Com essa expansão, a Pinacoteca se torna o segundo maior museu da América Latina
A Pinacoteca de São Paulo acaba de “Dar Cria”, mais uma vez. Em 2004, nasceu a Estação Pinacoteca, na antiga sede da Estrada de Ferro Sorocabana; agora é inaugurada a Pinacoteca Contemporânea, um novo espaço sustentável e acolhedor, que ocupa o imóvel que outrora abrigou a Escola Estadual Prudente de Moraes. Com esse terceiro prédio, a Pinacoteca se torna o segundo maior museu da América Latina (atrás apenas do Nacional de Antropologia, do México), com um total de 22 mil m² de área expositiva e potencial para receber até 1 milhão de visitantes por ano.
O projeto se integra ao centenário Parque da Luz e aos bairros do Bom Retiro e da Luz. A Pina Contemporânea se abre ao parque e estimula a circulação do público, com uma arquitetura permeável e inclusiva, que reflete o espírito de integração social presente em todos os programas desenvolvidos pelo museu, favorecendo a experimentação da arte contemporânea.
Na reforma da antiga escola, foram mantidos os volumes arquitetônicos dos dois edifícios já existentes no terreno. Um mais antigo, atribuído ao escritório de Ramos de Azevedo, e outro mais moderno, da década de 1950, de autoria do arquiteto Hélio Duarte. Conectando esses dois blocos, há uma grande praça pública coberta, com 1.339 m², e um pavilhão onde está localizada a Galeria Praça, com 200 m², dois ateliês para atividades educativas e a loja do museu. Com mil metros quadrados, a Grande Galeria, no subsolo, e um mezanino com vista para o parque, onde está localizada a cafeteria, complementam o projeto.
Pinacoteca Contemporânea | Foto Divulgação
A Pinacoteca Contemporânea conta com certificação ambiental Leed Silver, que atesta a eficiência do método construtivo, o uso de materiais sustentáveis, o aproveitamento de energia limpa e a captação de água de chuva, entre outros itens. “A estrutura de madeira é de fonte renovável e de origem certificada, e é a que melhor compensa as emissões de carbono”, conta a arquiteta Paula Zasnicoff, que faz parte do grupo de conceituados profissionais que assina o projeto.
Neste período de abertura, a Pina Contemporânea recebe duas grandes exposições: uma coleção de obras do acervo da Pinacoteca ocupa a Grande Galeria, e a artista coreana Haegue Yang ocupa a Galeria Praça com suas instalações que desafiam os sentidos.
Pinacoteca Contemporânea
Avenida Tiradentes, 273, Luz, tel. 3224-1000.
De quarta a segunda, das 10h às 18h. Ingressos a R$ 20.
Entre as melodias dedilhadas por intuição pelo avô, violonista autodidata, e as trilhas italianas das novelas que a avó acompanhava religiosamente, Jean William descobriu a música. Lá mesmo, pelas igrejas e bares de Barrinha, município no interior de São Paulo, onde se dividia entre entoar louvores e hits do rock. “Aprendi a música clássica mais tarde, com Rosana Merino, minha professora de canto. Ela me ensinou ‘Con Te Partirò’, de Francesco Sartori, cantada por Andrea Bocelli.”
Hoje, aos 37 anos, Jean é um dos grandes tenores brasileiros. Apadrinhado em 2009 pelo maestro João Carlos Martins, já cantou para o Papa Francisco, para o príncipe de Mônaco Albert 2º, para dois milhões de pessoas na orla da praia de Copacabana, apresentou-se no Lincoln Center, gravou com Fafá de Belém, Céu e Nelson Ayres, e hoje recorda essas e outras memórias artísticas em “O Resumo da Ópera”, livro biográfico escrito em parceria com o jornalista Elcio Padovez. “Acredito que essa obra seja um resumo dos passos que dei para transcender as barreiras impostas pelo preconceito e pela escassez de oportunidades, e ultrapassar os limites geográficos e sociais de um sonho.”
Tenor Jean William | Foto Rodrigo Casamassa
Em um país enorme como o Brasil, é preciso difundir o contato com a música e a arte, e o diálogo entre diferentes estilos é fundamental. É por isso que, no setlist do cantor, todo tipo de música tem vez. “Gosto de incluir bossa nova, pop, tudo que puder no meu repertório. A música é uma linguagem de identidade, e esse mix que faço é uma forma de expressar o meu ‘eu’ híbrido e minha história múltipla, de tantas vertentes, tantos sons e tantos discursos dissonantes, mas convergentes.”
Em 2023, além de planejar eventos de lançamento da obra por todo o país, Jean estrela três óperas no Brasil, uma turnê solo na qual interpretará um repertório selecionado de peças eruditas brasileiras e um concerto em Milão, no segundo semestre, com partituras do italiano Gioachino Rossini. “Também planejo expandir minhas parcerias e renovar antigos duos, como o que fiz com Luiza Possi. Mas, mais que isso, espero que possamos usar o próximo ano para usufruir da arte, com o incentivo e a devoção que nosso povo merece.”
A mostra contempla fotografias e vídeo entrevistas feitas com drag queens, que movimentaram a cena artística paulistana ao longo da história
Em cartaz até o final de outubro no Museu da Diversidade Sexual – que fica dentro da Estação República do metrô e é o primeiro da América Latina dedicado exclusivamente a temáticas LGBTQIA+ -, a exposição “Duo Drag” exibe retratos de 50 drag queens que movimentaram a cena artística paulistana ao longo da história. Ícones dos anos 1980, como Silvetty Montilla, Marcia Pantera e Kaká Di Polly, posam ao lado de jovens nomes da cena, em cliques capturados pelo fotógrafo Paulo Vitale e curadoria de Leonardo Birche.
