Dicas deliciosas e adequadas para quem precisa comer na correria em São Paulo

Dicas deliciosas e adequadas para quem precisa comer na correria em São Paulo

Para quem precisa comer na correria, seja no carro ou andando pelas calçadas, listamos alguns lugares para saborear quitutes deliciosos da cidade

Todos nós concordamos que o almoço é uma pausa importante no dia a dia. Seja a trabalho ou para aproveitar com amigos a escolha do lugar certo e o tempo dedicado a esse momento são determinantes para a qualidade do nosso dia. Também está evidente que quem vive e trabalha em São Paulo enfrenta dias em que tem que abrir mão desse prazer para poder cumprir os compromissos e sabemos que o trânsito está longe de ajudar nessa tarefa.

A ideia aqui é conseguir fazer desses dias de correria uma oportunidade para conhecer ou voltar a saborear alguns dos quitutes deliciosos da cidade. É claro que, para poder tornar isso possível, deve-se saber o que tem de bom pelo caminho. Depois de decidir o cardápio, você escolhe se estaciona para comer no balcão ou se apenas retira para seguir viagem.

Eu tenho o contato dos meus lugares preferidos na agenda, fica mais fácil ligar, fazer o pix e dali é só buscar ou comer rapidinho no balcão.

Listo a seguir os locais de que mais gosto nessas situações. E lembro que os melhores sanduíches são aqueles que não levam molho para não correr risco de sujar a roupa. Na região dos Jardins, recomendo as empanadas do Juanito e as minhas preferidas são as de carne e as de queijo com cebola. Aliás, indico também as do La Guapa, da chef Paola Carossela, que são muito saborosas e disponíveis em vários endereços.

Na Haddock Lobo, é imperdível o croquete de carne do Pão de Queijo. É muito bom e mata a fome. A coxinha deles é boa, mas se a vontade for de coxinha, com ou sem catupiry, a melhor para mim é a da Ofner, que tem vários endereços, inclusive nos Jardins e no Itaim.

Quem curte comida árabe e estiver perto da Paulista, pode parar na frente do Halim, ligar o pisca alerta do carro e descer para pedir as esfihas fechadas de carne e de escarola, que são muito boas e que são servidas super rápido.

Próximo dali, no Paraíso, na Rua Oscar Porto, é obrigatório o quibe frito da Tenda do Nilo. Peça para colocarem um limão cortado junto e, acredite, você estará comendo o melhor quibe frito da cidade.

E, para fechar as opções árabes com chave de ouro, pare no Miski, na Joaquim Eugênio de Lima, vá até o balcão e peça a melhor esfiha de ricota de São Paulo.

Na Fradique Coutinho, em Pinheiros, tem outro achado para quem quer ficar no peixe e frutos do mar. O Notorious Fish apresenta sanduíches com peixes brancos, camarões ou polvo super bem fritos com um molho tártaro de qualidade internacional. Eu amei o de peixe! Ali, vale ligar 20 minutos antes para passar e retirar.

E não poderia faltar a pizza em pedaço, no melhor estilo nova-iorquino. No Itaim, a Paul’s Boutique foi 100% inspirada nas slice shops americanas e feitas para comer desse jeito mesmo: na rua ou no carro. Ótima opção para quem curte uma redonda mesmo no almoço. Aproveite e até!

 

Sanduíche frio de camarão do Notorious Fish, em Pinheiros - Foto divulgação

Sanduíche frio de camarão do Notorious Fish, em Pinheiros – Foto divulgação

Restaurantes e bistrôs de São Paulo investem em espaços acolhedores e elegantes

Restaurantes e bistrôs de São Paulo investem em espaços acolhedores e elegantes

Quem mora em São Paulo sempre teve à disposição uma boa padaria para tomar o seu café da manhã. Mas até pouco tempo atrás, o cafezinho, o suco e o sanduíche ou pão com manteiga na chapa era coisa de 10 minutos e com um custo em torno de 20 ou 25 reais o combo. Só se viam as mesas lotadas dos bistrôs aos finais de semana e ainda assim em dias de sol.

Mas o gosto por pães artesanais, baguetes, croissants e tapiocas não só veio para ficar, como tornou a refeição matinal um programa para se curtir sem pressa e, por que não, para ver e ser visto. Contrariamente às boulangeries em Paris – onde os clientes compram seus croissants e baguettes para consumir nas suas casas – os lugares que abriram em São Paulo passaram a oferecer espaços e terraços agradáveis, tornando esse programa tão glamouroso ou mais do que almoçar em um lugar da moda.

