Obras de Tarsila do Amaral aparecem em rótulos de vinhos

Obras de Tarsila do Amaral aparecem em rótulos de vinhos

Em parceria com a família de Tarsila do Amaral, marca apresenta rótulos com obras da artista.

Desde o início da pandemia o vinho tem forte presença na casa dos brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Sommeliers do Rio Grande do Sul (ABS-RS) identificou um aumento de 86% no consumo da bebida entre meses de 2020, com foco nas produções nacionais, que ficaram em evidência por causa da alta do dólar. Nesse contexto, a marca Vinho 22 lançou a linha 22 Tarsila – rótulos com obras de Tarsila do Amaral – em parceria com a sobrinha-neta da artista.

Com a proposta de democratizar o acesso a itens que costumam ser mais elitizados, como vinhos e obras de arte, cada garrafa vem com um quadro da pintora modernista. “O casamento foi perfeito, unimos um produto que tem tudo a ver com arte, com uma artista que era também uma grande apreciadora de vinho, e a ideia vai ao encontro do principal esforço da Tarsilinha: introduzir o trabalho de sua tia-avó às gerações mais jovens”, conta Rodrigo França, co-fundador da Ohca (holding da qual a Vinho 22 faz parte).

Obras como “Abaporu”, “A Lua” e “Antropofagia” estampam vinhos de uvas também populares como Merlot, Pinot Noir e Chardonnay, à venda no site da marca. “As garrafas vêm com um QR Code para as pessoas saberem mais sobre os quadros. É uma maneira mais leve de conhecerem as obras e interagirem com elas”, diz Tarsilinha do Amaral.

 

Vinhos da linha 22 Tarsila - Foto: Divulgação

Vinhos da linha 22 Tarsila – Foto: Divulgação

 

Em 2022 fará 100 anos da Semana de Arte Moderna. O modernismo foi um movimento cultural que promoveu uma quebra de padrões anteriores, para valorizar a liberdade de estilo e a aproximação com a realidade. “Acreditamos que a Tarsila, um dos grandes nomes do movimento, conseguiu fazer com a arte exatamente aquilo que buscamos provocar no universo dos vinhos”, destaca Rodrigo.

Além da parceria com a Vinho 22, a sobrinha-neta da artista perpetua a obra de Tarsila do Amaral por meio de trabalhos sociais. Tarsilinha tem uma parceria com a ONG Pipa Social, no Rio de Janeiro, que auxilia pessoas que moram em comunidades a entrarem no mercado de trabalho por meio do artesanato – rendeiras reproduzem as obras da artista em bordados.

Em escolas, ela palestra há 20 anos para o público infantil. “Em seus quadros, Tarsila traz cores, visuais muito agradáveis e fáceis de serem entendidos. É até uma porta de entrada para que crianças estudem outros artistas. Eu acredito que acontecerá mais situações como essa com jovens adultos por causa dos vinhos”, finaliza Tarsilinha.

 

Tarsilinha, sobrinha-neta da artista, entrega livros de arte em escolas - Foto: Divulgação

Tarsilinha, sobrinha-neta da artista, entrega livros de arte em escolas – Foto: Divulgação

Águas Saborizadas: simples de preparar, garantem uma boa hidratação e são deliciosas!

Águas Saborizadas: simples de preparar, garantem uma boa hidratação e são deliciosas!

As águas saborizadas são boas opções para manter o corpo hidratado com seus diferentes sabores e cores.

Beber água regularmente a fim de manter o corpo hidratado é um dos pilares de um hábito alimentar saudável. Como componente mais abundante de nosso organismo, a água tem papel fundamental na manutenção da saúde. Podemos citar como exemplo seu papel no controle da saciedade, no funcionamento intestinal e nos processos respiratório, cardiovascular e renal.
O corpo não possui reservatório de água, então quando a consumimos poucas vezes ao dia, não garantimos uma boa hidratação. Consumir água em volumes menores, várias vezes ao dia é a melhor alternativa. A boa hidratação se conquista por fluxo e não por volume. E lembro que a sede é um dos sintomas de desidratação.

Destaco, então, a água saborizada e suas possibilidades de variação de cores e sabores como uma excelente opção, contribuindo com o prazer de tomar água e em manter o corpo hidratado. Mas ressalto que – diferente do que acontece em chás e infusões – somente parte das propriedades nutricionais dos ingredientes que serão utilizados são transferidas para a água.
Talvez o principal ponto positivo das águas saborizadas é que elas mantem a neutralidade em relação a calorias, o que não acontece com os sucos de frutas, por exemplo. E são muito fáceis de fazer em casa e incorporar na rotina.

