falar com empresário, gravadora, representávamos os outros. Então, é uma experiência que tive que, de certa maneira, ainda aplico. O Branco sempre foi o cara que cuidou das imagens, o Charles, mais próximo da questão técnica, do arquivo da música, da relação de conservação. O Arnaldo é aquele sujeito brilhante. O Paulo é um multi-instrumentista, multitalentoso. Ali, as características agem dentro de um equilíbrio que percebo que se mantém. Porque também é a forma que a gente conhece. É o que está acontecendo.

 

Titãs – Foto Bob Wolfenson

Agenda 29h: Programas para todas as horas do mês em São Paulo

Agenda 29h: Programas para todas as horas do mês em São Paulo

Gastronomia, bares, shows, teatros, filmes, exposições, e muito mais! Confira a programação completa para aproveitar o mês de setembro

Encontro criativo
Até o dia 11, acontece na cidade um dos maiores encontros urbanos de design do mundo, o Festival DW. Desde seu nascimento, há 11 anos, a Semana de Design de São Paulo, como também é conhecida, tem como objetivo promover a cultura do design e suas conexões com a decoração, arquitetura, arte e diversos outros temas da economia criativa. Palestras, visitas guiadas, exposições, instalações, intervenções artísticas e urbanas, seminários, feiras de negócios, prêmios, festas e lançamentos de produtos ocorrem em shoppings, lojas, museus e universidades. A programação completa pode ser conferida em wwww.designweekend.com.br.

Foto divulgação

Foto divulgação

 

Arte 360º
A artista e designer de joias Elisa Stecca expõe até 7 de setembro na Biblioteca Mario de Andrade suas mais recentes criações. Da pedra ao ouro, da borracha à prata, do colar à aquarela, da gravura ao vidro, da escultura ao livro de caixinha, Elisa tira inspiração dos suportes mais variados. A mostra “Improvável” funciona como uma imersão no intenso processo criativo da artista. Entrada gratuita.
Rua da Consolação, 94, Centro, tel. 3150-9453.

Elisa Stecca - Escorre Vidro Espelhado & Latão - Foto divulgação

Elisa Stecca – Escorre Vidro Espelhado & Latão – Foto divulgação

 

Desfile japa
Considerado o melhor rodízio de comida japonesa em São Paulo, o Oguru Sushi Bar acaba de abrir mais uma unidade, agora no shopping Market Place. Pelo valor fechado de R$ 169, o cliente pode degustar à vontade sashimis, sushis, temakis, usuzukuris, oniguiris, entradinhas, pratos quentes e sobremesas. Servido de segunda a sexta-feira no almoço, o menu executivo tem opções com preços a partir de R$ 79.
Avenida Dr. Chucri Zaidan, 902, piso térreo, Brooklin, tel. 5183-7106.

Oguru Beef Sushi com ovo frito - Foto divulgação

Oguru Beef Sushi com ovo frito – Foto divulgação

 

Banzo sertanejo
O restaurante Macaxeira é conhecido na Zona Leste por oferecer o que há de melhor na gastronomia sertaneja. Para o happy hour, serve petiscos como torresmos, dadinhos de tapioca e caldo de mocotó. Para refeições mais substanciosas, tem pratos fortes e cheios de sabor, como sarapatel e baião de dois. Para bebericar, oferece caipirinhas variadas, além de dezenas de cachaças selecionadas por Leandro Batista, 1º sommelier de cachaça do Brasil.
Rua Emília Marengo, 185, Jardim Anália Franco, tel. 2671-2233.

Escondidinho de Carne Seca do Macaxeira - Foto Elvis Fernandes

Escondidinho de Carne Seca do Macaxeira – Foto Elvis Fernandes

 

Spaghetti rock
O palco do Espaço Unimed recebe no dia 8 de setembro o show do quarteto italiano Måneskin, uma das bandas mais tocadas nesses últimos meses no mundo todo, graças a megassucessos como “Beggin’”, “I Wanna Be Your Slave” e “Supermodel” e ao grande prêmio conquistado no concurso Eurovision de 2021. A passagem por São Paulo, como parte da turnê “Loud Kids Tour”, acontece no dia seguinte à apresentação da banda no main stage do festival Rock in Rio. Ingressos a partir de R$ 190.
Rua Tagipuru, 795, Barra Funda.