Ovos benedict e suco detox da Boulangerie Le Jazz, em Pinheiros - Foto divulgação

Ovos benedict e suco detox da Boulangerie Le Jazz, em Pinheiros – Foto divulgação

 

Os cardápios ficaram mais amplos e sofisticados acompanhando as tendências de fitness, de sem glúten e de orgânicos, que até então mal existiam. E junto também evoluiu a oferta de doces. No lugar do sonho, da tortinha de morango e do suspiro, entraram tartelettes, éclairs e outros doces sofisticados que justificam a nomenclatura de pâtisserie. É evidente que os restaurantes e os bistrôs notaram esse movimento e passaram a se interessar por esse ticket médio que dobrou e gira, hoje, em torno de 50 reais para o mesmo combo, podendo chegar a mais.

O elegante restaurante Maní inaugurou há alguns anos a Padoca do Maní na mesma rua e vive lotada. O chef Erick Jacquin, proprietário dos restaurantes Président, Ça Va, Lutetia e da rede Ça Va Café, montou a sua própria produção para abastecer seus restaurantes e seus cafés no intuito de baixar custos e garantir a qualidade. E a novidade recém-inaugurada é a boulangerie do grupo Le Jazz, que conta com quatro bistrôs de sucesso focados na culinária francesa.

A Boulangerie Le Jazz está na Rua Joaquim Antunes, a meia quadra do primeiro endereço do grupo que foi, junto com o extinto Le Vin, responsável pela difusão da bistronomia em São Paulo. O bairro de Pinheiros foi estratégico por ainda não ter por ali uma Galeria dos Pães que o Jardins tem, uma Julice Boulangère da Vila Madalena, uma Jules l’Art du Pain de Moema ou uma Mr Baker ou uma A Fornada do Itaim.

 

Salão da Boulangerie Le Jazz, em Pinheiros - foto divulgação

Salão da Boulangerie Le Jazz, em Pinheiros – foto divulgação

 

O grupo não apenas passa a explorar o nicho das padarias como também elimina um fornecedor e um custo importante, já que como todo bom bistrô francês não se pode faltar pão e manteiga na mesa. A novidade em relação às outras boulangeries é que a Boulangerie Le Jazz conta com um formato que permite atender ainda um bufê de almoço durante a semana, um brunch aos sábados e domingos e por que não um drinque de fim de tarde.

A verdade é que gostei do lugar pelos produtos que experimentei, mas também pela configuração que permite fazer uma refeição rápida fora de hora, olhando para o movimento da calçada em um bairro cada vez mais interessante. E verdade seja dita, comi um croque madame digno de um café parisiense.

À la prochaine!

9 bares e restaurantes imperdíveis para conhecer na Vila Mariana

9 bares e restaurantes imperdíveis para conhecer na Vila Mariana

No radar dos gourmets e dos boêmios, a Vila Mariana oferece cada vez mais opções de restaurantes e bares a clientes descolados da cidade

Passada a pandemia, parece que os níveis de consumo e de frequência de saídas do paulistano aumentaram e muito. De lá para cá, assistimos à expansão de vários bairros satélites do até então imbatível Jardins – onde já não sobra espaço para atender o vigor da expansão do setor. Pinheiros foi o primeiro dessa nova onda e já é considerado o novo centro gastronômico da cidade. Na sequência e no mesmo caminho, veio o Baixo Pinheiros (abaixo da Faria Lima), com novos talentos abrindo as portas ao lado de filiais de restaurantes e de outras lojas gourmets já reconhecidas.

O momento agora favorece a expansão para o outro lado dos Jardins, em direção ao Paraíso – já famoso pelos bons restaurantes japoneses de todos os tipos –, e coloca os holofotes na Vila Mariana, que também é citada como Vila Clementino, por dividirem fronteiras mal definidas. O fato é que a Vila Mariana virou queridinha do circuito gastronômico, boêmio e cultural de São Paulo.

O bairro já é frequentado por visitantes em função dos holofotes atraídos por alguns endereços icônicos na cidade. É o caso do várias vezes premiado boteco Veloso, conhecido por suas caipirinhas exóticas e pelas minicoxinhas de catupiry – eleitas várias vezes como melhor petisco de boteco da cidade. Também é o caso da pizzaria Quintal do Bráz, representante da excelente bandeira Pizza Bráz em versão mais exótica, que oferece um ambiente cravado em um jardim lotado de plantas e árvores frutíferas.

