Gastronomia descomplicada faz a alegria de quem frequenta o icônico prédio Copan, cujo cardápio inclui restaurante, sorveteria, bar, loja de vinhos e um café instalado dentro de uma livraria
Projeto icônico de Oscar Niemeyer e símbolo de São Paulo, o Copan tem mais moradores do que 1.331 cidades brasileiras. Mas não são “apenas” os 5 mil moradores do prédio que dão vida ao local e preenchem suas ruas laterais, entrando e saindo do andar térreo do edifício. Por ali, restaurantes, bares, livraria, lojas e cafés são verdadeiras alternativas de passeio para paulistanos e turistas.
Aberto em plena pandemia, em 2021, o bar e loja Paloma se dedica aos vinhos, que ficam expostos nas prateleiras e dão ar alegre ao lugar – o que também se reflete nas paredes e mesas claras e nos rótulos servidos em copos, não em taças. Vinhos chilenos, argentinos e espanhóis ganham destaque e da cozinha também saem petiscos, como a manjuba com salsa, ostras, coração empanado com maionese da casa, azeitonas marinadas, além das seleções de queijos.
O bartender Felipe Rara, um dos sócios do Paloma, também está à frente do Fel, bar de drinques logo ao lado que abre todos os dias – o que combina com o Copan e a própria cidade. Com ambiente intimista, o local dispõe de apenas de 13 lugares no balcão e oferece atenção especial em sua carta de coquetéis. Vale se sentar e conversar com a equipe de bartenders para receber alguma surpresa em uma taça, mas o Modus Vivendi – com Jerez, gin e angustura – e o espresso martini, valem a pedida.
Em contraste interessante, a sorveteria Tem Umami – que não tem salão e reúne apreciadores de casquinhas na calçada – vende sorvetes no estilo soft, aqueles que saem rodopiando da máquina. São dois sabores, um rotativo e um fixo, esse de baunilha servido com cupuaçu em calda, farofinha doce e um pedaço de doce de flor de sal feito na casa dentro da casquinha de fubá.
Para fechar o passeio, o Cuia Café, da chef Bel Coelho, fica dentro da livraria Megafauna e apresenta um interessante menu que vai do brunch ao jantar. Para a entrada, a tostadinha com hommus, picles, tubérculos e sementes se revela um prato leve. Também na linha vegetariana, a moqueca traz vegetais orgânicos e arroz agroecológico em um caldo quentinho, e vai bem em dias frios. Há ainda o tartare de wagyu com maionese de pimenta baniwa e mix de sementes tostadas com fritas; e o peixe do dia com salada de feijão manteiguinha, farinha d’água e molho de tucupi.
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