A entidade Aeroportos do Brasil assume papel importante como articuladora no processo de concessões à iniciativa privada

A entidade Aeroportos do Brasil assume papel importante como articuladora no processo de concessões à iniciativa privada

A entidade, que reúne 11 concessionárias, como as dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, pretende ofertar soluções inovadoras e serviços ao setor

Na última década, o Brasil passou por profundas mudanças no sistema aeroportuário. Com o modelo de concessões, impulsionado, principalmente, para atender aos grandes eventos realizados no país entre 2014 e 2016 – e para corresponder ao aumento constante da demanda por viagens aéreas – terminais foram construídos e ampliados sob diferentes gestões privadas.

Foto iStockphoto

 

As principais concessionárias de aeroportos do país, que controlam 59 terminais responsáveis por mais de 90% do tráfego de passageiros, anunciaram, em novembro, sua filiação à Aeroportos do Brasil. A entidade, que reúne 11 concessionárias, como as dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, é uma evolução da Aneaa (Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos), criada em 2013. “A Aeroportos do Brasil passa a assumir, cada vez mais, o protagonismo na construção de convergência na relação Poder Público-Aeroportos, tratando de assuntos de interesse comum em benefício de um desenvolvimento do setor”, afirma Fábio Carvalho, presidente da associação.

Entre os desafios que as empresas administradoras de aeroportos enfrentarão nos próximos anos, destacam-se a inclusão de mais brasileiros à malha aérea e o desenvolvimento de soluções sustentáveis à aviação. “Será preciso adotar, por exemplo, políticas que permitam que as passagens aéreas tenham menores custos e que mais brasileiros possam viajar de avião. Com igual importância, a sustentabilidade é um objetivo comum de aeroportos de todo o mundo, não só pelas questões de redução das emissões, mas também pela eficiência energética dos terminais e pela diminuição de ruídos.”

 

Fábio Carvalho, presidente da associação - Foto divulgação

Fábio Carvalho, presidente da associação – Foto divulgação

 

O Brasil tem o segundo maior parque aeroportuário do mundo atrás apenas dos Estados Unidos. Para seguir avançando, a integração nacional depende de um planejamento conjunto que envolva diferentes agentes, como Governo Federal, os estados, os municípios e as concessionárias. “Acredito que a Aeroportos do Brasil poderá ser uma importante interlocutora nesse processo para que as pessoas possam se deslocar de onde estão para onde precisam ir. Com planejamento, método, indicadores e resultados”, conclui.

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Instituto Vini Jr. lança aplicativo educativo Base para descomplicar e revolucionar o ensino público infantil

Instituto Vini Jr. lança aplicativo educativo Base para descomplicar e revolucionar o ensino público infantil

Primeira iniciativa do Instituto Vini Jr. pela educação, o app Base alia futebol, tecnologia e educação em uma plataforma gamificada

Quando, em 2019, o empreendedor social Victor Ladeira perguntou ao craque da Seleção Vini Jr. o que ele achava da escola em seus tempos de moleque, a resposta foi assertiva: “Não gostava, o que salvava era a Educação Física”. Ao repetir essa pergunta a alunos de uma escola pública do Rio de Janeiro, o comentário foi o mesmo. “Vini sintetizou em uma única frase um diagnóstico detalhado da educação brasileira, ainda pouco atraente aos jovens da nova geração. Foi a partir dessa análise que decidimos unir forças para mudar essa realidade, usando, claro, o esporte como ponto comum”, explica Victor, hoje diretor executivo e braço direito do goleador do Real Madrid nas ações sociais desenvolvidas pelo Instituto Vini Jr.

 

Craque Vini Jr. - Foto Pedro Martins

Craque Vini Jr. – Foto Pedro Martins

 

A mais recente das iniciativas, o app educativo Base alia futebol, tecnologia e educação em uma plataforma gamificada, que já virou material didático obrigatório em escolas públicas de vários cantos do Brasil. Dedicado exclusivamente a alunos do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental, o aplicativo transforma a experiência futebolística em linguagem de ensino. Ao todo, são mais de 2.500 questões, elaboradas em parceria com uma equipe pedagógica de ponta e pensadas para contemplar todos os conteúdos previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “As crianças aprendem geometria com as linhas e formas dos campos de futebol; e desbravam a geografia mundial com os campeonatos internacionais”, exemplifica Victor.

App Base do Instituto Vini Jr - Foto divulgação

App Base do Instituto Vini Jr – Foto divulgação

 

Uma vez parceiras do projeto, as escolas recebem todo o apoio técnico para implementar a tecnologia. “Nós vamos até lá e transformamos uma das salas de aula em nosso ‘Centro de Treinamento’ – um espaço temático, forrado com grama artificial e equipado com um enxoval completo de smartphones, tablets e computadores, para que alunos e professores possam realmente imergir nesse universo lúdico de maneira multissensorial.”

Hoje, cerca de 2 mil crianças utilizam ou utilizaram a plataforma e já são 150 os professores contemplados pela ferramenta. “O app tem sido muito importante também para recuperar os conteúdos perdidos durante os anos de paralisação escolar devido à pandemia. Temos conseguido reduzir a defasagem de aprendizado de forma muito orgânica.”

Até o final do próximo ano, o Instituto ainda planeja o desenvolvimento de uma segunda versão da plataforma, agora voltada para alunos do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental. “Também estamos arquitetando a inauguração da nossa primeira escola-modelo, em São Gonçalo, cidade onde o Vini cresceu. Atendendo, inicialmente, crianças de zero a cinco anos, nossa meta é amplificar esses métodos inovadores de ensino, no caminho por uma educação pública mais atrativa e que reavive nas crianças a ânsia por aprender.”

 

Alunos e professores no CT Base da Escola Municipal Cantor e Compositor Gonzaguinha, na Favela Kelson's, no Rio de Janeiro - Foto divulgação

Alunos e professores no CT Base da Escola Municipal Cantor e Compositor Gonzaguinha, na Favela Kelson’s, no Rio de Janeiro – Foto divulgação