Outro endereço excepcional que fez a fama do bairro é o Dr Tchê, a parrilla da Vila. É ali que o Adelar, gaúcho de Vacaria, assa os melhores cortes de carne em uma parrilla tipicamente Argentina. O assado de tira dele é imbatível. O lugar fica na rua França Pinto, que aliás é uma das mais agitadas do bairro. Nessa mesma rua se encontra o Balcón, um boteco uruguaio que garante excelentes empanadas e choripanes. No mesmo endereço, está o Pojang Wooza – restaurante coreano de qualidade, onde se come os melhores mandus (equivalentes às guiozas japonesas) e um ótimo bulgogui, que faz jus à forte migração coreana no bairro.

 

Peixe do dia do Ae! Cozinha, na Vila Mariana - foto divulgação

Peixe do dia do Ae! Cozinha, na Vila Mariana – foto divulgação

 

Já na rua Áurea, funciona o ótimo contemporâneo Ae! Cozinha, que exibe um merecido Bib Gourmand Michelin na porta. É ali também que fica o Mapu, um sobradinho discreto que vende comida de rua de Taiwan. Só ali você pode experimentar o Bao original, sanduíche de massa branca cozida no vapor e recheado de pancetta, conserva de mostarda, amendoim e coentro ou a berinjela empanada servida com molho adocicado de missô e shoyu. E é ainda na rua que fica o Amazônia Soul, onde você pode pedir o dadinho de maniçoba de entrada para seguir com um pato no tucupi com jambu e finalizar com bombom de cupuaçu.

E não posso deixar de falar do Vista, que divide o terraço com o bar Obelisco, no limite do bairro com seu vizinho Ibirapuera, na Avenida Pedro Álvares Cabral. Cravado no topo do MAC (Museu de Arte Contemporânea), esse lugar já virou cartão-postal de São Paulo, tanto pela vista quanto pela competência da cozinha contemporânea brasileira que oferece, pilotada pelo chef Marcelo Corrêa Bastos.

Aproveite o novo circuito gastronômico da cidade! Até!

Parques, restaurantes, bares e espaços culturais para aproveitar o Carnaval longe do agito

Parques, restaurantes, bares e espaços culturais para aproveitar o Carnaval longe do agito

Além da alegria e da vibe festeira que o Carnaval desperta em muita gente, existe algo ainda maior que agrada a todos os brasileiros: é o maior feriado do ano!

São duas ideias distintas: um Carnaval com estradas lotadas e tudo abarrotado na praia ou aproveitar a cidade em passeios mais vazios do que o convencional, em lugares que dificilmente curtimos por causa do trânsito e das filas. Durante esses cinco dias, não há mais desculpas. E o melhor, se você for como eu e não está atrás de folia e nem de samba, pode se preparar porque tudo fica mais viável, principalmente para quem acorda cedo. É hora de visitar parques, restaurantes, bares e espaços culturais em bairros que você sempre teve vontade e nunca teve muito tempo.

Gosto de caminhar de manhã e, normalmente, vou ao Ibirapuera. Mas no feriado vou aproveitar para conhecer o Parque da Aclimação e seu jardim japonês com espelho d’água, que dizem ser lindíssimo. Também quero ir ao Villa-Lobos e subir na recém-inaugurada roda gigante para ver a cidade de cima. Aliás, se eu for ao Parque do Ibirapuera, será na hora do almoço para conhecer o restaurante Selvagem, que é um caramanchão super bonito rodeado de verde com cozinha envidraçada para o salão e que, em tempos normais, está sempre com espera. Aliás, quero ir ao também Vista, que é um rooftop dos mesmos donos que o Selvagem, mas no topo do Museu de Arte Contemporânea – ali pertinho – e é superconcorrido.

Conhecer restaurantes que ficam distantes por causa do trânsito vai ser a prioridade nesses dias. Seguem os que merecem a visita: o Mocotó, de comida nordestina na Vila Medeiros e, para o aperitivo na mesma ocasião, o bar do Mocotó, que fica ao lado. Também quero ir ao melhor coreano da cidade, chamado Komah, na Barra Funda, e ao melhor armênio, que fica em Santana, o Casa Garabed.

Restaurante Selvagem, no Parque do Ibirapuera - Foto divulgação

Restaurante Selvagem, no Parque do Ibirapuera – Foto divulgação

 

Se tiver tempo, quero visitar o Vila Anália, no Tatuapé, novo investimento que reúne cinco restaurantes de culinárias distintas e que tem sido bastante comentado. Quero passar na Mooca para levar alguns doces – e quem sabe alguma massa caseira – da lendária Di Cunto para casa. E já que estou falando em desejos, é certeza de que revisitarei o espetacular cheese salada do seu Oswaldo, no Ipiranga. Outro programa bacana é passear e fazer umas compras no Mercadão, na rua da Cantareira, de preferência o mais cedo possível para evitar o crowd.