Måneskin - Foto divulgação

Måneskin – Foto divulgação

 

Salve, simpatia!
Com 83 anos de idade, o rei da simpatia, Jorge Ben Jor vem a São Paulo para fazer um único show no dia 10 de setembro, no Espaço Unimed (antigo Espaço das Américas). O mestre do sambalanço vai fazer a plateia sacudir ao som de sucessos como “Samba Esquema Novo”, “Mas Que Nada”, “País Tropical”, “ Que Pena”, “Take it Easy my Brother Charles”, “Jorge da Capadócia” e “Taj Mahal”. Ingressos de R$ 60 a R$ 280.
Rua Tagipuru, 795, Barra Funda.

Jorge Benjor - Foto divulgação

Jorge Benjor – Foto divulgação

 

Pro dia nascer feliz
Novo empreendimento dos sócios da hamburgueria Patties e do Bar Guarita (Jean Ponce, Greigor Caisley e Nick Johnston), o Fechado Bar tem ótimos drinques criados por Alice Guedes e gostosos brunchs. Entre as opções para começar bem o dia, o menu oferece cafés especiais do Cerrado mineiro, ovos mexidos servidos com cogumelos, linguiça artesanal, chutney de tomate e pão de fermentação natural e ainda waffles de pão de queijo com doce de leite.
Rua Bela Cintra, 676, Consolação, tel. 99812-4889.

Foto divulgação

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*Programação para a segunda semana de setembro
Agenda 29h: Programas para todas as horas do mês em São Paulo

Agenda 29h: Programas para todas as horas do mês em São Paulo

Gastronomia, bares, shows, teatros, filmes, exposições, e muito mais! Confira a programação completa para aproveitar o mês de setembro

Delícias carnívoras
Os amantes de carne só têm a comemorar: conhecido por sua parrilla típica e seus cortes exclusivos, o Pobre Juan acaba de completar 18 anos. Um dos cortes do menu para celebrar a data leva o nome do restaurante: o bife Pobre Juan trata-se da capa do bife Ancho, bem marmorizado, macio e saboroso. As croquetas de ossobuco se destacam entre as entradas.
Rua Itaguaba, 38, Higienópolis, tel. 3825-0917.

 

Bife Pobre Juan - Foto Mauro Holanda

Bife Pobre Juan – Foto Mauro Holanda

 

Velha é a sua avó!
“Ensina-me a Viver”, que fez sucesso nos cinemas do mundo todo e, posteriormente, também nos palcos brasileiros, com Glória Menezes no papel principal, agora ganha nova montagem, estrelada por Nívea Maria e Arlindo Lopes. A peça fica em cartaz no Teatro Porto Seguro até 9 de outubro e encena a improvável paixão entre um jovem obcecado pela morte, e uma octogenária livre e apaixonada pela vida. Ingressos de R$ 40 a R$ 100.
Alameda Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3366-8700.

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Fusão Bahia-Japão
O novo empreendimento da chef Morena Leite é a Casa Capim Santo, um espaço de eventos e comidaria ambientado dentro do Instituto Tomie Ohtake. O cardápio da casa tem pratos de alma brasileira e sotaque japonês – caso das manjubinhas empanadas em tapioca e servidas com ponzu (molho japonês de base cítrica), do yakimeshi de suã (arroz com carne suína, nirá, ovo de gema mole e cebola crispy) e dos noodles em caldo cremoso de camarões, curry e leite de coco.
Rua Coropés, 88, Pinheiros.