 

Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

 

Basta preencher metade de uma jarra com frutas picadas, adicionar rodelas ou folhas de especiarias e completar com água filtrada. Sirva gelada! A quantidade de ervas e especiarias fica a critério do seu paladar.

Hortelã, gengibre e alecrim costumam agradar mais. O frescor conferido pela hortelã vem por meio do sabor refrescante e o perfume agradável. Já o sabor forte e picante do gengibre pode ser dosado na porção utilizada. Da mesma forma que o sabor forte e adocicado do alecrim pode ser moderado de acordo com seu gosto.

A suavidade do capim limão pode trazer um toque cítrico. Já a adstringência das frutas cítricas é perfeita para dias com temperaturas mais elevadas. E podemos ainda misturar sabores, como morango com gengibre; limão siciliano com carambola; e abacaxi com capim limão. As possibilidades são infinitas e agradam até os paladares mais exigentes, mantendo a hidratação diária necessária.

Surpreendentemente refrescantes, drinques à base de cafés e chás fazem sucesso inclusive no verão

Surpreendentemente refrescantes, drinques à base de cafés e chás fazem sucesso inclusive no verão

Já se foi o tempo em que cafés e chás se restringiam ao inverno e às xícaras. Bares oferecem diferentes drinques com essas bebidas tradicionalmente quentes – agora repaginadas para o verão. As preparações aliam todas as propriedades olfativas e gustativas com um toque gourmet em lindas apresentações.

Além do famoso Espresso Martini, feito com vodca e café espresso tirado na hora, há lista imensa de coquetéis com chás e cafés nos bares de São Paulo. “Não à toa temos um coquetel com chá preto indo como representante global no Bacardí Legacy, o maior campeonato de coquetéis do mundo”, conta o bartender Mario Oliveira, vencedor da categoria nacional do último concurso. E, segundo a lista anual da plataforma Difford’s Guide Brasil, o coquetel mais popular de 2020 foi o Carajillo, que cada vez mais ganha o público brasileiro – a receita leva café e licor de diferentes tipos, e geralmente é servido em um copo baixo com gelo.

 

ExpressoMartini_Fotodivulgação

Espresso Martini – coquetel frio feito com vodca e café expresso (Foto Getty Images)

 

“O principal benefício de se trabalhar com chás na coquetelaria, assim como com café, são as notas que ambos podem oferecer”, explica Mario. Essas bebidas têm a capacidade de ressaltar ingredientes de uma forma mais leve ou até mesmo potencializá-los. “Proporcionam mais balanço, sabor e aroma, tanto para um coquetel com álcool ou sem.”

Sempre no gosto do público e nos menus dos principais bares, há também drinques mais clássicos, como o icônico Irish Coffee – com whisky irlandês, café e creme de leite. “Assim como o famoso e quase um quentão europeu Hot Toddy, que leva chá de especiarias, whisky escocês e mel”, lembra. Outros bons exemplos são Kentucky Coffee, que segue a receita do Irish Coffee, porém à base de Bourbon, e o Chá Escocês, com whisky e chá preto.

Irish Coffee - com uísque irlandês, café e creme de leite

Irish Coffee – com uísque irlandês, café e creme de leite (Foto Getty Images)

 

 

Alguns dos melhores espumantes nacionais e estrangeiros para a virada de ano

Alguns dos melhores espumantes nacionais e estrangeiros para a virada de ano

Nossa! Se há um Réveillon para comemorar que se está vivo e com saúde é este de 2020, não é? Que saga fomos obrigados a passar. Mas o importante é que chegamos até aqui vivos e alertas, sempre à espera da nossa vacina. Eu vou comemorar e em grande estilo.  Comemoração é com borbulhas, seja Champagne, seja Franciacorta, seja Cava, Sekt, ou um espumante brasileiro, que aliás são ótimos! A festa de ano novo, grande ou pequena, tem que ser assim. Os espumantes têm a capacidade de transformar um momento trivial em especial, e essa virada é especialíssima.

Relacionei algumas dicas entre meus espumantes prediletos para você aproveitar com qualidade. Desejo um excepcional 2021 a você, com muita saúde, alegrias e grana, viva!

 

Champagne Pol Roger

 

Entre os champagnes e espumantes estrangeiros, destaco: Champagne Pol Roger Cuvée Sir Winston Churchill 2006, França, por R$ 2.549,65 na importadora Mistral; Franciacorta DOCG Cuvée Prestige Rosé Brut, Itália, por R$ 875,50, também na Mistral; Cava Raventós de Nit Rosé, Espanha, por R$ 198,78, na Decanter; Espumante Luis Pato Casta Baga Rosado Nature, Portugal, por R$ 169,61, na Mistral; e o Bassermann-Jordan Sekt Riesling Brut, da Alemanha, por R$ 320,00 na Weinkeller.