Para terminar, que tal tomar um drinque e jantar em um rooftop espetacular? A minha sugestão é o Notiê Priceless, na cobertura do Shopping Light. Fica no Centro, de frente para o Teatro Municipal, e é uma verdadeira viagem no tempo, a começar pelos elevadores centenários e pelas raízes brasileiras, com fusão da culinária indígena e amazônica, executada por um chef com formação francesa. É show!

E para quem gosta de cinema e de exposições, esse é o feriado ideal para pôr em dia tudo que ficou para trás e ainda está em cartaz. Bom Carnaval em São Paulo!

14 praias em São Paulo para aproveitar a temporada de verão

14 praias em São Paulo para aproveitar a temporada de verão

Está na hora de fincar uma base no nosso deslumbrante litoral para poder aproveitar como se deve esse verão, que se anuncia ainda mais quente do que os anteriores

O verão chegou e, com ele, as férias escolares e as facilidades de agenda que o home office nos trouxe. É hora de eleger a praia mais adequada ao nosso perfil no litoral paulista e de reservar o lugar que cabe no nosso bolso, lembrando que se tivermos condição de bancar esse luxo por mais alguns meses, desfrutaremos da melhor época do ano na praia, que é de março a maio quando, além de não chover, a temperatura fica mais amena.

A ideia aqui é encontrar o lugar certo para cada perfil para poder curtir ao máximo essa experiência, já que a mobilidade entre uma praia e outra na temporada é muito ruim. Vamos combinar que ficar parado no trânsito à beira de uma das costas mais lindas do Brasil é um desperdício! É claro que a maioria dos hotéis, pousadas ou casas por Airbnb já estão reservadas em função do réveillon, mas após as primeiras semanas de janeiro há muita coisa disponível.

Como a ideia é relaxar, quem tem filhos jovens deve renunciar às melhores areias e encontrar algo na Riviera São Lourenço, que tem a vantagem de ser mais perto para ir e voltar de São Paulo. Ali, os bares e baladas são o paraíso para essa turma e os pais não precisam ficar preocupados com o perigo da Rio-Santos na volta das noitadas de uma praia para a outra.

Quem tem crianças menores vai gostar da praia do Engenho, da Barra do Sahy e da praia da Baleia, onde o mar é mais tranquilo e não oferece perigo para os baixinhos. Aliás, a Baleia também é perfeita para quem curte longas caminhadas, beach tennis ou vôlei de praia, por ser a praia mais plana e com um faixa de areia mais larga do que as outras. Barra do Una, que fica entre a praia do Engenho e Juquehy, é uma das minhas preferidas e a única deste pedaço da costa que tem um rio que deságua no mar. Nesse rio ficam algumas marinas e, para quem aprecia dar uma volta de barco pelas ilhas e outras praias, é bem conveniente.

Foto Douglas José | Istockphoto

Foto Douglas José | Istockphoto

 

Na sequência vem Juquehy, que é a preferida da moçada na faixa dos 20 anos e que também tem boas ondas para quem gosta de surf. Passando a Barra do Sahy está Boiçucanga, conhecida por ser bem agitada a noite, mas que tem uma faixa pequena de areia e o incômodo de ser a única onde a rodovia passa ao lado. Há ainda Camburizinho, Camburi e Maresias que, além de serem lindíssimas, são as preferidas dos surfistas e da galera sarada. Maresias e o seu canto do Moreira é internacionalmente conhecida por ser uma das etapas do mundial de surf.

Quem quer sossego sem abrir mão de qualidade de praia vai adorar as que se encontram após Maresias, são elas Paúba, Santiago, Toque Toque Pequeno e Toque Toque Grande. São praias pequenas e escondidas, uma mais charmosa que a outra, perfeitas para quem quer descansar e fugir da badalação.

A minha dica para quem não faz questão de estar ao lado do mar e que curte uma levada mais orgânica é procurar opções de hospedagem nos chamados sertões, a 10 minutos para dentro da estrada em direção aos morros, ao pé das montanhas. Existem muitos condomínios praticamente dentro da mata, após atravessar os riozinhos que descem da serra, e o visual é super tropical. Rodeados pela Mata Atlântica, é uma alternativa que traz o inconveniente de ter que pegar o carro para ir à praia ou para comer fora, mas é de uma beleza ímpar! Vale a pena procurar opções pelo sertão do Una, de Boiçucanga, de Camburi e de Maresias.

Bom verão!