Lysa Bombom – Foto Paulo Vitale
Museu da Diversidade: Rua do Arouche, 24, República (Estação República do metrô, Piso Mezanino). Funcionamento: De terça a domingo, das 10h às 18h Entrada: Gratuita
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Sobre o museu:
O Museu da Diversidade Sexual de São Paulo, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, é uma instituição destinada à memória, arte, cultura, acolhimento, valorização da vida, agenciamento e desenvolvimento de pesquisas envolvendo a comunidade LGBTQIA+ – contemplando a diversidade de siglas que constroem hoje o MDS – e seu reconhecimento pela sociedade brasileira. Trata-se de um museu que nasce e vive a partir do diálogo com movimentos sociais LGBTQIA+, se propõe a discutir a diversidade sexual e tem, em sua trajetória, a luta pela dignidade humana e promoção por direitos, atuando como um aparelho cultural para fins de transformação social.
Após temporada de sucesso na “Broadway” espanhola, o ator e cantor Tiago Barbosa retorna ao Brasil para o musical que homenageia o Clube da Esquina
Tiago Barbosa tinha apenas nove anos quando ouviu os versos de Milton Nascimento pela primeira vez na época, entoados por seu pai, na sala da casa onde passaram, juntos, sua infância, em São João do Meriti, na Baixada Fluminense. Agora, aos 37, é ele quem empresta sua voz a essas melodias e sua pele à do próprio Bituca, no espetáculo musical “Clube da Esquina: Os Sonhos Não Envelhecem”. Em cartaz até o fim de outubro no Teatro Riachuelo Rio e, em novembro, no Teatro Liberdade, em São Paulo, a peça revive momentos memoráveis da amizade de Milton Nascimento, Fernando Brant, Wagner Tiso, Ronaldo Bastos, Beto Guedes e Lô e Márcio Borges, por meio das canções que selaram esse encontro.
“Esse é provavelmente meu maior desafio profissional até aqui. Em 10 anos de carreira, é a primeira vez que me entrego a uma biografia, e já para viver um dos mais célebres arquitetos musicais brasileiros”, comenta o ator que, sob direção de Dennis Carvalho, apresenta ao público um Milton jovem, criativo, discreto e potente, em equilibradas proporções. “Busquei pintá-lo em todas as suas nuances, estudando e interpretando a fundo vídeos, textos e fotografias. Ele é um artista de pouquíssimas palavras, mas imenso em subtextos. Os olhares e seu ‘não-dito’ me ajudaram a encontrar a tônica desse ícone.”
Foto Adasat Barroso | Divulgação
Nesse musical-homenagem, Tiago sela um retorno temporário aos palcos brasileiros, após seis anos em cartaz na “Broadway” espanhola. Nos palcos de Madrid, encantou a crítica com seu destemido Simba, em “Rei Leão”, e cantou a diversidade na pele da vigorosa Lola, drag queen e, em sua releitura, mulher trans protagonista da comédia “Kinky Boots”. “Foram personagens que me marcaram como pessoa, me renderam prêmios e me puseram em evidência no mercado internacional. Mas esse sucesso estrondoso foi, também, solitário. Poder cantar, agora, na minha língua, para minha família e amigos, e regado à visceralidade do meu país, é algo que me preenche.”
Formado ator no grupo de teatro Nós do Morro projeto social que lançou nomes como Babu Santana e Marcello Melo Jr., Tiago carrega com humildade e orgulho o título de “pioneiro”. Primeiro artista negro a viver um príncipe da Disney (na montagem brasileira de “Cinderella”, em 2016), a alcunha não poderia lhe caber melhor. “É difícil me acostumar com tudo isso, mas sei que fiz algo grande. E embora esse seja apenas o começo de uma longa batalha, meus braços não estão cansados de lutar. Se eu estou aqui, como Milton Nascimento também esteve, resiliente em meio a um mundo artístico dominado por pessoas brancas, é para trazer todos que puder para triunfar ao meu lado.”
Imponente construção da década de 1930 passou por intenso restauro e, desde 2020, é também sede do Paço das Artes
Em tempos de casarões famosos no Higienópolis por histórias de arrepiar, transmitidas em podcasts de sucesso, vale mesmo visitar uma casa em nada abandonada, e muito viva com uma programação artística aberta ao público no bairro. O Casarão Nhonhô Magalhães, de 1937, na rua Albuquerque Lins, foi restaurado pelo Shopping Pátio Higienópolis (proprietário do espaço), e agora é o Casarão Higienópolis – que acolhe eventos de marcas, casamentos, jantares e encontros culturais em seus andares superiores, e no térreo abriga o Paço das Artes.
Fachada do Casarão Higienópolis – foto divulgação | Bia Stein | MIS
Com mais de 50 anos de história, o Paço das Artes – instituição que pertence à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – conquistou sua primeira e definitiva sede, depois de passar pelo MIS e pela USP. Neste mês, o lugar recebe a Temporada de Projetos, iniciativa reconhecida por abrir espaço no circuito cultural para jovens artistas brasileiros. O público pode conferir, gratuitamente, cinco projetos individuais e um trabalho coletivo de curadoria com obras de todas as regiões do Brasil.
O projeto curatorial escolhido para participar neste ano é a exposição coletiva “ferramenta ferragem ferrugem”, da curadora Ana Elisa Lidizia, que trata da visibilidade da escrita por meio da imagem e, por consequência, os novos cenários da linguagem e das artes. A curadora selecionou obras de Clara Machado, Helena Trindade, Maré de Matos e Rebeca Carapiá.
Exposição da Temporada de Projetos de 2022, do Paço das Artes – foto Cinthia Bueno | MIS
Paço das Artes Rua Albuquerque Lins, 1.345, Higienópolis.
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