Alguns com preços mais acessíveis e ainda assim muito bons, são: Puklavec Brut Sauvignon Blanc, da Eslovenia, por R$ 113,52, na importadora Carpe Vinum; e o Valdivieso Brut, do Chile, que sai por R$ 80,00 na Ravin.

Já entre os espumantes nacionais, vale experimentar: Cave Geisse Nature, de Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha, por R$ 98,00 no site da Cave Geisse; Orus Brut tradicional Adolfo Lona, por R$ 239,00 na Vinhos Mundi; Casa Pedrucci Brut Millésime de Garibaldi, na Serra Gaúcha, por R$ 130,00 no site do produtor; Espumante Chandon Brut Rosé de Garibaldi, na Serra Gaúcha, por R$ 74,90 no site do produtor; e o Estrelas do Brasil Nature Negro 2018, de Bento Gonçalves, por R$ 75,00 também no site do produtor.

Garrafas dos espumantes Cuvée Prestige Rosé Brut, Puklavec Brut Sauvignon Blanc, Luis Pato Rosado Nature e Cave Geisee Nature

Saúde e feliz ano novo!

Pontos em São Paulo para apreciar bons e sofisticados coquetéis

Pontos em São Paulo para apreciar bons e sofisticados coquetéis

Uma coisa é querer tomar alguns coquetéis, outra é fazer desse momento uma experiência completa. É incrível como alguns hábitos foram afetados durante a pandemia. Para quem costuma beber socialmente, como no happy hour com os colegas ou em eventos, é claro que ficou complicado. Com o distanciamento das mesas e o uso obrigatório de máscara, mesmo agora que recuperamos parte da mobilidadeas paqueras e as afinidades espontâneas sofreram muito. 

Mas a boa notícia é que para quem aprecia toda a arte e sedução que o universo do bar e do drinque envolvem, ainda vivemos em uma das melhores cidades do mundo. E quando digo bar me refiro ao universo e à estética que compõe essa arte. Falo do layout da parede repleta de rótulos, da luz certa para valorizar tanto as garrafas como o bem estar do cliente, do balcão em si, do conforto dos bancos ou poltronas e da postura e sobriedade do profissional que está executando os drinques bem ali na nossa frente. É um show particular, uma performance.

São Paulo tem diversos lugares de extremo bom gosto e com profissionais reconhecidos internacionalmente. Eu cito aqui alguns que sempre me trouxeram a magia e o prazer que busco nessa viagem. Para uma experiência completa recomendo sentar-se no balcão, claro.

O Frank Bar, no lobby do Maksoud Plazza, traz um charme inerente a bares de hotel. É hoje comandado pelo elogiado Rafael Domingues, que traz entre outras criações o Autumn Leaves, à base de calvados (destilado de maçã da região da Normandia), vermute Carpano Clássico, rye whiskey (uísque de centeio) e bitter Angostura.

Drinque Frank Bar

 

Outro endereço espetacular é o Sub Astor na Vila Madalena. Fábio La Pietra já fez história por trás desse balcão. Ali me permito dizer apenas quais clássicos me agradam (tipo Negroni ou Dry Martini) e dou carta branca na espera de um híbrido deles. 

O Jean Ponce já levou muitos prêmios por aqui e pelo mundo afora e comanda o Guarita Bar, em Pinheiros. É imperdível, e não só pelos coquetéis de autor como pelo bolovo (bolinho frito com recheio de carne moída e gema de ovo caipira mole), que já foi eleito o melhor petisco da cidade várias vezes. Ali é possível tomar drinques como o Encorpado Cavaleiro, de rum envelhecido, cachaça Anísio Santiago, vermute, amaros e bitter de madeiras. Acredite: é muito diferente de tudo que você já tomou. Aliás, ele também é conhecido por fazer as melhores caipirinhas da cidade.

Drinques Guarita Bar

 

Por fim, gosto de um pequeno balcão na rua Pinheiros chamado Le Jazz Petitoriginalmente criado para atender a espera do Le Jazz e que acaba servindo de sala de espera deste e dos vários outros bistrôs que abriram no mesmo quarteirão. O balcão em formato de U tem apenas nove lugares, o bar é lindo com as paredes revestidas de posters de clássicos do jazz e os coquetéis definitivamente valem a visita. Sem contar a qualidade dos copos utilizados. Tudo de cristal austríaco ou de vidro alemão, aqueles bem pesados. O excelente bartender Danty Monteiro faz por merecer a fama do lugar e executa qualquer pedido com destreza. 

Balcão do Le Jazz Petit, em Pinheiros

 

Como o gosto etílico é muito pessoal, sugiro que não se apresse para fazer suas escolhas. E deixe o carro em casa… 

Até!