Casa Capim Santo Yakimeshi De Suã - Foto divulgação

Casa Capim Santo Yakimeshi De Suã – Foto divulgação

 

Donzela metálica
Há 47 anos, a banda de heavy metal Iron Maiden encanta multidões. O palco da celebração desta noite (4 de setembro) é o Estádio do Morumbi, que recebe o show da turnê “Legacy of the Beast”. Com mais de 100 milhões de discos vendidos, mais de 2 mil shows em 63 países e milhões de fãs, o sexteto britânico comandado por Bruce Dickinson e Steve Harris apresenta hits como “Run to the Hills” e “The Number of the Beast”. Ingressos a partir de R$ 120.
Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1, Morumbi

 

Iron Maiden - Divulgação

Iron Maiden – Divulgação

 

*Programação para a primeira semana de setembro
Agenda 29h: Programas para todas as horas do mês em São Paulo

Agenda 29h: Programas para todas as horas do mês em São Paulo

Gastronomia, bares, shows, teatros, filmes, exposições, e muito mais! Confira a programação completa para aproveitar o mês de agosto!

Comida & Bebida

Fatias de alegria
A mania das pizzas vendidas em fatias, como nos EUA, está cada vez mais difundida por aqui. Prova disso é a Paul’s Boutique, recém-aberta pelo coreano Paul Cho (ex-Braz Elétrica e treinado na Roberta’s, no Brooklyn novaiorquino). A casa prepara pizzas com 45 cm de diâmetro (10 cm a mais que o padrão paulistano), que ficam expostas numa vitrine. O cliente tem à sua escolha “sabores”, como margherita, stracciatella ou picante (com linguiça diávola e picles de jalapeño).
Rua Dr. Renato Paes de Barros, 167, Itaim.

Paul’s Boutique - Foto divulgação

Paul’s Boutique – Foto divulgação

 

Fora do circuito
Guilherme, Marcus, Danilo e Vitor Temperani acabam de abrir o Vila Anália, um complexo gastronômico que consumiu investimentos de R$ 14 milhões e abriga o restaurante francês Merci (com cozinha chefiada por Thiago Cerqueira), o japonês Susume (onde brilha o sushiman Fábio Sinbo), o italiano Temperani (comandado por Antonio Maiolica) e o espanhol Tapas 93, pilotado por Ligia Karazawa. Tem ainda loja de vinhos, uma apetitosa vitrine de doces e drinques assinados por Márcio Silva.
Rua Cândido Lacerda, 33, Tatuapé, tel. 2373-5378.

 

Vila Anália - Foto divulgação

Vila Anália – Foto divulgação

 

Jeunesse dorée
O Tropikkal Bar é a nova baladinha dos Jardins. A casa capricha na música (garantida pela DJ residente Marina Diniz), nas comidinhas criadas pelo chef Ernesto Soares e nos drinques assinados por Ravenna Martins. Para petiscar, aposte nos pastéis de carne louca ou nas lulinhas braseadas. Para bebericar, prove o Selva (à base de gim, xarope de ervas, limão, bitter de laranja e uvas verdes) ou o Tropical, que mistura Lillet, gim, xarope de gengibre, limão siciliano e tônica.
Rua Vittorio Fasano, 35, Jardins.

Foto divulgação

Tropikkal Bar – Foto divulgação

 

Top jap
O Grupo Saints (Tartuferia San Paolo, Boteco São Bento e São Conrado Bar) acaba de inaugurar o restaurante Yu – ‘excelência’ em japonês. No bonito e moderno salão, destaca-se a simpatia do gerente Helio Alves, o Tigrão (ex-Kosushi). Da cozinha, comandada por José Maria Azevedo (ex-Nagayama), saem bem executados sushis e sashimis feitos com peixes fresquíssimos. A carta de drinques é assinada pelo barman Laércio Zulu, com coquetéis clássicos e autorais.
Rua Jerônimo da Veiga, 121, Itaim, tel. 3167-7774.

 

Foto divulgação

Restaurante Yu – Foto divulgação

 

Yom tov!
A Z Deli Sandwiches agora serve, aos finais de semana, cafés da manhã e brunches, com clássicos judaicos e norte-americanos assinados por Julio Raw, incluindo ovos (fritos, mexidos ou pochê), toasts e blueberry pancakes, além de bebidas como Mimosas, Cosmopolitans, Bloody Marys, cafés, sucos e chocolate quente. Se a fome for grande, prove o completo L.E.O. – um prato com ovos mexidos, salmão defumado, cebola caramelizada, creme azedo, dill, picles e torradas de bagel.
Rua Bento Freitas, 314, República

 

Z Deli Brunch - Foto Amanda Francelino

Z Deli Brunch – Foto Amanda Francelino

 

Flying burgers
Instalada no piso inferior do Aeroporto de Congonhas, a Spark Burger tem cardápio assinado pelos chefs cariocas Andrea Tinoco e Pedro Machado e sandubas feitos com carne bovina argentina ou uruguaia. As sugestões da casa são o Spark Burger (pão, hambúrguer de 150 g, salada, queijo, molho especial e bacon) e o Spark Mex, incrementado com queijo cheddar, guacamole, vinagrete e crispies de batata-doce. Tem ainda hot dogs, wraps’n’salads e gostosos milk-shakes.
Avenida Washington Luís, s/nº, tel. 93208-2674.

 

Spark Burger - Foto Paulinho de Jesus

Spark Burger – Foto Paulinho de Jesus

 

Belgian connection
Idealizado pelo casal Charlotte De Cort e Victor Magri – ela belga, ele brasileiro –, o restaurante Motique é uma agradável surpresa. O cardápio inspira-se na diversidade global, mas prioriza ingredientes e fornecedores locais. Para beliscar, tem manjubinhas fritas para chuchar no molho tártaro. De principal, aposte no Stoofvlees, cozido belga de carne bovina com cerveja e mostarda, escoltado por batatas fritas. Outras boas pedidas são o bowl de noodles e a salada de couve-flor.
Rua Simão Álvares, 985, Pinheiros.

 

Restaurante Motique - Foto divulgação

Restaurante Motique – Foto divulgação

 

Bons drinques
Após o sucesso do Piccini Cucina, nos Jardins, os mesmos sócios acabam de inaugurar o Piccini Bar. Com coquetelaria caprichada – não deixe de provar o Curta, feito com Lillet, suco de maracujá e clara de ovo – e ambiente intimista garantido pelos sofás de veludo vermelhos de veludo. A carta de bebidas é assinada pelo mixologista Valdemir Cabral (ex-Riviera). Para petiscar, o cardápio oferece delícias como as tartines de atum com ovas de mujol e os canapés de carpaccio.
Rua Dr. Renato Paes de Barros, 177, Itaim.

 

Curta do Piccini Bar - Foto divulgação

Curta do Piccini Bar – Foto divulgação

 

Entretenimento

Mallu mulher
Radicada em Portugal e sem fazer shows no Brasil desde 2018, Mallu Magalhães volta à sua terra natal para divulgar seu mais novo álbum, “Esperança”. No dia 27 de agosto, a cantora sobe ao palco do Tokio Marine Hall para apresentar novidades como “América Latina” e “Pé de Elefante”, além de velhos sucessos, como “Velha e Louca”, “Mais Ninguém” e “Navegador”. Hoje com 29 anos, é ela quem assina a cenografia e a direção musical do show. Ingressos de R$ 50 a R$ 200.
Rua Bragança Paulista, 1.281, Santo Amaro, tel. 2548-2541.

 

Mallu Magalhães - Foto divulgação

Mallu Magalhães – Foto divulgação

 

Arte callejera
Até o dia 9 de outubro, o Museu de Arte Brasileira da FAAP apresenta a exposição “Urbana”, com cerca de 40 obras de Tec, artista argentino radicado em São Paulo e conhecido por suas in-tervenções no asfalto e nas empenas de edifícios paulistanos. A mostra reúne trabalhos que extrapolam a técnica tradicional – sobre tela, com uso de tinta acrílica – e ganham destaque em outras superfícies, como murais, fotografias, instalação, video e site-specific. Entrada gratuita.
Rua Alagoas, 903, Higienópolis, tel. 3662-7198.

 

Foto divulgação

 

*Programação para as últimas semanas do mês de agosto/22.